Felagund, na verdade o Neto jogou primeiro no São Paulo, onde foi campeão paulista em 1987, mas acabou sendo apenas um reserva de luxo. Jogou bem, mas nem tão bem assim (segundo meu pai). Com isso, voltou pro Guarani em 1988, onde aí sim brilhou, tendo inclusive feito aquele gol de bicicleta antológico na final do Paulistão em cima do Corinthians (aquele que ele saiu gritando "eu sou foda, eu sou foda").
A boa fase no Guarani o levou para o Palmeiras no segundo semestre, já como estrela. E lá ele não jogou NADA, tanto que foi trocado pelo Ribamar do Corinthians. Meu pai sempre me falou que hoje a imprensa pinta a troca "Neto por Ribamar" como um absurdo, mas na época fazia sim sentido, o Neto até então tinha sido grande jogador somente no Guarani, fiasco no Palmeiras (onde ele chegou como craque, havia uma enorme expectativa e decepcionou) e bom reserva no São Paulo.
No São Paulo ele não decepcionou mas no Palmeiras sim (por isso se enquadra no tópico). Porém não era um ídolo dos times, não tinha aquela identificação. Isso ele só foi ter no Corinthians, onde aí sim jogou o máximo de sua carreira.
Quanto à Edílson, Luizão, Rincón e Rogério, nenhum deles foi ídolo do Palmeiras, teve uma puta identificação. O Edmundo teve, o Zinho, o Evair, mas esses que você citou não. E todos jogaram bem no Corinthians. Edílson e Rincón jogaram pra caralho, mais que no Palmeiras até (eu considero o Rincón um ídolo do Corinthians). O Luizão já jogou mais no Palmeiras do que no Corinthians, mas até aí ele também jogou bem no Vasco e no São Paulo. Foda que o Luizão jogou em tanto time que nem virou ídolo de alguma torcida em específico (acho que nem do Guarani). Já o Rogério, convenhamos, não foi ídolo em lugar algum e só é lembrado hoje pelas pedaladas que levou do Robinho (e agora pelo imbrólio que far[a o Corinthians pagar uns 20 milhões ao Palmeiras).