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Continuem a história...

...encontrou uma bela mesa de jantar a sua espera. Um homem, entretanto, a olhava fixamente do outro lado da mesa. Era Karof.
- Como vai, Freda? Uma bela noite, não acha?
- Só se for pra você! O que foi aquilo que houve na floresta? E para que você precisa do meu poder? Sei muito bem que você e Lothar estão tramando algo, e não tardarei em descobrir do que se trata!
- Acalme-se, minha pequena. Sente-se e aprecie o jantar que providenciei para sua chegada.
- Quero saber o que está acontecendo!
- Para que se exaltar tanto? Mais cedo ou mais tarde, você saberá. Lhe contaremos no momento adequado. Agora coma e vá dormir.
- Eu exijo saber...
- Nem mais uma palavra! - A veia na testa de Karof pulsava. - Coma em silêncio e vá dormir depressa, como ordenei.
Freda o encarou por alguns instantes e, vendo-se sem outra saída, sentou-se e começou a comer. Karof se virou e começou a andar na direção oposta, até alcançar as escadas e desaparecer atrás de uma parede. Freda estava com muita fome, devido aos dias que passou se alimentando mal na floresta. Entretanto, não sentia vontade de comer; ainda estava assustada e confusa. Algum tempo depois, levantou-se e foi para o quarto.
Os próximos dois dias se passaram normalmente. Freda passava a maior parte do tempo no quarto, saindo de lá apenas no momento das refeições. Na manhã seguinte, enquanto descia as escadas para o café, Karof já a aguardava sentado à mesa:
- Bom dia, Freda. Creio que terás uma supresa hoje. Alguém está a caminho.
 
Freda assustou-se com o comentário de Karof.
- O que queres dizer com surpresa?!
- Freda... Freda... Acho que você foi mimada demais naquele castelo. O que a prendia naquele lugar?
- Karof, o que quer dizer com isso tudo?
- Quero apenas que me responda. O que a prendia naquele lugar?
- Era a minha casa! O meu reino! E meu pai... Eu o amava, quer dizer, eu o amo! As vezes penso que nunca deveria ter fugido! Maldita impulsividade!
- Mas você fugiu! Então creio que algo em você despertou... E chegou a hora de saber o que...
- Como ass...?
- Você fugiu pois assim quis, da mesma forma que está aqui pois você em momento algum pediu para voltar para seu reino, sua casa, seu papai, entende Freda?! Sua vontade é estar aqui.
Freda entrou em uma espécie de surto de raiva. Uma raiva da qual nunca tivera antes tomou conta de seu ser. E então quando percebeu estava falando, na verdade, estava berrando inumeras coisas:
- Minha vontade? Você quer realmente questionar minhas vontades? Me obrigando a fazer coisas das quais nem eu faço idéia? Usando-me para algo completamente desconhecido por mim?! Karof, eu posso ter estremessido da primeira vez que o vi, mas francamente, não questione minhas vontades! Você está longe de se interessar nas minhas vontades! Você está parecendo o meu Pai!
Ao dizer isso, Karof abriu um sorriso, e o Pai de Freda entra na sala com uma expressão atonita, ele ouviu as ultimas palavras ditas pela sua filha. Freda começa a chorar, e seu pai...
 
Seu pai a olha com um olhar atônito.
Jamais imaginara que a filha pudesse ter tanta força de vontade, tanta autoridade.
_ Será possível que em tão pouco tempo minha Freda pudesse mudar tanto ou fui eu que não a vi crescer. Pior que isso, fingi que não vi? Era o que o pai de Freda pensava.
Ao mesmo tempo estava decepcionado com a filha. Para ele, foi terrível ter sido comparado com Karof, que quase não conhecia e ainda assim, detestava.
_O...olá pai.- Disse Freda. Ela estava morrendo de vontade de abraçar o pai, mas sem saber porque, se conteve.
_ Minha pequena-respondeu o pai, caminhando em direção a Freda-como eu senti sua falta...
Mas não pode continuar, pois exatamente quando estava chegando perto de sua filha...
 
Última edição:
Pessoal, sei que esse tópico aqui andou meio morto. Mas no absoluto ócio das minhas férias, resolvi reviver a história. Vamos ver se dessa vez engrena! =D

...Karof o deteve, agarrando-o pelos braços.
- Não tão rápido, majestade!
- O que você quer de mim, Karof? Minha filha já está em seu poder, por escolha dela. Reforcei a segurança em meu castelo, minhas muralhas, meus guardas... Fiz tudo o que pude para mantê-la a salvo. Mas na verdade, nada disso importava. Bastou que Freda optasse por partir, e seu servo estava lá, para auxiliá-la em sua fuga. Vejo agora que segui o caminho errado... - cheio de ternura, Khorzus procurou o olhar de sua filha, que já derramava um mar de lágrimas. - Minha filha, será que você pode me perdoar? Por tê-la feito prisioneira, ao invés de deixá-la livre para escolher seu destino? Será que você pode, por favor, me perdoar?
Freda não pôde responder. Ela apenas chorava compulsivamente, e queria correr para abraçar o pai. Mas foi como se Karof tivesse ouvido seus pensamentos, pois no exato momento em que Freda ameaçou dar seu primeiro passo a frente, ele disse:
- Freda, não se atreva! Fique onde está.
 
- Fique onde está sua criança mimada! - berrou Karof em um surto de raiva - Você não vê? Você pediu para estar aqui! Pediu para fugir do castelo de seu pai pensando que seus problemas eram os maiores e mais terríveis, sem ver que você tinha tudo. Você escolheu nada Freda, e é o nada que você vai ter.

Freda estava em choque. Suas lágrimas haviam secado. Ficou muito assustada ao ver seus pai desembainhar a espada e correr até Karof gritando: -NUNCA!
Ela fecha os olhos por não poder suportar. Sua cabeça zumbe enquanto ela ouve o som de espadas, socos, urros e palavrões.
Sem poder se conter, ela desaba, sentindo algo quente sob seu corpo. Abre os olhos.
Sangue, muito sangue. Apesar disto, não há dor.
Tudo está em silêncio e ela começa a temer. Seu sangue gela quando vê a figura de seu pai. Inerte. Dividido ao meio. A cabeça, aos seus pés.
 
bem to tentando reanimar isso aqui então:

Ao ver seu pai morto,freda sente algo que só mais tarde conseguiria entender o que era.
Era algo que se espalhava por seu corpo,chegando ate seus dedos.Sentindo uma imensa raiva de kairof,freda pega a espada de seu pai e corre na direção de kairof,que quase sem pensar se atira para o chão.
De uma coisa os dois sabiam,a espada havia decepado a mão de kairof, e ele nunca mais haveria de usá-la.(continuem)
 
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