Imrahil
Kyknos kyknón
Na verdade dizer "textos excluídos da Bíblia" não é exatamente correto.
O que acontece é que o mito da criação bíblico se inspirou nos mitos de criação mais antigos do Oriente Próximo, como o Enuma-elish babilônico, para se estruturar. O(s) autor(es) bíblico(s) coloca(m) sua própria perspectiva sobre essa tradição, daí o fato de não haver batalha cósmica, porque Deus é transcendente e preexistente à criação.
Mas o curioso é que os sinais de outros "seres" acompanhando Deus no momento da criação não foi completamente eliminado do texto bíblico. Tanto que Deus diz "FAÇAMOS o homem à NOSSA imagem e semelhança", não "faço o homem à minha imagem e semelhança".
Não acho impossível que Tolkien tenha usado esse plural misterioso como brecha para inserir os Valar na história.
De todo modo, a imagem de Eru é muito mais próxima da do Deus bíblico: onisciente, preexistente à criação, onipotente. Os Valar são convidados a participar da criação, mas o plano é sempre de Ilúvatar.
Abraços,
O que acontece é que o mito da criação bíblico se inspirou nos mitos de criação mais antigos do Oriente Próximo, como o Enuma-elish babilônico, para se estruturar. O(s) autor(es) bíblico(s) coloca(m) sua própria perspectiva sobre essa tradição, daí o fato de não haver batalha cósmica, porque Deus é transcendente e preexistente à criação.
Mas o curioso é que os sinais de outros "seres" acompanhando Deus no momento da criação não foi completamente eliminado do texto bíblico. Tanto que Deus diz "FAÇAMOS o homem à NOSSA imagem e semelhança", não "faço o homem à minha imagem e semelhança".
Não acho impossível que Tolkien tenha usado esse plural misterioso como brecha para inserir os Valar na história.
De todo modo, a imagem de Eru é muito mais próxima da do Deus bíblico: onisciente, preexistente à criação, onipotente. Os Valar são convidados a participar da criação, mas o plano é sempre de Ilúvatar.
Abraços,