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Eleições 2014 [Enquete] Em quem você votará para presidente do Brasil?

Qual das opções abaixo você pretende escolher ao votar para presidente?

  • Aécio Neves (PSDB)

    Votos: 14 24,1%
  • Dilma (PT)

    Votos: 10 17,2%
  • Eduardo Jorge (PV)

    Votos: 13 22,4%
  • Eymael (PSDC) ou Pastor Everaldo (PSC)

    Votos: 0 0,0%
  • Levy Fidelix (PRTB)

    Votos: 0 0,0%
  • Luciana Genro (PSOL)

    Votos: 8 13,8%
  • Marina Silva (PSB)

    Votos: 6 10,3%
  • Mauro Iasi (PCB)

    Votos: 0 0,0%
  • Rui Costa Pimenta (PCO) ou Zé Maria (PSTU)

    Votos: 0 0,0%
  • Não vou votar/Votarei em branco

    Votos: 7 12,1%

  • Total de votantes
    58
  • Votação encerrada .
Em verdade, em verdade vos digo: o sr. Aécio Neves estava com o dedo em riste para o alto, como ele aliás fez durante o debate todo, e não na cara dela; e ninguém (além da sra. Luciana Genro) ficou de mimimi. Ela queria confete.

Finalmente. Na boa, Luciana Genro é diva do chorume.
 
Cara, agora fiquei em dúvida... Esses dias alguém escreveu lá no meu Face: "nunca li tanto chorume junto". Agora isso aí.
Vocês têm consciência de que chorume não guarda relação com choro, né? Que é aquela gosminha do lixo orgânico, né?
Porque eu imediatamente penso nisso e acho mais graça ainda que relacionem a Luciana ao lixo... só não sei se é proposital.
 
Porque eu imediatamente penso nisso e acho mais graça ainda que relacionem a Luciana ao lixo... só não sei se é proposital.
IMHO, toda vez que eu fui escutar fora do mainstream (defesa da mulher e minorias e combate a drogas) o que a luciana genro ou outros candidatos de partidos "comunistas/socialistas" como PC do B, PCB, PSOL, PSTU, chorume é o máximo que se aproxima daquilo que eles defendem.

Defendo o direito deles pensarem assim, mas também é meu direito pensar que eles falam merda em 99% dos assuntos políticos, econômicos e sociais.
De vez em quando tem algo bom na defesa das minorias. O problema é que eles falam tanta merda sobre o geral, e a merda é tão forte, que caga até a plataforma mainstream que é de fato, positiva. tipo merda polida.
 
Em verdade, em verdade vos digo: o sr. Aécio Neves estava com o dedo em riste para o alto, como ele aliás fez durante o debate todo, e não na cara dela; e ninguém (além da sra. Luciana Genro) ficou de mimimi. Ela queria confete.

Mas ele levantou ao falar com ela num tom de reprovação (ele estava errado, o aeroporto tá lá).
 
Última edição:
O aeroporto estar lá não é o mesmo que ele ter dado ao tio. Mas enfim.
 
o problema do aeroporto transcende a esfera do debate.
ali tem tanta ineficiência da ANAC (aparelhada desde o dia 0 com indicações políticas e não técnicas) que quando chegar no problema da terra ser do tio do aécio vai ser pouca merda.
 
_______________________________________ _______

Depois de ler o artigo e ver o video percebo que a Luciana é mais incoerente do que pensei.
Não tem como instalar socialismo agora no Brasil e por mais que ela creia nisso, eleição é (segundo marx) uma forma de legitimação do Estado que é uma imposição burguesa, para conter o povo e a revolução popular logo ela nao devia ta se candidatando a presidencia,se fosse tão fiel a seus principios. Ela só poderia estar ali para fazer propaganda revolucionária. então,ela podia ter sido sincera e dito a verdade'vou tentar ser o mais socialista possivel dentro de uma realidade capitalista' nao ficar desenhando arco iris. Governar um país tá alem de aborto e homofobia.

Alsende, não estou aqui pra fazer proselitismo. Sua opinião sobre a Luciana é sua opinião sobre a Luciana e eu não quero te convencer de nada.

Dito isso, quero pontuar apenas que o marxismo é plural, que comporta muitas leituras e teorizações diferentes. Marx não pretendeu escrever uma "Bíblia", ainda que, em verdade, muitos marxistas tenham feito leituras ultra-dogmáticas, deterministas e antidialéticas da história, a exemplo dos althusserianos. Aliás, aqui está uma chave importante para o pensamento marxista: a dialética... o materialismo histórico dialético. Marx tinha ciência que os processos históricos e as sociedades são dinâmicas. O Leandro Konder, filósofo brasileiro, tem dois livrinhos (ver "O que é a dialética?" e "A morte da dialética") em que trata bem dessa questão, de como as nossas esquerdas frequentemente abandonaram ou utilizaram mal esse instrumento de apreensão da realidade social.
A Luciana, tanto quanto possível, é coerente com as leituras e o programa do partido que ela ajudou a fundar. O PSOL vem de uma esquerda reformista e não revolucionária - era o tipo de coisa, aliás, que o Luís Carlos Prestes criticava no Partido Comunista Brasileiro dos anos 1980. O projeto do PSOL tem por horizonte de expectativa a construção do socialismo em liberdade, o que supõe a busca pela construção de novos consensos e de uma contra-hegemonia que parta da construção da crítica ao capitalismo, entendendo que o capitalismo é histórico e não um dado natural da existência das sociedades. Isso também supõe a necessidade de pensar o Brasil, de construir uma leitura sobre nossos processos sociais, de problematizar.
Sobre as pautas identitárias: são um traço marcante no PSOL, sim. Mas estão presentes na esquerda de modo geral, fortemente marcada pelo multiculturalismo. Na própria base do PT, aliás. Isso é alvo de crítica de alguns segmentos, inclusive dentro do próprio PSOL. O Vladimir Safatle, professor da USP e militante do PSOL, recentemente publicou em livro um ensaio crítico a esse problema - defendendo justamente que a esquerda precisa se ater a uma visão mais de conjunto, que não pulverize as identidades e enfraqueça o seu programa. O livro se chama "A esquerda que não teme dizer o seu nome".

Ademais, a Luciana disse em algumas entrevistas que o seu programa é um programa de transição. Suas principais agendas, inclusive, são constitucionais. Ora, o imposto sobre as grandes fortunas (IGF), que o @Grimnir comentava há pouco, está na Constituição. A auditoria da dívida está prevista na Constituição - e vale lembrar que tem material pra caralho juntado pela CPI da dívida pública que o Ivan Valente presidiu. Reforma Agrária - pauta que ela quase não tocou publicamente - também não é invenção de comuna.

Aproveitando a deixa, comento a postagem do Grimnir...
Dentro das minhas limitações no campo da economia, busquei ler e me informar um pouco a respeito de propostas como a tributação de grandes fortunas.

Bom, diversos projetos de regulamentação do IGF já foram apresentados ao legislativo, mas apenas dois foram devidamente apreciados. O primeiro deles de autoria de Fernando Henrique Cardoso, foi aprovado pelo Senado em 1989, mas acabou rejeitado pela Comissão de Tributação e Finanças da Câmara no ano 2000. O segundo, de autoria de Paulo Paim, foi rejeitado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado em 2010. Em 2009, os deputados Ivan Valente, Chico Alencar e Luciana Genro apresentaram nova proposta nesse sentido, que até onde eu sei permanece parado na Câmara.
A proposta de reforma tributária do PSOL é buscar na regulamentação do IGF uma alternativa que crie um efeito distributivo na tributação diminuindo o peso do fisco sobre as camadas mais pobres da população ao baixar o imposto sobre o consumo e direcionando a arrecadação para a riqueza e a propriedade.
O projeto apresentado pelos parlamentares do PSOL é o PLP 277/08, disponível aqui. Ainda está tramitando.

É verdade que ao levar essa proposta adiante há problemas a enfrentar, como a questão da fuga de capitais, as dificuldades de fiscalização, etc. Mas esses problemas não me parecem incontornáveis. Há algumas semanas um colega me indicou a leitura de uma nota técnica do IPEA de 2011, assinada por Pedro Humberto Bruno de Carvalho, intitulada "As discussões sobre a regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas: a situação no Brasil e a experiência internacional". Ainda preciso entender melhor uma série de questões, mas o autor defende a viabilidade da medida, se bem aplicada. Dadas as minhas limitações, para não correr o risco de amputar a discussão do autor, disponibilizo o texto aqui.
Por ora é isso.
Vou dormir.
 
Em verdade, em verdade vos digo: o sr. Aécio Neves estava com o dedo em riste para o alto, como ele aliás fez durante o debate todo, e não na cara dela; e ninguém (além da sra. Luciana Genro) ficou de mimimi. Ela queria confete.

João 8:32 "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Aff, malditos sites bolivarianos :lol:. Achei que ele tinha aprendido com a Patrícia Poeta...rs. Foi mal então, aécio. Mas não voto em você! :obiggraz:
 
Ahn? Deixa pra lá, querem fazer da Luciana uma grande heroína, um David enfrentando Golias. A única coisa verdadeira é que é nanica - exceto quando fala sobre homofobia. Infelizmente ela se cria nesse tema enfrentando um Levy, que é o extremo oposto dela. Infelizmente eu não vi essa coragem toda nesse tema para enfrentar Dilma, Aécio e Marina que não saem de cima do muro. Eeeeeeeeeenfim.
** Posts duplicados combinados **
Anyway, o risco é grande de Aécio versus Dilma no segundo turno. Isso significa muitas comparações entre FHC e Lula, muita falação sobre a Petrobras (incluindo a eterna história da "Petrobrax") e terrorismo sobre o Bolsa Família.
 
Alsende, não estou aqui pra fazer proselitismo. Sua opinião sobre a Luciana é sua opinião sobre a Luciana e eu não quero te convencer de nada.

Dito isso, quero pontuar apenas que o marxismo é plural, que comporta muitas leituras e teorizações diferentes. Marx não pretendeu escrever uma "Bíblia", ainda que, em verdade, muitos marxistas tenham feito leituras ultra-dogmáticas, deterministas e antidialéticas da história, a exemplo dos althusserianos. Aliás, aqui está uma chave importante para o pensamento marxista: a dialética... o materialismo histórico dialético. Marx tinha ciência que os processos históricos e as sociedades são dinâmicas. O Leandro Konder, filósofo brasileiro, tem dois livrinhos (ver "O que é a dialética?" e "A morte da dialética") em que trata bem dessa questão, de como as nossas esquerdas frequentemente abandonaram ou utilizaram mal esse instrumento de apreensão da realidade social.
A Luciana, tanto quanto possível, é coerente com as leituras e o programa do partido que ela ajudou a fundar. O PSOL vem de uma esquerda reformista e não revolucionária - era o tipo de coisa, aliás, que o Luís Carlos Prestes criticava no Partido Comunista Brasileiro dos anos 1980. O projeto do PSOL tem por horizonte de expectativa a construção do socialismo em liberdade, o que supõe a busca pela construção de novos consensos e de uma contra-hegemonia que parta da construção da crítica ao capitalismo, entendendo que o capitalismo é histórico e não um dado natural da existência das sociedades. Isso também supõe a necessidade de pensar o Brasil, de construir uma leitura sobre nossos processos sociais, de problematizar.
Sobre as pautas identitárias: são um traço marcante no PSOL, sim. Mas estão presentes na esquerda de modo geral, fortemente marcada pelo multiculturalismo. Na própria base do PT, aliás. Isso é alvo de crítica de alguns segmentos, inclusive dentro do próprio PSOL. O Vladimir Safatle, professor da USP e militante do PSOL, recentemente publicou em livro um ensaio crítico a esse problema - defendendo justamente que a esquerda precisa se ater a uma visão mais de conjunto, que não pulverize as identidades e enfraqueça o seu programa. O livro se chama "A esquerda que não teme dizer o seu nome".

Ademais, a Luciana disse em algumas entrevistas que o seu programa é um programa de transição. Suas principais agendas, inclusive, são constitucionais. Ora, o imposto sobre as grandes fortunas (IGF), que o @Grimnir comentava há pouco, está na Constituição. A auditoria da dívida está prevista na Constituição - e vale lembrar que tem material pra caralho juntado pela CPI da dívida pública que o Ivan Valente presidiu. Reforma Agrária - pauta que ela quase não tocou publicamente - também não é invenção de comuna.

Aproveitando a deixa, comento a postagem do Grimnir...
Dentro das minhas limitações no campo da economia, busquei ler e me informar um pouco a respeito de propostas como a tributação de grandes fortunas.

Bom, diversos projetos de regulamentação do IGF já foram apresentados ao legislativo, mas apenas dois foram devidamente apreciados. O primeiro deles de autoria de Fernando Henrique Cardoso, foi aprovado pelo Senado em 1989, mas acabou rejeitado pela Comissão de Tributação e Finanças da Câmara no ano 2000. O segundo, de autoria de Paulo Paim, foi rejeitado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado em 2010. Em 2009, os deputados Ivan Valente, Chico Alencar e Luciana Genro apresentaram nova proposta nesse sentido, que até onde eu sei permanece parado na Câmara.
A proposta de reforma tributária do PSOL é buscar na regulamentação do IGF uma alternativa que crie um efeito distributivo na tributação diminuindo o peso do fisco sobre as camadas mais pobres da população ao baixar o imposto sobre o consumo e direcionando a arrecadação para a riqueza e a propriedade.
O projeto apresentado pelos parlamentares do PSOL é o PLP 277/08, disponível aqui. Ainda está tramitando.

É verdade que ao levar essa proposta adiante há problemas a enfrentar, como a questão da fuga de capitais, as dificuldades de fiscalização, etc. Mas esses problemas não me parecem incontornáveis. Há algumas semanas um colega me indicou a leitura de uma nota técnica do IPEA de 2011, assinada por Pedro Humberto Bruno de Carvalho, intitulada "As discussões sobre a regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas: a situação no Brasil e a experiência internacional". Ainda preciso entender melhor uma série de questões, mas o autor defende a viabilidade da medida, se bem aplicada. Dadas as minhas limitações, para não correr o risco de amputar a discussão do autor, disponibilizo o texto aqui.
Por ora é isso.
Vou dormir.
Existem raros posts que mereceriam um ótimo duplo. Este é um deles!
Pena que ótimo duplo não exista... E mais pena ainda que posts assim sejam tão raros.
:clap:
 
Existem raros posts que mereceriam um ótimo duplo. Este é um deles!
Pena que ótimo duplo não exista... E mais pena ainda que posts assim sejam tão raros.
:clap:
~~~momento rasgação de seda do Felagund~~~
Concordo plenamente. Inclusive eu fico feliz de ter posições tào próximas ao Mercúcio, pois se não as tivesse eu com certeza não gostaria de ter que debater com ele :lol:
 
Bom, diversos projetos de regulamentação do IGF já foram apresentados ao legislativo, mas apenas dois foram devidamente apreciados. O primeiro deles de autoria de Fernando Henrique Cardoso, foi aprovado pelo Senado em 1989, mas acabou rejeitado pela Comissão de Tributação e Finanças da Câmara no ano 2000. O segundo, de autoria de Paulo Paim, foi rejeitado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado em 2010. Em 2009, os deputados Ivan Valente, Chico Alencar e Luciana Genro apresentaram nova proposta nesse sentido, que até onde eu sei permanece parado na Câmara.
A proposta de reforma tributária do PSOL é buscar na regulamentação do IGF uma alternativa que crie um efeito distributivo na tributação diminuindo o peso do fisco sobre as camadas mais pobres da população ao baixar o imposto sobre o consumo e direcionando a arrecadação para a riqueza e a propriedade.
O projeto apresentado pelos parlamentares do PSOL é o PLP 277/08, disponível aqui. Ainda está tramitando.

Onde na proposta do PSOL é dito algo sobre reduzir imposto sobre consumo?
 
Consta no programa do partido, aprovado no Encontro Nacional de fundação do PSOL.
Também está nas diretrizes do programa da Luciana.
 
Consta no programa do partido, aprovado no Encontro Nacional de fundação do PSOL.
Também está nas diretrizes do programa da Luciana.

Realmente está lá, tenho que admitir. A princípio eu não vejo nada de errado com essa abordagem. Acho que é preciso redistribuir renda de alguma forma e que a taxação no consumo (que responde por uns 40% da arrecadação total) afeta muito mais os pobres do que os ricos, por motivos óbvios. Não está muito claro no plano do PSOL como fazer essa redução dos tributos no consumo, até pq isso tem implicação nas receitas do estados, mas enfim, parece o mais correto mesmo incidir mais na renda.

Em outras notícias, realmente está quase certo que teremos Aécio e Dilma. O site da Petrobras já andou postando umas coisinhas que parecem mais alinhadas com a propaganda do PT do que do PSDB. To pensando se postou algumas informações adicionais ou não. Informações públicas, diga-se de passagem.
 
Tive de ver a semana toda os psolistas dizendo: "1% uma ova!" e "olha se essa gente toda na rua é só 1%"...
Luciana ficou com mais ou menos 1,6%.
Ou seja: Facebook e Twitter não ganham eleição.
 

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