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O Hobbit: A Desolação de Smaug (The Hobbit: The Desolation..., 2013)

Sua nota para o filme


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    98
Nota 7

Eu gostei muito do filme, foi melhor que o primeiro.

Mas fiquei chateado com a participação relâmpago do Beorn.

Realmente a parte da separação dos anões foi desnecessaria, me lembrou e muito o fim da Sociedade do Anel no primeiro filme do Senhor dos Anéis. O Kili recebendo uma flechada de orc e consequentemente a separaçao dos anões.

Achei as lutas com as aranhas aceitável.

O diálogo de Thorin com Thranduil foi bacana.

A escapulida dos anões nos barris foi tolerante, embora eu achasse que haveria mais diálogo de Bilbo com os anões nos salões dos vinhos. Pensei que fosse dar mais enfase no bêbado do Galion. Mas a fugida nos barris com aquela luta ficou até bacana.

Gostei da Tauriel no filme, embora PJ exagerasse na dose amorosa dela com o Kili, mas tudo bem.

Elendil, eu pessoalmente gostei mais desse Bolg da que aquele anunciado anteriormente. Acho que ficou mais a cara do Azog. Eu acredito que a primeira versão do Bolg deve reaparecer no terceiro filme como algum capitão orc na Batalha dos 5 Exércitos.

A melhor parte do filme foi o duelo Gandalf X Sauron. Achei fodástico a briga de poderes mágicos entre os dois seres angelicais. Uma pena que não mostraram a verdadeira face de Sauron, com Annatar.

Adorei dol Guldur! E todo o contexto nele inserido.

O diálogo entre Bilbo e Smaug foi legal pra caramba. Mas acho que realmente o objeto de ódio de Smaug fosse Thorin e PJ acertou e colocar um dulelo pessoal entre os dois e deixar Bilbo em segundo plano.

Gostei de Esgaroth que me lembrou uma sociedade feudal num mundo totalmente medieval paralelo ao contexto da história do Hobbit.

Agora, é aguardar daqui 364 dias para ver esse final...
 
Vi ontem, numa sessão feita exclusivamente para mim. ;)

Bem, na verdade não era, embora eu fosse o único na sala. Tudo bem que era a sessão das 11:00hs mas fiquei chocado com a pouca receptividade. Esse filme terá aqui público ainda menor que o anterior. :osigh:

No geral achei no mesmo nível que o anterior. Ou seja: bom, sem o mesmo carisma da trilogia SDA, e com a mesma auto indulgência do PJ pós-SDA estendidas em ser objetivo quanto ao que cortar. Não que eu não o entenda, por mais problemas que veja eu também me afeiçoo a todas as cenas.

Acho que prefiro o anterior por ter mais desenvolvimento de personagens. Em Desolação... nem o Bilbo tem um arco ou seja lá o que for. Até existe desenvolvimento mas foi dado ao Legolas e Tauriel. Gosto da inclusão dos dois e creio que compensará no futuro*, embora tenha sentido falta dos demais anões, que tirando Thorin e Balin só fazem lutar e reagir.

* SPOILER do final do livro e Hobbit 3
Acho interessante a missão da Tauriel em salvar Kili porque isso meio que será em vão, já que ele morrerá na Batalha dos 5 Exércitos. E suspeito que Tauriel também, o que levará Legolas a amadurecer e deixar de ser o príncipe meio mimado do início do filme. Um desfecho dramático e melancólico.

Beorn periga ser o Tom Bombadil da vez, que PJ dessa vez não teve coragem de cortar. A próxima participação dele será bad ass mas não sei se compensa uma participação tão breve nesse filme.

Dúvida: as espadas do Bilbo e Thorin ficaram com os elfos de Mirkwood? A Ferroada eu não lembro como se perdeu do Bilbo. Nem imagino como elas voltarão no próximo filme.

Comentando post anterior sobre desfecho do Smaug...
Não acho que a morte dele no 1o. ato do filme seja um anti-clímax. O que virá depois vai entreter muito mais. A Batalha dos 5 Exércitos será épica e competamente inesperada por quem não leu o livro.
 
Última edição:
Ai, gente...
Desanima escrever qualquer coisa porque vai parecer que estou ofendendo alguém ou que sou um alienado.
Pior, que gosto de obras superficiais ou que não valorizo o legado do Professor.
Gostei do filme e sou capaz de defender cada segundo da película.
Apenas isso.
Feliz Natal e até dezembro de 2014.


está tão estranho isso de acompanhar as reações do público com o hobbit. lendo sua mensagem, gandalf, eu lembrei que ontem antes de ver o filme eu até comentei que estava com medo de não gostar, porque tinha um monte de fã dizendo que quem não gostou é "purista chato que não sabe ver filme só para se divertir", e aí aparece você dizendo que não vai dar sua opinião porque aqui aparentemente a maioria não achou grandes coisas do filme. antes de continuar divagando, reforço o que o grimnir falou: é um fórum, você é mais do que bem-vindo a dar sua opinião, seja qual for (só não diga purista chato, use só purista que a galera entende o recado, hehe).

mas sobre o assunto gostar ou não (e aí nada a ver com sua opinião ou sobre seu post, gandalf, estou só comentando de forma geral sobre o assunto), enfim, sabe, a conversa "puristas" x "gosto dos filmes merrrrmo" sempre existiu. com sda eu soube de casos de pessoas que sequer foram ao cinema, porque ficaram sabendo do papel maior de arwen na história do pj, por exemplo. e eu via pessoas indignadas com questões de adaptação (cadê tom bombadil?!!), mas eu dava de ombros e pensava "bom, adaptação é assim mesmo, e mesmo com as mudanças, os filmes são do caralho". mas aí chegou o hobbit, e como eu comentei aqui, eu não odiei, não desgostei. mas não saí do cinema apaixonada e empolgada. foi "ok". e aí quando é só "ok", é fácil dar ouvidos para os argumentos dos tais dos "puristas", porque você começa a pensar que se pj tivesse se aproximado mais da história original, teria sido um filme melhor.

cito como exemplo a questão do kili com a tauriel. olha, eu gostei da tauriel. mas aí quando a coisa tá pegando fogo (ahn... quase literalmente?) lá com o smaug, o corte para toda uma cena de cura chega a ficar deslocado, quebra a tensão do encontro entre smaug e bilbo, até porque é um momento de alívio. E eu acho que a Tauriel já tinha motivação suficiente para sair caçando orcs e desobedecer a diva élfica ( :grinlove: ) mesmo sem o kili, apesar das cenas sugerirem olhares preocupados constantes dela para o anão depois da flechada. A motivação tá lá naquela conversa com o Legolas: a coisa vai ficar feia, vamos só nos esconder? então ela poderia existir, não tem nada a ver com "ai, ela nem tá nos livros". mas algumas cenas relacionadas a ela ficaram desnecessárias (na minha opinião, as que tinham relação com o kili).

então assim, o que eu quero dizer é que antes quando alguém chegava e dizia "mimimi arwen só borda uma bandeira" eu pensava "dane-se, não houve prejuízo para a história as cenas dela", mas agora há prejuízo para a história nas "invencionices" do pj (bom, sendo justo aqui, não só do pj, né). e aí o povo confunde o que é na realidade uma observação sobre o ritmo da história com chororô de purista que queria o livro ipsis litteris na tela, quando não acho que seja isso. eu, pelo menos, tenho noção que a troca de mídias acaba pedindo mudanças (às vezes para a melhor, vide blade runner :dente: ). mas a partir do momento que pj saiu do "filme do caralho" para "filme ok", não tem como não ficar pensando no que "poderia ter sido". e aí o melhor modo de comparar é justamente a obra.
 
Última edição:
@leoff:

Eu concordo que a Batalha dos Cinco Exército e a Batalha de Dol Guldur (envolvendo a Galadriel, inclusive) serão momentos super épicos. O problema é que o dragão foi o ponto alto do segundo filme - e quem leu o livro sabe que ele vai morrer na primeira meia hora do filme, não tem jeito. Na minha opinião de ignorante em cinema, eu acho que seria muito mais impactante matar o dragão no final do segundo filme. E esse filme, diferente do primeiro, tem muita gordura pra tirar, tem muitos minutos meio que jogados no lixo e que não acrescentam nada ao enredo.

A moral da história é que pra quem não leu o livro, criou-se a expectativa de que se o dragão sobreviveu ao final do segundo filme, ele vai sobreviver pelo menos até a metade do terceiro filme - o que dificilmente acontecerá, a não ser que PJ invente alguma merda muito grande.

Perfeito, @Ana Lovejoy. Eu acrescentaria dois comentários, sendo que um eu já fiz antes. A adição do argumento da Pedra Arken foi importante pra explicar a necessidade de Bilbo no grupo. Além disso, assim como na trilogia original Aragorn era uma figura capaz de "unir os Homens sob uma única bandeira", o mesmo pode ser dito sobre Thórin nesse novo filme. É por isso que ele é uma ameaça para Sauron. É por isso que o exército marcha de Dol Guldur para Erebor ao invés de Valfenda, por exemplo. Ou seja, essa mudançs que PJ fez foi boa e não estava no livro. Outra mudança foi que positiva, acho eu, foi a adição de Tauriel. É claro, o romance dela com Kili ficou horrível, mas ela é importante para resolver um outro problema criado por PJ que foi a adição de Legolas. Na trilogia nova, faz todo sentido que Legolas seja nojento que nem o pai, de modo que serio necessário algum elemento para transforma-lo no personagem que vemos na trilogia original.

Resumo: Não deixem de dar as suas opiniões.
 
Ontem eu vi o filme pela segunda vez, e depois de ter lido algumas críticas e coisas assim antes de ver o filme, acho que aceitei mais o filme dessa vez, mas eu ainda me contorço muito nas cenas de Tauriel e Kili porque eu to prevendo pra onde isso vai me levar e me deixa com um medo enorme ! rsrs. Mas eu ainda sinto um vazio no coração, quando assisti a primeira vez eu sai triste, e ainda estou, medo de o Peter Jackson não saber "fechar" essa trilogia, porque, veja bem, essa é a última vez que vamos ver a Terra Média nas telonas de novo ( não, eu não quero O Silmarillion em filme), ano que vem, e eu não quero sair do filme triste ( eu vou sair de qualquer jeito porque vai ser o último, mas eu não quero sair triste por razões de um filme ruim,se é que você me entende). Eu não vi O Senhor dos Anéis no cinema quando passou ( porque eu era muito pequena e tudo o mais) e essa é minha vez de ver um lugar que eu tanto amo nas telonas, lembro de algumas cenas que eu quase chorei ( de tristeza) no cinema em DOS ( eu sei que parece bobeira mas, sei lá ). Vendo agora, a fotografia me lembra muito LOTR ( desde a primeira vez que eu vi ) e eu achei lindo, tem mais ação sim, e algumas partes são lindas como a parte da porta em Erebor e o Bilbo com o Smaug, acho que se tirar todas as cenas do triângulo amoroso ficaria perfeito, é, até o Super Legolas to aceitando! rsrsr
 
Também concordo com as críticas que ando lendo com relação à Tauriel. Ela existir no filme não compromete em nada a história. Aliás, para a adaptação era mesmo necessário desenvolver os personagens elfos que são genéricos no livro. Porém, houve muito exagero em coisas que não existem na história original e um comprometimento imenso daquilo que existe no texto: Beorn em dois minutos, anões e Bilbo na Floresta das Trevas (minha parte preferida no livro) também muito curta, apesar de ter gostado muito da luta com as aranhas gigantes... tudo que sustenta essa história parece ter sido minimizado para dar espaço para coisas sem sentido e diálogos vazios.

Dou exemplo as cenas dos anões que ficaram em Esgaroth, os orcs e os 2 elfos + os filhos de Bard. Tudo ali ficou extremante jogado e forçado. Quem leu o livro deve se lembrar que havia mesmo 2 elfos de Thranduil na cidade lacustre quando os anões chegaram. Ter o Legolas e a Tauriel ali, então, não foi ruim, pois no contexto da adaptação é muito melhor mesmo ter dois personagens desenvolvidos do que 2 genéricos. Podiam estar lá apenas atrás dos anões fugitivos. Mas a coisa desbancou para perseguição e luta com orcs dentro da casa do Bard, com anões e crianças, numa cena confusa e sem sentido. E ainda somos presenteados depois com cura élfica e ceninha com mãozinhas em close e Óin fazendo comentário nada a ver sobre a medicina élfica. Foi esse tipo de encheção de linguiça que comprometeu demais essa adaptação. Para encontrar os erros nesse filme é só observar o que não existe na história original, e não é porque não existem lá, mas porque tudo o que não existe foi mal editado, mal escolhido, mal interpretado e mal escrito. Toda vez que o filme se afastou do original ele ficou enormemente comprometido. E não sou purista, nem poderia ser. Conheci Tolkien quando me apaixonei pela trilogia SdA do PJ, e resolvi conhecer o criador original, me apaixonando ainda mais por tudo que envolve Tolkien. Por isso minha decepção com esse O Hobbit 2, pouca coisa ali tem o "selo de qualidade PJ" e menos ainda o espírito de Tolkien.

@Grimnir, concordo com você sobre o Bolg. A mudança foi para pior, mesmo que seja para ligá-lo melhor com o Azog GC, como o @Elessar Hyarmen disse. A caracterização ficou pobre, nitidamente feita às pressas. Mesmo o Azog foi feito às pressas para o 1º filme. E você lembrou bem: o Azog aparece a toda hora nos trailers na luta com os elfos lá no rio e nada dele no filme, mais uma prova de que resolveram mudar muita coisa de última hora. Isso certamente também compromete o ritmo. Outra falta: Thráin atacando Gandalf em Dol Guldur, cenas que aparecem desde os trailers de Uma Jornada Inesperada.
 
Última edição:
Para encontrar os erros nesse filme é só observar o que não existe na história original, e não é porque não existem lá, mas porque tudo o que não existe foi mal editado, mal escolhido, mal interpretado e mal escrito.

Algumas ideias foram boas, mas a execução ficou ruim. Um outro exemplo: Os anões enfrentando Smaug. A ideia em si, de Thórin encarar o dragão, foi boa. Os anões no livro são meio covardes, estão sempre sendo capturados e resgatados por Bilbo. Nos filmes houve um claro distanciamento dessa caracterização (vide trolls, goblins e aranhas, todos enfrentados pelos anões), de modo que fazia sentido algum tipo de enfrentamento dos anões com Smaug. Só que a cena é muito confusa. O ponto central do plano, ou seja, fazer a tal estátua, ficou difícil de entender. Tem uma cena específica, que só vi direito na segunda vez, que mostra o rio de ouro caindo dentro do molde de pedra. Apesar da confusão, a sequência tem seu valor por mostrar mais do interior de Erebor.
 
O problema do pouco tempo em cena de Beorn e Mirkwood (Bombur caindo no rio, entrando em sono profundo e sendo carregado), mais Thráin, será resolvido com a versão estendida , o que deixará, creio eu, com uma edição muito mais redonda e credível. O que gostei demais (não tinha gostado num primeiro momento), foi de Bard! No livro, ele apenas parece ser um homem soturno, e Tolkien quase nada mostra sobre suas motivações e personalidade. No filme, Luke Evans agrega austeridade e lhe confere substância, criando um personagem notável, isso independentemente de gostarmos ou não do seu estilo, de sua resistência a Thórin (e ele tem motivos, demonstra preocupação com o seu povo, com Thórin despertando Smaug e este caindo ensandecido despejando sua fúria sobre Esgaroth!).





Alterações graves por parte de PJ sempre existiram, desde A Sociedade do Anel (Arwen no lugar de Glorfindel), mas nem por isso seus pontos positivos são eclipsados pelos negativos. O maior defeito de “A Desolação de Smaug” é o romancezinho mexicano .....o_O. Entendo que PJ quis ampliar a significância de O Hobbit, pois este é um livro enxuto, onde Tolkien não quis dar ênfase ao fato de estar ligado ao Senhor dos Anéis, já que foi orientado ao seu filho, mas todos sabemos que Tolkien ficou a certa altura insatisfeito com o que escreveu e quis lhe dar um tom mais escuro. Nesse ponto, gostei do fato de PJ ter deixado o segundo filme bem mais “adulto”, o que irá ser amplificado ainda mais no “Lá e De Volta Outra Vez”( com todas as mortes e dramaticidade digna de “O Retorno do Rei”). Quanto ao desenvolvimento de personagens, se formos pegar, novamente, o livro, pelo menos em se tratando de Thranduil e Bard, PJ já corrigiu o desenvolvimento de tais personagens, como eu já disse anteriormente sobre Bard. Tem a faca e o queijo na mão para fazer outro personagem querido por nós, Beorn, ter o tempo merecido na versão estendida, o que deixará o filme muito mais “moda foca”.




Tirando romances, acrobacias que fariam o Cirque du Soleil corar, confesso que me entreguei à coragem de PJ, à sua ousadia de expandir o universo contido em O Hobbit para probabilidades palpáveis, como uma Elfa caindo na porrada. Temos que concordar que Tolkien não fez questão de criar uma personagem feminina que conferisse credibilidade à raça como os elfos em O Hobbit. Aliás, palmas para PJ por inserir Tauriel (eu de início não gostei mesmo dela, mas refletindo melhor, acabei gostando, simples assim!), bem mais guerreira e de encher os olhos em comparação à enferrujada Éowyn com seus golpinhos softs nos Orcs em Pelennor (claro, o seu duelo com o Rei-Bruxo é absolutamente foda, um dos pontos altos de toda a trilogia).



Uma outra observação importantíssima é conferir verossimilhança à questão do Um Anel e sua corruptibilidade. No livro dá a entender que é apenas um anelzinho mágico qualquer (novamente, Tolkien não quis deixar a coisa maior do que algo pueril e infantil). Mas é fato que o Anel nunca deixou de exercer sua influência maléfica, ainda que em muito menor grau que à época dos acontecimentos da Guerra do Anel. Nesse sentido, achei excelente Bilbo já sofrer a influência do Anel, o modo como mata as Aranhas cegado pelo desejo de reaver o Anel o mais rápido possível.




Thórin x Smaug: no livro, isso era esperado e não aconteceu! Sabemos que a ira de Smaug sobre Thórin era imensa, e nisso PJ acertou, envolvendo o “duelo” no fim do filme, cara a cara...pois no livro dá a impressão que Thórin evita Smaug a todo custo. No filme ouvimos frases por parte de Thórin como “Seu verme” e Smaug genialmente retrucando “Eu sou o Rei Sob a Montanha”. Do caralho!!! E ainda existem tantas outras coisas positivas, como o momento no qual Thórin manda Thranduil ir para a casa do carvalho na língua dos Anões! Lindo! A cena da transformação do rosto de Thranduil achei interessante, pois dá a entender que existe uma cicatriz imensa devido a batalhas com as “grandes serpentes do norte” e tudo é encoberto por magia, para lhe conferir um ar etéreo e intocável, isso está dentro do campo das possibilidades.



Com relação ao ritmo do filme, sinceramente, foi o filme que passou mais rápido, para mim! Lembro que As Duas Torres, na época em que assisti no cinema, parecia muito mais enrolado (O debate dos Ents entrecortado à Batalha do Abismo de Helm era de chorar, tamanha quebra de fluidez da narrativa, corrigida com a Versão Estendida, um pouco).Acho que às vezes criamos expectativas demais esquecendo que O Hobbit é um livro bem menos épico, dramático e importante no contexto do Legendarium. E tem gente que diz, sem lógica, coisas como “esse filme está longe de ser como SDA”. Ué, por um acaso a obra literária “O Hobbit” está perto de ser o que SDA é, a despeito de sua narrativa deliciosa?



Vou ser honesto, li diversas críticas gringas sobre aspectos os quais não tinha pensado antes, e tudo para mim passou a fazer sentido (exceto o romancezinho mequetrefe!). Agora verei na segunda de novo e acredito que gostarei bem mais! Uma coisa que posso dizer é: depois de 15 anos envolvido com esse universo, PJ cansado psicológica e fisicamente (desgastante pra caralho intrometer-se num projeto desta magnitude, tendo em vista todas as expectativas geradas, essa coisa de querer fazer ligação forte com o bojo de SDA, acho lindo e encoraja os fãs a entenderem seu herculeo esforço!) Brinda-nos com um dos melhores momentos de todos os filmes baseados em Tolkien: Smaug x Bilbo , que é equiparável a Gandalf x Balrog, senão mais impressionante ainda!).
 
Última edição:
Já que fui citado pela @Ana Lovejoy (uma honra pra mim), vou escrever um pouquinho. @Grimnir também sugeriu que eu escrevesse alguma coisa. Lá vai:

O início com Gandalf e Escudo de Carvalho, na minha humilde opinião, foi arrebatador!

Eu quase esbarrei no PJ logo de cara. E fiquei, de certa forma, aliviado porque o ambiente era assustador. Chovia e as figuras cambaleantes nas ruas davam medo. Logo, um gordinho apressado comendo cenoura em meio a tudo aquilo, era um bom presságio.

Aqui nesse ponto concordo com o comentário que o @Imrahil fez não sei onde. Ele escreveu:
- Bri é alegre!

Com certeza! E a principal referência é a taverna. Segue trecho do prólogo de O Senhor dos Anéis que comprova isso:
O reduto e o centro da arte podem desse modo ser encontrados na velha hospedaria de Bri, O Pônei Saltitante, conservada pela família de Carrapicho desde tempos imemoriais.

Tenho consciência desses detalhes. Afinal, as obras que nos unem são tudo de bom! Agora, mesmo que as obras do Professor estivessem impregnadas no meu ser naquele momento, não faria a menor diferença.

Eu estava lá! A perspectiva do HFR é fantástica e a sensação de imersão é total.
Não pensem que efeitos me cegam para as críticas porque gosto de cinema e assisto todo tipo de filme. Até sem cores...
A lareira confortava o cansaço do anão, mas não afastava o perigo velado no olhar dos frequentadores.

Nesse momento acontece o inesperado e quando o mago senta-se à mesa de Thórin, deixei escapar uma lágrima e falei comigo mesmo:

- Que bom que você está aqui, amigo. Eu esperei um ano inteirinho pra ver você de novo.
Eu te amo tanto e gostaria que esse momento não terminasse nunca...

Desse ponto em diante, vieram outras lágrimas, muitas gargalhadas e uma certeza:

Obrigado Professor e obrigado PJ!

Espero não ter ofendido ninguém...

Obs: Não sou emo e não tenho nada contra quem é.
 
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Uma coisa que me veio a mente agora com a mudança do visual do Bolg: o PJ trollou bonito toda criança e colecionador que comprou o action figure do antigo Bolg, que está à venda desde o ano passado, e que achou que o veria no filme. :lol:

hobbit_thebridge_dlx2pack_bolg-and-gandalf_lr.jpg


Outra coisa que prova que o filme foi mudado de última hora, já que o brinquedo vinha com o Gandalf, sugerindo que haveria um confronto entre o Bolg e o mago em Dol Guldur. No filme vimos que foi com Azog.
 
Ainda estou digerindo o filme, mas tem algumas coisas que acho que não vou mudar muito a opinião.

Odiei:
-Toda a cena na casa de Beorn, além de que ficou mal explicado como ele aceitou a presença de todo mundo ali de uma vez.
-Toda a cena dos barris-orcs-superelfos.
-Bilbo na floresta decidindo sozinho que subiria nas árvores.
-A aparição do necromante que não decidia se parecia o corpo ou o olho de Sauron.
-O final.

Gostei:
-A transformação de Beorn.
-Dol Guldur.
-A luta de Gandalf contra Sauron.

Amei:
-Smaug.

Nem gostei nem desgostei:
-O romance Tauriel-Kili.
-Superelfos ao resgate.
-O plano dos anões contra Smaug.
-Smaug it's raining gold.

No geral, gostei mais desse que do primeiro, por outro lado, o que eu não gostei nesse, não gostei com mais forças que o primeiro. Muita coisa desnecessária ocupando espaço que poderia ser usado com passagens mais interessantes, não digo nem igual o livro, só que poderia ser adaptado de uma forma melhor. Desde o anúncio dos filmes eu to falando que três filmes é muito, dois, no máximo, dariam conta. E esse filme meio que confirmou isso pra mim, um filme pra encher linguiça até o último. Que eu gostei, mas poderia ter gostado mais.
 
Última edição:
A invasão de Azog a Mirkwood, ao que parece, foi excluída do filme. Tampouco acho que estará na versão estendida, já que Bolg assume o comando dos orcs e Azog fica em Dol Guldur.

Quanto à aparência física do Bolg, para mim foi indiferente em relação àquela mostrada em Azanulbizar. Gostei de ambas.

Agora uma coisa é certa: ao menos duas cenas com o Beorn foram deletadas. Uma dele conversando com Gandalf, na forma "humana" (na floresta) e a outra em que os dois se encontram, só que com Beorn já transformado. É uma cena inclusive de uma foto, à noite, e não acredito que seja mera arte conceitual.

Também achei Beorn "meio urso, meio Warg". Gostei do resultado, enfim. Chateado, claro, porque 99% dos fãs preferiria ter visto mais o grande urso do que o romancinho do Kili com a Tauriel.

O encontro de Gandalf e Thráin está seriamente comprometido também ao meu ver. Inclusive, a essa altura do campeonato, já não faz muito sentido colocá-lo nem na versão estendida, tendo em vista tudo o que já falamos aqui e estou cansado de repetir.
 
Uma coisa que me veio a mente agora com a mudança do visual do Bolg: o PJ trollou bonito toda criança e colecionador que comprou o action figure do antigo Bolg, que está à venda desde o ano passado, e que achou que o veria no filme. :lol:

hobbit_thebridge_dlx2pack_bolg-and-gandalf_lr.jpg


Outra coisa que prova que o filme foi mudado de última hora, já que o brinquedo vinha com o Gandalf, sugerindo que haveria um confronto entre o Bolg e o mago em Dol Guldur. No filme vimos que foi com Azog.
Acho que a mudança de Bolg é devido justamente essa batalha com Gandalf, que bem provável veremos nas Estendidas quando Gandalf encontra com o pai de Thorin, ou então no prologo do próximo filme.
 
Sem soltar muitos SPOILERS, até porque pra isso o filme precisaria ter mais conteúdo, achei tudo bem desnecessário.
Eu acharia muito mais "divertido" um filme solo do Smaug, tomando o reino dos anões na primeira meia hora, dormindo dentro da montanha por 1h30m, e nos 40min finais atacando a Cidade do Lago e encontrando sua desolação, que apesar de estar no título deste filme, foi deixada para o prólogo do próximo (jênial).
Mas enfim, Smaug em si foi foda, é unânime que o melhor trecho foi seu diálogo com Bilbo.

"Super Elfos Ativar!" não foi tão vergonha alheia quanto o resto porque eu já esperava por isso (assim como todo mundo), não existe Legolas sem o Super Legolas e seus poderes de surfista, mas a sequência da fuga nos barris......... não há facepalms suficientes na internet para expressar.

E pra mim o filme se resume somente a isso mesmo.

Não gostei da maquiagem.
A trilha sonora, com relação ao primeiro filme, não foi tão marcante.
Os únicos diálogos que eu considerei bons foram: Gandalf e Thorin, Thorin e Cherr, Bilbo e Smaug.
A direção achei bem bizonha, como até alguém chegou a comentar, de ter ficado perdido com o movimento das câmeras, também não me agradou.
E o CG exagerado em algumas cenas que deixou um ar fake, lembrando um videogame.
Ruim como adaptação e como filme. Leva nota 5 por agradar como um blockbuster.

ps: Vale notar que dessa vez foi bem feita a construção e a introdução dos personagens e novos cenários, mas só isso e Smaug é muito pouco para classificar essa produção como boa (IMO).
 
e nos 40min finais atacando a Cidade do Lago e encontrando sua desolação, que apesar de estar no título deste filme, foi deixada para o prólogo do próximo (jênial).
naquela parte do "mirante" (que é onde deveriam encontrar Gandalf), um dos anões (Balin) chama as ruínas de "desolação de smaug" :yep:
 
Então pessoal, estou de ressaca do segundo hobbit, mas este tópico NÃO É para discutir se gostaram ou não! Mas ficam a saber que adorei :DD Mas estou aqui para discutir certas cenas, detalhes, e claro, tendências para o terceiro filme :)))

Da minha parte adorei a batalha de Gandalf e Sauron, por momentos achei que o velho cinzento ia conseguir sair daí, mas pronto, lá ficou... se fosse Gandalf o branco certamente conseguiria não?

Agora quero mesmo ver o seu resgate! Queria tanto ver a nossa Galadriel e Elrond a ir resgatá-lo e claro a darem uma surra no Sauron, mas pronto, vou ter de esperar....

Gostei muito da Tauriel, veio dar uma nova aragem ao trama (finalmente uma estrela feminina em acção!))

Achei a luta em Erebor um pouco arrastada, tipo fala com dragão, luta com dragão, fala novamente, foge, luta, foge, luta e depois pronto, o dragão diz «fui»e o filme acaba...! Bom foi algo assim sem graça, mas não me posso esquecer que o filme faz parte de uma parte de 3 ne?


Não acham que os elfos de Mirkwood são MUITO diferentes dos elfos de Rivendell e Lorien. Quer dizer, Thrunduil é um grande PARVALHÃO e SACANA. Faz me lembrar os puritanos de Tolkien...ahahah (brincando)... então opiniões?
 
Pois é, @Elendil, eu definitivamente não entendi essa troca de última hora. O problema não é nem se a troca foi pra pior (e acho que foi), mas o motivo. Parece totalmente arbitrária, ainda mais considerando que Azog foi exaustivamente apresentado na invasão de Mirkwood. É meio bizarro imaginar alguém tomando esse tipo de decisão entre a divulgação dos trailers e o lançamento do filme.

Sobre Thráin e Gandalf, já nem sei mais o que é o melhor a se fazer, já que a cagada lógica já foi feita - Thórin em nenhum momento questiona Gandalf sobre seu próprio pai, que ele estava procurando, como vimos no prólogo do segundo filme. É uma falha de enredo, isso é fato.
 
Até o fevereiro acho que assisto esse filme.
Tentei ver a pré-estréia: Kisy comprou os ingressos, a parte ruim era que o Snaga ia junto, porém passei muito mal quando cheguei do trabalho, e não consegui levantar da cama nem na quinta, nem na sexta feira.
Sábado, sai correndo do trabalho> casa> shopping> comprei o ingresso. O Shopping sofreu um arrastão e sai logo quando a sessão começou. Aquele corre-corre, mundo acabando, todo mundo desesperado.
Domingo fiz hora extra e cheguei em casa sem condições de sair.


MAS TÁ TUDO BEM
 
Pois é, @Elendil, eu definitivamente não entendi essa troca de última hora. O problema não é nem se a troca foi pra pior (e acho que foi), mas o motivo. Parece totalmente arbitrária, ainda mais considerando que Azog foi exaustivamente apresentado na invasão de Mirkwood. É meio bizarro imaginar alguém tomando esse tipo de decisão entre a divulgação dos trailers e o lançamento do filme.

Sobre Thráin e Gandalf, já nem sei mais o que é o melhor a se fazer, já que a cagada lógica já foi feita - Thórin em nenhum momento questiona Gandalf sobre seu próprio pai, que ele estava procurando, como vimos no prólogo do segundo filme. É uma falha de enredo, isso é fato.

Mas no prólogo Thórin fala a Gandalf algo como: meu pai foi visto em "tal lugar" (não me recordo o nome). Quanto a isso, há menção sim. Não chega a ser "O" questionamento, mas ele comenta sim sobre o pai, que foi visto em "um lugar", o que em tese justificaria a procura de Gandalf por Thráin.

A questão a ser respondida é: quando? Parece que a resposta foi tirada do enredo e estará na versão estendida, que já não tem o mesmo compromisso que o filme exibido no cinema. E, mesmo na versão estendida, ficará um buraco na história (a não ser que na mesma ocasião em que Gandalf esteve em Dol Guldur e enfrentou Sauron, pouco antes - até mesmo anteriormente às magias para retirar o feitiço - tenha encontrado Thráin e o "libertado", seguido em frente até encontrar o Necromante).

Essa é uma hipótese. Mas de qualquer forma não justifica, já que na casa do Bilbo Gandalf afirma ter recebido a chave de Thráin.

Ai entramos na segunda hipótese: como os eventos ocorrem com relativa distância no tempo (encontro de Thórin com Gandalf x Encontro dos anões na casa do Bilbo x Gandalf em Dol Guldur), é possível que após ter encontrado Thórin, Gandalf tenha se dirigido à Velha Fortaleza e lá encontrado o anão louco; sem, no entanto, "desconfiar" da presença do Necromante.

Então, mais tarde Radagast alerta Gandalf sobre o que viu por lá e o Mago Cinzento retorna, dessa vez mais seguro e a par do que está acontecendo.
 

Valinor 2023

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