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Retrospectiva Cinematográfica 2023

Me parece um pouco isso. Não quero dizer que seja, mas me parece. Se alguém puder me mostrar o propósito, ficarei agradecida, porque não o vejo ali no filme.
Acho que esse é um caso em que, como disse Clarice, ou toca ou não toca... pra mim é um filme que tem um apelo espiritual muito forte, não necessariamente a algo ou a alguma divindade em particular, mas no sentido mesmo de fazer o espectador transcender o estado em que entrou na sessão (ou em que estava ao colocar o filme para ver em casa). Foi um filme que, tanto na tv, quanto, por sorte, na telona, fez o que acho ser o que de mais importante e singular tem o cinema, como entendia bem Tarkovsky, a modulação do tempo, de modo a você ficar como que hipnotizado, sem perceber que existe o tempo lá fora; é, para mim, cinema (e narrativas em geral) na sua forma mais pura, sem as constrições de um enredo, apenas as imagens e os sons trasnportando você para um outro plano sensorial... mas, de novo, o pacto entre filme/espectador tem que acontecer primeiro... às vezes realmente não vai funcionar, por algum motivo... outras vezes, como sempre falo (e o @Níra já está de saco cheio hehe), re-assistir a um filme é uma boa prática, para ver se não é mesmo a gente que não estava num bom dia quando viu pela primeira vez, talvez a correria do dia nos deixou estressados, estávamos com sono etc... Gosto de dar esse benefício da dúvida quando percebo em mim algo que pode ter prejudicado a experiência.
 
Última edição:
Em notícia relacionada, o próximo filme do Joe deve ter 4hrs; ele fimou durante 8 meses no Sri Lanka com a Tilda Swinton ( 🥰 ), e deve ser um pouco basedo na vida de Arthur C. Clarke, com o título de As Fontes do Paraíso.


4 horas... preparem-se, mortais 🤓
 
Foi um filme que, tanto na tv, quanto, por sorte, na telona, fez o que acho ser o que de mais importante e singular tem o cinema, como entendia bem Tarkovsky, a modulação do tempo, de modo a você ficar como que hipnotizado, sem perceber que existe o tempo lá fora; é, para mim, cinema (e narrativas em geral) na sua forma mais pura, sem as constrições de um enredo, apenas as imagens e os sons trasnportando você para um outro plano sensorial...
Bem isso, mesmo. Acredito que nesse o que mais me marcou foi o uso do som na história – desde os alertas dos carros até a reconstituição do estrondo que a personagem lá escutava, o riacho naquela cena com o pescador – achei um uso bem simples e bem executado... Além, claro, da atuação da Swinton nesse, que eu considero a melhor atuação do ano que o filme foi lançado, aliás.

Mas, como você apontou também, essa imersão depende muito da recepção entre o filme e o espectador. Confesso que, em algumas vezes, esses filmes não funcionam muito bem para mim, quer seja por ritmo, por algumas escolhas narrativas, estéticas, e por aí vai (tanto é que não senti essa imersão funcionar quando vi Tropical Malady, do mesmo diretor).
 
Você organiza um cineclube, Molly? Conte-nos mais sobre isso.
Simm, mas não é nada super técnico. Somos pessoas de tudo que é área apreciadores de filmes. Então, combinamos no grupo o próximo filme a ser discutido e fazemos a discussão por meet num sábado à tarde, 14. O próximo filme será O Fantasma da Liberdade, do Buñuel, e a discussão no dia 20.01. Tod@s bem-vind@s, só me mandar MP que eu mando o link do grupo.
Acho que esse é um caso em que, como disse Clarice, ou toca ou não toca... pra mim é um filme que tem um apelo espiritual muito forte, não necessariamente a algo ou a alguma divindade em particular, mas no sentido mesmo de fazer o espectador transcender o estado em que entrou na sessão (ou em que estava ao colocar o filme para ver em casa). Foi um filme que, tanto na tv, quanto, por sorte, na telona, fez o que acho ser o que de mais importante e singular tem o cinema, como entendia bem Tarkovsky, a modulação do tempo, de modo a você ficar como que hipnotizado, sem perceber que existe o tempo lá fora; é, para mim, cinema (e narrativas em geral) na sua forma mais pura, sem as constrições de um enredo, apenas as imagens e os sons trasnportando você para um outro plano sensorial... mas, de novo, o pacto entre filme/espectador tem que acontecer primeiro... às vezes realmente não vai funcionar, por algum motivo... outras vezes, como sempre falo (e o @Níra já está de saco cheio hehe), re-assistir a um filme é uma boa prática, para ver se não é mesmo a gente que não estava num bom dia quando viu pela primeira vez, talvez a correria do dia nos deixou estressados, estávamos com sono etc... Gosto de dar esse benefício da dúvida quando percebo em mim algo que pode ter prejudicado a experiência.
Pois é, pode ser mesmo. Eu gosto muito dos filmes do Tarkovsky, esses fizeram sentido pra mim. Só vi dois, Stalker e Sacrifício, e quero ver mais. Mas esse do cara-cujo-nome-não-sei-escrever não me prendeu, me soou meio forçação de barra. :/
 
Ano passado eu vi bastante filmes, mais de 70. Talvez eu faça uma lista dos que mais gostei, se a preguiça deixar, hehe. Mas acho que vocês não vão gostar muito, já que com certeza essa lista terá na maioria filmes antigos de gêneros que eu sou fã, não assisti muitos lançamentos.
 
Na sessão de Close tinha um casal de mulheres conversando tanto (a sala estava vazia, o que parecia amplificar a conversa) que eu tive que mandar um SHHHHHH! bem alto para que elas percebessem o quanto estavam incomodando. De certa forma foi machismo da minha parte, admito; se fossem dois homens não sei se teria coragem, pois já vi vários relatos no twitter sobre brigas físicas acontecendo em salas de cinema por situações como essa. Esse relato é assustador:
Aconteceu de novo hoje, na sessão de Anatomia de uma Queda. Só que, dessa vez, ao invés de as pessoas (um rapaz e uma moça) se tocarem, elas riram e começaram a conversar ainda mais. Atrapalhou muito a experiência, senti que não consegui imergir muito bem, muito provavelmente devido a isso. O curioso é que esses dois casos aconteceram em sessões de filmes mais alternativos, voltados para quem realmente aprecia a arte do cinema. Muito triste. Tá cada dia mais complicado...
 
Última edição:
Aconteceu de novo hoje, na sessão de Anatomia de uma Queda. Só que, dessa vez, ao invés de as pessoas (um rapaz e uma moça) se tocarem, elas riram e começaram a conversar ainda mais. Atrapalhou muito a experiência, senti que não consegui imergir muito bem, muito provavelmente devido a isso. O curioso é que esses dois casos aconteceram em sessões de filmes mais alternativos, voltados para quem realmente aprecia a arte do cinema. Muito triste. Tá cada dia mais complicado...
Pior seria se ainda te acontecesse isto aqui:


:rofl:
 

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