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Continuem a história...

Bem gente, tópico bem simples esse: eu vou começar uma história aqui e vocês vão continuando do jeito que quiserem... Vamo lá então:

--->Havia, há muito tempo atrás, na Idade Média, o reino de Khorzus, um rei muito autoritário e soberano, que tinha uma filha de 16 anos, Freda, que esperava por um príncipe encantado.
O castelo do Rei, nos dominios da Escócia, era extremamente grande e imponente, e ele contava com dezenas de criados e servos, e um exército altamente capacitado, no momento muito necessário devido à revolta do povo.
A princesa Freda, que era muito triste e solitária, sonhava em sair do castelo e conhecer o mundo, já que seu pai a mantinha presa em seus domínios enquanto negociava o casamento dela com o filho de um rei próximo. A mãe de Freda havia morrido quando ela tinha apenas 3 meses de idade.
Um belo dia, andando pelos jardins do castelo (o mais longe que poderia chegar com a vigilância de seu pai), Freda...

Go go aí, galera!!! ^^
 
....encontra um velho druida, que sem saber quem era Freda, pergunta:
- Por quê razão está tão triste, menina?
Freda, que não havia visto o velho, num primeiro momento, assustou-se; mas ao ver a bondade brilhando nos olhos daquele velho senhor, e não podendo mais conter a tristeza que ia em seu coração, responde:



o próximo......
 
" Amo muito meu pai...mas eu queria sair desse lugar, ficar longe dessas muralhas, elas sufocam meus desejos e pensamento!"
Sentiu-se idiota. Acabara de dizer algo tão intimo à alguém que nem se quer sabia o nome. Sentiu-se também ingrata, tinha tudo...e ao mesmo tempo parecia não ter nada.
O druida a fitava e parece ter percebido o que se passava na cabeça da menina. Ele se aproximou e disse:
 
- Menina teu problema não é novo e nem ao menos original. Há anos e anos vejo isso acontecer em vários lugares e com várias pessoas. Então conforme-se com a vontade de seu pai e não seja tola buscando algo que você não conhece.
As palavras duras do druida bateram fundo no peito de Freda. Seus olhos começaram a arder e um nó apertou em sua garganta. Ela não conseguiu se conter e as lágrimas começaram a rolar pela sua face. O rosto tornou-se rubro de vergonha. E o corpo foi sacudido por soluços.
O ancão ficou ali impassível, indiferente e sólido como uma pedra fria e dura.
- Mas...eu sofro...sofro tanto. Eu não sei se vou suportar viver assim. Ajude-me druida. Eu faço qualquer coisa pra ser livre.
Ele levou a mão ao queixo e começou a alisar a barba longa e branca. Estava pensando. Franziu o cenho e após alguns instantes disse:
- Eu posso atender seu desejo, mas isso implica em uma contrapartida.
- Eu pago. Eu sou rica. Tenho jóias, ouro.
- Não quero seu dinheiro ou seu ouro. Não quero nada agora. Quando chegar a hora certa farei o meu pedido.
O olhos de Freda brilhavam. E num extase de emoção ela aceitou.
- Sim. Sim eu aceito. Peça o que quiser.
 
Última edição:
- Ainda não é o momento, menina. Saberás quando a chegar a hora...
Freda olhava bem fundo nos olhos do druida. Como ela poderia saber quando fosse o momento? Não estava entendendo muito bem o que ele desejava, mas agora era tarde para desistir... e além disso não havia nada no mundo que ela desejava mais naquele momento do que sair dos limites do castelo.
- Mas se o que você deseja é sair daqui, ver-se-há fora desses domínios ainda hoje. Pegue alguma coisa que queira levar e encontre-me hoje à noite, após todos já terem ido se deitar, neste mesmo local. Então, será finalmente livre!
Freda não podia acreditar naquilo que ouvia. Ela sorriu de satisfação, não conseguindo conter sua felicidade:
- Estarei aqui! Mal posso esperar até hoje a noite!
Ela se despediu do druida e voltou correndo para o castelo. Após o jantar, colocou algumas roupas em um saco velho e foi até a cozinha pegar algum alimento para levar consigo. Vestiu seu vestido mais velho - não queria que as pessoas percebessem que era uma princesa - e sentou-se à cama esperando o momento oportuno. Leu um livro até chegar a hora em que todos se recolhiam. Saiu do quarto silenciosamente e foi em direção aos aposentos de seu pai, despedir-se dele. Mas, antes que pudesse subir o primeiros dos inúmeros degraus que levavam ao quarto, assustou-se com um enorme barulho vindo das muralhas do castelo. Debruçou-se na janela da torre para poder ver, e...
 
...Acabou não vendo nada, devido a distancia do castelo para as muralhas, e a escuridão profunda que envolvia tudo, a não ser por algumas tochas nos pontos de observação. Pensou melhor e preferiu não ir despedir-se de seu pai: ele acordaria e não a deixaria partir. Sentiu-se insegura. Estaria fugindo com alguém que ela não sabia quem era, ela não conhecia nada do mundo, seu mundo era o que a deixavam ver e saber no castelo e seus arredores. E ainda teria que pagar algo ao druida, que ela não sabia o que era. Para se despedir, como toda boa mocinha de história, deixou em cima de sua cama um colar que fora de sua mãe, colar tal que ela nunca havia tirado. Seu pai entenderia. Nesse momento ela pensou melhor. Pegou o colar de volta e o colocou. Ela nunca conseguiria sair do castelo para encontrar o druida nos jardins: Como explicar isso a todos os servos, abrir portas enormes de carvalho sem fazer barulho? como não ser pega pelos vigias altamente treinados, por estar perambulando a noite pelos jardins reais?
 
...então ela se lembrou que havia um caminho que não era usado a muito tempo, e que com certeza serviria de passagem segura para ela. Então foi até o salão de reunião, aonde ficava a porta para tal caminho. Nada que ela fizera na vida havia sido tão ousado e subversivo, ainda havia nela o receio de sair, e deixa o seu mundo para ir para um mundo que por ela era desconhecido. Mas o calor do medo, e a possível chance de se casar com o homem que ela não amava, a fez ir em frente naquela caminho sujo e desprezível.
O percurso não foi fácil, mas ela sabia que a recompensa era bem melhor. Caminhou até que suas pernas cansaram e sua vista e encontrou uma freta de luz. Levantou a mão até encontrar o trinco e abri-lo. Mas o que era aquilo, havia alguém a sua espera do lado de fora...

Continuem...
 
, e esse alguém não era o druida. Quando ela olhou, viu uma Coruja Castanha gigante, com grandes olhos de um amarelo estranho, porém penetrantes. Em seu imenso bico, ela poderia guardar 4 porcos grandes folgadamente, e suas penas exalavam um perfume etéreo, porém de aparência nobre, como se a Coruja tivesse se banhado num lago da água mais pura, que caiu com as primeiras chuvas, nunca antes poluída, e era essa a aparência limpa e lustrosa de suas penas, que de tão limpas e luminosas, emitiam um brilho estranho, mas que atraia o olhar de Freda para o peito claro da coruja, e depois para seus olhos, que ela ficou encarando por muito tempo.Aos pés da coruja, jazia um sentinela desmaiado, que parecia ter sido derrubado da muralha, mais exatamente do posto que vigiava a área pela qual ela iria escapar. Quando Freda olhou isso, ela ficou apreensiva, e deu um passo atrás. Porém, a coruja não vacilou, e soltando um pio bem alto, a agarrou em suas patas e começou a voar. Freda tentou gritar, mas descobriu que sua voz desaparecera. Só restava fechar os olhos, e rezar para que logo a Coruja aterrissasse...
 
Mas a coruja, por insistência tresloucada, não pouso por horas. Melhor ainda, não pousou por dias. Dias? Tsc... dias seria um exagero minimalista. A coruja, a bem da verdade, não pousou nunca. E, todo bom trovador sabe, nunca é mais ou menos quando as paralelas se cruzam. De cima viu, mesmo com os olhos cansados e com os bigodes por fazer, Freda viu paralelas que se amavam, e quis amar também.

A coruja pousa.
 
A coruja pousou além dos limites do reino de seu pai, no topo de uma grande montanha, e Freda viu que estava em uma terra desconhecida. Teve medo do lugar, de seu destino e da própria coruja que a levara dos domínios do Rei. A ave, entretanto, para aliviar o coraçãoda princesa, alçou vôo e foi-se embora, e Freda não mais a viu, ficando sozinha naquela terra estrenhas. Abaixo de si ela via as florestas verdes aos pés da montanha, as águas caudalosas dos rios correndo pelo verde da mata. Levantando os olhos, viu um sol dourado pondo-se no horizonte. Seu coração estava pesado. Sentia saudade de seu pai e do lugar de onde viera, a ponto de nem mesmo reparar na beleza do lugar onde estava.
Dias se passaram, e ela continuou sozinha no topo da montanha, sem comer, pois não tinha fome, e sem beber, pois a sede não mais lhe atazanava. No alvorecer do 5o dia, Freda escutou um estrondo terrível, que parecia vir de dentro da terra, abaixo da Montanha. Logo ela se recordou das histórias que ouvia quando criança, que falavam sobre...
 
...reinos perdidos e habitantes que jamais viram a luz do sol.
"Impossível", pensou Freda, "faz tempo que eu ouvia essas historias"
Enquanto pensava, sem perceber Freda caminhava em direção ao ruído.
Passo a passo, ia chegando cada vez mais perto, quando...
 
(um ser humano normal ficaria 5 dias sem beber água nem comer e ainda ter sentidos normais e ainda andar, normalmente atrás de um ruído?)
Quando de repente ela vê a coruja voando em círculos, bem alto em volta dela. De repente, a coruja mergulha no ar em direção ao solo, caindo longe de freda, que correu (super freda, sedenta e com fome, mesmo assim estava com forças para correr, só deus sabe retiradas da onde, talvez de uma macumba e talz) e surpreendeu-se ao chegar no lugar da queda e deparar-se com o Druida. Ele na verdade era a coruja, transformáva-se nela sempre que nessesário. Ela questionou-o sobre como ele adquiriu esse "poder" de se transformar em curuja, como ele sabia que ela sairia pela passagem secreta, porque ele tanto a ajudou, e como ela estava a 5 dias sem comer e beber e tinha plenas forças e normalidade das faculdades perceptivas. Ele lhe disse que so poderia explicar a ultima pergunta, pois na terra em que ela estava, só se comia ou bebia por vontade, e não por necessidade, e que por hora era o que ele deveria dizer. Ele disse: Tudo ao seu tempo menina, tudo ao seu tempo. Seu destino reserva a você papeis mais importantes do que gerar herdeiros em seu ventre, por isso eu a trouxe aqui. Tudo tem um propósito, a muito designado e impossível de ser mudado. Venha comigo.
 
Assim, o velho druida a levou a um lugar, a certa distância do local de sua transformação, perto de um dos rios que cortavam a floresta sob a Montanha.
Era um vilarejo típico daquela região, cercado por uma pastagem verde onde alguns animais já pastavam naquela hora da manhã. Havia também uma pequena estrada formada de pedregulhos que levava ao interior do vilarejo. O portão era guardado por dois soldados fortes que usavam armaduras de prata. Naquela hora da manhã estavam só conversando, pois há muito tempo não precisavam se preocupar em proteger o vilarejo, já que era muito distante do mais próximo.
Porém, quando viram o velho com Freda se aproximando, trocaram olhares desconfiados e um deles disse: - O que você estava fazendo a essa hora fora da vila?. O velho respondeu: - Vim trazer a garota. - Mas você sabe que ele não vai gostar de você ter ido buscá-la sem autorização - disse o outro. - Deixe, depois me entendo com ele. Assim que ele ver a garota, vai me agradecer. - disse o velho druida, lançando um olhar desconfiado para os guardas e depois para Freda, que permaneceu calada durante toda a conversa.
Entrando no interior do vilarejo, Freda percebeu que era muito parecido com as pequenas vilas que haviam ao redor de seu castelo. Mas havia um estranho mistério no ar. Algo que ela não sabia explicar, só sentia.
Assim que chegou ao centro da vila, parou por um instante e viu uma coisa estranhíssima, que chamou sua atenção. - Meu Deus, o que será isso?
 
Ela parou para tentar descobrir da onde vinha o misterioso som. Era o som de passos de algo ou alguém realmente muito grande. Os passos chegavam cada vez mais perto, então, no horizonte, surgiu uma lindo dinossauro homosexual rosa.
 
Mas não era nessa história, que aparecia o tal do dinossauro.

Nessa história, aparecia realmente algo estranho, ou melhor, estranhíssimo. Não era tanto algo, como uma coisa. Uma coisa estranhíssima, isso, isso mesmo. Ao perguntar-se o que era isso, Freda obteve a resposta da própria coisa:

- Ora, não vês? Não sou nada mais do que um gigante alfaiate.

Explicadas as roupas, mas não ainda a forma. Forma de...
 
...um ciclope! Sim, aquele gigante mais parecia um ciclope, com um enorme olho bem no meio da testa. Freda continuou fitando-o por um tempo, em seguida perguntou:
- Você é um ciclope?
- Não, oras! Já não lhe disse que sou um gigante alfaiate?
- Mas e esse olho...
Antes que pudesse terminar, o druida a puxou pelo braço, levando-a para longe do gigante:
- Não fale com ninguém! Nossa próxima parada é ali. - e ele apontou para um enorme castelo alguns metros à frente - Vamos.
 
Então ela tirou um do bolso e comeu. 'Engraçado... aqui eu sinto fome.', disse Freda.

'Não estamos mais na colina. E me passe um Mentos. Precisarei de força para falar com Ele.' disse o druida.

'Ele quem?'

'Ora, Ele. Simplesmente, Ele.'

'E o que eu tenho a ver com Ele?'

'Você logo vai descobrir'

Freda estava tão surpresa com tudo que via a sua volta que não notou o brilho estranho nos olhos do druida.
 
Última edição:
Gente, sem querer ser chata (já sendo), acho q fugimos muito do enredo original....esse negócio de Mentos aí não colou....até fez esfriar a estória.
Vou dar uma modificada, ok? Pra ver se conseguimos seguir adiante.
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Então ela buscou algo em seu bolso e encontrou um pedaço de pão que roubo de seu castelo na hora da fuga. Ainda estava com aspecto bom. Tirou do bolso e comeu.

- Engraçado, aqui eu sinto fome. - pensou Freda.

- Não estamos mais na colina. E me passe um pedaço desse pão. Há anos não como uma coisa dessas. Precisarei de força para falar com Ele. - disse o druida.

- Ele quem?

- Ora, Ele. Simplesmente, Ele.

- E o que eu tenho a ver com Ele?

- Você logo vai descobrir.

Freda estava tão surpresa com tudo que via a sua volta que não notou o brilho estranho nos olhos do druida.

Seguiram então para o grande castelo que ficava aos fundos do vilarejo, cercado por uma grande muralha de pedra. Na muralha havia vários guardas, iguais aos que encontrou no portão do vilarejo, porém, estes estavam vestidos com uma armadura de ouro. Reluziam à luz do Sol da manhã.
Ao chegarem no portão do castelo, o druida dirigiu-se a um dos guardas:

- Vim falar com Karof. Ele me espera.

Ao ouvir o nome Karof, Freda estremeceu. Já ouvira esse nome, há muito tempo atrás, em seu castelo. Sentiu uma onda de desespero e ansiedade apoderar-se de seu corpo. "O que ele estaria fazendo ali? Seria ele o Rei daquelas terras? Não, impossível." - Pensou. "Não depois de tudo o que ele fez".

- Se é o que você diz, vou anunciá-lo. Aguarde aqui. - disse o guarda.

Freda não conseguia esconder seu medo. Estava com as mãos suadas e com uma expressão de terror nos olhos. Não poderia ser o mesmo Karof. Não podia!

- Sei que estás assustada, menina - disse o druida, precebendo o estado em que Freda estava - mas aqui nestas terras você estará protegida de todo o mal que tentar contra você. Há poderes aqui que nem eu mesmo entendo. Poderes antigos, da época em que eu mesmo ainda não existia. Por isso, não se preocupe. O que quer que ele queira com você, não a fará mal algum.

Freda estava tão assustada que não conseguiu responder. Lembrava-se de cenas passadas que não queria. Mas elas apareciam em sua cabeça desde que ouvira aquele nome. Ficou calada em seus pensamentos.

O guarda retornou, mais depressa do que Freda esperava e então disse:

- Karof os espera. Venham comigo.
 
Então o guarda os conduziu por um extenso corredor, que dava numa imensa porta dupla dourada. Talhado na porta havia um escudo: dois alces segurando uma bandeira prata e preta, com uma estampa de duas espadas se cruzando. Ao se aproximarem, a porta se abriu e Freda pôde ver, ao fundo, um homem parado, de costas para ela, admirando um quadro na parede. O homem era alto, magro, e tinha os cabelos negros até a altura do ombro presos em um rabo com uma fita de seda azul clara.
- Aproximem-se, por favor. Não se acanhem.
Freda olhou para o druida, que retribuiu o olhar indicando-lhe para seguir em frente. Trêmula, ela entrou na sala, seguida pelo druida. Em seguida, a porta se fechou atrás deles.
- Eu esperava mesmo que vocês viessem. - disse o homem, que continuava a olhar o quadro - Essa mulher aqui no centro do quadro... ela é bem bonita, não? Seu olhar é tão profundo... sempre me transmite calma. Sou capaz de passar horas a fio admirando os olhos dela.
Quanto mais passava o tempo, mais Freda tremia.
- Você conhece esse quadro, Freda? - ele perguntou, ainda de costas.
- Nã-não senhor. - ela suava frio e tinha tanto medo que nem percebeu seu nome pronunciado pelo homem.
- É uma pena. É de um excelente pintor, que admiro muito. - em seguida, andou um pouco para o lado - Mas, se me permite perguntar...
Dizendo isso, o homem virou-se como de um súbito:
- E a mim, você conhece, Freda?
 
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