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O que você está lendo? [Leia o 1º post]

Conterrânea, olha minha resenha para este livro lindo :grinlove: Pedro Páramo.

Tô lendo "Em Chamas", segundo livro da trilogia Jogos Vorazes, que ganhei dos amiguinhos do Meia Palavra.
 
Ah Mano! Comprei o Pedro Páramo!
Já vi esse livro algumas vezes em promoção, sempre tive uma vontade estranha de ler, mesmo sem saber do que se trata a história. Na verdade só sei que se trata de realismo fantástico e isso pra mim basta.
Ontem mesmo entrei no site da RicardoEletro e vi que essa versão da bestbolso está por R$5,90. Fiquei tentando mais não comprei. Então vi vocês falando bem do livro hoje e resolvi comprar. Porém, fui procurar achei uma outra versão:

Pedro Páramo e Chão em Chamas da Editora Reccord.

http://compare.buscape.com.br/pedro-paramo-chao-em-chamas-juan-rulfo-8501065927.html

Está 32,90 no Extra e Pontofrio.


Pelo que li essa edição contém a obra completa dele. Sendo Pedro Páramo uma novela e o Chão em Chamas um livro de contos.
E assim que chegar já vou pegar para ler.



Edit:
Agora vou ler as resenhas do Pips e da Valentina!


Atualmente estou lendo Tarás Bulba - Gógol
 
Ansioso para abrir mais uma discussão sobre Pedro Páramo.

Aliás, muito me lembrou um trecho de Ar de Dylan, do Vila-Matas:

"— Quem sou eu? Me chamo Pedro Páramo, como todo mundo. Minha família é o ar e eu sou uma mistura das vozes e das lembranças de diferentes vivos e mortos."
 
Li as duas Resenhas e achei excelentes as duas.
Bom saber que o Juan Rulfo tinha um perfeccionismo com a escrita também.
Li esse ano o Murilo Rubião-Obras Completas lançado pela Cia de bolso e gostei muito.
Dá gosto ver o capricho que ele tinha com as palavras, como cada frase e também cada palavra se encaixa.

E peguei vários nomes de autores que não conheço nos textos da valentina.

Legal ver que o pessoal aqui curte o gênero fantástico.Eu comecei a ler esse ano autores latinos-americanos e viciei.Conheci o Quiroga e Cortázar e mesmo não sendo "realismo fantástico", conheci também o Bolaño e gostei de todos. Em 2013 meu maior foco será na literatura latina.
Pelo menos a biblioteca já está bem abastecida!
 
Legal ver que o pessoal aqui curte o gênero fantástico.Eu comecei a ler esse ano autores latinos-americanos e viciei.Conheci o Quiroga e Cortázar e mesmo não sendo "realismo fantástico", conheci também o Bolaño e gostei de todos. Em 2013 meu maior foco será na literatura latina.
Pelo menos a biblioteca já está bem abastecida!

Bolaño está na minha listinha de próximas leituras! O que você leu dele?
 
Eu sempre acompanho o blog e sempre que procuro resenhas digito depois do título resenha meiapalavra.
Mas este do Cortázar,acabei não vendo no site!
Vou ler depois com mais calmas as outras resenhas.

Dele eu li só o Todas as Armas. E folheei o Papéis inesperados. Mas já foi motivo para querer conhecer mais do autor.



Um outro livro que muito me interessou foi esse Box da Hedra
Que contém diálogos do Borges.
http://compare.buscape.com.br/caixa-dialogos-borges-3-volumes-jorge-luis-borges-8577151484.html
Comprei na Saraiva, mas o produto está em busca a uns 15 dias já :|
 
Bolaño está na minha listinha de próximas leituras! O que você leu dele?

Bem por enquanto só li o Chamadas Telefônicas e Noturno no Chile.
O próximo da lista é o Estrela Distante , talvez leia este mês ainda.

Mas já tenho todos os outros aqui na estante para ler.


Chegou meu Pedro Páramo e já iria começar a ler hoje mesmo. Mas optei por começar a ler Diário da Guerra do Porco do Bioy Casares.
Estou na metade e estou achando excelente!!! Não dá vontade de parar de ler e a forma como o Bioy narra os sentimentos da velhice e o clima do livro são fantásticos!
 
Sei que não ficarei tão empolgada com uma leitura como fiquei com Jogos Vorazes por um bom tempo. Mas, né, vida que segue. Inventei de ler o último livro da trilogia em um dia, e agora estou sentindo um vazio...

Enfim, vida de leitora que segue:
Tô lendo A hora dos ruminantes, de José J. Veiga.
 
Lendo Estrela Distante do Bolaño, No comeco ainda.

E li esse final de semana 2 livros
Terminei a leitura e concordo com o que o Harold Bloom diz: McCarthy é o maior escritor americano da Atualidade!
O livro conta a história de um "faroeste moderno". A trama se desenrola no Texas e México. Um cowboy encontra uma maleta cheia de dinheiro e depois é perseguido pelo um psicopata em uma caçada insana e violenta.
A narrativa do Comarc é fanstástica, de forma simples e direta ele monta a história e você não consegue mais parar de ler. Uma caracteristica particular do autor é a construção de frases com e ao invés de virgulas. Aliás ele usa bem poucas.
Outro ponto forte do livro são os dialógos que são bem construidos e fabulosos. Chigurh é um dos melhores personagens que já conheci. Insano e cada fala sua causa tensão e incerteza no ouvinte.
Entre um capítulo e outro temos uma espécie diário do Xerife. Esse diário é um show a parte. Pois de uma forma sútil o autor coloca suas idéias e também constroi frases muito boas tipo essas:

“Dizem que os olhos são a janela da alma. Não sei para onde aquelas janelas davam e acho que preferia nem saber.

" Por fim ela me disse o seguinte: Não gosto do rumo que este país está tomando. Quero que a minha neta possa fazer um aborto. E eu disse bem minha senhora não acho que precise se preocupar com o rumo deste país. Pelo que eu vejo não tenho muitas dúvidas de que ela não só vai fazer um aborto como vai poder fazer com que sacrifiquem a senhora. O que mais ou menos encerrou a conversa."

Um capitulo muito foda é os finais do livro, narrando a conversa do Xerife com seu tio!

O clima de futuro sem perspectiva, destruição de valores e nostalgia ao passado é bem presente no livro. Creio que essa caracteristica seja comum na obra do Comarc. Pelo menos percebe-se o mesmo clima em A estrada.


Diário da Guerra do Porco - Bioy Casares

Coincidentemente após terminar a leitura de "Onde os velhos não tem vez" já emendei a leitura de um livro de mesmo tema, porém tratados de formas bem diferentes. No diário da Guerra do porco do Bioy Casares os velhos também não tem vez e vivem com medo de sair as ruas e serem atacados pelos jovens. Nessa premissa o Bioy desenvolve a história de forma magistral, contando a história de Isidoro Vidal que é um velho nem tão velho assim ( menos de 60 anos) em forma de diário. O livro começa de forma sútil, narrando problemas cotidianos da vida de Vidal e no decorrer vai ganhando um clima mais violento com o fortalecimento da guerra contra os Porcos, que nada mais é uma guerra para exterminar os velhos do país.
Primeiro livro que li do autor, não estou com o exemplar aqui na mão , mas ele é recheado de frases belas e inspiradoras. Cheio de reflexões contra a velhice e também lembrando que apesar de velhos eles são homens ainda, apesar de todos não os tratarem assim.
Uma ótima leitura entrou para a lista de meus livros preferidos!

Segue também um comentário do Rubem Fonseca que vem escrito na parte de trás do livro.
Aliás a Cosac Naify tá de parabéns com essa edição, muito bonita. A capa é foda, a formatação do texto, papel escolhido, tudo.


Li o Diário da guerra do porco em 1969, numa edição da Emecé. Até hoje, mais de quarenta anos depois, ainda guardo uma forte recordação do livro.

No prefácio de A invenção de Morel, Jorge Luis Borges afirma que Adolfo Bioy Casares introduz, no idioma espanhol, um gênero novo. Ele e Borges são dois dos meus autores favoritos. Eram amigos e juntos escreveram contos, crônicas e roteiros de filmes usando o pseudônimo de Bustos Domecq – Domecq era o nome do bisavô de Bioy e Bustos, do bisavô de Borges.

Concordo com Borges quando este diz que o realismo fantástico e o viés metafísico de A invenção de Morel tornam a obra fascinante. Borges chega a afirmar que o livro é “perfeito”. Há quem diga que Alain Resnais se inspirou na história para filmar O ano passado em Marienbad.

Embora A invenção de Morel seja o livro mais famoso de Bioy, eu ainda prefiro O diário da guerra do porco. Nele, o escritor fala do compromisso que o ser humano tem com a vida. E do dever de enfrentar a morte e a velhice e o desprezo da sociedade e o desdém e a violência dos jovens.

Um romance escrito com brilhantismo e que não pode deixar de ser lido.
 
Em homenagem ao companheiro Mavericco, pretendo recomeçar o Cyrano de Bergerac de Edmond Rostand. O que vai ser um desafio pelos 5589 personagens da peça e minha incapacidade de lembrar nomes. Mas quero descobrir o que é que a obra tem!
 
Lendo o ABC da Literatura do Ezra Pound. Bem bacaninha.
Continuo prosseguindo com o T. S. Eliot. Inglês autodidata é uma droga mesmo. E eu nem terminei de ler o Anthony and Cleopatra... O cara tem que ser muito escroto pra ler até o ato IV e simplesmente parar.
 
Noturno (Guillermo del Toro) - Mais um da série de livros que eu já deveria ter lido, mas se não fosse pelo Meia Palavra, jamais saberia da existência.
 

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