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Crime e Castigo - Fiódor Dostoiévski

Chatov

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Sinopse
Publicado em 1866, Crime e Castigo é a obra mais célebre de Fiódor Dostoiévski. Neste livro, Raskólnikov, um jovem estudante, pobre e desesperado, perambula pelas ruas de São Petesburgo até cometer um crime que tentará justificar por uma teoria: grandes homens, como César e Napoleão, foram assassinos absolvidos pela História. Este ato desencadeia uma narrativa labiríntica que arrasta o leitor por becos, tabernas e pequenos cômodos, povoados de personagens que lutam para perservar sua dignidade contra as várias formas da tirania.

Informações adicionais sobre o livro([size=large]CUIDADO!! Algumas partes contêm revelações do enredo. Leia por sua conta e risco :][/size])
1. A Rússia no século XIX

Em 1865 a Rússia encontrava-se em um estado de completo atraso em relação aos demais países da Europa. Enquanto o resto da Europa estava em plena revolução industrial o então império russo ainda se encontrava na idade media. O país ainda era divido em feudos e a maioria da população era rural, para se ter uma ideia, enquanto o resto da Europa já havia praticamente abolido o absolutismo e o constitucionalismo já começava a dar seus primeiros passos, inclusive com o surgimento dos direitos e garantias fundamentais de 1ª geração, na Rússia até o ano de 1861 existiu o sistema de servidão que forçava os Mujiques(camponeses) a permanecerem nas terras sem que tivessem o direito de possuí-las, os senhores feudais podiam vender as terras juntamente com os servos que nela trabalhavam. Além disso, tinham o direito de tratar os camponeses da forma que eles quisessem, desde que não os matassem.

Além disso, o império russo era formado por mais de 100 etnias diferentes, não existindo assim um forte sentimento nacionalista como em outros países europeus da época, e devido a isso a Rússia da época passava por um forte processo de europeização, podemos notar que há várias correntes teóricas no livro.

2. O Autor

Fiódor Mikhailovich Dostoiévski, Moscou, 11 de Novembro de 1821 — São Petersburgo, 9 de Fevereiro de 1881. Fiódor foi o segundo dos sete filhos nascidos do casamento entre Mikhail Dostoyevski e Maria Fedorovna. Mikhail era um pai autoritário, então médico no Hospital de pobres Mariinski, em Moscou, e a mãe era vista pelos filhos como um paraíso de amor e de proteção do ambiente familiar.

Seu pai tornou-se um nobre em 1828. Até 1833, Fiódor foi educado em casa, mas com a morte precoce da mãe por tuberculose em 1837, e a decorrente depressão e alcoolismo do pai, foi conduzido, com o irmão Fiódor Mikhail, à Escola Militar de Engenharia de São Petersburgo, onde começou a demonstrar interesse pela Literatura.

Em 1839, quando tinha dezoito anos, recebeu a notícia de que seu pai havia morrido. É aceito hoje, porém sem provas concretas, que o doutor Mikhail Dostoiévski, seu pai, foi assassinado pelos próprios servos de sua propriedade rural em Daravói, indignados com os maus tratos sofridos.Tal fato exerceu enorme influência sobre o futuro do jovem Fiódor, que desejou impetuosamente a morte de seu progenitor e em contrapartida se culpou por isso, fato que motivou Freud a escrever o polêmico artigo Dostoiévski e o Parricídio.

Dostoiévski sofria de epilepsia e seu primeiro ataque ocorreu quando tinha nove anos. Suas experiências epiléticas serviram-lhe de base para a descrição de alguns de seus personagens, como o príncipe Myshkin no romance O idiota, e de Smerdyakov na obra Os Irmãos Karamazov.

Dostoiévski foi detido e preso em 23 de abril de 1849 por participar de um grupo intelectual liberal chamado Círculo Petrashevski, sob acusação de conspirar contra o Nicolau I da Rússia. Depois das revoluções de 1848, na Europa, Nicolau mostrou-se relutante a qualquer organização clandestina que poderia pôr em risco sua autocracia.

Em 23 de abril de 1849, ele e os outros membros do Círculo Petrashevski foram presos. Dostoiévski passou oito meses na prisão até que, em 22 de dezembro, a sentença de morte por fuzilamento foi anunciada. Dostoiévski teve de situar-se em frente ao pelotão de fuzilamento com uma venda e até mesmo ouvir os seus disparos. No último momento, as armas foram abaixadas e um mensageiro trouxe a informação de que czar havia decidido poupar a vida do escritor. Sua pena foi comutada para cinco anos de árduo trabalho em Omsk, na Sibéria

A influência de Dostoiévski é imensa, de Hermann Hesse a Marcel Proust, William Faulkner, Albert Camus, Franz Kafka, Yukio Mishima, Roberto Arlt, Ernesto Sábato e Gabriel García Márquez, para citar alguns autores. Na verdade, nenhum dos grandes escritores do século XX foram alheios ao seu trabalho (com algumas raras exceções, tais como Vladimir Nabokov, Henry James ou D.H. Lawrence). O romancista americano Ernest Hemingway também citou Dostoiévski em uma de suas últimas entrevistas como uma das suas principais influências.

Nietzsche referiu-se a Dostoiévski como "o único psicólogo com que tenho algo a aprender: ele pertence às inesperadas felicidades da minha vida, até mesmo a descoberta Stendhal." Certa vez disse, referindo a Notas do Subsolo: "chorei verdade a partir do sangue". Nietzsche refere-se constantemente a Dostoiévski em suas notas e rascunhos no internato entre 1886 e 1887, além de escrever diversos resumos das obras de Dostoiévski. "Um grande catalisador: Nietzsche e neo-idealismo russo", disse Mihajlo Mihajlov.

Com a publicação de Crime e Castigo em 1866, Fiódor se tornou um dos mais proeminentes autores da Rússia no século XIX, tido como um dos fundadores do movimento filosófico conhecido como existencialismo. Em particular, Memórias do Subsolo, publicado pela primeira vez em 1864, tem sido descrito como o trabalho fundador do existencialismo. Para Dostoiévski, a guerra é a revolta do povo contra a idéia de que a razão orienta tudo.

3. O Espaço

O livro se passa em São Petersburgo, então capital do império russo. São Petersburgo foi construída sobre um pântano e por isso exalava mau cheiro, excepcionalmente em sua parte pobre. Raskolnikov morava em um pequeno quarto na parte mais miserável da cidade. Os locais onde que ele costumava freqüentar são geralmente claustrofóbicos e degradantes, como o mercado do feno, freqüentado pela escoria da sociedade como bêbados e prostitutas, é nesse ambiente que a ação se desenvolve.

Toda essa miséria e degradação acabam por interferir nos personagens que se dividem em dois grandes grupos: o primeiro e composto por aqueles que se deixaram levar pela miséria e acabam por sofrer um processo de degradação interna, transformando-se em seres amorais. O segundo grupo e composto por aqueles que não se conformam com a situação de miséria a que são submetidos e tentam reagir de alguma forma.

Há também, durante todo o livro, uma imensidão de personagens com ideologias diferentes. Existem os niilistas, os socialistas, os religiosos, os existencialistas etc. Durante todo o romance esses personagens travam uma verdadeira “guerra” filosófica entre suas ideologias, especialmente entre o espiritualismo e o niilismo.

4. O Personagem

No livro somos apresentados a Raskolnikov. Raskolnikov, nome que em russo significa "ruptura" ou "divisão" , é um jovem pobre e estudante de direito que mora em uma pensão miserável na então capital do império russo: São Petersburgo. Ele é do interior, e sobrevive na cidade graças ao pouco dinheiro que é enviado pela sua mãe e irmã. Certo dia ele resolve abandonar a universidade e passa meses trancados em seu pequeno quarto desenvolvendo uma teoria e planejando pôr ela em pratica

Ele era um homem solitário, sem amigos e que evitava a companhia das pessoas sempre que possível. Era, também, um homem muito orgulhoso e que se achava melhor que as outras pessoas. O seu estado de extrema pobreza o incomodava e o oprimia. Além disso, com o passar do tempo em conseqüência dessa pobreza ele acaba desenvolvendo uma doença que quase o mata.

5. A Teoria

No mundo, segundo ele, existem duas subdivisões de pessoas: as ordinárias e as extraordinárias. Segundo o próprio personagem, “à primeira, pertencem , em geral, os conservadores, os homens de ordem, que vivem na obediência e têm por ela um culto. (...) As pessoas desse grupo não acrescenta nada ao mundo.

No segundo grupo se encontram as pessoas que vieram ao mundo para modificá-lo, essas pessoas estão acima da lei e podem, inclusive, em defesa de suas ideias, cometer qualquer crime.

O primeiro grupo é composto pelos senhores do presente, já o segundo grupo é composto pelos senhores do futuro.

6. O Crime

Cansado e desiludido com sua vida, Raskolnikov resolve abandonar a universidade e as aulas que costumava lecionar para complementar a sua renda e entregá-se a miséria absoluta, passando a viver com o pouco dinheiro que é enviando por sua família, dinheiro este que logo revela-se insuficiente. Sem alternativa, ele acaba tendo que penhorar seus poucos bens para uma velha usuraria.

Esta velha é descrita como uma criatura má e caprichosa, que se aproveitava da desgraça alheia. Emprestava, ela, por um objeto um quarto do seu valor de mercador e apesar de ser pequena e franzina, frequentemente batia em sua irmã mais nova, a quem tratava como uma empregada.

Devido a isso ele a considera como um “piolho” social. Um ser que não é útil a ninguém; pelo contrário, é prejudicial a todos e por isso ele decide matá-la e roubar o dinheiro que ela havia ganho explorando a desgraça alheia e, com isso, esperava iniciar uma nova vida. Depois de planejar por cerca de um mês, ele decide por seu plano em prática e em uma noite, completamente febril e quase delirando devido uma doença, dirige-se a casa da velha, que se encontrava sozinha em casa, com a desculpa de penhora um objeto e a mata com golpes de machados, mas inesperadamente a irmã da usuraria chega ao apartamento ele acaba a matando também, após o duplo assassinato ele foge, sem ser visto, com alguns objetos da vitima.

7. O Castigo

Após cometer o duplo homicídio, Raskolnikov evadiu-se do local e passou a perambular pela cidade em um estado paranóico. Completamente histérico, ele livra-se de todas as provas que possam ligá-lo ao crime e volta para casa onde é encontrado quase morto devido a sua doença por um amigo.

Alguns dias depois, já restabelecido de sua doença, ele começa a ter a exata noção do crime que cometeu e passa a andar pela cidade refletindo sobre seus atos. Frise-se que o seu crime foi quase perfeito, pois não havia testemunhas e nem suspeitas sobre sua pessoa e, além disso, outra pessoa assumiu a autoria do crime. Durante esse tempo Raskolnikov sofre uma imensa tortura psicológica, sentindo-se culpado pelo crime que cometeu, especialmente em relação à morte não planejada da irmã da usuraria, passando a repensar a sua vida e suas atitudes.

Depois de muito pensar e de sofrer uma imensa tortura psicológica, ele resolve entregar-se, unicamente por não mais agüentar o castigo moral que ele mesmo se impôs. Após entregar-se, é julgado, tendo sua pena atenuada por ter apresentado-se espontaneamente a polícia, e é enviado para a Sibéria. Lá e presenteado com uma bíblia e finalmente encontra sua redenção, ao arcar com seus atos perante não só aos homens como a Deus. (Dostoiévski e sua maldita mania de exaltar o cristianismo.)

8. Conclusão

Talvez, na cabeça de Raskolnikov, não houvesse crime em nenhum momento. O que o atormentava nem chegava a ser a velha, mas a possibilidade de ser pego. Assim, o crime em si não pareceu afetá-lo diretamente, mas pensar que não era um ser extraordinário, nem tão sangue frio como imaginava.

Isso mostra que Raskolnikov foi leal, até ao fim, ao seu delírio de arrancar uma erva daninha do solo e devolver a ele várias mudas de árvores. E, como sua ideia não transcorre do modo como imaginara, resolveu pagar pelo crime em troca de um pouco de paz. Bem verdade, que podemos alegar que ele se compadeceu dos inocentes presos e também da memória das duas vítimas. Qual das possibilidades é a mais correta? Nunca saberemos.Tais perguntas são impossíveis de serem respondidas. Cada novo leitor interpretará a obra a sua própria maneira.

Ps: Perdão pelos erros de ortográfia e concordância que houverem no texto, estou sem tempo de revisá-lo.
 
Confesso que apesar do livro ser não comentado eu não achei a história "tudo isso". Não foi um livro que mudou minha vida. Mas eu prometi para mim que vou reler daqui alguns anos.
 
Eu não tive estômago pra ler esse livro inteiro na época (eu tinha então 13 ou 14 anos), mas tentar novamente. O que me lembro era que o personagem principal era sim um tanto perturbado...
 
Não lembro muito da obra, mas o post do Chatov deu uma refrescada na memória. Quando li Crime e Castigo achei-o incrível, um dos melhores livros que já tinha lido. Além de ter um enredo que eu gostei bastante (até porque achei diferente alguém querer cometer um assassinato fora dos pensamentos moralistas e do senso comum, na verdade ele nem achava que seria um crime) o mais marcante pra mim foi o quanto a história conseguiu me envolver. É muito pertubador e angustiante vivenciar junto com Raskolnikov todo o seu arrependimento e sua consciência pesada.

E uma personagem que gostei também era a Sônia e seu relacionamento com Raskolnikov.

Lu Eire disse:
Eu não tive estômago pra ler esse livro inteiro na época (eu tinha então 13 ou 14 anos), mas tentar novamente. O que me lembro era que o personagem principal era sim um tanto perturbado...

Acho que você não conseguiu porque era muito nova, mas dá mais uma chance pro livro.:P
 
Não li porque tenho muita vontade de ler o livro. To esperando a edição da abril chegar na minha cidade pra que eu possa comprar.
 
César disse:
Tenho minhas restrições com essa tradução da Abril, mas há quem diga que das indiretas é a melhor.

Eu não quis comprar da Coleção da Abril justamente pela tradução, mas é bom ver opinião de quem já leu. E tem muita diferença de uma tradução pra outra. :susto:
 
[align=justify]Um dos livros da minha vida... Li neste ano e acho simplesmente divino o modo como o autor descreve os pensamentos e os sentimentos de Raskolnikov. As outras personagens são muito bem construídas. O clima angustiante e tenso que Dostoiévski constrói nesse livro faz a gente sentir claustrofobia. [/align]
 
"Crime e castigo" foi um os primeiros livros que li, já na faculdade, que fizeram eu me apaixonar por literatura. Até então eu lia apenas por prazer.
 
Comprei em um sebo esse livro. Foi R$ 18,00 mas estava sem uso. Ainda com o plástico cobrindo a capa.
É da editora Nova Cultura e foi feito com o patrocínio cultural da Suzano (papel). O Papel é Off Set (branquíssimo).
É de uma coleção: Obras Primas.
E de uma campanha: Ler é preciso.

A capa é dura e azul. O Kremlin está contornado em dourado. É simplesmente linda.

Li as 40 primeiras páginas e já me apaixonei. É muito bom. As angústias da personagem...me identifiquei.
 
O que leva uma pessoa a cometer um crime? Pobreza, situação social, vontade, superioridade, ganância? E qual é a conseqüência desse crime? Podemos listar diversos casos onde o criminoso era um psicótico que não conseguia parar de matar ou um pai de família, tentando conseguir comida para os filhos. E as conseqüências podem ser prisão, morte, ou até liberdade sem nenhuma suspeita. Dependendo do caso, tudo ou nada pode acontecer. A reflexão sobre o que leva alguém a cometer um crime e o que acontece com essa pessoa é o que Fiodor Dostoiévski faz em um de seus mais famosos romances, Crime e Castigo.

Raskólnikov é um jovem que acabou de abandonar a faculdade de direito em São Petersburgo. Vivendo há algum tempo longe da família e com dificuldades financeiras, ele monta em sua mente um plano para conseguir dinheiro. Alióna Ivanovna, uma velha que penhora objetos de valor, é escolhida para ser sua vítima, uma mulher rabugenta que arranca dos seus clientes até o último fiozinho de ouro. Nos primeiros capítulos do romance, dividido em dois volumes na edição dos Clássicos Abril Coleções, vemos a o assassinato apenas na cabeça de Raskólnikov, com ele verificando cada passo que deve fazer e instrumentos que tem de usar para colocar em prática o seu plano.

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Muito boa a resenha, da qual destaco o seguinte trecho que define bem a dificuldade de ler Crime e Castigo:

.Izze. disse:
Por meio de diálogos e transcrevendo pensamentos, o autor caracteriza as personagens, mostrando seu real caráter e conduzindo a trama com seus apontamentos. Certamente, uma forma bem cansativa de narrar que tira as forças do leitor, mas vale a pena pelo estudo aprofundado de cada personagem, servindo como crítica e reflexão do comportamento humano.

Por fim, no que se refere a essa edição da Clássicos Abril, consta o tradutor, na sua resenha, como sendo Rosário Fusco. Esse é o mesmo Rosário Fusco do movimento verde de Cataguases?
 
Obrigada, Tatarana xD

Eu não conheço o tradutor (não conheço leia-se como: não dou a atenção que deveria para o trabalho do tradutor =[).
 
esse livro é BELLO!
faz um tempo que li para a faculdade (sim, tínhamos que ler, fazer ficha de leitura, responder questionário, discutir em aula e depois fazer prova...) e confesso que foi um livro inesquecível.

a leitura é um tanto difícil, sim, mas compensadora.

tenho em casa a edição da L&PM mas ainda tenho planos de comprar a da 34 (com prefácio do Boris Schnaidemann) e reler* o mais breve possível :)



*fiquei pensando: se eu ler uma edição feita por outro tradutor, seria uma nova leitura ou uma releitura. o que vocês acham?
 
Claudinha disse:
Não lembro muito da obra, mas o post do Chatov deu uma refrescada na memória. Quando li Crime e Castigo achei-o incrível, um dos melhores livros que já tinha lido. Além de ter um enredo que eu gostei bastante (até porque achei diferente alguém querer cometer um assassinato fora dos pensamentos moralistas e do senso comum, na verdade ele nem achava que seria um crime) o mais marcante pra mim foi o quanto a história conseguiu me envolver. É muito pertubador e angustiante vivenciar junto com Raskolnikov todo o seu arrependimento e sua consciência pesada.

E uma personagem que gostei também era a Sônia e seu relacionamento com Raskolnikov.

Lu Eire disse:
Eu não tive estômago pra ler esse livro inteiro na época (eu tinha então 13 ou 14 anos), mas tentar novamente. O que me lembro era que o personagem principal era sim um tanto perturbado...

Acho que você não conseguiu porque era muito nova, mas dá mais uma chance pro livro.:P


Também achei o livro perturbador e angustiante e por isso tive dificuldade em lê-lo, era como se eu tivesse carregando também aquele peso de culpa do Raskolnikov. :sim:
 

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