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[L] [Sherlock Holmes] [O Mistério de Daummers]

Vinci

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[Sherlock Holmes] [O Mistério de Daummers]

Cápitulo 1 : Um Imprevisto com o trem

Francesco Metroskis era um nome curioso, nome do passageiro n° 56 do trem MetallcSchlange. Francesco era minimamente conhecido em sua cidade, e pela primeira vez foi contratado fora dela. Ele era um dos Nettoyez Les Lumières (como são chamadas as pessoas que limpam a aura de castelos abandonados e coisas parecidas) e foi contratado por Rhaster Neue Stadt. Que queria o Sr. Stadt? Ele comprou um castelo já habitado pelo vampiro Marco Du Marché, que segundo ele (Rhaster), lhe dava arrepios.
Ser um dos Nettoyez Les Lumières não era uma profissão muito agradável a pessoas comuns, mas Francesco gostava mesmo tendo de lidar com curingas, assombrações e coisa do tipo. O velho Sr. Metroskis não era muito sensitivo em relação a estas coisas, ele era ao olhar apenas uma pessoa normal, e gostava disso. Se fosse muito sensitivo, os temores lhe subiriam pela cabeça e com certeza Metroskis abandonaria esta profissão, pois ao contrário de muitos, ele não era um Les Lumières por descendentes com esse trabalho, e não tinha honra familiar com esse emprego... Ou seja, poderia largar ele na hora em que desejasse.
Francesco também tinha um certo magnetismo sobrenatural, conseguiu entrar em castelos bloqueados a anos... Um cachorro falante era um de seus amigos, na verdade não era um cachorro falante, mas sim um mago francês inexperiente que conseguiu fazer uma magia de metamorfose e depois descobriu que não tinha competência para fazer o contra-feitiço. Esse era Chien Mage De Causeur.
Sr. Metroskis era um velho com aparência de detetive, constituição forte e rigorosa, barbas grisalhas ainda por fazer. Era também muito irônico com os espíritos que por algum motivo vinham atormentá-lo, não era impassível, mas era de se admitir que a parte emocional de seu cérebro fosse um pouco estragada... Francesco nunca se apaixonou, chorou apenas na morte de alguns parentes e mostrava medo apenas quando cara-a-cara com qualquer monstro.
A estação em que se encontrava Metroskis, era pitoresca, bem a moda antiga. Percebendo isso logo no portão que dava para ela, e também nos detalhes e decoração, fontes e outras coisas. Nos pontos verdes de seus jardins, a estação era arborizada e bela, tendo o visual de um pitoresco chalé montanhês... Até mesmo o local com ar menos natural, o local onde entravam e saiam os trens, tinha detalhes feitos a madeira no teto e esculturas realmente bonitas.
– Acredita, meu caro Chien? O trem está atrasado! Devia eu chegar em Courcarré em mais ou menos duas horas... Estamos atrasados mais ou menos meia hora. – disse Metroskis preocupado com o atraso do trem.
– É Francesco... O trem com certeza será adiado. Naturalmente, um trem não demoraria meia hora por uma catástrofe que dure menos do que um dia. Por exemplo, índios podem ter atacado o trem, ou então um desabamento causou o impedimento da estrada! Por que acha tão importante isso? – perguntou o cão francês Chien Mage De Caseur, vigiado por olhares estranhos de todas as pessoas já mais normais que aguardavam o trem MetallcSchlange.
– Humph! Você é muito catastrófico, Chien! Pare com isso! O trem pode muito bem ter parado pelas tempestades, pela falta de combustível, coisa assim! Esperemos... Com certeza eu estou certo. – retrucou o respeitável Metroskis com seu ar meio impassível se alterando para uma leve impaciência típica.
Mas não estava, logo um minotauro desceu das escadas do escritório, abriu violentamente a porta e disse:
- Meus caros senhores e senhoras, o trem infelizmente não poderá partir para Courcarré hoje. Um desabamento ocorreu quando o trem corria próximo a montanha Schnespitze. As pedras poderão ser removidas se com sorte até terça-feira... Até lá, o trem com certeza não chegará. Peço perdão novamente.
– Disse! Passe pra cá algumas razoáveis cinco peças de prata! – disse Chien
- Não apostamos. – foi a rápida e praticamente automática resposta de Francesco.
– Mas sua honra foi ferida do mesmo jeito! – retrucou Chien
– Sim, aqui estão suas peças... Não abuse mais da amizade nem da boa vontade Sr.Caseur... – respondeu Francesco a Chien
– Melhor ir para casa... Ouviu ele, três dias para o trem chegar! Esquece mermão... – disse Chien
– Eu não posso, O Sr. Rhaster Neue me pediu para ser pontual e me dirigir até o castelo Grobestarks... E sabe em quanto tempo? Dois dias! Eu devia chegar em Courcarré hoje, e me dirigir até ele depois de dois dias... Temos tempo. Que acha que devo fazer caro cavalheiro Chien? – respondeu Francesco Metroskis
– Temos carruagens! Com certeza uma carruagem é mais confortável do que um trem... Que achas? – perguntou Chien esperançoso
– Acho um pouco estranho ficar praticamente um dia viajando de carruagem. Aliás, pagarei uma fortuna para tal... Tenho a forte impressão de que simplesmente não compensa! – respondeu Francesc (apelido de Francesco Metroskis, adquiriu quando entrou pela primeira vez na feira de magos)
– Realmente Francesc... Pera um poco... Francesc é apelido de Francesco, um hipocorístico, e você adquiriu este apelido quando o mago Daummer assim te chamou! Rapaz! Daummer! Ele com certeza pode lhe fazer por um preço camarada um tapete mágico ou então um pózinho de teleporte! – disse Chien, que agora parecia um pouco incomodado pelos olhares lançados pelas pessoas, tinha vontade de falar algo como, sei lá, “nunca viu cachorro falante antes em mané? Já fui humano igual você e se ainda fosse te lançaria uma praga... Isso é preconceito!”.
– Pensei nisso, Chien Mage. Mas encarando com mais calma os fatos, você descobre que é um pouco difícil encontrar Daummer numa cidade assim, sei que Fountanevve não é grande, mas os magos podem estar em qualquer lugar. Até mesmo no subsolo do cinema! – disse Francesco
– Considero isso um desafio lançado, te devolvo sua honra e suas cinco peças de prata se você achar Daummer. – disse Chien
– Fechado! Já pensei numa estratégia para achar o velho mago... – disse Francesco, que após falar isso apertou fortemente a mão de Chien Mage De Causeur.
Quando a honra de Francesco está em jogo, ele se torna uma máquina, pode se tornar tão impassível e cavalheirístico como Fíleas Fogg e tão esperto e cerebral como Sherlock Holmes.
– Quer saber? – Começou Chien com um sorriso irônico – Eu acho que encontrar o velho mago Daummer é uma tarefa tão fácil e possível como encontrar uma agulha no milharal. – Continou Chien.
– É! – respondeu simplesmente Metroski.
Então, Metroski deixou só o cachorro (ou mago, como prefere o próprio Chien) francês e partiu de carruagem para sua casa, de onde começaria a grande investigação. Esperava não ter de colocar a cidade de ponta cabeça para encontrar Daummes.
Contatos eram a solução para o Sr. Metroskis, com certeza o Sr. Ponticello, dono do teatro Vonerscheinen conhecia o senhor Daummer. Por que Francesco pensava isso? Pois Daummer é comerciante respeitável na área de objetos mágicos, e tinha fama em Fountanevve. Tendo uma idéia básica da personalidade do mago, Metroskis concluiu que seria muito ambicioso de sua parte ir fazer fama em outra cidade, o que significaria uma distorção de personalidade realmente significativa para quando se trata do mago Henry Daummer. Além disso, os espetáculos de Spade Ponticello tinham normalmente batalhas com efeitos mágicos incríveis, e num dos espetáculos, Metroskis teve certeza de ver num tapete cuspidor de fogo as iniciais H.D, o que deixa bem claro : Henry Daummer!
Francesco Metroskis então, chamou Shepard que era o seu cão. Descrevendo em poucas palavras, Shepard tinha pelos medianos e macios, de cor laranja-dourado. Era muito parecido com um pastor alemão, embora a raça dele se chamasse Schönheit.
Saindo de sua casa, Metroskis foi com seu cão até a bela praça Lasfuentes, onde com certeza encontraria algum condutor de charrete que esteja disposto para levá-lo até a casa do senhor Spade Ponticello. Estava andando com Shepard quando derrepente encontrou um cachorro bem vestido com cartola e terno. Era Chien! Dirigiu-se então até ele e disse abrindo um sorriso espontâneo:
- Ei Chien! Veio me impedir de achar o Sr. Henry? – e neste momento soltou um breve riso – Se veio chegou tarde... – disse Metroskis
- Não, eu achei que viria aqui procurar alguma charrete e pensei em te esperar por aqui. Você não leu o jornal hoje, né? Nem viu a primeira página: Henry Daummer foi assassinado!
Uma expressão de espanto tomou conta de Francesco, que engoliu seco logo após retirar o terror do rosto.
– Isso é simplesmente horrível. Sabes quem matou-o? – perguntou Francesco
– Não, a polícia simplesmente não conseguiu desvendar nada, não há sinal algum de luta, nem alguma expressão pavorosa em seu rosto. – respondeu Chien
- A mesma polícia deixou passar essa pista. Não tem sinal de luta, poderia ser veneno, mas se como você disse temos uma expressão normal... Poderia ser magia, mas os feitiços que matam assim sem sinal são dolorosos, então ele morreria com uma expressão de pavor ou mesmo medo no rosto. Logo, concluo que ele foi morto de forma psíquica. Um psi pode ter matado-o com alguma tortura psi e forçando com seus poderes a expressão facial normal. A polícia então não me parece digna de resolver este crime.
- Você já está encarregado de outro caso e também não pode resolve-lo, caro Francesco. – disse Chien
– Eu recomendarei para Rhaster Neue o Nettoyez Les Lumières Galles. Galles não é tão experiente como eu mas pode ajudar um senhor a limpar a aura de seu castelo. Marco Du Marché com certeza não conseguiria fazer algo que Galles não possa desfazer. – afirmou Francesco
Metroskis então, retiraria seu nome da lista de passageiros e transferiria sua passagem para Galles.
Ninguém desconfiava, mas Francesco Metroskis estava disposto a resolver esse caso com ajuda de seu magnetismo sobrenatural, que com certeza lhe daria pistas incríveis.
 
Caro Sherlock, ainda não li o seu texto inteiro mais pretendo pois gostei do pedaço que li. Mais vou dar uma dica, procure quando mudar de paragrafo deixar uma linha de diferença entre um e outro pq facilita a leitura. :)
 
Cápitulo 2 : O Cão Shepard/ Continuação
Shepard atualmente era cão de Francesco Metroskis. Gostava do dono, veio até ele puxado pelo certo magnetismo de que o Sr. Metroskis dispõe bastante. O magnetismo sobrenatural. Shepard era um cão, não foi humano, mas teve um passado realmente explêndido.
Era um cachorro comum, nasceu na floresta Foglio e foi pertencente ao grande Fewilles que era líder de um vilarejo no meio da floresta.
Salvou numa noite o mago Vikells que estava sendo atacado por um grupo enorme de lobos... Era uma noite realmente fria e névoa era o que não faltava na floresta, Vikells colhia ervas para refazer seu estoque, quando foi atacado por um grupo de lobos montanheses. Shepard, correu até o local e começou a lutar contra eles...O resultado foi horrível: ele estava sangrando e fatigado, mas conseguiu segurar o grupo até que o mago Vikells conseguisse pegar um punhal e matar os lobos, Shepard lembra-se de quando ouviu Vikells falando para os lobos:
- Angriff des subtilen Messers
Devia ser magia, pois a faca começou a voar e acertou todo o grupo montanhês. Para recompensar Shepard, Vikells usou uma magia que lhe fez ficar mais inteligente, como se tivesse sido treinado.
Depois de alguns anos, na tarde em que Fewilles morreu, Shepard tornou-se um cão errante, e da Alemanha conseguiu chegar até a cidade francesa Fountanevve.
Conheceu o inexperiente mago francês Chien Mage De Caseur e foi adotado por Francesco Metroskis. Encontrava-se do seu lado quando conversava com Chien na praça, quando estavam falando sobre a morte inesperada do velho senhor Henry Daummers.
– Acredito eu que posso reunir pistas apenas sabendo onde morava Henry. – disse Francesco, que praticamente perguntava isso a seu amigo francês, o cachorro/mago Chien.
– Ele morava no subúrbio Dellepisten, uma área rural da cidade, mas como você pretende encontrar pistas neste lugar, Francesco? – respondeu e perguntou, tudo ao mesmo tempo.
– Melhor, nas áreas rurais as pessoas vêem e escutam mais! Com certeza eu encontrarei pistas. A matéria também fala onde foi encontrado o cadáver? – perguntou novamente Metroskis.
- Sim, na casa dele mesmo. Só não entendo por que queres saber tanta coisa! Você nem foi contratado para resolver tudo! Fará tudo pela vontade de combater o crime? Que mágico! – Disse Chien, que caprichou na irônia em sua última frase.
– Claro que não! Se eu arrancar pistas que a polícia não encontrou com certeza me contratarão. Nunca ouviu falar em uma jogada de marketing chamada demonstração do trabalho? A propaganda é e sempre foi a verdadeira alma do negócio... – respondeu Francesco Metroskis.
– Esclarecido... Bom, Francesco, acho melhor você se apressar, um flug (nome popular de um planador aéreo construído por anões) está partindo para lá neste exato momento... Paga minha passagem? – perguntou Chien
– Ok, corramos até o flug. – disse Francesco.
Correram então e partiram para o subúrbio Dellepisten. A viagem durou 10 minutos completos.
Ao chegarem ao vilarejo Dellepisten, outrora refúgio de Daummer, o Sr. Francesco Metroskis se sentiu cansado e comentou rapidamente com Chien:
- Vou para uma taverna, se quiser, pode me acompanhar. Pelo visto, Shepard também se sente cansado. – disse Francesco
Shepard realmente se mostrava fatigado, talvez o dia estivesse muito corrido, tanto para ele quanto para Metroskis. Tudo aconteceu muito rápido, o trem, a morte, a aposta...
Logo, ambos os lados (Shepard, Metroskis e Chien) estavam dormindo. Mesmo que as quatro da tarde, eles demonstravam quem queriam descansar até pelo menos as oito e meia da manhã do dia seguinte.
 
Cápitulo 3 : Um Mistério Noturno
Como já era de se esperar, os três não conseguiram dormir tudo o que pretendiam... Chien foi o primeiro a acordar, acordou as 23:00 e pôs-se a fazer um café na cozinha. Sim, você não está lendo errado, no cápitulo passado eles queriam alugar um dormitório numa taverna, mas nenhuma delas aceitava animais (o que deixou Chien De Mage bastante inconformado), então Francesco se deu ao luxo de alugar pelo período de um mês uma pequena casa. Então, não se assustem pelo aparecimento da cozinha.
Francesco acordou depois e viu que Chien já assistia a televisão e que Shepard continuava dormindo. Como se recuperou totalmente da fadiga e não sentia muita fome, Metroskis decidiu apenas ler um livro de mistério policial chamado “Um Crime Sobrenatural” enquanto esperava novamente o sono chegar. Como não era de ferro, teve uma recaída e decidiu comer a noite (teve essa idéia 1:30 ), comeu um bife, e fritou mais dois para Shepard e para Chien.
Ao acabar o jornal (Chien adorava ver literatura sencionalista na tv), Chien decidiu ver o que Francesco fazia.
– Não notou? – perguntou Chien
– O que? – perguntou por si Francesco
– Os passos.... Estão correndo na rua! – respondeu então o cão francês Chien
Colocando então sua cartola, senhor Metroskis colocou sua cartola e passou a mão em sua barba que ainda estava por fazer.
– Tô nessa. – disse ele
Shepard acordou, confirmando que realmente haviam passos apressados na rua. Os três saíram e puderam ver um vulto na rua, ele estava encapuzado e estava escuro, só conseguiram notar que ele estava chupando o sangue do ilustre Sr. Marches.
– Bandido! – sussurou Chien
Francesco quieto, conseguiu notar que Shepard estava tentando se controlar para não atacar o vulto. “Cachorro inteligente, vê que não pode com esse monstro sobrenatural”, pensou ele olhando nos olhos de seu cão.
– Vamos entrar, Marches já morreu e o monstro pode nos atacar, seria muito mais racional da nossa parte fazer isso, se me entende. – disse Francesco, que agora parecia ainda mais calmo do que antes.
– Como pode estar tão calmo? Esse troço está matando Marches! – respondeu Chien com um tom inconformado.
– Marches já morreu, muito sangue já escorreu das presas do chupa-cabras, e ele parece já estar satisfeito. – disse secamente Francesco
- Dunklen Vamper Vérbannen – disse Chien , relembrando de seus tempos de mago.
Para espanto de todos (até do mago francês, agora mais mago do que antes), uma luz começou a brilhar no cadáver, o monstro encapuzado correu para uma estrada e rapidamente sumiu da vista de Metroskis. As pessoas olhavam uma para outra, perguntando-se quem foi que fez aquilo.
– Que foi que você fez, Chien? – perguntou Francesco espantado
– Nossa! Eu simplesmente murmurei as palavras do feitiço de banimento de vampiros! – respondeu Chien com um forte sorriso no rosto
As pessoas ouvindo a conversa olharam para Chien, o dono de uma das tavernas em que Francesco tentou entrar com Shepard e De Caseur (Chien) e teve recusada a proposta se desculpou, a mulher de Marches fez questão de entregar um punhado de moedas de ouro (Sr. Marches era muito rico) a Chien e todos agradeceram ao menos verbalmente ao cão.
Sentindo-se feliz, tanto pelo reconhecimento tanto pela recompensa da Sra. Marches, Chien entrou em casa e declarou ao povo que precisava descansar. Francesco e Shepard entraram também (embora Francesco tenha examinado o cadáver antes), Metroskis então perguntou com uma careta no rosto:
- Chien, você me disse que era péssimo mago! Como conseguiu ficar preso em corpo de cachorro por incompetência e depois espanta um poderoso vampiro da vila? São dois fatos que ostentam diferença completa!
– Também não sei como isso foi acontecer! Aliás, pode muito bem ter acontecido pelo fato do vampiro poder ser fraco. Vampiro de quinto escalão, um qualquer ... – retrucou Chien
– Se fosse um vampiro fraco, ele não teria matado Daummer. Henry Daummer também era mago, não? E pelas descrições que corriam, Daummer era bem mais forte do que você diz ser.– disse Francesco Metroskis
– Faz sentido, mas não temos certeza de que o mesmo carniceiro que matou Marches foi o que matou Daummer. – disse Chien
– Eu tenho, as manchas de sangue sumiram, a expressão de Marches se tornou normal e todos os sinais de luta sumiram, até a arma dele foi re-embainhada! – disse Francesco
– Realmente! Não lhe passou nada despercebido... Já tem fatos para fazer sua propaganda Francesco! Sabia que você sempre me pareceu um detetive... – disse Chien
– Detetive não, meu caro. Quero evitar futuras mortes por aqui. Considere-me um herói. – disse Metroskis zoando.
– Não exagere. – foi a última frase pronunciada neste diálogo, pois Francesco sentiu sono novamente, e a fadiga de Chien fora esgotada quase por inteiro neste feitiço realizado por ele.
O resto da noite foi normal , o sobrenatural aparentemente não realizava nenhuma ação e dormiram todos até as oito e meia da manhã... Tomaram café.
Quando saíram de casa viram a bela manhã e... Foi quando tiveram uma surpresa... Um fazendeiro se dirigia a casa dos três, e com (notado por Chien) um saco de moedas na mão .
 
Cápitulo 4: O Chupa-Cabras

Fazendeiro esse chamava-se Millt. Ele disse que havia notado uma falta de cabras em seu campo. Não haviam cabras fujonas, pois todas as cabras eram encontradas mortas, sem sinal de luta algum, apenas com um furo na jugular... Chien, comentou:
- Com os animais ele foi menos cuidadoso.
– Ele quem? – perguntou o fazendeiro
– Não sabemos, Millt. Está informado de que estão ocorrendo em série alguns assassinatos? Sim, a mesma criatura encapuzada que foi vista por todos na rua, ontem de madrugada também matou Daummer. – explicou Francesco Metroskis ao seu cliente Millt.
- Então tu acreditas que o mesmo monstro que matou Marches e Daummer também tem assassinado minhas cabras? – perguntou o fazendeiro.
– Tem explicação melhor? Agora o tal carniceiro se mostra também um chupa-cabras.... Millt, conte-me, por quem é formada a vizinhança? O chupa-cabras foi burro de só atacar por aqui. – disse Francesco Metroskis a Millt
– Talvez ele queira nos colocar na pista errada... Quem sabe? – comentou rapidamente Chien
– Conheço pelo menos três quartos dessa vizinhança, em comparação grosseira. Quer que eu fale os que tem jeitão de suspeito ou todos? – perguntou então o fazendeiro Millt.
– Fale sobre todos que conhece. Pelo menos nomes e características básicas. – respondeu Francesco.
– A Sra. Colt é uma velhinha, que vive numa casa do lado da minha chácara. Seu marido, o Sr.Colt é gentil. Não acredito que esse casal possa ter feito algo de mal desse jeito.
– Sim, continue.
– O ferreiro Marcos Ninder é forte como um touro. Ele não tem uma personalidade maléfica... O pai dele Jones Ninder também é apenas um velho da vila.
– Ok, alguém mais?
- Isso cansa um pouco. Se eu for contar sobre todos os habitantes da vila que eu conheço esse papo vai ser longo. Os mais suspeitos por mim são o Coronel Halley e um cara um pouco estranho, que vive num tipo de castelo pequeno. Acho que o nome dele é Galles, Galles Thess.
– Eu conheço ele! Ele também mora por essas bandas... Interessante. Bem Millt, como você não gosta de um papo longo, eu vou investigar melhor os dois. – disse Francesco
- Tchau! – afirmou o fazendeiro saindo da casa de Francesco.
Quando saiu o fazendeiro, Francesco fechou a porta, andou um pouco e comentou com Chien:
- Vamos passar na polícia. Quero mostrar as pistas que já tenho.
– Ok, esperemos o flug ou vamos de trem? – perguntou Chien
– Shepard decide. Que acha Shepard? – perguntou Francesco Metroskis a seu cão.
Shepard então fez um gesto que mostrava que prefiria ir de trem. Todos concordaram.
Eles então se dirigiram até a estação de trem.
 
Cápitulo 5: Conclusão
-Para que você quer um exemplar do jornal Nouvelles De Jour? Se você realmente precisar eu compro um agora na banca do Troll... – perguntou o cão Chien.
– Tudo faz parte do meu plano. Tenho pistas o suficiente para conseguir resolver este mistério. – disse Francesco.
– Estou indo comprar o jornal. – disse Chien saindo da vista de Sr. Metroskis.
– Me encontre na central da polícia. – respondeu Francesco numa voz realmente alta (Chien já estava quasefora de seu campo de vista).
Francesco então entrou na central da polícia e disse numa voz calma e esclarecedora, que pronunciaria palavras que por si fariam tremer os delegados.
– Resolvi o caso. Era óbvio, e agora para provar, preciso apenas do jornal Nouvelles De Jour! Meu amigo trará um em breve.
– Tem certeza? – perguntou o delegado Elton
– Tenho sim. Espere e verá.
Chien demorou longos sete minutos para entrar na sala em que estava Francesco, ele estava inconformado com a sua fama, todos que liam jornal sabiam que ele era figura respeitável...
– Aqui, sabia! Galles resolve o caso do castelo Grobestar... Escreveram errado, é Grobestarks... Continuando, assim aumentando a figura sempre épica dos Nettoyez Les Lumières. Aqui o outro artigo, vários Les Lumières estão tentando desvendar o caso até agora insolucionável que com certeza tem muito de sobrenatural... Bandido! – disse Francesco
– O que isso tem a ver com o caso? – perguntou o delegado que já duvidava que Francesco tinha resolvido realmente o mistério, achava que isso era uma gracinha e estava para lhe dar um belo de um sermão.
- Simplesmente óbvio. Galles tem feito isso para fazer os Les Lumières se concentrarem em um só caso enquanto ele ganha dinheiro. – disse Francesco
– Realmente. Como não temos certeza sobre isso, vamos investigar... Tome merecidas 100 libras pela informação, ou então, resolução do caso! – disse o delegado espantado.
Assim, com o dinheiro na mão, e com os problemas de Millt também resolvidos, Francesco simplesmente se dirigiu para sua verdadeira casa e pagou apenas 10 libras por 2 dias de abrigo na casa que alugou.
– Não entendo por que Galles fugiu quando eu fiz aquele feitiço de espantar vampiros! – disse Chien, num dia desses.
– É simples, você fez uma falha crítica que fez efeito instântaneo contra o mago (Galles), e não contra um verdadeiro vampiro! – disse Francesco – Sabia que não podia confiar em seu poder mágico...
 
Cápitulo 1 : O Pântano Klinge Wald
Alguns meses passaram-se desde que Francesco Metroskis se superou e conseguiu prender o larápio Galles. E onde essa figura meio detetive meio limpa-auras estava agora? Estava a bordo do trem Schneller Veloce, indo até a Inglaterra. O trem estava no morro Binnet, subindo uma longa estrada em espiral,quando derrepente o trem parou. O caminho parecia ter sido destruído por algo imenso.
– Conseguiria fazer algo, Chien? – perguntou Francesco
– Não sei, acho que não.
– Me fale pelo menos as palavras que eu deveria falar, se fosse um mago.
– Algo como Reparieren Sie Eisenbahn. Não sei, faz tempo que eu não estudo nada de magia! – disse Chien.
- Reparieren Sie Eisenbahn. – disse Francesco
Chien De Mage, como não era tão inexperiente como aparentava, sabia que de nada ia adiantar Francesco falar as palavras se ele não fosse mago e não tivesse idéia de como canalizar o mana para realizar a magia.
– Porcaria, não consegui nada! – exclamou Francesco
– Você estava esperando um milagre, não? – disse Chien no tom mais irônico que conseguiu imaginar no momento.
– Não, imaginava que podia conseguir. – disse francamente o Sr. Metroskis
– Será que conseguirão consertar a estrada mesmo que manualmente? – perguntou Chien a si mesmo
Metroskis então andou até o maquinista e perguntou a ele onde eventualmente poderiam conseguir ajuda.
– Com certeza no topo do morro, no vilarejo Felice Dei Pesci. Mas se formos até lá apenas com a boa vontade de nossos pés, com certeza demoraremos pelo menos 2 dias... Desculpe senhor, mas acho que hoje você não conseguirá chegar na Inglaterra.
– Está tudo bem, vou ver se consigo ajuda em algum vilarejo do pântano. – disse Francesco
– Acho que não conseguiria. Este é o Klinge Wald, foi a solução dos magos para colocarem as bestas que assombravam o vilarejo Felice Dei Pesci. Os portões foram trancados por algum feitiço, e este pântano é lar de dragões, quem sabe até vampiros? – disse o maquinista
– Não acho que sejam tão maus. Trabalho para afastá-los dos outros, é claro, mas acho que eles são de um ponto de vista apenas dependentes de algo muito estranho, como os vampiros são dependentes de sangue e os espíritos de mana e auras. – disse Francesco, expondo então seu ponto de vista sobre os monstros.
– E orcs? Que de bonito tem a dizer sobre eles? – perguntou o maquinista tentando adquirir triunfo sobre Sr.Metroskis.
– Defendem o que é deles por direito, como muitos não aceitam que seu pão seja retirado por qualquer um. Quando os elfos invadem terra dos anões o que acontece? Uma pequena guerra particular, na maioria das vezes. Se os orcs fazem o mesmo, então são considerados carniceiros! É injusto isso... – disse Francesco.
– Se tiver sucesso com certeza ganhará dinheiro... – disse o maquinista.
– Espero chegar em paz na Inglaterra onde vou lutar para ganhar o meu pão, então, volto para a França.
Então, Metroskis e Shepard desceram do trem, Chien os acompanhou. Por que Francesco não tinha medo, ou então não o demonstrava em relação a este pantâno? Sabia que seria bem acolhido, pelo seu ponto de vista, pelo magnetismo sobrenatural, e pelo seu amigo, que também poderia ser considerado uma monstruosidade pelos mais conservadores.
Como já era fácil adivinhar, Francesco conseguiu realizar a proeza de abrir o portão do pântano Klinge Wald, e depois fechá-lo.
Seguiu então pelos caminhos feitos pelas ditas monstruosidades e avistou alguns castelos e uma grande vila no horizonte.
 
Cápitulo 2 : A Vila Dellemonstre
Exatamente como Francesco pensava: as ditas monstruosidades eram muito civilizadas, e tinham uma grande vila. O visual da cidade era pitoresco: no centro dela, havia um baú escrito com letras grossas: Vila Dellemonstre.
– Aqui com certeza conseguiremos ajuda! – disse Francesco
– Realmente... – disse Chien
De início, as pessoas estranhavam a entrada de um humano no isolamento dos monstros. Havia um comício ocorrendo na praça, e Francesco se esforçou para passar por lá e não ser socado. Ao chegar próximo de um dragão, perguntou-o de quem era o tão devastador comício. A resposta do dragão foi rápida, simples e clara:
- É de Vergg Nopstach. Muitas pessoas votarão nele, mas eu não gosto da idéia principal dele.
– E qual é? – perguntou Chien Mage antes que Francesco pudesse fazer o mesmo.
– Vejo que você do lado esquerdo é um humano! Oras! A idéia de Vergg Nopstach é a de utilizar Vincent Hovercook, um humano que neste momento é vítima da falsa amizade de Nopstach e de seus companheiros... O que ele pretende fazer com ele (disse prevendo que essa seria a próxima pergunta)? Ele pretende usá-lo para conseguir abrir o portão do pântano Klinge Wald, e depois declarar guerra contra toda a vila Felice Dei Pesci...
– Eu faria o mesmo. – afirmou Francesco
– Por que? – perguntou o dragão
Chien viu que a conversa era importante e estava com fome, então foi almoçar em alguma taverna.
– Eles foram injustos com vocês e os aprisionaram neste pântano imundo... Depois são considerados heróis, e não carrascos... O tal de Verrg não é tão imundo, mas é orgulhoso. O único fato que me perturba nisso tudo é a utilização da falsa amizade com o pobre coitado do Hovercook. Mas como eu sei o que fizeram com vocês eu me limito a apenas reclamar sobre isso... – disse Francesco
– Você é novo por aqui... Se você passasse alguns dias com Verrg com certeza o acharia um carrasco! Ele é nojento, se permite-me dizer. É sujo, como os mais elegantes dizem. – disse o dragão.
– Qual é o seu nome? Posso precisar de um guia nessa cidade! – disse então Francesco tentando levantar o astral do díalogo entre ele e o tal dragão.
– Meu nome é Darkenciel. Mais me chamam de Kenci do que me chamam de meu nome verdadeiro. – disse Darkenciel
– Quero conhecer melhor a Vergg. Você é alquimista? – perguntou Metroskis
– Sou. Não tenho muitos conhecimentos práticos, mas teóricamente sei muita coisa. – disse Kenci
– Vou então como sombra... Ficaria feliz se lhe pudesse pagar quarenta e cinco peças de ouro se fizesse para mim um belo elíxir de invisibilidade com uma durabilidade confiável. – disse Francesco
– Ficaria feliz eu! Cobro-lhe apenas trinta peças de ouro se depois me esclarecer tudo o que viu! Gostaria muito de saber tudo do que o nojento do Verrg Nopstach não mostra nos jornais e nos comícios! Adoro saber os podres dele, poderá ver um sorriso longo em minha boca se conseguir me arranjar um! – disse Darkenciel esperando saber coisas sobre Verrg.
– Aproveite e faça um elíxir de teleporte para eu poder chegar a tempo na Inglaterra... Pago-lhe vinte e sete peças de ouro extras se fizer isso. Dê-me seu endereço. – disse Francesco
– Fechado! Escreverei-o em um papel. – afirmou Kenciel
 
Cápitulo 2 : Nas Torres De Verrg
Noite agradável aquela, as folhas secas de outono voavam em todas as direções, mas era a noite-teste, a noite em que Francesco Metroskis mostraria se tem vocação ladina. Não muito... Por que? Porque Darkenciel, um dragão alquimista estava fazendo um elíxir de invisibilidade que duraria três horas e meia, tempo suficiente para Francesco descobrir quem era realmente Verrg. O que Chien e Shepard não entendiam é a razão de Metroskis estar tão interessado na pessoa de Verrg.
Chien já deu uma pista sutil de que queria saber o porquê daquilo tudo, mas entendendo o que ele queria saber, Francesco respondeu fria e calmamente com palavras simples:
- Motivos , Chien. Simples motivos.
Chien sentia-se as vezes com vontade de ir numa biblioteca e pegar um livro sobre a revolução dos magos. Conteu-se pois Metroskis em breve revelaria o por quê, ele conhecia Francesco e podia afirmar isso assim como nenhum outro amigo dele.
Mas era a noite, o elíxir estava no pote e Francesco parecia disposto a tomá-lo e sair na escura noite. O avô de Darkenciel foi quem arquitetou a cidade, então, Kenci tinha uma planta genuína da vila. O que isso importa? Nada, a não ser o simples fato de que com alguma habilidade, Francesco poderia descobrir a porta escondida que dá para as Torres Nopstach, torres estas em que vive o (conforme a descrição de Kenci) carrasco idiota chamado Verrg.
Francesco bebeu logo a gerigonça e saiu com Kenci , Chien e Shepard para achar a passagem secreta, que estava na praça. Demorou um pouco, dez minutos, mas os três descobriram que a passagem estava embaixo da fonte. Se Darkenciel não fosse um dragão demoraríamos ainda mais empurrando a fonte.
Ainda bem que estava invisível, pois o corredor estava lotado de guardas, pude correr. Não me arrisquei, pois os passos seriam confundidos com o dos outros guardas, então , considero burrice o excesso de guardas no corredor, ele era largo mas um ou dois já dariam conta, mas ele assim estava sendo a vítima perfeita para ações oportunistas.
Mesmo nesta situação extrema, Francesco ficou admirado quando subiu a longa escadaria que dava para a biblioteca. A biblioteca era enorme! Metroskis não ocasião não podia ler nada, mas contemplou um pouco a estrutura de madeira perfeita no telhado, as grandes estantes e também as estátuas aparentemente feitas de pedra-azul. Não demorou muito e conseguiu achar a escada que dava para a torre pessoal de Verrg.
– Você acha que vai dar certo? – perguntou Verrg sussurando
– Claro, o povo é mesmo muito ignorante! – disse outra voz
– Ainda bem! Se eu conseguir destruir Felice Dei Pesci e derrotar as famílias Metroskis, Teffis e Minnan... Eu conseguirei virar um Lich (nome dado a magos que aceitam cumprir uma missão para virarem zumbis, mas não zumbis comuns que tem carne putrefata sobre os ossos, mas sim zumbis magos que dispõem de dez vezes o poder que tinham antes de serem lichs ). Não sei como o povo ainda não descobriu a falcidade minha ao dizer vingança, e não realização pessoal em relação aos humanos...
– Mas senhor Verrg, você acha que conseguirá exterminar todas estas famílias?
– A família Metroskis perdeu todos os descendentes, só sobrou um , se eu não me engano, chama-se Francesco. Só que ele não está na vila Dei Pesci.
– Um obstáculo a menos, e as outras famílias?
– Bom, caro Garhen... O último dos Teffis morreu já há alguns anos, de pneumonia. Meu último obstáculo, a família guerreira Minnan também não tem descendentes, mas o último que tem sangue de Minnan ainda está vivo. Numa de suas aventuras foi transformado num cachorro, ou aconteceu qualquer coisa parecida para a transformação tão drástica. Chama-se hoje Chien Mage De Caseur.
“Putzgrilameuvéioquequéisso?”, esse foi o primeiro pensamento de Francesco sobre o assunto... Verrg realmente lhe dava nos nervos. Como cavalheiro honrado, pensou em desafiá-lo, mas teve de se conter...
 
Cápitulo 2 : Chien: O último Minnan
–Chien! Como você pode ocultar por tanto tempo seu nome Minnan? Querem tem exterminar ! – disse Francesco
– Você já me deixou isso claro... Mudei de nome por que um bando de necromantes me perseguiam antes mesmo de eu virar cachorro. Estava na cidade de Bokkes, encurralado, praticamente. Que me veio a cabeça amigo? Isso mesmo, usar um feitiço do qual eu tinha certeza de que não iria funcionar apenas para salvar a minha pele. E vê no que resultou né? Mas eu me sinto bem nesta forma, posso correr com quatro patas, e o visual que a transfiguração me concede também é bem style!
Francesco notou que Chien gostava de seu visual. Ele parecia um energético Husky Siberiano, com olhos verdes e penetrantes.
- Então Verrg tem caçado vocês? Temos uma coincidência aqui, sendo que os dois são melhores amigos um do outro... Aliás, fico feliz de ter pistas para mandar Verrg para uma merecida prisão. – disse Kenci
– Me vejo numa situação estreita... Kenciel , você acha possível eu arranjar um jeito de não ter o vilarejo Dei Pesci prejudicado? – perguntou Francesco
– Há uma antiga lenda. Acho que é apenas bobagem do povo... Dizem que a única criatura que é capaz de impedir um humano sobrenatural de entrar nestas terras é o troll montanhês. – respondeu Kenci
– Tem nome este troll? – perguntou Francesco
– Tem, Auflehnen Grunn é o nome. – disse Darkenciel
– Prefiro me arriscar a pedir ajuda para um troll do que virar carniça... – disse Chien
– Eu também, meu caro Chien. Por isso tive a idéia repentina de ir até o tal Grunn e pedir-lhe ajuda. – disse Francesco
– Esse é o plano de ação, não? – perguntou Kenci
– Retirou-me essas palavras. – disse Chien
– Sim, esse é o plano de ação, se tudo mais falhar... Meu plano menos precipitado e mais teórico e colocar as pessoas, pelo menos o círculo de conhecidos de Kenci a par das novidades que ficamos todos sabendo esta noite... Conhece bastante gente por aqui, Kenciel? – perguntou Francesco
– Grande parte do povo... – respondeu Kenciel
– Acho que vou mudar de nome novamente. – disse Chien
– Eu também, mas acho que em meu caso funcionará melhor a falsa identidade. É muito clara a sua descrição, Chien... Um cão que consegue se fazer por bípede e dotado de fala humana... Melhor ainda é a descrição, pois ajuda também o seu notável sotaque francês. –disse Francesco
 
Cápitulo 5 : Escalando as montanhas Spitze
Ken tentou, mas ele conhecia muita gente, e poucos amigos com quem podia levar um bom papo, ou confiar algum segredo. Isto foi bom para Chien (ou Schnee Haubber, como você preferir), pois ele parecia estar animado para concretizar um plano de ação. Qual a opnião de Darkenciel e de Francesco sobre o assunto? Darken achava legal, pois ele era dragão (mesmo que só de 2.00 de altura) e seria fácil para ele escalar as montanhas Spitze. Francesco era o único que teria achado melhor que o plano teórico funcionasse.
Como não podiam mostrar que iam para as montanhas, foram de carruagem, com Kenci como cocheiro. Não podiam depositar confiança demais nos cocheiros (será que o Francesco tá ficando paranóico???).
Chegaram na estrada que dava para lá, de longe, as montanhas pareciam belos morros azuis com o belo brilho do luar refletindo na superfícia rochosa. De perto não era a mesma coisa.
– Será que vamos conseguir? – perguntou Chien
– Shepard conseguirá. Eu acho que embora seja velho e não tenha um físico tão bom quanto o de vocês dois, também posso dar um jeito. Você e Kenci vão conseguir com certeza. – disse Francesco
– Acho que sim. – comentou Kenci
A lua se mostrava prateada e brilhante, as nuvens muitas vezes a cobriam, embora quase nunca fossem tão grossas a ponto de fazer cessar a luz da lua por completo.
As vezes, Metroskis escorregava e se apoiava, tentando não rolar montanha abaixo.
- Pronto! Tinhamos que ter mais este obstáculo em nossa viagem! Já não consigo subir a montanha normal e agora me vem com esta parte íngreme... – disse Francesco
– Infelizmente, vejo que vou ter que dar carona para vocês. – disse Kenci
– Acho que é a única alternativa. – disse Chien
– Não é a única. É a menos arriscada! – disse Francesco
Embora com uma certa relutancia, Darkenciel aceitou voar até uma caverna do morro com Francesco, Chien e Shepard nas costas, além dos suprimentos escassos que trouxeram. Imaginavam passar lá a noite, quando ouviram passos numa subida caminhável da montanha. Os passos eram rápidos e faziam muito barulho. Francesco decidiu ir ver o que era...

***************
Francesco não acreditou no que viu: uma criatura grande e verde, sim, era Auflehnen!
– Grunn! – gritou Francesco.
O grito fez com que Chien, Kenci e Shepard saíssem também da caverna.
– Que fazes? – perguntou Francesco
– Olhem por si mesmos... – disse Grunn apontando para um vale no meio das montanhas Spitze em sua notável arrogância.
O que Grunn apontara? Batalhões. Sim, batalhões e em seu comando nada mais nada menos que Vergg.
– Ladrão... – Kenci limitou-se a dizer
- Também acho. – disse Grunn
– Como chegamos até lá? Quero fazer a cara dele ficar roxa! – disse Kenciel
– Se quiserem podem seguir-me, vou para o pico da montanha falar ao dragão Feuers o que acontece. Podem vir comigo com a condição de falarem seus nomes...
– Meu nome é Schnee Haubber. – disse Chien
– Sou Francesco Metroskis. – disse Francesco – Esse é meu cão Shepard, um ótimo cão, se me permite comentar.
– Sou Darkenciel. – disse Ken
 
Pra quem quiser ler algo mais curtinho do que Autumn Leaf, aqui está uma boa amostra de conto meu. Caso curtam o estilo... Sabem onde procurar +!
 
Será que fui o unico que terminou de ler?! :evil: :roll: :eek:

Vinci, acho que eu vo ser um poko chato agora ms:

A minha sensação ao ler o texto, foi quase igual a que eu tive com os primeiros capítulos do Autumn Leaf, só que pior; tem muita informação num espaço pequeno demais, o que torna a narrativa corrida e, em alguns momentos, aparentemente mal planejada. assim como os primeiros capitulos do Autumn Leaf os diálogos misturam o formal com o informalde uma hora pra outra só que agora, do nada, saltam expressões como "mermão" e “Putzgrilameuvéioquequéisso?”... Ha ainda um problema com nomes; além de na maioria complicados (tanto os de seres qto os de cidades) tem uma sonoridade ruim, e vc fica trocando a maneira d se referir ao personagem muitas veses ora Francesco, ora Metroskis, ora Francesc(tb acontece com o mago/cachorro) e issso dificulta a compreensão do texto...

Acho que vc deve ter criado um mundo de fantasia bem interessante (o Autumn Leaf e esse conto se passam na mesma realidade não é?), mas não da para, em poucas palavras, narrar tudo que vc imaginou nesse mundo (todas a as nomenclaturas e situações normalmente absurdas e etc). Seria preciso um livro mesmo, um romance longo que, com calma, pudesse introduzir o leitor nesse mundo.
Do jeito que está, a história tem que ser parada constantemente para fornecer explicações rápidas e insuficietes (oq é um lich, um dragão, um flug e etc) ao leitor.

Não tenha pressa e tnte reddigir o texto antes de posta-lo como se foçeum leitor que não tem a menor idéia de como seja um mundo d fantasia qto mais um como o seu...


Espero que aceite as sugestões e críticas numa boa, se acha que eu to falando m.erda só ignora o post...
No mais, esse mundo e as situações que vc criou nele podem gerar coisas mto boas mesmo, mas tente ir com mais calma...

[as partes em negrito devem ser consideradas como de maior importância]
 

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