O Que Há, Para Os Anões, Depois Da Morte?

[Elrohir Tinúviel]

......

Só consigo dizer que concordo.

....

Hantalë Maglor.....

 

[N'liärien]

Gente, lendo o texto "Costumes entre os Eldar", vi uma coisa sobre a qual tinha me enganado:

Tolkien diz que os anões ñ reencarnam, nem seus líderes, mas que o corpo de Dúrin permanece adormecido (entendo isto como uma espécie de estado cataléptico) e, depois deste longo sono, desperta.

Não se trataria, assim, de reencarne, mas de despertar.

Alguém poderia confirmar se concorda comigo? Se é isto mesmo? Se entendi corretamente o texto?...

 

[Maglor]

Eu não me lembro desse trecho do Leis e Costumes. Será que não é só uma forma de dizer? Inclusive porque temos exemplos de "Durin" que morreram de fato, como o que foi morto pelo balrog em Moria.

 

[N'liärien]

Rapaz, tô numa encruzilhada... Pois pensei que o tema mais fácil, em matéria de reencarnação, fosse o dos anões...

Resultado, descobri a resposta de Tolkien, para a possibilidade ou impossibilidade de reencarnação de elfos e de humanos e não pude achar ainda a solução da questão dos anões!...

Bem, Maglor, acho que é mesmo no dito texto (que não consigo acessar agora, pois o meu "lentium" não suporta isto, sem derrubar a conexão discada...) está mesmo dito isto, que "era um falsa crença a dos anões que os Pais da Raça retornavam, renascima, como um novo Durin"...

Mas, agora, penso se não pode estar - esta informação - no texto Glorfindel, organizado por Christipher Tolkien...

Quem dará a respoata certa?... Pior é que preciso muito dela, para terminar um artigo e postá-lo aqui, em Valinor...

 

[Maglor]

Realmente, sobre os anões, tudo que eu me lembro de ter lido nesse sentido (e não é muita coisa), é sempre com aquele "é um costume dos naugrim", ou "os anões acreditam"... não sei, em algumas vezes eu acho que isso é só uma forma de Tolkien dizer a sua opinião de fato, mas sem fugir ao esquema de ser um "tradutor" e de serem as história focadas nos elfos.

Eu gosto dessa idéia de os reis Durin retornarem porque seria o grande diferencial deles em relação às outras raças.

 

[Elrohir Tinúviel]

Como em outros assuntos, ele se comporta comum leitor, mostrando apenas a sua versão para os "porquês" da T-M, as vezes não parece que ele era mesmo apenas um tradutor?

 

[N'liärien]

Está aqui! ACHEI, nobres colegas!

É no texto Glorfindel! Tolkien diz:

"‘‘... a reaparição, a longos intervalos, da pessoa de um dos Pais dos Anões, nas linhas de seus reis – especialmente Durin – não é, quando examinada, provavelmente um caso de renascimento, mas da preservação do corpo de um prévio Rei Durin [é dito] para o qual a certos intervalos seu espírito retorna. Mas as relações dos Anões com os valar e especialmente com o Vala Aulë são [ao que parece] bastante diferentes daquelas de Elfos e Homens.’’

E aí? Está respondida a pergunta?

 

[Finarfin]

Isso responde o destino dos Durins, mas e o resto dos anões?

Eu não me lembro desse trecho do Leis e Costumes. Será que não é só uma forma de dizer? Inclusive porque temos exemplos de "Durin" que morreram de fato, como o que foi morto pelo balrog em Moria.

Mas esse foi o último Durin. Tem algum outro que foi explícitamente morto?

 

[Maglor]

Eu olhei aqui e me confundi, o rei que o Balrog matou foi Dáin I. O último Dúrin foi o Dúrin VIII.

 

[N'liärien]

Agora, uma coisa eu ñ sei ao certo: os anões iam para Mandos (Maglor - o moderador - o disse), aguardar julgamento por Námo?...

 

[Maglor]

(Maglor - o moderador - o disse)

Isso é só um "emprego", não faz ninguém saber nada mais do ninguém.

A única referência que temos sobre o futuro dos anões é essa mesmo, que eles iriam para Mandos, e é possível que sem escolha quanto a isso. Não podemos deixar de pensar que o Silmarillion diz que essa é uma crença deles, mas é a única possibilidade que conhecemos, e parece bem coerente, não acham?

 

[Aracáno Elessar]

O fato deles irem a Mandos, bem, Mandos é a Casa dos Mortos, podendo assim serem convocados a Mandos os espíritos mortos de qualquer raça.
Digo, mesmo os mortais, que a Aman não estão destinados? A isso parece-me complexa a resposta, tendo em vista o destino dos Anões como totalmente diferente dos demais, mesmo sendo a única menção feita a respeito de Durin, O Imortal. Dizem que Beren esperou em Mandos pela súplica de Lúthien, sendo provável que mesmo as raças mortais por lá passassem.

Abraços.

 

[Olórin]

Bom, é dito que os homens também iam para Mandos. Mas a contrario dos elfos que podiam ficar lá por toda a eternidade ou reencarnar, os homens ficavam lá apenas por um tempo, depois continuavam sua viajem para além dos limites do mundo e seu destino depois disso só era conhecido por Eru.

 

[Aracáno Elessar]

Exato Ólorin, por isso creio que esteja correto o uso de Maglor sobre os Anões irem a Mandos.
Mesmo sendo apenas a Durin a referência da volta a seu corpo, como disse meu amigo Maglor, aos anões é dito que devem ir a Mandos, e a isso não podem negar.

Abraços.

 

[N'liärien]

Sim, Beren foi a Mandos e lá aguardou por Lúthien; vcs sabem disto.

Concordo com o Maglor ("Aquele que tem o poder dO Moderador"...): é mais lógico q os anões possam ir a Mandos, quando mortos, aceitando a convocação.

Ah, eu gostaria de salientar isto: a convocação ñ era uma imposição; era um convite. O morto poderia recusar o chamado. Aí, pelo q Tolkien diz no texto "Glorfindel", ficaria vagando pelo mundo, sob o perigo de aceitar outra convocação (a de Melkor ou Sauron, na maior parte dos casos, já q a recusa em atender à convocação era considerada uma falha de moral, uma fraqueza interior).

 

[Olórin]

Hum, mas os mortais não podiam recusar a convocação, podiam?
Eles simplismente morriam, iam pra mandos e depois am para o lugar reservado aos mortais, não é?

 

[N'liärien]

Hum, mas os mortais não podiam recusar a convocação, podiam?
Eles simplismente morriam, iam pra mandos e depois am para o lugar reservado aos mortais, não é?

Q eu saiba, ñ é tão simples assim, Olorin.

Supondo q os mortais fossem convocados a Mandos (e eu acho q O Silma. deixa claro q o são), eles podiam recusar a convocação. Ela ñ era imposta; era uma escolha.