Confesso que nunca chorei lendo livro algum.
Quando leio eu costumo ter a mesma atitute que um médcio legista tem com um cadáver
: tenho abrir o corpo do livro e analisar cada veia, cada tendão, cada nervo...não costumo encarar a literatura como um prazer, mas como um trabalho: tento ler para me tornar um escritor melhor; não degusto livros, faço necrópsias (porém em certas vezes, em raras vezes, eu fico tão absorvido que nem mesmo tento vislumbrar o esqueleto das técnicas do autor - e nem sempre isso ocorre com grandes livros; por vezes são com livros bem simples).
Não posso dizer o mesmo quanto a filmes, músicas e animes.
Vamos ver. Qaunto a músicas lembro de ter me emocionado com o 3º e 4º movimentos da 9ª sinfonia de Beethoven; com o 2º movimento da 4ª sinfonia de Brahms; com o 2º movimento do concerto para piano K466 de Mozart; com o primeiro movimento da serenata k361 de Mozart; com a ária "Ah Tutti Contenti" das Bodas de Fígaro, de Mozart (cara!!! é muito forte aquela cena do Filme Amadeus em que Saliere, o rival de Mozart, comenta esse trecho - é uma maravilha!); com o 5º movimento (cavatina) do quarteto de cordas opus 130, de Beethoven...e com muitas outras músicas.
Com filmes lembro recentemente do final de "Kagemusha", de Kurosawa. É muito triste. Ah! E se vocês querem realmente ver algo que é emoção elevada a quinta potência, assistam a esse filme-anime japonês: "Grave of the Fireflies"...o cara tem que ser um psicopata, sem nenhuma gota de empatia a vagar pelo cérebro, para não se emocionar com esse filme.