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Grupo de Nicolelis consegue proeza: desenvolve “sexto” sentido em animais

ricardo campos

Debochado!
In Memoriam
por Conceição Lemes

Nenhum mamífero, inclusive o ser humano, enxerga a luz infravermelha. O nosso olho não tem receptores para esse comprimento de ondas. Mas interagimos com ela toda vez que trocamos o canal da televisão, por exemplo. Quando o botão do controle remoto é apertado, um fecho de luz infravermelha sai daí, vai para um detector dessa luz na TV e muda o canal. Só répteis têm a capacidade de vê-la.

Pois um grupo de pesquisadores liderados pelo neurocientista e professor Miguel Nicolelis, do Laboratório de Neuroengenharia da Duke University (EUA) e do Instituto Internacional de Neurociências de Natal (Brasil), conseguiu a proeza de fazer com que ratos, portanto mamíferos, aprendessem a perceber essa fonte de luz.


A descoberta ocupa cinco páginas da edição de 12 de fevereiro da revista eletrônica Nature Communications. Neste domingo 17 de fevereiro, em Boston, Estados Unidos, Nicolelis falará sobre a pesquisa na reunião da Sociedade Americana para o Avanço da Ciência, entidade responsável pela publicação da revista Science.


“Nós implantamos uma neuroprótese com detector de luz infravermelha na área do cérebro que processa a informação tátil”, explica Nicolelis. “Esse sensor detectava a presença e intensidade de luz infravermelha no ambiente e a traduzia em sinais elétricos, que eram entregues no córtex cerebral. E o cérebro, de alguma maneira que ainda não sabemos como, fez com que o animal começasse a entender, encontrar e buscar essa fonte de luz como se ele pudesse ‘tocá-la’, ganhando um ‘sexto’ sentido.” Pela primeira na história, a interface cérebro-máquina acrescentou um novo sentido em animais adultos. Confira.

Fonte:

http://www.viomundo.com.br/voce-esc...oeza-desenvolve-sexto-sentido-em-animais.html
 
:clap:

Incrível, cara. Eu fico pensando como o rato 'percebe' a radiação infravermelha. E acho que enxergar essa nova habilidade como uma extensão da visão faz mais sentido do que afirmar que ela seria um 'sexto sentido'. O que eles fizeram foi aumentar o alcance da região do espectro eletromagnético que o cérebro do rato é capaz de entender/codificar/enxergar. Não que a experiência seja menos incrível por isso, só acho que seria mais adequado. xD

Agora é tentar entender como o cérebro processou essa nova informação e deu sentido a ela.
 
Tinha lido essa matéria (interessante por sinal). No dia fiquei com vontade de mexer no título que eu deixaria as aspas um pouco mais adiante para incluir também a palavra sentido mudando para "sexto sentido". Pelo que entendi eles geraram pequenas convulsões na área tátil do cérebro (que seria diferente de criar um sexto sentido) deixando o equipamento mais próximo de uma prótese ou de um rato ciborgue. A interpretação do cérebro definiria se o rato começou a ter sensações inéditas a partir do bigode ou se é apenas uma sensação de epilepsia vinda do bigode toda vez que chega perto da luz. Lembra o experimento que estavam fazendo ao implantar imãs nos dedos de pessoas só que dessa vez o implante é no SNC.

De qualquer forma é uma pesquisa interessante sobre interfaces de tecido nervoso com equipamentos eletrônicos. O cérebro se comunica com os sistemas por diversos meios (sólidos, líquidos como é o caso dos hormônios, elétricos, magnéticos, etc...). Seria necessário diferenciar um estímulo comum (que ocorre nas convulsões) dos estímulos integrados orgânicos e a partir daí abrir um canal para um sentido novo.
 

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