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'Não devia ter escrito bilhete', diz professora que sugeriu 'varadas'

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
[h=2]Educadora enviou carta a pais de aluno em Sumaré (SP) em junho.
Docente defende uso de varas e cinta quando outras alternativas falham.[/h]

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Em bilhete, professora sugere que pais usem cinta e vara para educar aluno (Foto: Reprodução EPTV)​

A professora de português de Sumaré (SP) que em junho deste ano enviou um bilhete aos pais de um aluno sugerindo o uso de "cintadas" e "varadas" como forma de educar o filho disse que não devia ter escrito a carta. A educadora Lilian Nazari contou ao G1 que também quer voltar a dar aulas na Escola Municipal José de Anchieta, de onde foi afastada da função. Ela defende o uso de "varadas" quando outras alternativas, como conversa e castigos, falham.

Segundo a professora, o pai do aluno, o comerciante André Luis Ferreira Lima, agiu contra a lei ao divulgar o bilhete enviado por ela. “Isso é violação de correspondência”, afirma. Lilian alega que os pais tentaram transmitir a ela uma responsabilidade na educação do garoto que não lhe pertencia.
“Eles não souberam resolver os problemas de comportamento do filho e passaram para mim, eu voltei para as mãos deles e o que fizeram? Jogaram para todo o Brasil”,
conta.

Problemas com o aluno

A professora explica que escreveu o bilhete em um momento de aborrecimento com o aluno.
“Ele colocou um papel escrito ‘sou gay, chute-me’ nas costas de um colega, eu me enfureci, fiquei muito transtornada, foi uma discriminação”,
explica. Após a repercussão, ela se arrepende do envio do bilhete.
“Eu concordo com os psicólogos, não adianta bater em um garoto aos 12 anos, tinha que ter feito antes, isso se resolve de pequeno. Eu não devia ter escrito o bilhete”,
explica.

De acordo com Nazari, o aluno já havia causado alguns problemas em sala de aula.
“Ele se envolveu em brigas, escondia o caderno dos colegas, quebrava a caneta deles. Mandei muitos outros bilhetes para os pais e nunca tive resposta deles”,
disse.

Educação

Nazari não tem filhos, mas recebeu algumas "varadas" da mãe quando criança e aprova a atitude.
“Era com uma vara fininha e ela dava três batidas nas minhas pernas, na hora ardia, mas dali a pouco os vergões passavam e eu deixei de aprontar”.
Ela recorda que apanhou até os sete anos de idade e depois não foi mais necessário.

Mudança na rotina

Após a divulgação do bilhete no dia 25 de junho a educadora afirma que não deixou de lecionar, ao contrário do que informou a Secretaria da Educação de Sumaré em junho, mas foi transferida para outro colégio. Além da mudança do local de trabalho, ela também passou a receber o apoio de alunos e ex-alunos.
“Eles me abraçam na rua, falam que eu agi certo, agora por onde eu passo noto que as pessoas ficam comentando”,
conta.

Cinco advogados entraram em contato com Nazari oferecendo os serviços caso quisesse entrar com ações judiciais contra o colégio, o secretario da educação de Sumaré e os pais do aluno.
“Não quero entrar na Justiça, não pretendo me indispor com ninguém, quero paz”,
diz.


O G1 entrou em contato com a Secretaria de Educação mas até o fechamento desta reportagem não obteve resposta.

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Pais que receberam bilhete de professora chegam em escola de Sumaré (Foto: Reprodução EPTV)​

Fonte
 
O pior não foi ela ter escrito o bilhete, é ela pensar desse jeito. E é pior ainda pelo fato dela ser uma educadora.

Vou escrever um bilhetinho pra diretora da escola dela colocá-la para dar aula pros marmanjos no supletivo, onde o estrago moral, ético e intelectivo é menor.
 
Peraí, mas é complicado tb. Punição física dada pelos pais fazem parte sim da educação. Não é dar uma surra no filho e sim, um tapa na bunda quando criança. São coisas distintas.

A professora, interessada quanto ao futuro do aluno, deu sua opinião sobre o assunto. Ela aconselhou ser mais punitiva. Ela está errada? Na verdade ninguém sabe. Pq isso ainda é uma área nebulosa na educação. O maior problema até agora foi o erro de português dela (e ela é professora disso) e a intensidade da punição (cintadas e tal). Note que ela não bateu em ninguém (o que seria errado e CRIME da parte dela). Até agora, quem cometeu crime foi o pai do garoto. Hilário! :rofl:
 
Eu acho que o pai não cometeu crime não. Se tem alguém da área de direito aqui para esclarecer, seria bom. Mas eu acredito que uma vez que ela mandou a correspondência para ele, ele passa a ter o direito de divulgar.

E ela cometeu incitação a agressão. Com agravante de ser contra uma criança.
 
Não sei... Eu sou a favor de castigos corporais em certas situações.
Tipo, se você não consegue explicar para o pivete que o que ele faz é errado, pelo menos uma boa surra para ele sofrer na própria pele.
Coitada da professora.
 
Olha, eu trabalho em casamentos, 15 anos e aniversários... e SEMPRE tem uma turma de PESTES e, claro, um líder da pestaiada.

E sabe o que eu comprovei? O tom de voz funciona melhor do que qualquer coisa.

Geralmente, para evitar encrenca com os pais e os donos da festa eu peço educadamente pra parar (geralmente de correr em volta do poste de luz que se cair vai rachar a cabeça deles ao meio OU de parar de passar correndo no "cenário" onde estou fotografando os noivos).
Quando não resolve, peço educadamente aos pais...

Bom... tem pais que simplesmente não se importam, ainda mais numa festa.

Certa vez o líder das pestes era justamente o FILHO DO PASTOR. Depois de todas as tentativas... eu simplesmente falei grosso e bem alto pro garoto na frente de todos: QUANTAS VEZES VOU TER QUE MANDAR PARAR DE PASSAR AQUI?
O garoto ficou tão apavorado comigo que não chegou mais perto de mim a noite toda.

Já usei a mesma técnica - firmeza na voz e na frente de todo mundo - para corrigir comportamentos inconvenientes comigo até mesmo de adultos. E funciona! Sempre!
A desvantagem é que a pessoa em questão costuma manter distância permanente... :lol: Mas como são pessoas inconvenientes, é até um alívio.

Agora... se fosse um filho meu, não sei como faria. Se eu fosse professora, agiria da mesma forma, pq quando não há o respeito por admiração é até bom que a criança tenha medo do professor para fazê-la ficar na linha e sem necessidade de fazer ou sugerir punições físicas.
 

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