1. Eu Sou a Lenda, Richard Matheson
Provavelmente a narrativa de vampiro mais influente escrita entre "Dracula", no final dos anos 1890, e "Entrevista com o Vampiro", nos anos 1970, (Anne Rice não precisa ser comentada aqui; nem Stephenie Meyer, nem Charlaine Harris...), este foi o romance que trouxe os vampiros do mundo gótico da superstição para o potencialmente ainda mais aterrorizante mundo da ficção científica.
2. Fevre Dream, George RR Martin
Uma obra fortemente possuída pela atmosfera histórica, que se passa principalmente a bordo de um barco a vapor, seguindo sua rota ao longo dos estados do sul dos EUA durante o século XIX.
3. Doctors Wear Scarlet, Simon Raven
O livro de Raven, como seria de se esperar, é denso em detalhes sociais e nuance. Sua interessante decisão de fazer a Grécia, em vez da Transilvânia, a origem ancestral do vampirismo mostra que ele fez uma pesquisa apropriada sobre o folclore dos mortos-vivos.
4. Fangland, John Marks
Um recente e bem construído thriller escrito abertamente como homenagem a "Dracula" - tão abertamente que sua heroína se chama Evangeline Harker, em referência ao infeliz herói de Bram Stoker, Jonathan Harker - e segue a mesma jornada para a Romênia/Transilvânia que seu fictício antecessor.
5. A Hora do Vampiro, Stephen King
Dickens poderia não ter admirado a matéria em questão, mas teria acenado com reconhecimento profissional quanto à estratégia básica de King como contador de histórias: passar algumas centenas de página lenta e cuidadosamente construindo uma forte impressão de uma comunidade real, com rápidos esboços de todos, das crianças da escola aos velhos alcoólatras... e então liberar o puro Mal.
6. Suckers, Anne Billson
Este romance de estréia de Anne Billson, uma reconhecida critíca de cinena e colaborada frequente do "The Guardian", foi altamente elogiado por Salman Rushdie e outros como uma sátira afiada e bem-humorada aos gananciosos anos 80.
7. Anno Dracula, Kim Newman
A série de romances de Kim Newman sobre um universo alternativo no qual vampiros são os aristocratas, políticos, agentes de poder e formadores de opinão do mundo moderno é uma mistura deliciosa de invenção ousada, erudição, pensamento lateral e pilhéria.
8. The Moth Diaries, Rachel Klein
Um sofisticado exercício no uso de um narrador não confiável: o romance pretende se passar pelas memórias, escritas em torno de 30 anos após os eventos-chave, de uma ex-paciente psiquiátrica que presenciou acontecimentos terríveis em uma escola exclusiva para garotas que frequentara.
9. Deixe Ela Entrar, John Ajvide Lindqvist
Ninguém que tenha visto a merecidamente aclamada adaptação cinematográfica do desolador, mas inesperadamente humano, romance de Lindqvist precisará de muito encorajamento para ir atrás do original, onde muito do que é críptico no roteiro das telas se torna mais claro.
10. Dracula, Bram Stoker
O pai de todos eles. De nenhuma maneira o mais bem escrito (Stoker era, no melhor dos casos, um criador de estilo competente, e nenhuma de suas outras obras resistiu ao teste de um século), nem o mais esperto, nem mesmo o mais original... mas ainda assim uma obra-prima da criação de mitos, comparável apenas com os trabalhos de Mary Shelley e Conan Doyle.
Fonte:The Guardian
