Aracáno Elessar
Nietzsche
Pandatur, meu amigo. Entendeu parcialmente.
É necessário, como disse Skywalker, separar o que é ou não canône, para que a discussão tenha sentido. Porém, o que quis realçar, foi a questão deste trato ingênuo que é dado as obras, por exemplo: não questionar ou indagar, mas apenas, constatando que é algo feito por Tolkien (original), aceitar como verdade absoluta. Diria que me expressei parcialmente, e então me explicarei melhor.
É necessário compreender o que é um "canône", mas isso não basta, por exemplo, para dar um "ponto final" a uma discussão. Assim como em qualquer estudo historiográfico descontextualizar é errar notoriamente. Estudar Tolkien sem levar em conta as idéias contidas no contexto "Tolkien" é errado, estudar Tolkien apenas visando se o documento em questão é um "canône" é parcialmente certo. Ao estudar a mitologia Tolkieniana não podemos, ao analizar um fato, ou problematizar uma questão, partir de pressupostos ou preceitos, e muito menos crer que um canône contém a verdade. Pra formação do conhecimento é necessário ser crítico, e indagar, questionar os documentos, e isso muitas vezes é refreado por alguns membros do fórum. Não estou reclamando, apenas informando.
Sendo assim, realcei este fato do trato ingênuo das fontes, e do uso de recortes indevidos, como o caso deste tópico. Skywalker apenas tentou, por meio de um recorte, analizar a questão do termo Malîthor, de um fan-fic, sem levar em conta que o referido era Boca de Sauron, sendo este termo um erro, o trato da questão Boca de Sauron não o era, uma prova da ingenuidade no trato das fontes, das verdades parciais. Quanto a questão da verdade absoluta, nisto não vejo grandes problemas, sendo que muitas vezes as pessoas preferem deixar no ar questões, como a de Tom Bombadil, ao invés de formular uma verdade.
Espero que não me entendam mal, e nem parcialmente. As questões que levantei são as mesmas colocadas, nos anos quarenta, por Marc Bloch e Lucien Fevbre, os pais da Nova História. Não é puro "achismo" de minha parte.
Abraços.
É necessário, como disse Skywalker, separar o que é ou não canône, para que a discussão tenha sentido. Porém, o que quis realçar, foi a questão deste trato ingênuo que é dado as obras, por exemplo: não questionar ou indagar, mas apenas, constatando que é algo feito por Tolkien (original), aceitar como verdade absoluta. Diria que me expressei parcialmente, e então me explicarei melhor.
É necessário compreender o que é um "canône", mas isso não basta, por exemplo, para dar um "ponto final" a uma discussão. Assim como em qualquer estudo historiográfico descontextualizar é errar notoriamente. Estudar Tolkien sem levar em conta as idéias contidas no contexto "Tolkien" é errado, estudar Tolkien apenas visando se o documento em questão é um "canône" é parcialmente certo. Ao estudar a mitologia Tolkieniana não podemos, ao analizar um fato, ou problematizar uma questão, partir de pressupostos ou preceitos, e muito menos crer que um canône contém a verdade. Pra formação do conhecimento é necessário ser crítico, e indagar, questionar os documentos, e isso muitas vezes é refreado por alguns membros do fórum. Não estou reclamando, apenas informando.
Sendo assim, realcei este fato do trato ingênuo das fontes, e do uso de recortes indevidos, como o caso deste tópico. Skywalker apenas tentou, por meio de um recorte, analizar a questão do termo Malîthor, de um fan-fic, sem levar em conta que o referido era Boca de Sauron, sendo este termo um erro, o trato da questão Boca de Sauron não o era, uma prova da ingenuidade no trato das fontes, das verdades parciais. Quanto a questão da verdade absoluta, nisto não vejo grandes problemas, sendo que muitas vezes as pessoas preferem deixar no ar questões, como a de Tom Bombadil, ao invés de formular uma verdade.
Espero que não me entendam mal, e nem parcialmente. As questões que levantei são as mesmas colocadas, nos anos quarenta, por Marc Bloch e Lucien Fevbre, os pais da Nova História. Não é puro "achismo" de minha parte.
Abraços.
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