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Outros Sistemas O RPG "anti-D&D" de John Wick...

Nossa, que doido esse sistema. Uma vez joguei um muito parecido, faz muito tempo, legal para caramba... Ele adiciona um pouco de tensão, desafio, por que ao invés de fazer testes e a sorte controlar sua narrativa, você tem um tempo fixo então tem que usar a criatividade e raciocínio rápido. Não tem nem mestre; cada jogador simplesmente narra até acabar o tempo, e aí cada um continua como quer. É muito simples, jogado por pessoas de todas as faixas etárias, e é completamente o contrário dos jogos cheios de suplementos das empresas sangue-sugas, porque nem livro não tem.
É uma brincadeira infantil que se chama "Era uma vez".


Agora sério, eu achei uma bomba. Não é só uma cópia descarada de muita coisa de vampiro, pela página inicial pelo menos eu achei uma história simples e clichê, pretensiosamente tentando se fazer de um cenário "profundo". Uma guerra secreta entre casas poderosas pode ser um excelente cenário, mas esse cenário em especial... "obsessed with Romance and Revenge." "players take the roles of powerful characters bent on conquering their world, destroying their enemies and possessing all they desire." Personagens são limitados a interpretar nobres ávidos por poder, foi isso que eu entendi? Uma sociedade de pessoas vingativas?
 
"players take the roles of powerful characters bent on conquering their world, destroying their enemies and possessing all they desire." Personagens são limitados a interpretar nobres ávidos por poder, foi isso que eu entendi? Uma sociedade de pessoas vingativas?
Sim. Como Duna, ou Roma da HBO.

E é exatamente por isso que sua cultura está fadada à queda - corrupção, traição, vingança, etc. falta de valores. Assim como Roma.

Pelo que entendi, quem não é da cultura Ven (que significa "nós" ) é inimigo, e é chamado Ork. Ou seja, ork é qualquer estrangeiro, seja gente, monstro ou animal.

O jogo é competitivo, como Paranoia e Amber. Cada jogador tem um ponto fraco - um atributo que é igual a zero - e não pode deixar os outros descobrirem qual é. A violência é desencorajada, a humilhação é bem pior na cultura Ven. Os jogadores acumulam terras e status, crescem, têm filhos e envelhecem, etc. É um jogo de longas campanhas.

Não existem Skills, feats, etc. Existem "Aspectos". Um Aspecto é uma palavra, e pode ser qualquer coisa: uma classe (Ranger), um hobbie (cozinhar), uma expressão ("o silêncio vale ouro"), um item (o manto de meu avô), etc. E toda vez que um aspecto tiver a ver com a cena em questão, você pode usá-lo para ganhar um bônus na rolagem.

Estou curioso pra ver como funcionan a mecânica de contar estórias.
 
Última edição:
Parece bem interessante. Pelo menos com a propaganda que o Armitage está fazendo, já que não conferi no site oficial ainda.
 
Não resisti e comprei o livro em pdf. (Só 5 dólares aqui )

Então nesse jogo o jogador pode continuar narrando se for tendo sucessos... Nesse exemplo que você deu, o cara narrou até chegar na porta do castelo, continuou tendo sucessos, narrou que abriu a porta e viu um hárem na dentro, ou seja lá o que. Mas o narrador pretendia que lá dentro estivesse o assistente do rei querendo falar com os jogadores. E aí?

Esse sistema não tira um pouco demais o jogo do controle do mestre?

Ainda não sei como fica isso, Barlach. Quotando o próprio livro:

If you have success, you get to determine how your character succeeds or fails. If you don’t, the Narrator gets to say how your character succeeds or fails.
Let me say that again a different way so you get the importance of this distinction:
When you roll dice, the outcome does not determine success or failure. The outcome determines who gets to say what happens: the player or the Narrator
.

Example: a player entered a dark room. He asked, “Is there anyone else in here with me?”
The GM answers, “I don’t know. Make a Cunning test.”
The player does and have success. So the GM asks the question back to him. “Is there someone in the room with you?” The player answers…
(1 success) Yes, I see a hidden assassin,
(2) and it is a woman,
(3) and I recognize her from the party,
(4) and she doesnt notice me
.

Ou seja, creio que o controle da estória - e do próprio mundo - acaba ficando também nas mãos dos jogadores, não só do GM.

Bem diferente. :think:
 
Última edição:
Para jogar até pode ser interessante, pra mestrar que deve ser ruim. Não tem controle nenhum do resultado do jogo, logo fica um remendo de alterações na história ao invés de uma história.
 
Pelo que entendi não tem mestre, pelo menos eu não vi espaço pra um mestre. Mestre narra a história e soluciona conflitos. Se o jogador narra a história e soluciona o conflito, bom... tchau mestre.

O mais engraçado é que a meu ver isso isso dá uma falsa sensação de Roleplay porque você age de acordo com os seus sucesso, não de acordo com a interação do grupo frente a um problema. Você narra pra si mesmo enquanto os outros esperam a vez de participar. Um monte de mini-histórias ao redor da mesa ao invés de uma campanha unificada.

Punhet*iros do RPG, isso sim.
 
Eu imaginei uma cena surreal aqui.

Dois jogadores entram numa sala escura e, pra descobrir o que tem lá, os dois fazem uma jogada de cunning. E os dois passam.

O jogador 1 fala: Estamos em uma sala cheia de tesouros!
O jogador 2 fala: Estamos numa sauna gay!
 
Sky, o que um jogador estabelecer como fato, o outro não pode contradizer. No seu exemplo, poderia ficar assim:

Os 2 jogadores adentram uma caverna escura e perguntam ao narrador o que conseguem detectar.

O narrador pede um teste de Cunning.

O jogador 1 tem 1 sucesso.
O jogador 2 tem 3 sucessos.

Como tiveram suecssos, eles têm direito de narrar.

O jog1, com seu unico sucesso, começa: "percebo um único vulto no aposento"
Daí o jog2 emenda: "...reparo que este vulto é uma mulher".
e continua, usando seu 2º sucesso: "...que não viu a gente ainda."
e continua, com seu 3º sucesso: "... e está desarmada".

Pronto. Daí o GM tem que continuar de onde eles pararam.

Repare que os jogadores colaboraram para que não houvesse ameaças no aposento. A idéia é sempre puxar a estória pro seu lado, de forma a promover seus interesses.

Puxe outro exemplo aí pra gente testar.. hehe
 
Última edição:
Ou seja, não tem comoo mestre manter uma história - com um teste de cunning os jogadores possivelmente desarmaram uma NPC que o mestre colocou ali com algum objetivo, possivelmente bastante interessante. TESTE DE CUNNING, for god's sake!

Isso aí não é cooperação entre jogadores nem a pau. Mesmo pq eu consigo ver os jogadores abusando dos sucesso e fazendo frases longas e complicadas pra organizar seu showzinho particular. Fora os engraçadinhos de plantão (posando de "criativos").

Adapatando, então

O jogador 1 fala: Estamos em uma sala cheia de tesouros...
O jogador 2 fala: ... e que serve de sauna gay...

Pronto.
 
Vamos jogar aqui?

Eu sou o mestre de jogo. Cada um usa o rolador de dados (rolando 1d6, só pra manter o padrão), com dificuldade 4. Quem passar a dificuldade, pode fazer uma descrição, ok?

Bem, vocês chegam numa sala. Rolem para descobrir o que tem lá.
 
Caramba... esse jogo tem que ser visto com cautela, mas que tem coisa de Vampiro tem sim, isso não dá pra negar mas os caras pelo menos se esforçam pra tentar falzer algo diferente, mas dar tanta liberdade para os players é arriscado, além de dar muita dor de cabeça para o Mestre, no meu grupo de RPG isso não daria certo nunca, o pessoal iria ferrar com a história em menos de 5 min. Sério. Mas se o grupo tiver um mínimo de bom senso até que dá pra sair umas histórias legais.


PS: Ow mestre eu estou no corredor ainda, assim que eu lembrar o sisteminha de rolagem de dados eu faço o teste da sala escura blz? :dente:
 
huahuahuahuah o Deriel tá avacalhando, pô!


Ele tá, mas fazer o que, é verdade.

Mas se alguem quiser tentar um play by post sério ( sem piadas e situações semelhantes a da sauna gay ) eu estou dentro.
 
Ok, qual a penalidade agora?

Ah, eu tinha preparado um encontro com altos diálogos, alta intriga, etc., mas o Deriel falou que a sala tá vazia, fazer o quê?

O legal é que esse jogo tem um baita background político, né? É um verdadeiro tapa na cara praqueles que pregam que o poder tem que ficar nas mãos do proletariado :lol:
 

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