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O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos (2014)

Qual a nota do filme?

  • 10

    Votos: 18 17,3%
  • 9

    Votos: 19 18,3%
  • 8

    Votos: 29 27,9%
  • 7

    Votos: 18 17,3%
  • 6

    Votos: 6 5,8%
  • 5

    Votos: 6 5,8%
  • 4

    Votos: 2 1,9%
  • 3

    Votos: 2 1,9%
  • 2

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  • 1

    Votos: 4 3,8%

  • Total de votantes
    104
Bom.
Considerando-se que são 3 filmes que na verdade é 1 só na sua produção, seria demais esperar um bom filme agora na terceira parte em contraponto aos outros 2.
E foi isso. Mais um filme médio, cheio de pirotecnias e apenas pirotecnias. Sem a menor noção de ritmo para tornar as passagens emotivas emotivas, as agitadas agitadas e as calmas calmas.

Enfim.
O que foi aquela cena tipo "Avengers da Terra-Média"? A elfa, os magos, o inimigo poderoso.


Nas coletâneas do SdA foram interessantes os materiais extras e os filmes extendidos.
Espero que o Peter inove e faça versões reduzidas pra coletânea do Hobbit. Talvez os filmes fiquem melhores.
 
Finalmente acho que estou pronta para falar sobre o filme. Tive uns compromissos e não deu tempo para mostrar minha felicidade/desapontamento/alívio/tristeza.
Sobre o início: gostei sim do começo do filme, gostei do Bard e da cena em que o Smaug cai, bem do jeito que eu imaginava mesmo, porém não gostei mais uma vez da moral que dão ao filho e a família do arqueiro e tal. Smaug mais uma vez incrível OMFG.
A cena em Dol Guldur achei massa, mesmo com aquelas loucuras da Lady Galadriel, que, aliás, achei muito massa. Elrond e Saruman foram muito épicos hehe, o lindo do Branquelo foi muito foda mesmo, sério, eu morreria por ele (Saruman), e podem falar o que quiserem, mas eu gosto muito do Radagast. Provavelmente é notável minha queda por magos hehehe
Achei o javali fofo, sério, Muito fofo e errado.
Achei incrível como Thorin muda no decorrer do filme, foi uma maravilha.
Preciso falar alguma coisa sobre o cajado do Gandalf?
Alfrid, Alfrid, que desnecessário foi você, Alfrid.
No decorrer da batalha, nas pausas e conversas, eu fiquei com um tédio mortal, sério, meu Deus, que porra foram aquelas enrolações? A única enrolação legal foi a conversa do Dwalin, que mostrou mais uma vez ser amazing.
Gente, onde estava Bilbo? Cacete, o filme chama-se ''O Hobbit'', e não ''Anões lunáticos e uma montanha''.
Subestimaram Gandalf.
Subestimaram as Águias, sério, aquilo foi muito zoado.
Subestimaram Beorn. Mesmo sabendo que ele iria aparecer pouco, fiquei ainda desapontada, pois ele apareceu minimamente.
Tauriel e Legolas. PORQUE VOCÊS NÃO SOMEM, OU MORREM, OU FAZEM QUALQUER COISA MENOS APARECER?
Ta, em geral a batalha teve cenas muito épicas de luta e isso foi legal até.
A cena da morte do Thorin, foi incrível, só tenho essa palavra. Incrível.
A volta do Bilbo foi massa, tirando que eu fiquei que nem uma idiota esperando ele responder ''Ainda bem'', quando isso não aconteceu.
A ''The last goodbye'' é ótima, mas claro que não se compara a ''Into the west''
-------
Finalizando, dei nota 8, os filmes foram legais, na minha opinião o melhor foi o primeiro. Óbvio que a trilogia não chega nem aos pés de lotr. Mas, foi legal, sim. Aliviada por não ter sido pior. =D
 
Acho normal que Bilbo tenha aparecido menos nesse terceiro filme. No livro, ele participa mesmo é no roubo da Arkenstone e nas despedidas. Ele fica desacordado durante toda a batalha. Ainda deram uma colher de chá para ele no filme.
 
Tava refletindo aqui o quanto devemos ser gratos a Peter Jackson por nos fazer ficar interessados pela obra de Tolkien! Em 2001 eu já tinha ouvido falar de Tolkien, mas foi graças a PJ (com a obra-prima SDA) que fui atrás dos livros! Para a nova geração, espero que aconteça o mesmo com O Hobbit, que os que estão tendo contato pela primeira vez com esse universo, conheçam a obra do professor!

Ainda estou muito comovido, essa é a palavra certa, por esses praticamente 20 anos de dedicação de Peter Jackson. Dedicação dos atores (a maioria deles encarnando muito bem seus personagens) , a dedicação da competente equipe de PJ, e a dedicação e paixão do próprio Peter Jackson por ter concebido uma hexalogia imortal! Imperfeições realçam apenas o quanto a Terra-média ainda exerce e sempre exercerá esse fascínio, esse sentimento etéreo! O Hobbit é o que era para ter sido desde antes do lançamento do primeiro filme, no sentido de que PJ expandiu a história, inventou, mas de forma alguma criou uma trilogia calcada nos efeitos especiais (George Lucas está aqui do meu lado rindo muito!). O balanço foi mais do que positivo, foi acima da média em se tratando de filmes de fantasia!


Deu muita vontade de reassistir Uma Jornada Inesperada e A Desolação de Smaug em suas versões estendidas novamente!
 
Tava refletindo aqui o quanto devemos ser gratos a Peter Jackson por nos fazer ficar interessados pela obra de Tolkien! Em 2001 eu já tinha ouvido falar de Tolkien, mas foi graças a PJ (com a obra-prima SDA) que fui atrás dos livros! Para a nova geração, espero que aconteça o mesmo com O Hobbit, que os que estão tendo contato pela primeira vez com esse universo, conheçam a obra do professor!

Ainda estou muito comovido, essa é a palavra certa, por esses praticamente 20 anos de dedicação de Peter Jackson. Dedicação dos atores (a maioria deles encarnando muito bem seus personagens) , a dedicação da competente equipe de PJ, e a dedicação e paixão do próprio Peter Jackson por ter concebido uma hexalogia imortal! Imperfeições realçam apenas o quanto a Terra-média ainda exerce e sempre exercerá esse fascínio, esse sentimento etéreo! O Hobbit é o que era para ter sido desde antes do lançamento do primeiro filme, no sentido de que PJ expandiu a história, inventou, mas de forma alguma criou uma trilogia calcada nos efeitos especiais (George Lucas está aqui do meu lado rindo muito!). O balanço foi mais do que positivo, foi acima da média em se tratando de filmes de fantasia!


Deu muita vontade de reassistir Uma Jornada Inesperada e A Desolação de Smaug em suas versões estendidas novamente!

Algum "fã" ai cuspiu no chão e deu nota 5 ao filme. Que exagero... pelamor. Vai ser frustrado assim em Valinor.

Amor e ódio pelo PJ, é o que todo fã sente.

5 realmente é uma nota baixa, mas acho sem sentido uma nota dez. Se for colocar todos os filmes na mesma escala, vai dar 10 pra esse filme? Jura que é tão bom quanto ORdR? Bem, cada um com a sua opinião. Se for pra colocar na mesma escala, eu diria:

1) O Retorno do Rei: 9,5
2) A Sociedade do Anel: 9
3) As Duas Torres: 8,5
4) Uma Jornada Inesperada: 8
5) A Batalha dos Cinco Exércitos: 7,5
6) A Desolação de Smaug: 7
 
Lembrando que dei 9,5. Marquei 10 pela falta da opção. O 0,5 foi justamente o que não gostei (Alfrid e alguns pequenos detalhes).

A minha:

1) O Retorno do Rei: 9.9
2) A Sociedade do Anel: 9.7
3) As Duas Torres: 9.5
4) A Batalha dos Cinco Exércitos: 9.5
5) Uma Jornada Inesperada: 9.0
6) A Desolação de Smaug: 8,5

Claro que é mais uma brincadeira as "notas". Mas a minha ordem de preferência é essa aí.
 
Assisti ao filme sábado e ainda estou tentando digeri-lo, mas se eu tivesse que resumir em uma palavra meu sentimento em relação a ele ao final da sessão, diria que foi legal. Apenas isso, legal. Dou nota 7. A Batalha dos Cinco Exércitos é muito melhor que o segundo, e ainda tento achar se é melhor que o primeiro. Divertiu-me em alguns momentos, provocou-me indiferença em outros, e também raiva em alguns. No geral a trilogia O Hobbit teve esse efeito conflitante sobre mim.

Minhas impressões (com spoilers) e meu longo desabafo:

Gostei:

Saruman e Elrond. Gostei do Mago Branco e do Meio-Elfo enfrentando os Nazgûl (apesar de ter detestado estes e explico abaixo o motivo). Foi ótimo ver Christopher Lee mais uma vez como Saruman e em super boa forma, pulando e correndo e mandando cajadada (ok, sei que foi dublê :P). Hugo Weaving sempre ótimo como Elrond.

Sauron falando na Língua Negra. Muito legal reconhecer algumas palavras no idioma e o Benedict Cumberbatch mandou muito bem nessa. Como o esperado, aliás, pois o cara é muito bom.

Gandalf: Apesar de eu achar que ele deveria ter participado do confronto em Dol Guldur, McKellen sempre dá um show interpretando o Cinzento.

Bard: a construção do personagem foi bacana, mesmo com as invenções (muitas necessárias para desenvolver um personagem importante e com quase história alguma no livro) ele me convenceu. Sobretudo pela atuação de Luke Evans, que é um ator que vem se mostrando muito bom.

Ataque de Smaug a Esgaroth: O voo e os rasantes sobre a cidade foram espetaculares, acho um dos pontos altos do filme, apesar de bem curto (o que me faz pensar que foi uma puta sacanagem PJ ter deixado isso para o último filme e ter enrolado tanto com bobagens no segundo).

Dáin: Apesar de achar um pouco demais ele chamar Thranduil de “fada da floresta”, foi o anão que eu esperava ver. E mesmo o seu porco, que não era javali, apesar de meio bobo, não me incomodou. Gostaria de ter visto mais dele no filme e espero sua coroação na estendida.

Bilbo: Sempre foi meu hobbit preferido, e a escolha de Martin Freeman para interpretá-lo mais jovem sempre mostrou-se como um grande acerto do PJ ao escalá-lo para o papel. Apesar de acharem que ele apareceu pouco (e até concordo, de certo modo), toda vez que aparece rouba a cena.

Morte de Thorin: é muito diferente do contexto de sua morte no livro, mas gostei de o personagem ter se redimido quase como no livro e feito às pazes com Bilbo, e foi a única morte que chegou perto de me emocionar.

Detalhe do elmo de Glóin: é só um detalhe mesmo, mas agradou-me muito ver Glóin preparado para a batalha usando exatamente o mesmo elmo que o Gimli usa em OSdA. O mesmo tipo de link foi feito nos outros filmes, com seu machado, que também é o mesmo usado por Gimli.

O aspecto cultural: Podemos criticar PJ por muitas coisas nesses filmes, mas ele ainda consegue diferenciar cada povo, raça e região com detalhes impressionantes. As armaduras dos anões, tanto as usadas por Thorin e Cia. quanto as usadas pela tropa de Dáin. As dos elfos e a coisa toda improvisada dos homens da Cidade do Lago. Ponto para o kiwi.

A despedida de Bilbo e Anões. Rápida, mas achei bonita (apesar de ter sentido que faltava algo ali. Explico na parte “não gostei”).

A despedida de Bilbo e Gandalf. Nitidamente baseada na conversa que os dois têm em Bolsão, no livro, mas apesar de mudada, gostei do efeito.

O leilão das coisas do Bilbo. Engraçado na medida, sem exageros. E teve até Lobélia Sacola-Bolseiro com as colheres de prata.

O final: com o link para a chegada de Gandalf a Bolsão em A Sociedade do Anel. Ver o Bilbo de Ian Holm dizendo que não quer visitas (antes apenas o ouvimos dizer isso), exatamente o outro ângulo da mesma cena vista em A Sociedade, e desta vez apenas ouvindo Gandalf dizer “e quanto a velhos amigos”, foi mais que nostálgico e foi um final bem escolhido para fechar o arco aberto no início de Uma Jornada Inesperada. Lindo!


Não gostei (e algumas odiei mesmo)

O aspecto dos Espectros do Anel. O que aconteceu com aquele visual super bem feito do espectro que ataca Radagast no primeiro filme? Quando vi aquelas coisas aparecendo atrás da Galadriel, tive logo a impressão de um trabalho super malfeito, coisa feita às pressas. Não gostei nada do aspecto deles no filme.

Galadriel verde. Confesso que a Senhora de Lórien toda verdona em A Sociedade do Anel me incomodou pouco, mas incomodou bastante isso em A Batalha dos Cinco Exércitos. Não sei se foi porque vi o filme em 48 fps e não gosto desse novo formato (ainda acho que tem aspecto de novela em HD), mas o aspecto da Galadriel me lembrou bastante de Samara Morgan do “O Chamado” , estava muito artificial e um pouco ridículo. Mas o pior estava por vir... Sauron!

Sauron. Como se já não bastassem os Espectros do Anel terem me desagradado bastante em seu visual meio desleixado, aparecem rodeando um Sauron estático como uma estátua. Sim, Sauron lembrou-me uma estátua de praça parado ali atrás, com aquele efeito tão ruim quanto dos Nazgûl. Tinha expectativas sobre esse confronto, mas ele só se salva por Elrond e Saruman em ação e pela Galadriel “normal”.

Vermes gigantes: apareceram bem rápido, é verdade, mas o pouco que fizeram já foi bizarro para mim.

Gundabad: elejo este cenário o mais sem graça dos seis filmes. Uma arquitetura da fortaleza tão preguiçosa no aspecto criativo quanto o efeito pra produzir os Espectros e Sauron.

A morte de Kili e Fili: talvez por não ter me simpatizado com eles desde sempre, suas mortes não causaram nada em mim (fora alívio).

TUDO relacionado a Tauriel e Kili (ou Fili? Nunca sei quem é quem). Elejo essa subtrama a mais chata, vergonha alheia, ridícula e ofensiva de tudo que o PJ fez em filmes da Terra-média. E os personagens são os mais pobremente construídos e os donos dos diálogos mais mal elaborados dessa trilogia O Hobbit.

Thranduil. Gosto do personagem e da atuação do Lee Pace, mesmo no visual ele me agradou, pois não é muito diferente do que eu imaginava como Rei-Élfico. Bem, e os atores não tem culpa das bobagens que diretores e roteiristas os obrigam a falar, mas se já não bastasse o diretor não se decidir que rumo dar ao personagem nesse filme (a motivação pelo colar é bem ruim e simplesmente querer ir embora da batalha porque morreram elfos demais, idem), PJ coloca na boca de um REI dos ELFOS um infame e vergonhoso “porque foi real” para a Elfa que perguntava por que sentia tanta dor pela morte do Anão! O tão insensível Rei-Élfico tinha agora um rompante de empatia pelo infame relacionamento! Meti um tapa na testa nessa hora.

Super-Legolas: Nunca fui contra a inserção do personagem no filme, seria um cameo e uma participação não mínima, mas pequena. Bem, mas tínhamos o precedente da trilogia OSdA... PJ não resistiria e nós sabíamos. A cena com Bolg, na torre de tijolos de pedra que cai e não se desfaz e ainda fica presa ao penhasco, foi demais. Subir aqueles tijolos, no ar, como se gravidade não houvesse, foi ridículo.

A questão da mãe do Legolas, totalmente jogada e sem contexto algum. “Ela morreu ali (Gundabad)”, “Sua mãe te amava muito”... er... tá, e daí? Que importância tem isso para o filme?

Thranduil dizendo para Legolas procurar Aragorn: outra coisa fora de contexto e forçosamente criada para fazer um link com OSdA. Isso depois de Legolas dizer que não poderia voltar (para o Reino da Floresta). Por quê?

O não-final de Tauriel: quando a atriz disse numa entrevista que li faz pouco tempo, que a personagem não tinha um final, eu não havia entendido muito bem o que isso significava. PJ inventa uma personagem bem irrelevante e ainda nos obriga a aceitar que ela está por aí na Terra-média vivendo como ermitã? Pouco me importo com ela, mas já que inventou e nos obrigou a engoli-la, que terminasse de uma vez por todas com essa história e personagem e não deixasse em aberto esse arco.

Alfrid: o assistente do Prefeito deveria ter morrido junto com ele debaixo de Smaug e ponto. Assim com Tauriel, não tem sentido PJ dar tanto espaço para um personagem totalmente sem graça e totalmente criado por ele e roteiristas, ao mesmo tempo em que resumem e suprimem coisas que funcionariam muito bem.

Radagast e Beorn: como já disseram, apareceram tão rápido que seus papéis no filme resumiram-se a mera figuração, especialmente Beorn. Como teria sido lindo ver o Troca-peles chegando do nada e levantando dezenas de orcs na patada e tirando o moribundo Thorin do meio da turba! Teria feito justiça ao personagem totalmente apagado nesses filmes.

Coisas faltando: talvez por edição ruim (falo mais sobre isso abaixo), ou qualquer outro motivo, mas ficou nítido que havia cenas faltando para ligar uma a outra. O cajado do Gandalf que não é explicado o motivo de ser o mesmo do Radagast é só um deles. Perto da despedida de Bilbo e Anões, Balin diz ao hobbit algo como “esta noite comemoraremos e brindaremos” (ou coisa muito próxima disso). O que, as mortes do Thorin, Kili e Fili? Estranho. Ficou parecendo a mim que comemorariam um novo rei, não? Dáin, obviamente! No entanto, o anão some na batalha e nada de aparecer depois ou falarem dele. O funeral do Thorin e a Pedra Arken e etc. Espero que em 30 minutos prometidos para a versão estendida isso apareça, e menos, ou melhor, nada mais de “Anão S2 Elfa”.

No geral é isso. Como disse antes, ainda estou digerindo o filme, mas devem ter outras coisas que me agradaram e me desagradaram. Se me lembrar, comento por aqui depois. Mesmo assim, posso tirar uma conclusão da trilogia O Hobbit como um todo.

Primeiro: ao terminar de ver esse último filme, minha percepção sobre a trilogia, que já vinha sendo construída desde o primeiro filme, confirmou-se: os filmes só se sustentam quando cenas e diálogos vêm diretamente do livro, ou quando no mínimo, apesar de levemente mudadas, sua fonte é nitidamente reconhecida. Salvo algumas exceções, a maior parte das cenas que envolvem diálogos e que foram inventadas faz a qualidade dos filmes cair muito, algumas cenas e diálogos chegam a beirar o ridículo.

Segundo: parecem-me que os filmes foram muito mal editados, que foram tomadas decisões e escolhas péssimas sobre cenas que ficariam e que sairiam. Coisas ótimas ficaram de fora e foram parar nas edições estendidas. Mesmo que essas cenas também não acrescentem nada a história, como Bombur caindo no Rio Encantado ou o Cervo Branco (Estendida de A Desolação de Smaug), mas que para o fã são importantes e nos remetem direto para a Terra-média que amamos. E a própria montagem dos filmes, cenas que entram e saem sem parecer obedecer ao clímax do que está acontecendo, ou melhor, uma anulando o clímax da outra. Sinto-me até um pouco enganado como fã e consumidor, já que o melhor (as cenas estendidas e que muitas vezes vem direto do livro O Hobbit ou Apêndices) ficaram para a versão do diretor (como se a versão de cinema também não o fosse) ou simplesmente ficaram na sala de edição e nunca as veremos.

Terceiro e último: ao final de A Batalha dos Cinco Exércitos dei razão para o pessoal que disse que transformar O Hobbit em trilogia era somente um motivo para estúdios lucrarem mais e que abriria espaço para encheção de linguiça. Estavam corretos. Se as bobagens em Uma Jornada Inesperada, A Desolação de Smaug e deste último filme fossem retiradas, teríamos dois bons filmes bem amarradinhos. Talvez ainda não tão épicos a ponto de se igualarem a trilogia OSdA, mas coerentemente construídos como parte daquela mesma história. Pois muita coisa do que ficou, não só é incoerente com a Terra-média (do cinema mesmo, nem falo dos livros) como ofende o legado da trilogia OSdA.

A mim, parece que PJ fez esses filmes às pressas e por isso mesmo tomou péssimas decisões, e quando viu (talvez no auge de sua megalomania por filmar) que tinha material para mais um filme e que era “apenas” necessário filmar “um pouco mais” para completar as lacunas, ele quase assinou o atestado de óbito do O Hobbit. A trilogia se salva sim por várias coisas, mas deixa um gostinho de “poderia ter sido muito melhor”. Ainda respeito muito Peter Jackson, e compartilho com ele algumas de suas visões sobre a Terra-média, em especial na questão visual, cultural, arquitetônica. Foi seu trabalho em OSdA que me deixou apaixonado pela Terra-média, que me fez querer conhecer os textos de Tolkien. Devo particularmente isso a ele, é por isso mesmo que me decepciono com seus deslizes no O Hobbit, pois quando ele foi confirmado como o diretor, eu tive bastante expectativa sobre essa volta a Terra-média no cinema. E vejo que não é o mesmo diretor, cuidadoso nas escolhas, criativo no bom sentido. Quando ele disse, ao assumir a direção novamente, que hesitou tanto em fazê-lo porque não queria competir com ele mesmo, devia estar falando disso: Peter Jackson vs Peter Jackson. São dois PJs diferentes, e a comparação é e será sempre inevitável.
 
Última edição:
Boa a crítica.

Concordo em alguns pontos que citou (negativos). Alfrid, algumas cenas que foram claramente decotadas da versão de cinema, etc.

Eu também esperava Saruman e Gandalf enfrentando diretamente Sauron. Uma luta mesmo.

Aliás, a cena do funeral de Thórin deve vir entre a cena do homem da cidade do lago tocando a trombeta e a despedida de Bilbo com Bálin e os outros anões. Só pode ser ali. Não há outra explicação. Na hora que pulou de uma cena para outra "senti" o corte.

Mas os acertos e os méritos do PJ superam (quase) tudo isso.

Edit: esse filme tem que ser visto no mínimo duas vezes. Sempre comigo funcionou assim: gosto mais do filme à medida em que vejo mais vezes. Os deslizes não deixam de existir, mas o filme realmente fica melhor.
 
Um dos 5 ali foi meu. De uma forma geral dou 5 pra triolgia inteira.
Dou 9 pra trilogia original do SdA como um todo.

O(s) filme(s) peca(m) em praticamente todos os quesitos que me prezam em um bom filme. Se salva um pouco em trilha sonora e direção de arte.

A montagem de todos os filmes da trilogia é o ponto crucial. Entra na categoria de filmes que conseguem a proeza de serem extendidos e ao mesmo tempo corrido. Não há fluência e ritmo entre cenas de ação, cenas de diálogo, cenas emotivas. De certa forma lembra muito musicais primitivos de hollywood dos anos 30 em que se picotavam vários planos de impacto e emendavam uma na outra mais para efeitos de "Ohhh" da platéia do que por uma noção de continuidade.
Incrível como o Peter Jackson se George Lucalizou mesmo. A inserção de um personagem totalmente inútil pra pra trama do filme, unicamente pra ser alívio cômico forçado, mostra que ele se perdeu no processo de montar e dirigir essa série. Planos que quebram completamente a narrativa do filme e são inseridos de uma forma anti-clímax no terço final do filme. Além de quebrar o ritmo, essas cenas tiram espaço para que os planos da morte de personagens ou diálogos tenham ponto pra respirar em vez de serem jogados no ar sem preparação e sem consequência.

Em termos de roteiro e direção, me incomoda que o filme insira um estudo de personagem pra definir mudanças no Bilbo e no Thorin através de táticas simplistas como a cena da decisão do anão em marchar pra guerra. Não há construção, não há empatia com o personagem.



PS: Sou "fã" de Tolkien como alguém postou. Mas sou mais "fã" ainda de bom cinema.
Hobbit pode ser uma boa catarse pra quem é "super fã", tipo Avengers foi pra quem era da Marvel. Mas não são exemplos top de cinema.
Como já disse em outros tópicos. Diferenciem um "filme que eu gosto" de um "bom filme". São coisas com parâmetros diferentes pra se mensurar.
 
Apesar de todos os defeitos, definitivamente entendo que é uma bobagem falar coisas do tipo: "três filmes para um livrinho?" ou "tudo o que ele precisava estava no livro!".

A primeira é falsa, pq parece se basear em alguma métrica louca de páginas por minuto de filme. Isso não existe ou pelo menos não faz o menor sentido pra mim. O livro é acelerado, com poucas descrições ou aprofundamento de personagens. Smaug morre em uma linha. Bilbo perde a consciência e só sabe da Batalha dos Cinco Exércitos por relatos. Thórin, Fili e Kili morrem sem emoção (não estou falando da despedida entre Thórin e Bilbo). Enfim. Um é pouco, dois é bom, três é demais. Quando sair a versão estendida do terceiro, talvez eu tente editar os três em dois filmes, só pra ver se é possível mesmo.

Sobre a segundo a afirmação, de que todo o conteúdo necessário estar no livro, ela é obviamente falsa. Como já comentei, o livro descreve pouco, tanto as situações quanto os personagens.

1) PJ teve sim o mérito de inventar um argumento que faltava no livro. Talvez Tolkien não tenha ligado muito para isso, sei lá. O fato é que em nenhum momento sabemos racionalmente pq Bilbo era necessário. Ou melhor, pq diabos o grupo precisava de um ladrão. Como o próprio Bilbo para os anões no livro: "Vocês esperavam que eu voltasse com toda a riqueza de Thror nas costas?". Não faz sentido algum. PJ inventou o argumento da Pedra Arken ser um símbolo unificador dos anões e eu achei isso legal. No filme, diferente do livro, existe um plano: Roubar a Pedra Arken, invocar os exércitos dos anões e matar Smaug.

2) Não só isso, mas no livro não sabemos o que acontece com Gandalf enquanto ele estava fora da aventura. Acho que apesar dos deslizes, o sidequest de Dol Guldur foi uma boa ideia. Não foi bem executado em diversos momentos, mas foi uma boa ideia, que já vi ser muito crítica só por existir nos filmes. Acho que quem critica não deve ter lido os outros livros.

3) Além disso, tem toda a questão de que os anões são bundões no livro. São idiotas mesmo, sem a menor chance de reconquistar Erebor. Pode ser longe da realidade do livro, mas eu queria ver anões guerreiros, orgulhosos e gananciosos e foi isso que eu vi na maior parte do tempo. Achei uma merda os anões sem barba, mas paciência.

4) Sobre Radagast, ainda tenho mixed feelings. Não gosto da necessidade de criar um alívio cômico, mas entendo que ele, como um mago isolado do contato humano, poderia ser tanto um louco deslocado quanto um raivoso agressivo. No final das contas, não achei ofensiva a escolha pelo louco deslocado. Acabei me acostumando com o visual dele, assim como ele deve ter se acostumado com a bosta de passarinho no cabelo. Como eu já falei, PJ garantiu uma certa homenagem ao personagem, que não foi nem citado em OSdA. Lá, ele ajuda indiretamente no resgate de Gandalf de Orthanc. Em O Hobbit, ele também acaba ajudando Gandalf. Só acho que uma falha do terceiro filme (que pode ser remediada na versão estendida) foi não darem um destino para Radagast, já que ele não existe na trilogia antiga.

Na minha opinião, essa trilogia nova não chega nem perto da trilogia antiga. Só que acredito que o filme já tem seu mérito só por nos levar de volta a Terra-média, por estimular novos debates e trazer novos leitores para o universo de Tolkien. É claro, no entanto, que eu preferia que o filme fosse muito diferente.

Uma última colocação é que eu acho bem absurdo que as versões estendidas sejam tratadas como versões para responder perguntas que ficaram no ar, para tapar buracos. A versão estendida deveria servir para expandir a mitologia do universo, para mostrar elementos que complementam o mito, ao invés de complementos ao enredo.
 
CINCO exércitos = anões, homens, elfos, orcs/globins e WARGS

Única inserção que fez sentido foi o Conselho Branco em Dol Guldur, mas a maneira como ficou ainda me deixou meio incomodada, acho que foi a Galadriel verde (a parte do Saruman se interessando pelo lado negro da força até que foi legal).
A ausência do funeral de Thorin é imperdoável.
 
CINCO exércitos = anões, homens, elfos, orcs/globins e WARGS

Única inserção que fez sentido foi o Conselho Branco em Dol Guldur, mas a maneira como ficou ainda me deixou meio incomodada, acho que foi a Galadriel verde (a parte do Saruman se interessando pelo lado negro da força até que foi legal).
A ausência do funeral de Thorin é imperdoável.

Pois é! Fiquei puto! Não houve exército de wargs como está escrito no livro e os morcegos só serviram para serem figurinos. Totalment inúteis

De nada o filme tem a ver com Batalha dos Cinco Exercitos.
 

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