Pra quem perguntou, eu considero o Latim uma lingua morta, e bem morta, há muito tempo. O que acontece é que é uma lingua que não é mais usada no dia-a-dia de nenhum povo, de nenhuma naçao. Uma lingua que não mais muda, que não mais se modifica, ou cresce.
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Respondendo à pergunta do post inicial:
Pra mim o Esperanto morreu principalmente porque a tarefa a que esta lingua se propos era demasiado grandiosa. Como poderia uma lingua jovem e sem historia alguma se adequar as necessidades e aos interesses de bilhoes de seres diferentes, com oportunidades diferentes, vivendo em meios diferentes, convivendo com problemas diferentes? Qualquer lingua que se proponha a isto não parecera demasiado generalizada, artificial?
Depois, a lingua é uma parte importante da cultura de qualquer povo. É na lingua que se refletem nossa historia, é pela lingua que nossa cultura passa de geração em geração, e fica registrada.
Negar o portugues implicaria muito mais que apenas ter que voltar aos bancos de sala de aula para ter que aprender toda uma nova gramatica, toda uma nova lingua.
Negar, abandonar o portugues, seria para um brasileiro o equivalente a perder uma parte de sua identidade nacional.
Alias, a grande maioria da populaçao se nega a seguir a norma culta da lingua, porque este tipo de linguajar parece por demais distante da realidade em que, de fato, vivemos.
Bem, se uma lingua que é "nossa" há quinhentos anos ainda sofre este tipo de "resistencia", como poderia uma lingua completamente nova ser imposta e, de fato, aceita?
Você aceitaria uma lingua completamente estranha assim, do nada?
Bem, eu provavelmente não aceitaria. E eh por tudo isto que eu acho que o esperanto deu errado.