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Congresso é atacado pelo MLST: 400 foram presos

Sara disse:
Por isso que fico no meio (em cima do muro??:blah: ) acho que não. Apenas penso que o excesso deve ser punido, e as prisões foram acertadas, afinal aqui não é terra de ninguém. De resto, ficou o aviso de que alguma coisa tem que ser feita quanto ao problema em si.

Ninguem ali do MLST estava querendo resolver coisa alguma, Sara. Ninguem ali estav preocupado com a reforma agrária e seus milhões de afetados pelo latifúndio improdutivo. Ali só haviam baderneiros e vagabundos, como esse senhor Bruno Maranhão, que nada mais era do que um "anarco revolucionário", tambem conhecido como "guerreiro de fim de semana. Ficou óbvio que ele só queria a baderna, como aquela senhora loira que quebrou os terminais de auto-atendimento. Alguem me diz, o que aquela garota tem de sem terra?

O governo tem que agir com rigor e não passar a mão na cabeça novamente, ou entao nao dar mais dinheiro, como ficou comprovado o repasse de quase 6 milhões, durante o governo Lula.
 
O problema do MST é que seus líderes estão desvirtuando o real sentido de luta por reforma agrária ou por terra. Como falei antes, há poucos sem-terras entre as fileiras. Basta lembrarem das filmagens escondidas das reuniões que antecederam a invasão da Monsanto e do Congresso. Ali se viu como é fácil manipular as pessoas de boa-fé para a anarquia premeditada. Se duvidam, tentem achar os líderes entre os presos...só os "peões" pagaram o pato de novo.
 
Re: Congresso é atacado pelo MST: 400 foram presos

Tonho Hammond disse:
E, desculpem, mas criticar esse governo causador disso é não lembrar das coisas que aconteciam na era ffhc.
FHC nunca foi simpatizando ou, no mínimo, tão liberal quanto ao MST como Lula. Prova disso é um trechinho do livro recém publicado do ex-presidente, que chega até a ser engraçado:


A Arte em Política: A História que Vivi disse:
Por 'indigesto' que fosse o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), por exemplo, procurei tratá-lo como um dos novos movimentos da sociedade. Tentei dialogar com seus dirigentes, nos limites da lei, mesmo quando, por exemplo, militantes invadiram a fazenda que pertencia à minha família em Buritis, no noroeste de Minas Gerais. Confesso, entretanto, que por mais que os recebesse e me esforçasse para apoiar o programa de reforma agrária, o diálogo revelou-se impossível. Lembro-me de que, na primeira reunião que tive com dirigentes do MST no Planalto, eles deixaram logo claro que pretendiam antes provocar um fato na mídia do que dialogar. Era um pequeno grupo, e logo no início do encontro um deles, que portava a bandeira verde, branca e vermelha do movimento, perguntou:
– Podemos abrir a bandeira?
Respondi:
– Não! Bandeira, aqui, só a do Brasil. Não pode, não.
De outra feita, o grupo, em atitude típica, entrou em minha sala sem tirar os bonés com o logotipo do movimento, atitude distante da que se espera de quem tem uma audiência no gabinete presidencial, seja quem for o Presidente. Estavam os principais dirigentes, entre os quais João Pedro Stédile e José Rainha Júnior. Logo no começo, um integrante do grupo dirigiu-se a mim de maneira desrespeitosa, chamando-me de 'Fernando'. Olhei para ele e disse, cortando o tom inadequado:
– O senhor está falando com quem?"​


E as verbas destinadas ao MST no atual governo são as mais altas da história. E vêm crescendo a cada ano. Eu tinha um gráfico que mostrava as verbas ano a ano, mas não achei. Se achar, mais tarde posto aqui.

Me corrijam, pois posso estar enganado, afinal já faz algum tempo que não leio sobre o assunto, mas todo esse pessoal que vemos nas passeatas, nas mobilizações e tudo o mais, não são agricultores sem terra. O MST tem recrutado militantes entre os sem teto e até mesmo entre pessoas de vida estável. São comerciantes, operários e até donas de casa. Essas pessoas não dependem da terra para viverem. Têm suas casas e só realmente fazem parte do MST quando são convocadas para alguma manifestação. E de quebra ainda recebem uma cesta básica por pertencerem ao movimento, paga pelos cofres públicos.

Porque o MSN recruta esse pessoal?! Porque ja não existem mais militantes. A maioria já foi assentada (tá certo que muitos ainda passam fome, porque a reforma agrária só deu as terras e não auxiliou em nada no desenvolvimento das famílias assentadas. Isso sim ainda é um problema) e o que resta é pouco para causar tumulto e aparecer na mídia.
Tudo o que podia ser feito por eles já foi feito. Já não existem mais terras improdutivas no Brasil. Já não existe mais espaço para o pequeno agricultor, ou à agricultura de subsistencia. As imensas platações de grãos estão aí pra todos verem.

O MST acabou. O que vemos aí é um bando vândalos, selvagens, semi-terroristas. Desordeiros que ainda acreditam no sistema falido do comunismo.​
 
Última edição:
No MST agora só restam vandalos mas, os políticos mereceram aquele quebra-quebra que houve no planalto, eu achei uma tremenda sacanagem quando soube que tinha um carro 0 Km só pra dar pra uns políticos mas no quebra-quebra só nós nos ferramos porque tudo foi reparado com o dinheiro público (impostos).
 
Re: Congresso é atacado pelo MST: 400 foram presos

Snaga disse:
E as verbas destinadas ao MST no atual governo são as mais altas da história. E vêm crescendo a cada ano.

Ainda estão muito baixas.
Snaga disse:
Me corrijam, pois posso estar enganado, afinal já faz algum tempo que não leio sobre o assunto, mas todo esse pessoal que vemos nas passeatas, nas mobilizações e tudo o mais, não são agricultores sem terra.

Não são agricultores porque não tem terras.


Snaga disse:
Porque o MSN recruta esse pessoal?!

Para superar o ICQ, ora! :lol: :cerva:
 
Cara, sinceramente!! Uma pouca vergonha esse ataque! Quebraram computadores e tudo mais. E quem vai pagar os prejuízos? Nós!
Sinceramente, se eu tivesse uma fazenda que fosse invadida por eles eu contratava um batalhão de jagunços e passava fogo neles.
E o nosso presidente vive a passar a mão na cabeça deles!
 
TT1 disse:
Em uma decisão absolutamente digna de palmas, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, determinou que a polícia legislativa identifique e prenda todos os envolvidos:

O que mais me chamou a atenção nisso foi a postura dele de não chamar a polícia comum, deixar com a legislativa. Eu fico imaginando quanta gente ia apanhar se chegasse uma tropa de choque ali.
 
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult510u248.shtml

trecho de H.Schwartsman disse:
Chego finalmente ao ponto central deste artigo. Se há algo que me incomoda nos movimentos de sem-terra é o profundo conservadorismo da ideologia que os move. Eles não estão apenas cobrando um torrão de terra para cultivar. Alguns de seus ideólogos acreditam que a luta no campo é o embrião da revolução socialista que inevitavelmente virá. Revolução é um termo que em geral opomos a conservadorismo. Não no caso dos MSTs. O ideal revolucionário que parece movê-los pouco tem a ver com a noção marxista ou mesmo de outros movimentos de esquerda, que viam o socialismo como uma conseqüência lógica do desenvolvimento histórico, científico, econômico e social. O que os sem-terra defendem é um comunitarismo difuso de matriz reacionária. Não se trata mais de buscar a emancipação do homem com auxílio de avanços tecnológicos _eles tratam a ciência como inimiga_, mas de uma espécie de retorno ao estado de pureza e bondade originais da humanidade (pré-árvore do conhecimento?). Se há palavras no vocabulário marxista para descrever essa situação, elas são "socialismo primitivo". Seu ideário parece resultar de uma improvável mistura de pregações religiosas da esquerda católica (já uma contradição nos termos) com os fantasiosos juízos rousseaunianos sobre a natureza humana. E Rousseau, apesar de estar na origem de vários pensamentos de esquerda, pode ser um autor aterradoramente reacionário.

(...)Salta aos olhos o viés anticientífico dos movimentos de sem-terra, que não hesitaram em destruir os computadores da Câmara nem se cansam de ocupar fazendas experimentais e destruir colheitas de OGMs (organismos geneticamente modificados). Só que ser contra transgênicos faz tanto sentido como ser contra a radiatividade(raios-X, alopatia, energia elétrica), por exemplo. (...)

Voltando ao MLST e seus congêneres, não são tanto as invasões por eles promovidas que me inquietam. Regras estão aí justamente para serem experimentadas e desafiadas. E pressionar, ainda que eventualmente forçando a lei, para que reivindicações sejam atendidas é algo natural para movimentos políticos. Sindicatos do início do século também feriram as legislações da época ao promover greves, que eram proibidas. O que me assusta nos MSs da vida é que eles combatem não para fazer a sociedade avançar, mas para destruir tudo aquilo que nos permitiu chegar aonde chegamos e que costumamos chamar de civilização.

não é porque eu saiba que naquele antro tem um bando de ladrões e sanguessugas (literalmente tirando $$$ dos hospitais), que me sentirei "vingada" e de alma lavada por terem feito aquilo que eu também queria ter feito.

Como no caso dos ataques do PCC, onde todo mundo fala de "crise social", eu não gosto de ser massa de manipulação para alguém usurpar o lugar do rei corrupto, e depois esse novo porco comer do bembão, enquanto nós continuamos com a sopa de repolho. E sentir-me "vingada" por essas pessoas é me enganar dessa forma: permitir que um mussolini se ache no direito de tomar o poder.

Sobre não chamar a polícia, apesar de várias críticas (por conta dos feridos e do risco de morte do logista), foi o melhor... afinal apesar de serem vandalos, havia crianças. Não é porque os pais delas não tem responsabilidade que o Estado pudesse ser mais irresponsável e chamar a tropa de choque. Se fizesse isso, havia grande chance de ter virado massacre de inocentes, e Rebelo se tornado um Herodes.
 

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