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[Desafio] Quanto vale uma imagem?

Imagem 5 da nova era

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Resumo das Regras
1. Imagens serão publicadas semanalmente (Quartas-feiras)
2. Qualquer um pode participar, com o texto no tamanho que sua imaginação e inspiração permitirem. Liberdade é a palavra de ordem aqui (pegando carona na idéia do JLM)
3. Publique somente textos inspirados nas imagens e em prosa.
4. Lembre-se de indicar o número de palavras que contém o seu texto.
5. Para contar o numero de palavras do texto clique aqui.
 
Contemplo uma das sete maravilhas do mundo moderno, de 2.230 anos de idade, construída por um milhão de trabalhadores, sobre 250 mil cadáveres enterrados, visível do espaço sideral, e sem nenhum banheiro feminino.

33 palavras
 
As muralhas me lembram o tempo que vive há uns 400 anos atrás, não é mais a mesma coisa, claro que não, mas recorda-me o tempo em que eu podia correr por entre as paredes de pedra. Eu era uma criança, hoje sou uma mulher solitária que contempla sozinha o nada, sentada na janela do meu sombrio quarto.

57 palavras
 
A muralha e eu. Ambas femininas. Imóveis. Guardiãs de túmulos. Contemplamos o nada absoluto. Nada pode movê-la. Nada me excita a me mover. Grandes somos e sempre seremos. Imponentes aos olhos dos fracos que só conseguem enxergar a nossa força e ignorar nossa beleza.
Frias, pálidas. Mas vivas. Letargicamente vivas.


51 palavras.
 
Numa tarde modorrenta lhe chegou a notícia do falecimento daquela que amava. De súbito as palavras que tecia na imaginação se interromperam. O choque franziu-lhe as feições e com olhos carentes seguiu o mensageiro retirar-se pela porta em silêncio, cabisbaixo e compassivo. "Meus pêsames, madame", disse, antes de fechar a porta. Ampolas negras racharam-se em seu íntimo. Pôs a pena de lado, ergueu-se da escrivaninha e foi sentar-se junto ao parapeito da janela. Não era possível que nevasse naquela região, mas de súbito uma cortina de algum tipo de precipitação sólida formou-se à sua frente. "Será este o fim do meu mundo?", murmurou para si mesma. Apertou as vistas e viu o que realmente acontecia. Do céu precipitavam-se flocos de papel queimado. O caderno em que escrevia em cima da mesa se desfazia em fagulhas e cinzas e línguas tímidas de chama irrompiam por entre as frestas do assoalho. Aos poucos cresceram os gritos dos revoltosos no pátio do castelo e um estrondo fez-se ouvir quando o portão principal foi posto abaixo. Algumas janelas acima dela os papéis secretos da sacristia estavam sendo incinerados por guardiões temerosos. Agarrou-se à murada e esticou-se para fora o máximo que podia e observou os focos de fumaça irrompendo por lugares diversos do castelo. O tão aguardado levante começara. Sussurrado no pé de seu ouvido nas noites em que ela lhe fazia amor, um deslumbre fantasioso de suas paixões subversivas, era agora uma realidade. Uma pena que ela não estivesse viva para ver, mas tampouco seria possível que aquilo acontecesse sem a sua morte. Sentiu-se enfraquecer com a fumaça que se infiltrava por cada canto de seu quarto e aos poucos foi fechando os olhos...

"Madame." Sentiu uma mão fechar-se sobre seu ombro. "Madame."

"Sim?", ela disse, levantando a cabeça do caderno e esfregando os olhos. Percebeu que chorava.

"Eu sinto muito", disse o mensageiro, deixando em suas mãos um pergaminho e em seguida retirando-se pela porta.

Ela leu.

E riu.

321 palavras
 
Na janela a jovem espera. Mas devagar o tempo se arrasta. Vai tortuoso nos grãos de areia que rolam, um a um, dentro da ampulheta.

Insistentemente a jovem espera... O frio das paredes entrando em seu corpo. A paisagem, tão áspera, refletindo em sua alma.

No céu sequer há sol, pois na espera sofrida ele não brilha, não se põe, não nasce. Mas a jovem continua esperando, olhar fixo de caçador mirando o horizonte.

Quando nenhuma sombra surge à vista e toda a esperança parece perdida, a jovem se vê balançada. Bebe o nada frustrante que seus olhos serviam, sem saber o que era pior: o vazio do horizonte, ou o vazio que brotava em seu peito.

Foi aí que uma explosão de raiva se fez escutar:

- Pô, cadê esse príncipe filho da &#%$?? Detesto salvamentos marcados pelo Orkut...

137 palavras

PS: senti saudades do Desafio :sim:
 
Ela se sente, quer fugir, mas de quem? Dela mesma. Ela senta no para-peito da janela e pensa. Não lhe vem nada na cabeça, apenas um rosto, aquele rosto. O rosto com o sorriso que ela conhecia bem, mas ele não a queria, enquanto isso ela pensa sentada na janela olhando o nascer do sol, sozinha.

55 palavras
 
Ela sempre esteve ali, desde que nasceu até os presentes dias nunca havia saído daquela casa, a única janela que ele tinha era trancada com um cadeado de ouro e detalhes de prata, admirava toda a paisagem do mundo lá fora admirando qualquer pássaro que passasse diante de seus olhos, e desenhava, desenhava tudo o que via e algumas vezes até mesmo o que sentia ao ver o mundo que nunca tocara. De manhã em certo horário, a porta se abria pra que ela descesse várias escadas até uma mesa onde uma grande refeição lhe aguardava. O mesmo ocorria pela manhã e pela tarde, se ela se demorasse em excesso a retornar para o quarto ele se trancava largando-a do lado de fora. Sempre após retornar do jantar, havia em seu quarto uma pilha de folhas em branco, uma pasta, e materiais para dasenho como lápis e borracha. As paredes de seu quarto eram cobertas por grande prateleiras onde ela colocava as numerosas pastas preenchidas com sua bela arte. Ela não sabia ler ou escrever, ou até mesmo falar. Nunca teve a necessidade de comunicação já que nunca havia visto outra pessoa, sua compania eram apenas os desenhos e os numerosos vestidos de seu guarda roupa. Ela odiava aquilo tudo, queria tocar aquele misterioso e imenso mundo que a cercava. Mas não podia. Já havia tentado quebrar os vidros da janela mais eram muito resistentes. Apenas a chave daquele cadeado poderia lhe dar a tão sonhada liberdade, sonhava no dia em que sentiria o vento bater em seus cabelos. Até que um dia, não aguentando mais aquela vida vazia e sem sentido, Seus nervos não aguentaram mais. ela começou a derrubar tudo dentro do quarto, derrubando assim todos os desenhos das prateleiras e de suas pastas. Quando nada mais tinha para descontar sua raiva ela se sentou ofegante e com lágrimas nos olhos, subitamente, as núvens se moveram descobrindo o sol, seus raios preencheram o quarto, e algo pequeno e estranho começou a brilhar por entre aquela pilha de papéis. ela se dirigiu lentamente até o objeto, e segurou-o com curiosidade. Tinha as mesmas cores do cadeado que trancava a janela impedindo-a de se libertar, levantou-se com receio e dirigiu-se ao cadeado que tantas vezes tentou destruir. A chave se encaixou perfeitamente na abertura mas nada aconteceu. Irritada começou a forçar o objeto girando-o por acidente. O cadeado se abriu. Ela mal pôde conter sua felicidade, arremeçou o objeto apressadamente e puxou as janelas permitindo que pela primeira vez na vida o vento acariciasse seus cabelos e seu rosto. Os desenhos voaram para fora como pássaros escapando da gaiola. Ela desejou fazer o mesmo, mas agora que a liberdade a havia alcansado, sentiu medo, o mundo era grande demais para alguém que sempre viveu em um lugar tão pequeno. Fechou a janela, e dirigiu-se até sua cama. Dormiu, e sonhou com os trinta segundos que sentiu de liberdade. Uma ultima vez. Um último sonho.

493 palavras
 
Resumo da Semana - 5ª imagem (Pós Apocalipse) : 1164 palavras, sendo (em ordem de postagem)

Kika - 17 Palavras
JLM - 33 Palavras
Tayana - 57 + 55 Palavras
Menegroth - 51 Palavras
Wilson - 321 Palavras
Franco - 137 Palavras
Whitnes - 493 Palavras
 
Imagem 6 da nova era (Homenagem à estreia do Alice)

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Resumo das Regras
1. Imagens serão publicadas semanalmente (Quartas-feiras)
2. Qualquer um pode participar, com o texto no tamanho que sua imaginação e inspiração permitirem. Liberdade é a palavra de ordem aqui (pegando carona na idéia do JLM)
3. Publique somente textos inspirados nas imagens e em prosa.
4. Lembre-se de indicar o número de palavras que contém o seu texto.
5. Para contar o numero de palavras do texto clique aqui.
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As paredes da casa cada vez mais próximas, mais grudadas ao meu corpo. Mamãe sempre disse que eu iria crescer e ter a impressão que a casa era maior, mas não imaginei que fosse tão depressa. A sensação de sufocamento tomou conta de mim, as janelas pareciam sumir e eu a ver meus joelhos alcançar o teto. Refúgio não parecia ser a palavra mais apropriada, mas ainda tinha esperança de a casa estar encolhendo. Bom, neste caso, ao invés de cortarem minha cabeça, vou ser esmagada. E onde estão o chapeleiro e o gato nessa hora? Malditos. Ok, ok... acho que o teto parou de descer, mas como é que eu saio daqui?

112 palavras
 
Um jovem escritor, abandonado pela inspiração, brinca com um maço de cartas de baralho, quando é interrompido pela entrada de uma criança em seu escritório. Ela tem os braços cruzados e caminha pesadamente.
- Olá, senhorita. Seja bem-vinda, sente-se. Mas vejo que algo lhe perturba...
- Estou farta! Todos os adultos me perguntam sempre o mesmo: o que pretendo ser quando crescer!
- Uma questão realmente complicada, devo admitir. E o que respondem eles quando a senhorita lhes pergunta o mesmo?
- E como poderia perguntar? Eles já são adultos, não podem crescer mais!
- Não? E como pode ter tanta certeza?
- Porque... porque se existissem adultos maiores, como nunca teria visto nenhum por aqui?
- Ora, é claro, os adultos adultos não vivem por aqui. Todas as casas da vizinhança são muito pequenas, como poderiam morar em casas assim? Eles teriam que viver sempre espremidos entre as paredes, não é mesmo?
- De fato, posso imaginar...
- E me diga uma coisa, se os adultos não crescem mais, então por que continuam comendo? Não é isso que sua mãe lhe diz, que coma para que possa crescer?
- Verdade... Tudo isso que o senhor diz é muito curioso! Mesmo assim, eu preferia ser sempre pequena.
- E como isso seria possível? Para isso seria preciso deixar de comer...
- Ora, não! Assim como existe comida para crescer, poderia também existir comida para encolher!
- Um ideia maravilhosa, querida. Penso que devo até anotá-la aqui nos meus papéis...
- Ah, desculpe, senhor, que indelicadeza a minha. Não pretendia perturbar o seu trabalho. Mas o que o senhor está escrevendo?
- Uma história, sobre um jovem garoto. Mas acho que a senhorita acaba de me sugerir algumas ideias novas...

275 palavras
 
Claustrofobia: s.f.; do latim claustrum (lugar fechado) + phobos (medo); Ocorre quando as paredes e o teto conspiram para te sufocar e esmagar e ainda convencem os outros que você tem problemas mentais.

33 palavras
 
Resumo da Semana - 6ª imagem (Pós Apocalipse) : 419 palavras, sendo (em ordem de postagem)

Palazo - 112 palavras
Gigio - 275 palavras
JLM - 33 palavras
 
Imagem 7 da nova era

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Resumo das Regras
1. Imagens serão publicadas semanalmente (Quartas-feiras)
2. Qualquer um pode participar, com o texto no tamanho que sua imaginação e inspiração permitirem. Liberdade é a palavra de ordem aqui (pegando carona na idéia do JLM)
3. Publique somente textos inspirados nas imagens e em prosa.
4. Lembre-se de indicar o número de palavras que contém o seu texto.
5. Para contar o numero de palavras do texto clique aqui.
 
- Amor, fecha os olhos, é uma surpresa.
- O que é, amor, conta logo.
- Se é surpresa não pode ser contada antes.
- Sobe.
- O que é isso?
- Agora segura aqui e gira a chave.
- O que você vai fazer.
- Confie em mim.
E lá vão eles, ela vendada pilotando uma moto em direção a um precipício. No dia seguinte sai a notícia de um casal de jovens mortos, com os rostos completamente desfigurados.

70 palavras
 
-Taí
-What The Fuck is that?
-A nova campanha publicitária ué, ''liberte seus instintos animais com a nova Gilera 125''
-Eu disse instintos animais e não suicidas, você quer que a nossa empresa vá pro buraco?
-Mea culpa...
-E o que significa aquela frase?
-Er, o senhor não vai querer saber...

40 palavritas
 
tayana disse:
No dia seguinte sai a notícia de dois jovens casais mortos, com os rostos completamente desfigurados.

2 jovens casais seriam 4 pessoas em uma moto?
 

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