Vez por outra vejo um crítico falando algo como: Ninguém mais lê os livros clássicos. ou Nenhum escritor atual presta., no meu ponto de vista uma pessoa que se diz instruída o bastante para julgar um best-seller como "porcaria-literária" não deve saber o suficiente sobre clássicos literários.
É o caso de Moby Dick (Herman Melville) lançado em três tomos no ano de 1851 teve uma aprovação mínima da crítica e dos leitores, muitos odiaram a aventura Ishmael. Um bom tempo depois, a mesma crítica que antes criticara Moby Dick dá-lhe o título de obra-prima. (Contraditório? Bastante.)
Vamos para o engenhoso fidalgo criado por Miguel de Cervantes, crítica direta aos famosos livros de cavalaria que faziam sucesso na época, Dom Quixote de La Mancha (primeira parte lançada em 1605 e a segunda em 1615) também não teve uma grande repercursão, e seu escritor foi enterrado num cova sem nome. O tempo passa e...
Vamos ao presente. Vejo Harold Bloom descendo o pau em escritores famosos como J.K. Rowling, Dan Brown, Stephen King e muitos outros. Dizendo que eles não são nada, jamais serão um clássico.
Alguns concordam com isso, felizmente o pensamento moderno está mais evoluído e já temos os críticos 'do bem' que já consideram escritores como J.K. Rowling um 'clássico' (estes com idéias positivas recebem uma grande reprovação daqueles que cultuam escritores do século XVIII ou XIX), devido a "revolução literária" feita por Rowling que influenciou crianças, jovens e adultos a darem mais atenção aos livros.
Analisando com cuidado, se os escritores modernos têm influências diretamente ligadas aos escritores do século XIX, os ditos 'clássicos', então ao se criticar um best-seller critica-se, indireta e inconscientemente, um clássico?
Acredito que vários autores "best-sellers" serão clássico em 100 anos, uma discussão similar a esta será feita e o mundo continua a girar. Já dizia Kurt Vonnegut no seu "Matadouro 5" (Slaughterhouse 5),
So it goes. Coisas da vida
É o caso de Moby Dick (Herman Melville) lançado em três tomos no ano de 1851 teve uma aprovação mínima da crítica e dos leitores, muitos odiaram a aventura Ishmael. Um bom tempo depois, a mesma crítica que antes criticara Moby Dick dá-lhe o título de obra-prima. (Contraditório? Bastante.)
Vamos para o engenhoso fidalgo criado por Miguel de Cervantes, crítica direta aos famosos livros de cavalaria que faziam sucesso na época, Dom Quixote de La Mancha (primeira parte lançada em 1605 e a segunda em 1615) também não teve uma grande repercursão, e seu escritor foi enterrado num cova sem nome. O tempo passa e...
[size=x-small]Fonte: Educaterra[/size]Em princípios de maio de 2002, uma impressionante comissão de críticos literários de várias partes do mundo escolheu o livro Dom Quixote de La Mancha, escrito por Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616), a partir de 1602, como a melhor obra de ficção de todos os tempos.
Vamos ao presente. Vejo Harold Bloom descendo o pau em escritores famosos como J.K. Rowling, Dan Brown, Stephen King e muitos outros. Dizendo que eles não são nada, jamais serão um clássico.
Alguns concordam com isso, felizmente o pensamento moderno está mais evoluído e já temos os críticos 'do bem' que já consideram escritores como J.K. Rowling um 'clássico' (estes com idéias positivas recebem uma grande reprovação daqueles que cultuam escritores do século XVIII ou XIX), devido a "revolução literária" feita por Rowling que influenciou crianças, jovens e adultos a darem mais atenção aos livros.
Analisando com cuidado, se os escritores modernos têm influências diretamente ligadas aos escritores do século XIX, os ditos 'clássicos', então ao se criticar um best-seller critica-se, indireta e inconscientemente, um clássico?
Acredito que vários autores "best-sellers" serão clássico em 100 anos, uma discussão similar a esta será feita e o mundo continua a girar. Já dizia Kurt Vonnegut no seu "Matadouro 5" (Slaughterhouse 5),
So it goes. Coisas da vida