Vinci
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[Sherlock Holmes] [O Mistério de Daummers]
Cápitulo 1 : Um Imprevisto com o trem
Francesco Metroskis era um nome curioso, nome do passageiro n° 56 do trem MetallcSchlange. Francesco era minimamente conhecido em sua cidade, e pela primeira vez foi contratado fora dela. Ele era um dos Nettoyez Les Lumières (como são chamadas as pessoas que limpam a aura de castelos abandonados e coisas parecidas) e foi contratado por Rhaster Neue Stadt. Que queria o Sr. Stadt? Ele comprou um castelo já habitado pelo vampiro Marco Du Marché, que segundo ele (Rhaster), lhe dava arrepios.
Ser um dos Nettoyez Les Lumières não era uma profissão muito agradável a pessoas comuns, mas Francesco gostava mesmo tendo de lidar com curingas, assombrações e coisa do tipo. O velho Sr. Metroskis não era muito sensitivo em relação a estas coisas, ele era ao olhar apenas uma pessoa normal, e gostava disso. Se fosse muito sensitivo, os temores lhe subiriam pela cabeça e com certeza Metroskis abandonaria esta profissão, pois ao contrário de muitos, ele não era um Les Lumières por descendentes com esse trabalho, e não tinha honra familiar com esse emprego... Ou seja, poderia largar ele na hora em que desejasse.
Francesco também tinha um certo magnetismo sobrenatural, conseguiu entrar em castelos bloqueados a anos... Um cachorro falante era um de seus amigos, na verdade não era um cachorro falante, mas sim um mago francês inexperiente que conseguiu fazer uma magia de metamorfose e depois descobriu que não tinha competência para fazer o contra-feitiço. Esse era Chien Mage De Causeur.
Sr. Metroskis era um velho com aparência de detetive, constituição forte e rigorosa, barbas grisalhas ainda por fazer. Era também muito irônico com os espíritos que por algum motivo vinham atormentá-lo, não era impassível, mas era de se admitir que a parte emocional de seu cérebro fosse um pouco estragada... Francesco nunca se apaixonou, chorou apenas na morte de alguns parentes e mostrava medo apenas quando cara-a-cara com qualquer monstro.
A estação em que se encontrava Metroskis, era pitoresca, bem a moda antiga. Percebendo isso logo no portão que dava para ela, e também nos detalhes e decoração, fontes e outras coisas. Nos pontos verdes de seus jardins, a estação era arborizada e bela, tendo o visual de um pitoresco chalé montanhês... Até mesmo o local com ar menos natural, o local onde entravam e saiam os trens, tinha detalhes feitos a madeira no teto e esculturas realmente bonitas.
– Acredita, meu caro Chien? O trem está atrasado! Devia eu chegar em Courcarré em mais ou menos duas horas... Estamos atrasados mais ou menos meia hora. – disse Metroskis preocupado com o atraso do trem.
– É Francesco... O trem com certeza será adiado. Naturalmente, um trem não demoraria meia hora por uma catástrofe que dure menos do que um dia. Por exemplo, índios podem ter atacado o trem, ou então um desabamento causou o impedimento da estrada! Por que acha tão importante isso? – perguntou o cão francês Chien Mage De Caseur, vigiado por olhares estranhos de todas as pessoas já mais normais que aguardavam o trem MetallcSchlange.
– Humph! Você é muito catastrófico, Chien! Pare com isso! O trem pode muito bem ter parado pelas tempestades, pela falta de combustível, coisa assim! Esperemos... Com certeza eu estou certo. – retrucou o respeitável Metroskis com seu ar meio impassível se alterando para uma leve impaciência típica.
Mas não estava, logo um minotauro desceu das escadas do escritório, abriu violentamente a porta e disse:
- Meus caros senhores e senhoras, o trem infelizmente não poderá partir para Courcarré hoje. Um desabamento ocorreu quando o trem corria próximo a montanha Schnespitze. As pedras poderão ser removidas se com sorte até terça-feira... Até lá, o trem com certeza não chegará. Peço perdão novamente.
– Disse! Passe pra cá algumas razoáveis cinco peças de prata! – disse Chien
- Não apostamos. – foi a rápida e praticamente automática resposta de Francesco.
– Mas sua honra foi ferida do mesmo jeito! – retrucou Chien
– Sim, aqui estão suas peças... Não abuse mais da amizade nem da boa vontade Sr.Caseur... – respondeu Francesco a Chien
– Melhor ir para casa... Ouviu ele, três dias para o trem chegar! Esquece mermão... – disse Chien
– Eu não posso, O Sr. Rhaster Neue me pediu para ser pontual e me dirigir até o castelo Grobestarks... E sabe em quanto tempo? Dois dias! Eu devia chegar em Courcarré hoje, e me dirigir até ele depois de dois dias... Temos tempo. Que acha que devo fazer caro cavalheiro Chien? – respondeu Francesco Metroskis
– Temos carruagens! Com certeza uma carruagem é mais confortável do que um trem... Que achas? – perguntou Chien esperançoso
– Acho um pouco estranho ficar praticamente um dia viajando de carruagem. Aliás, pagarei uma fortuna para tal... Tenho a forte impressão de que simplesmente não compensa! – respondeu Francesc (apelido de Francesco Metroskis, adquiriu quando entrou pela primeira vez na feira de magos)
– Realmente Francesc... Pera um poco... Francesc é apelido de Francesco, um hipocorístico, e você adquiriu este apelido quando o mago Daummer assim te chamou! Rapaz! Daummer! Ele com certeza pode lhe fazer por um preço camarada um tapete mágico ou então um pózinho de teleporte! – disse Chien, que agora parecia um pouco incomodado pelos olhares lançados pelas pessoas, tinha vontade de falar algo como, sei lá, “nunca viu cachorro falante antes em mané? Já fui humano igual você e se ainda fosse te lançaria uma praga... Isso é preconceito!”.
– Pensei nisso, Chien Mage. Mas encarando com mais calma os fatos, você descobre que é um pouco difícil encontrar Daummer numa cidade assim, sei que Fountanevve não é grande, mas os magos podem estar em qualquer lugar. Até mesmo no subsolo do cinema! – disse Francesco
– Considero isso um desafio lançado, te devolvo sua honra e suas cinco peças de prata se você achar Daummer. – disse Chien
– Fechado! Já pensei numa estratégia para achar o velho mago... – disse Francesco, que após falar isso apertou fortemente a mão de Chien Mage De Causeur.
Quando a honra de Francesco está em jogo, ele se torna uma máquina, pode se tornar tão impassível e cavalheirístico como Fíleas Fogg e tão esperto e cerebral como Sherlock Holmes.
– Quer saber? – Começou Chien com um sorriso irônico – Eu acho que encontrar o velho mago Daummer é uma tarefa tão fácil e possível como encontrar uma agulha no milharal. – Continou Chien.
– É! – respondeu simplesmente Metroski.
Então, Metroski deixou só o cachorro (ou mago, como prefere o próprio Chien) francês e partiu de carruagem para sua casa, de onde começaria a grande investigação. Esperava não ter de colocar a cidade de ponta cabeça para encontrar Daummes.
Contatos eram a solução para o Sr. Metroskis, com certeza o Sr. Ponticello, dono do teatro Vonerscheinen conhecia o senhor Daummer. Por que Francesco pensava isso? Pois Daummer é comerciante respeitável na área de objetos mágicos, e tinha fama em Fountanevve. Tendo uma idéia básica da personalidade do mago, Metroskis concluiu que seria muito ambicioso de sua parte ir fazer fama em outra cidade, o que significaria uma distorção de personalidade realmente significativa para quando se trata do mago Henry Daummer. Além disso, os espetáculos de Spade Ponticello tinham normalmente batalhas com efeitos mágicos incríveis, e num dos espetáculos, Metroskis teve certeza de ver num tapete cuspidor de fogo as iniciais H.D, o que deixa bem claro : Henry Daummer!
Francesco Metroskis então, chamou Shepard que era o seu cão. Descrevendo em poucas palavras, Shepard tinha pelos medianos e macios, de cor laranja-dourado. Era muito parecido com um pastor alemão, embora a raça dele se chamasse Schönheit.
Saindo de sua casa, Metroskis foi com seu cão até a bela praça Lasfuentes, onde com certeza encontraria algum condutor de charrete que esteja disposto para levá-lo até a casa do senhor Spade Ponticello. Estava andando com Shepard quando derrepente encontrou um cachorro bem vestido com cartola e terno. Era Chien! Dirigiu-se então até ele e disse abrindo um sorriso espontâneo:
- Ei Chien! Veio me impedir de achar o Sr. Henry? – e neste momento soltou um breve riso – Se veio chegou tarde... – disse Metroskis
- Não, eu achei que viria aqui procurar alguma charrete e pensei em te esperar por aqui. Você não leu o jornal hoje, né? Nem viu a primeira página: Henry Daummer foi assassinado!
Uma expressão de espanto tomou conta de Francesco, que engoliu seco logo após retirar o terror do rosto.
– Isso é simplesmente horrível. Sabes quem matou-o? – perguntou Francesco
– Não, a polícia simplesmente não conseguiu desvendar nada, não há sinal algum de luta, nem alguma expressão pavorosa em seu rosto. – respondeu Chien
- A mesma polícia deixou passar essa pista. Não tem sinal de luta, poderia ser veneno, mas se como você disse temos uma expressão normal... Poderia ser magia, mas os feitiços que matam assim sem sinal são dolorosos, então ele morreria com uma expressão de pavor ou mesmo medo no rosto. Logo, concluo que ele foi morto de forma psíquica. Um psi pode ter matado-o com alguma tortura psi e forçando com seus poderes a expressão facial normal. A polícia então não me parece digna de resolver este crime.
- Você já está encarregado de outro caso e também não pode resolve-lo, caro Francesco. – disse Chien
– Eu recomendarei para Rhaster Neue o Nettoyez Les Lumières Galles. Galles não é tão experiente como eu mas pode ajudar um senhor a limpar a aura de seu castelo. Marco Du Marché com certeza não conseguiria fazer algo que Galles não possa desfazer. – afirmou Francesco
Metroskis então, retiraria seu nome da lista de passageiros e transferiria sua passagem para Galles.
Ninguém desconfiava, mas Francesco Metroskis estava disposto a resolver esse caso com ajuda de seu magnetismo sobrenatural, que com certeza lhe daria pistas incríveis.
Cápitulo 1 : Um Imprevisto com o trem
Francesco Metroskis era um nome curioso, nome do passageiro n° 56 do trem MetallcSchlange. Francesco era minimamente conhecido em sua cidade, e pela primeira vez foi contratado fora dela. Ele era um dos Nettoyez Les Lumières (como são chamadas as pessoas que limpam a aura de castelos abandonados e coisas parecidas) e foi contratado por Rhaster Neue Stadt. Que queria o Sr. Stadt? Ele comprou um castelo já habitado pelo vampiro Marco Du Marché, que segundo ele (Rhaster), lhe dava arrepios.
Ser um dos Nettoyez Les Lumières não era uma profissão muito agradável a pessoas comuns, mas Francesco gostava mesmo tendo de lidar com curingas, assombrações e coisa do tipo. O velho Sr. Metroskis não era muito sensitivo em relação a estas coisas, ele era ao olhar apenas uma pessoa normal, e gostava disso. Se fosse muito sensitivo, os temores lhe subiriam pela cabeça e com certeza Metroskis abandonaria esta profissão, pois ao contrário de muitos, ele não era um Les Lumières por descendentes com esse trabalho, e não tinha honra familiar com esse emprego... Ou seja, poderia largar ele na hora em que desejasse.
Francesco também tinha um certo magnetismo sobrenatural, conseguiu entrar em castelos bloqueados a anos... Um cachorro falante era um de seus amigos, na verdade não era um cachorro falante, mas sim um mago francês inexperiente que conseguiu fazer uma magia de metamorfose e depois descobriu que não tinha competência para fazer o contra-feitiço. Esse era Chien Mage De Causeur.
Sr. Metroskis era um velho com aparência de detetive, constituição forte e rigorosa, barbas grisalhas ainda por fazer. Era também muito irônico com os espíritos que por algum motivo vinham atormentá-lo, não era impassível, mas era de se admitir que a parte emocional de seu cérebro fosse um pouco estragada... Francesco nunca se apaixonou, chorou apenas na morte de alguns parentes e mostrava medo apenas quando cara-a-cara com qualquer monstro.
A estação em que se encontrava Metroskis, era pitoresca, bem a moda antiga. Percebendo isso logo no portão que dava para ela, e também nos detalhes e decoração, fontes e outras coisas. Nos pontos verdes de seus jardins, a estação era arborizada e bela, tendo o visual de um pitoresco chalé montanhês... Até mesmo o local com ar menos natural, o local onde entravam e saiam os trens, tinha detalhes feitos a madeira no teto e esculturas realmente bonitas.
– Acredita, meu caro Chien? O trem está atrasado! Devia eu chegar em Courcarré em mais ou menos duas horas... Estamos atrasados mais ou menos meia hora. – disse Metroskis preocupado com o atraso do trem.
– É Francesco... O trem com certeza será adiado. Naturalmente, um trem não demoraria meia hora por uma catástrofe que dure menos do que um dia. Por exemplo, índios podem ter atacado o trem, ou então um desabamento causou o impedimento da estrada! Por que acha tão importante isso? – perguntou o cão francês Chien Mage De Caseur, vigiado por olhares estranhos de todas as pessoas já mais normais que aguardavam o trem MetallcSchlange.
– Humph! Você é muito catastrófico, Chien! Pare com isso! O trem pode muito bem ter parado pelas tempestades, pela falta de combustível, coisa assim! Esperemos... Com certeza eu estou certo. – retrucou o respeitável Metroskis com seu ar meio impassível se alterando para uma leve impaciência típica.
Mas não estava, logo um minotauro desceu das escadas do escritório, abriu violentamente a porta e disse:
- Meus caros senhores e senhoras, o trem infelizmente não poderá partir para Courcarré hoje. Um desabamento ocorreu quando o trem corria próximo a montanha Schnespitze. As pedras poderão ser removidas se com sorte até terça-feira... Até lá, o trem com certeza não chegará. Peço perdão novamente.
– Disse! Passe pra cá algumas razoáveis cinco peças de prata! – disse Chien
- Não apostamos. – foi a rápida e praticamente automática resposta de Francesco.
– Mas sua honra foi ferida do mesmo jeito! – retrucou Chien
– Sim, aqui estão suas peças... Não abuse mais da amizade nem da boa vontade Sr.Caseur... – respondeu Francesco a Chien
– Melhor ir para casa... Ouviu ele, três dias para o trem chegar! Esquece mermão... – disse Chien
– Eu não posso, O Sr. Rhaster Neue me pediu para ser pontual e me dirigir até o castelo Grobestarks... E sabe em quanto tempo? Dois dias! Eu devia chegar em Courcarré hoje, e me dirigir até ele depois de dois dias... Temos tempo. Que acha que devo fazer caro cavalheiro Chien? – respondeu Francesco Metroskis
– Temos carruagens! Com certeza uma carruagem é mais confortável do que um trem... Que achas? – perguntou Chien esperançoso
– Acho um pouco estranho ficar praticamente um dia viajando de carruagem. Aliás, pagarei uma fortuna para tal... Tenho a forte impressão de que simplesmente não compensa! – respondeu Francesc (apelido de Francesco Metroskis, adquiriu quando entrou pela primeira vez na feira de magos)
– Realmente Francesc... Pera um poco... Francesc é apelido de Francesco, um hipocorístico, e você adquiriu este apelido quando o mago Daummer assim te chamou! Rapaz! Daummer! Ele com certeza pode lhe fazer por um preço camarada um tapete mágico ou então um pózinho de teleporte! – disse Chien, que agora parecia um pouco incomodado pelos olhares lançados pelas pessoas, tinha vontade de falar algo como, sei lá, “nunca viu cachorro falante antes em mané? Já fui humano igual você e se ainda fosse te lançaria uma praga... Isso é preconceito!”.
– Pensei nisso, Chien Mage. Mas encarando com mais calma os fatos, você descobre que é um pouco difícil encontrar Daummer numa cidade assim, sei que Fountanevve não é grande, mas os magos podem estar em qualquer lugar. Até mesmo no subsolo do cinema! – disse Francesco
– Considero isso um desafio lançado, te devolvo sua honra e suas cinco peças de prata se você achar Daummer. – disse Chien
– Fechado! Já pensei numa estratégia para achar o velho mago... – disse Francesco, que após falar isso apertou fortemente a mão de Chien Mage De Causeur.
Quando a honra de Francesco está em jogo, ele se torna uma máquina, pode se tornar tão impassível e cavalheirístico como Fíleas Fogg e tão esperto e cerebral como Sherlock Holmes.
– Quer saber? – Começou Chien com um sorriso irônico – Eu acho que encontrar o velho mago Daummer é uma tarefa tão fácil e possível como encontrar uma agulha no milharal. – Continou Chien.
– É! – respondeu simplesmente Metroski.
Então, Metroski deixou só o cachorro (ou mago, como prefere o próprio Chien) francês e partiu de carruagem para sua casa, de onde começaria a grande investigação. Esperava não ter de colocar a cidade de ponta cabeça para encontrar Daummes.
Contatos eram a solução para o Sr. Metroskis, com certeza o Sr. Ponticello, dono do teatro Vonerscheinen conhecia o senhor Daummer. Por que Francesco pensava isso? Pois Daummer é comerciante respeitável na área de objetos mágicos, e tinha fama em Fountanevve. Tendo uma idéia básica da personalidade do mago, Metroskis concluiu que seria muito ambicioso de sua parte ir fazer fama em outra cidade, o que significaria uma distorção de personalidade realmente significativa para quando se trata do mago Henry Daummer. Além disso, os espetáculos de Spade Ponticello tinham normalmente batalhas com efeitos mágicos incríveis, e num dos espetáculos, Metroskis teve certeza de ver num tapete cuspidor de fogo as iniciais H.D, o que deixa bem claro : Henry Daummer!
Francesco Metroskis então, chamou Shepard que era o seu cão. Descrevendo em poucas palavras, Shepard tinha pelos medianos e macios, de cor laranja-dourado. Era muito parecido com um pastor alemão, embora a raça dele se chamasse Schönheit.
Saindo de sua casa, Metroskis foi com seu cão até a bela praça Lasfuentes, onde com certeza encontraria algum condutor de charrete que esteja disposto para levá-lo até a casa do senhor Spade Ponticello. Estava andando com Shepard quando derrepente encontrou um cachorro bem vestido com cartola e terno. Era Chien! Dirigiu-se então até ele e disse abrindo um sorriso espontâneo:
- Ei Chien! Veio me impedir de achar o Sr. Henry? – e neste momento soltou um breve riso – Se veio chegou tarde... – disse Metroskis
- Não, eu achei que viria aqui procurar alguma charrete e pensei em te esperar por aqui. Você não leu o jornal hoje, né? Nem viu a primeira página: Henry Daummer foi assassinado!
Uma expressão de espanto tomou conta de Francesco, que engoliu seco logo após retirar o terror do rosto.
– Isso é simplesmente horrível. Sabes quem matou-o? – perguntou Francesco
– Não, a polícia simplesmente não conseguiu desvendar nada, não há sinal algum de luta, nem alguma expressão pavorosa em seu rosto. – respondeu Chien
- A mesma polícia deixou passar essa pista. Não tem sinal de luta, poderia ser veneno, mas se como você disse temos uma expressão normal... Poderia ser magia, mas os feitiços que matam assim sem sinal são dolorosos, então ele morreria com uma expressão de pavor ou mesmo medo no rosto. Logo, concluo que ele foi morto de forma psíquica. Um psi pode ter matado-o com alguma tortura psi e forçando com seus poderes a expressão facial normal. A polícia então não me parece digna de resolver este crime.
- Você já está encarregado de outro caso e também não pode resolve-lo, caro Francesco. – disse Chien
– Eu recomendarei para Rhaster Neue o Nettoyez Les Lumières Galles. Galles não é tão experiente como eu mas pode ajudar um senhor a limpar a aura de seu castelo. Marco Du Marché com certeza não conseguiria fazer algo que Galles não possa desfazer. – afirmou Francesco
Metroskis então, retiraria seu nome da lista de passageiros e transferiria sua passagem para Galles.
Ninguém desconfiava, mas Francesco Metroskis estava disposto a resolver esse caso com ajuda de seu magnetismo sobrenatural, que com certeza lhe daria pistas incríveis.