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Code Geas: Lelouch of the Rebellion (Code Geass - Hangyaku no Lelouch, 2006)

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Code Geass Gaiden: revelado novo Knightmare Frame

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A revista Newtype trouxe em sua mais recente edição, novas imagens de um novo Knightmare Frame para o anime Code Geass Gaiden: Bokoku no Akito (Code Geass: Akito da nação arruinada). O designer é de Akira Yasuda, que também foi responsável pelos mechas das temporadas anteriores. Em maio, durante o evento Lelouch of the Rebellion Kiseki no Birthday, foi revelada a produção desta nova temporada.

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Essa nova série se situa na frente de batalha européia, onde uma unidade é enviada para uma operação militar com 5% de chance de sobrevivência. Até agora, isso é tudo que se sabe sobre o enredo. Comenta-se que a história acontecerá no ano de 2017, sete anos após o início da história original, e cerca de 5 ou 6 anos depois da segunda temporada.

Fonte: ANMTV
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Não vejo a hora do início dessa nova temporada. :mrgreen:
 
Que notícia excelente! Code Geass é um dos melhores animes de todos os tempos IMO, se essa temporada seguir no nível das duas anteriores... vou ficar doido ! Hehheh...
 
Terminei de assitir pela segunda vez o anime! (as duas temporadas :g:)
Ansioso pelo lançamento da terceira, tenha ela ligação ou não com as outras duas!! =] (mas tá parecendo que não terá ligação)
 
Pensando por um minuto, isso não significaria, teoricamente, que conseguiram estragar o trabalho do Lelouch? :think:

De qualquer maneira, também estou animado. :dente:

Quem sabe até minhas expectativas de um reencontro entre Lelouch e Nunnaly finalmente se concretizem. :obiggraz:
 
Anime foda. Vi recentemente.

Uma possibilidade que não mencionaram aqui é que o Lelouch teria garantido a imortalidade não da C.C., mas sim ao matar o Charles (que por sua vez matara seu irmão V.V.). Assim ele fora o único a obter o código (da imortalidade) e a permanecer com o Geass (pois C.C., sua doadora, ficara viva), daí o título do anime.

Outra possibilidade é que ele tenha dado o Geass ao Suzaku - este fala algo mais ou menos como "Este Geass, eu o recebi", podendo referir-se ao próprio Geass ou uma metáfora referente ao fardo de ser o Zero e tudo mais. Se admitirmos o sentido literal, Lelouch pode ter sido morto de fato e passado a imortalidade ao Suzake.

Algumas coisas toscas da segunda temporada:

O retorno de Marianne: ela volta de forma forçada, para se mostrar uma fdp e morre. Sem falar da explicação da morte dela...

Poderiam muito bem não terem feito isso, ela nunca teria voltado e Lelouch confrontaria apenas seu pai, que contaria o que ocorrera. O anime continuaria o mesmo. Alias, a morte definitiva de Marianne serviria para motivar, talvez, a corrupção de Charles.

Outra coisa tosca é aquela empregada, sei lá para que veio a não ser lutar que nem uma louca e usar uma "máscara de Lelouch" (:tsc:).

Mas enfim, foda. Eu vi recentemente também Evangelion, que é bom, mas creio que Code Geass é melhor, justamente por ser menos pretensioso e ainda assim ter muitos méritos. Já Evangelion parece querer ser filosófico, joga várias idéias soltas e não vai parar em lugar nenhum.
 
Anime foda. Vi recentemente.

Uma possibilidade que não mencionaram aqui é que o Lelouch teria garantido a imortalidade não da C.C., mas sim ao matar o Charles (que por sua vez matara seu irmão V.V.). Assim ele fora o único a obter o código (da imortalidade) e a permanecer com o Geass (pois C.C., sua doadora, ficara viva), daí o título do anime.

Outra possibilidade é que ele tenha dado o Geass ao Suzaku - este fala algo mais ou menos como "Este Geass, eu o recebi", podendo referir-se ao próprio Geass ou uma metáfora referente ao fardo de ser o Zero e tudo mais. Se admitirmos o sentido literal, Lelouch pode ter sido morto de fato e passado a imortalidade ao Suzake.

Não se recebe a imortalidade ao matar aquele que a detém (até porque, isso é impossível). O fardo simplesmente é passado, e a morte subsequente depende do antigo imortal ter isso como desejo ou não.

Charles não mata o V.V., ele apenas assume a imortalidade dele, e o próprio morre depois em consequencia dos ferimentos recebidos na luta contra Lelouch e cia.

E Lelouch tampouco mata Charles. Ele simplesmente faz seus pais desaparecem do universo, usando o Geass na Consciência Coletiva, e aquele código vai junto com eles.

Quanto ao Suzaku, tanto ele como Lelouch passaram a considerar o Geass como maligno. Não creio que, de qualquer maneira que seja, ele passaria tanto isso quanto a imortalidade ao seu amigo. De outra maneira, eles não teriam tentado fazer com o Geass desaparecesse do mundo.

Foi mais uma maneira poética de dizer que aceitava a tarefa de sucede-lo como Zero mesmo.

Algumas coisas toscas da segunda temporada:

O retorno de Marianne: ela volta de forma forçada, para se mostrar uma fdp e morre. Sem falar da explicação da morte dela...

Poderiam muito bem não terem feito isso, ela nunca teria voltado e Lelouch confrontaria apenas seu pai, que contaria o que ocorrera. O anime continuaria o mesmo. Alias, a morte definitiva de Marianne serviria para motivar, talvez, a corrupção de Charles.

Outra coisa tosca é aquela empregada, sei lá para que veio a não ser lutar que nem uma louca e usar uma "máscara de Lelouch" (:tsc:).

Opinião é opinião, mas discordo profundamente de você. Considero a maneira com que Marianne retornou e foi retratada como um dos pontos altos do anime. Se as coisas fossem da maneira que você falou, seria apenas um grande clichê "Mamãe boazinha foi morta, papai malvado não liga, e filho obcecado corre atrás de vingança contra o pai que é realmente malvado, e não apenas um cretino obcecado com as próprias idéias".

Aliás, não sei como o anime seria o mesmo. Charles só seguiu com seus planos por saber que Marianne estava viva. De outro modo, ele teria acertado as contas com V.V. ali mesmo. Fica bem explicito que, em todo momento, ambos tem apenas eles mesmos e seu objetivo em comum em mente.

A empregada era, tecnicamente, a guarda-costas de Lelouch e Nunnaly. Isso deveria ser meio evidente, já que ela acompanha ambos do início até o final da série, pelo menos enquanto é possível pra ela. O que não é dito em momento algum é quem seria seu contratante. Provavelmente Charles e Marianne, se considerarmos que, pelo menos em algum dado momento, eles realmente tiveram a intenção de protege-los.
 
Não se recebe a imortalidade ao matar aquele que a detém (até porque, isso é impossível). O fardo simplesmente é passado, e a morte subsequente depende do antigo imortal ter isso como desejo ou não.

Charles não mata o V.V., ele apenas assume a imortalidade dele, e o próprio morre depois em consequencia dos ferimentos recebidos na luta contra Lelouch e cia.

E Lelouch tampouco mata Charles. Ele simplesmente faz seus pais desaparecem do universo, usando o Geass na Consciência Coletiva, e aquele código vai junto com eles.

Quanto ao Suzaku, tanto ele como Lelouch passaram a considerar o Geass como maligno. Não creio que, de qualquer maneira que seja, ele passaria tanto isso quanto a imortalidade ao seu amigo. De outra maneira, eles não teriam tentado fazer com o Geass desaparecesse do mundo.

Foi mais uma maneira poética de dizer que aceitava a tarefa de sucede-lo como Zero mesmo.

Ok. Entenda matar, no meu post, como retirar a imortalidade (tanto a freira quando VV morrem logo depois de perdê-la - mas, de fato, não há relação causal necessariamente). Charles toca Lelouch com sua mão que retém a figura do código. A imortalidade não poderia ter passada por ali? Não fica claro como isso se dá, o que para mim fica claro é que pode ser passado sem a vontade do imortal, afinal V.V. aparentemente não queria fazê-lo.

Alias, é meio estranho isso do V.V. morrer de ferimentos, não? Afinal, quando Cornélia atira nele, ele se regenera na hora. Mas o que acontecera então? Não teve tempo para se regenar durante o caminho?

E já que você mencionou a questão da Inconsciência Coletiva... outra babaquice do anime - pelo menos é um episódio apenas, ao contrário do Evangelion. "Deus.... Inconsciência coletiva.... Não pare os trilhos do tempo!" :roll: Eles poderia pesquisar idéias mais elaboradas ao se tratar desses assuntos mais filosoficamentes complexos.

Opinião é opinião, mas discordo profundamente de você. Considero a maneira com que Marianne retornou e foi retratada como um dos pontos altos do anime. Se as coisas fossem da maneira que você falou, seria apenas um grande clichê "Mamãe boazinha foi morta, papai malvado não liga, e filho obcecado corre atrás de vingança contra o pai que é realmente malvado, e não apenas um cretino obcecado com as próprias idéias".

Aliás, não sei como o anime seria o mesmo. Charles só seguiu com seus planos por saber que Marianne estava viva. De outro modo, ele teria acertado as contas com V.V. ali mesmo. Fica bem explicito que, em todo momento, ambos tem apenas eles mesmos e seu objetivo em comum em mente.

Você acha que a Marianne ficou tão mais tridimensional por causa desse detalhe? Eu penso sinceramente que não. A visão de "mãe boazinha" era aceitável por justamente ser uma visão de outros, especialmente do Lelouch, é totalmente normal que ele a idealize dessa forma. Eles resolveram mudar a custo de aceitarem uma idéia forçada: que Marianne estava, seja lá como e fazendo o que da vida, oculta através de uma cavaleira. Para mim a figura de uma pessoa morta em um atentado é muito mais natural que essa história toda. Alias, eles poderiam até, se tivessem desejado, introduzir seu caráter através de uma fala ou lembrança do Charles, não precisava retornar e tudo mais.

E como você sabe isso a respeito da Charles? Não é estranho pensar que ele poderia muito bem prosseguir com o plano aka Evangelion, como uma forma de redimir tudo, independente da morte ou não de fato da Marianne. Para mim seria completamente natural eles levaram as maquinações de Charles adiante sem todo esse retorno e tal. Marianne não faz nada a não ser voltar e apoiar Charles, apoio desnecessário para a trama porque acaba transformando-se numa extensão de Charles apenas.

A empregada era, tecnicamente, a guarda-costas de Lelouch e Nunnaly. Isso deveria ser meio evidente, já que ela acompanha ambos do início até o final da série, pelo menos enquanto é possível pra ela. O que não é dito em momento algum é quem seria seu contratante. Provavelmente Charles e Marianne, se considerarmos que, pelo menos em algum dado momento, eles realmente tiveram a intenção de protege-los.

Não deixa de ser uma personagem tosca. :P Talvez seja uma coisa própria do gênero de anime com o qual não estou acostumado (a não ser animes de infância, apenas vi Code Geass e Evangelion), mas a figura de uma emprega pulando e coisa e tal, mesmo sendo uma guarda-costas, me causa vergonha alheia. Totalmente dispensável. Sem falar da máscara que simula a cara do Lelouch. É o tipo de coisa forçada que vai cumprir um ponto ou outro menor, na trama, que poderia ser contornado de outra forma decerto mais realista.

Outra coisa que não gostei, mas talvez deva-se também ao gênero, é a supervalorização da vida escolar. Lelouch tá quase derrubando o mundo em um episódio, e em outro tá participando de gincanas bobas ou de situações amorosas adolescentes. A coisa fica ainda pior quando até mesmo os cavaleiros (como Gino e Anya) resolvem entrar na escola. :lol:
 
Ok. Entenda matar, no meu post, como retirar a imortalidade (tanto a freira quando VV morrem logo depois de perdê-la - mas, de fato, não há relação causal necessariamente). Charles toca Lelouch com sua mão que retém a figura do código. A imortalidade não poderia ter passada por ali? Não fica claro como isso se dá, o que para mim fica claro é que pode ser passado sem a vontade do imortal, afinal V.V. aparentemente não queria fazê-lo.

Alias, é meio estranho isso do V.V. morrer de ferimentos, não? Afinal, quando Cornélia atira nele, ele se regenera na hora. Mas o que acontecera então? Não teve tempo para se regenar durante o caminho?

De fato, poderia, mas a única indicação que parece haver é a de que ela não pode ser forçada sobre os outros. Se fosse de maneira diferente, não haveria motivos para exigir isso como o preço do contrato. Aquela freira poderia simplesmente ter passado o código para C.C. e morrer logo depois, como desejava desde o princípio. Quanto ao V.V., mesmo no caso de ele ter entregue o código de má vontade, Charles ainda pode ter convencido ele, já que o mesmo era necessário para ativar a Espada de Akasha. Destruir a Consciência Coletiva era o objetivo principal dele, e se para isso fosse necessário abrir mão de sua imortalidade, então creio que o faria, mesmo que de má vontade.

Parece haver uma variação no tempo necessário pra regeneração, além da quantidade de ferimentos. Quando Charles encontra o V.V., ele já está todo arrebentado. Ao que parece, a conversa entre ambos foi rápida, e o código passado antes que ele pudesse se regenerar.

Existe mais um ponto também, que esqueci de mencionar no outro post: as únicas indicações que o anime parece dar são as de que o Geass é perdido quando se aceita a imortalidade. V.V. ainda está vivo quando Lelouch e Charles se confrontam (pelo menos durante a primeira parte :lol:), e mesmo assim o último não demonstra qualquer sinal de poder usar o Geass durante a luta.

A partir do momento que o código é passado, a fonte original do poder daquele Geass, em termos, não existe mais. Tudo o que resta do outro lado é um humano normal, incapaz de conceder esse tipo de poder. Da mesma maneira, o portador do código é incapaz de conceder um Geass a si mesmo, e, por consequencia, incapaz de manter o seu próprio.

Além disso, parece que o simples fato de possuir um código torna impossível ao indivíduo possuir um Geass também. A proteção que ele tem contra o último parece também impossibilita-lo de segurar esse tipo de poder.

Se fosse possível, V.V., como líder do Culto, poderia facilmente ter obtido um Geass para ele mesmo, o que seria uma grande ajuda para a realização de seus planos.

E já que você mencionou a questão da Inconsciência Coletiva... outra babaquice do anime - pelo menos é um episódio apenas, ao contrário do Evangelion. "Deus.... Inconsciência coletiva.... Não pare os trilhos do tempo!" :roll: Eles poderia pesquisar idéias mais elaboradas ao se tratar desses assuntos mais filosoficamentes complexos.

Não entendi qual o problema aqui. Tá certo que foi algo que surgiu meio que de surpresa e terminou tão rápido quanto também, mas não consigo enxergar o que há de errado. Por que eles deveriam pesquisar idéias mais elaboradas se isso se encaixa no que desejavam? Não há porquê complicar as coisas dessa maneira, deixando um monte de espectadores confusos porque abordaram uma teoria confusa demais e não deram conta de explicar direito durante o episódio.

De qualquer maneira, seu comentário sobre Evangelion e sua insistência em chamar a Consciência Coletiva de Inconsciência dão a entender que é mais um problema pessoal relacionado à religião mesmo, ou estou enganado? :lol:

Você acha que a Marianne ficou tão mais tridimensional por causa desse detalhe? Eu penso sinceramente que não. A visão de "mãe boazinha" era aceitável por justamente ser uma visão de outros, especialmente do Lelouch, é totalmente normal que ele a idealize dessa forma. Eles resolveram mudar a custo de aceitarem uma idéia forçada: que Marianne estava, seja lá como e fazendo o que da vida, oculta através de uma cavaleira. Para mim a figura de uma pessoa morta em um atentado é muito mais natural que essa história toda. Alias, eles poderiam até, se tivessem desejado, introduzir seu caráter através de uma fala ou lembrança do Charles, não precisava retornar e tudo mais.

E como você sabe isso a respeito da Charles? Não é estranho pensar que ele poderia muito bem prosseguir com o plano aka Evangelion, como uma forma de redimir tudo, independente da morte ou não de fato da Marianne. Para mim seria completamente natural eles levaram as maquinações de Charles adiante sem todo esse retorno e tal. Marianne não faz nada a não ser voltar e apoiar Charles, apoio desnecessário para a trama porque acaba transformando-se numa extensão de Charles apenas.

Mais do que se ela fosse uma simples mãe boazinha morta por seja lá que raios de motivo for. Meus primeiros quinze personagens de RPG tinham basicamente essa mesma história envolvida. CG conseguiu mostrar um pensamento comum da nobreza das épocas medieval e vitoriana (essa última na qual a própria nobreza do anime se baseia): a de que os filhos são, basicamente, objetos para serem utilizados da melhor maneira para os pais. E é exatamente isso que Charles e Marianne fazem. Com a desculpa de protege-los de V.V., mandam Lelouch e Nunnaly para longe, com o intento de usa-los como reféns e ao mesmo tempo impossibilitar que sejam usados contra eles.

O ponto do retorno dela não é simplesmente mostrar como ela era para quem está assistindo, e sim o próprio Lelouch tendo a imagem de sua mãe destruída na frente de seus olhos, por ela mesma. A intenção é mostrar que ele estava sendo enganado o tempo todo, justamente por uma das pessoas que ele mais amava, e por quem buscava vingança.

Eu não sei, apenas baseio minha opinião do que ele faria com base no que vi a respeito dele, após assistir 3 vezes a série. Charles e Gendo podem ter um ponto ou outro em comum, mas fundamentalmente são diferentes. Charles e Marianne tem o mesmo objetivo em mente desde o começo, e ele é plenamente capaz de levar isso adiante, sem quaisquer mudanças no plano, justamente por saber que ela está viva. Ao contrário de Gendo e Yui, eles são parceiros, duas das quatro mentes por trás de seus planos.

Só para ficar claro, não duvido em momento algum que ele ainda levasse o plano adiante, mas o faria de maneira diferente, sem V.V.. Tivesse ele de fato matado Marianne, além de quebrar a promessa que ambos fizeram de nunca mentirem um para o outro, acho muito improvável que Charles manteria a compostura quanto a ele.

Não deixa de ser uma personagem tosca. :P Talvez seja uma coisa própria do gênero de anime com o qual não estou acostumado (a não ser animes de infância, apenas vi Code Geass e Evangelion), mas a figura de uma emprega pulando e coisa e tal, mesmo sendo uma guarda-costas, me causa vergonha alheia. Totalmente dispensável. Sem falar da máscara que simula a cara do Lelouch. É o tipo de coisa forçada que vai cumprir um ponto ou outro menor, na trama, que poderia ser contornado de outra forma decerto mais realista.

Não vejo problemas na empregada voando de um lado para o outro. Mas creio que esse ponto seja opinião pessoal mesmo. Não vai adiantar muito discutirmos sobre isso. :lol:

Outra coisa que não gostei, mas talvez deva-se também ao gênero, é a supervalorização da vida escolar. Lelouch tá quase derrubando o mundo em um episódio, e em outro tá participando de gincanas bobas ou de situações amorosas adolescentes. A coisa fica ainda pior quando até mesmo os cavaleiros (como Gino e Anya) resolvem entrar na escola. :lol:

Em primeiro plano, Lelouch mantém sua vida escolar justamente para evitar que as suspeitas recaiam sobre ele. Vale lembrar quem ele é e qual sua posição ali. Quando até mesmo um dos Cavaleiros Negros faz parte de sua classe, qualquer sumiço na hora errada poderia comprometer a identidade dele. Se isso não aparecesse, ficaria uma espécie de buraco na série, algo do tipo "Mas e o resto da vida dele? E como diabos ele esconde tão bem quem é?".

Depois disso, as partes da vida escolar vêm justamente para fazer contradição com as partes de ação. É onde o anime em geral segue mais tranquilamente, focando num Lelouch mais despreocupado (em termos :lol:) e em suas relações. É uma parte importante do anime, visto que mostra a profundidade da relação dele com os demais colegas, assim como o lado mais humano do próprio Lelouch. Além, é claro, de ser a maior responsável pelas partes de comédia. :mrgreen:
 
De fato, poderia, mas a única indicação que parece haver é a de que ela não pode ser forçada sobre os outros. Se fosse de maneira diferente, não
haveria motivos para exigir isso como o preço do contrato. Aquela freira poderia simplesmente ter passado o código para C.C. e morrer logo depois, como
desejava desde o princípio. Quanto ao V.V., mesmo no caso de ele ter entregue o código de má vontade, Charles ainda pode ter convencido ele, já que o
mesmo era necessário para ativar a Espada de Akasha. Destruir a Consciência Coletiva era o objetivo principal dele, e se para isso fosse necessário abrir
mão de sua imortalidade, então creio que o faria, mesmo que de má vontade.
É possível que a condição de ter um Geass para poder tomar a imortalidade seja só não necessária, como suficiente - condição que Lelouch possuía. Daí viria a necessidade do imortal de fazer várias "doações" de Geass - criaria candidatos a imortalidade. Mesmo Lelouch tendo o Geass pela C.C., talvez ele pudesse receber a imortalidade de Charles, afinal o mesmo ocorreria caso Charles, com o Geass de V.V., retirasse a imortalidade de C.C.

Agora, teria o contrato um poder extra de forçar a pessoa a aceitar a imortalidade? Eu não estaria seguro em dizer. Tanto Marianne quanto Lelouch não cumpriram o contrato (e, embora no caso de Lelouch o contrato pode ter sido 'suspenso' pela compaixão de C.C., C.C. diz explicitamente que a própria Marianne quebrou o contrato, salvo erro de legendagem). Talvez o contrato seja apenas de caráter moral - assim como o contrato que os irmãos fazem a respeito do plano Evangelion (e nesse caso a palavra "contrato" é usada, mas não há nada que indique uma magia profunda, parecendo-se tratar de uma promessa inocente entre irmãos apenas).

Analisar o caso do Charles é complicado, pois quem matou Charles foi Deus regido sob o poder de Geass (Dá pra analisar isso logicamente? Só depois de rir muito). No fim fora Deus, sob o poder do Geass de Lelouch, que retirara a imortalidade de Charles (e nesse sentido Deus cumprira a condição necessária que me referi ali em cima... mas o cara é Deus né, nem sei se precisava). Poderíamos associar esse acontecimento com Charles, com seu próprio Geass, retirando a imortalidade de V.V. Talvez Deus, para a "magia" e "lógica interna", do Geass, seja uma extensão do ato do próprio Lelouch, afinal o próprio Deus não pode ser um indivíduo imortal, ou mesmo um indivíduo ou um ser vivo.

Em resumo, o que eu quis deixar em aberto é a possibilidade de que: (I) O Geass é condição suficiente para que o indivíduo receba a imortalidade de um imortal. (II) Lelouch recebera-o, por ter sido responsável pela morte de Charles (através de... Deus) e/ou por seu contato com o Código físico da mão de Charles. Claro que são possibilidades - penso que justamente abrir essa discussão foi o objetivo dos autores, como fica claro com a fala final da C.C. - levantar suspeitas da sobrevivência do Lelouch.

Parece haver uma variação no tempo necessário pra regeneração, além da quantidade de ferimentos. Quando Charles encontra o V.V., ele já está todo arrebentado. Ao que parece, a conversa entre ambos foi rápida, e o código passado antes que ele pudesse se regenerar.
Mas qual é o sentido dessa variação de tempo? Ele se cura da facada de Cornelia em questão de instantes. O caminho e a conversa durou no mínimo um minuto... Sei lá, hein, isso me soa a incoerência do anime. Dentro dessa incoerência, para mim é mais realista acreditar que, com a imortalidade ida, a vida tende a se esvair simplesmente.

Existe mais um ponto também, que esqueci de mencionar no outro post: as únicas indicações que o anime parece dar são as de que o Geass é perdido quando se aceita a imortalidade. V.V. ainda está vivo quando Lelouch e Charles se confrontam (pelo menos durante a primeira parte ), e mesmo assim o último não demonstra qualquer sinal de poder usar o Geass durante a luta.

A partir do momento que o código é passado, a fonte original do poder daquele Geass, em termos, não existe mais. Tudo o que resta do outro lado é um humano normal, incapaz de conceder esse tipo de poder. Da mesma maneira, o portador do código é incapaz de conceder um Geass a si mesmo, e, por consequencia, incapaz de manter o seu próprio.

Sim, porém no caso de Lelouch a fonte era C.C. que permanecera viva. Isso, a princípio, o possibilitaria a manter o Code (de Charles) e o Geass (que proveio de C.C.). Nesse sentido, Lelouch teria sido único no anime, pois permanecera com o Code e o Geass, Code-Geass, há! :hanhan: O título do anime (e nesse sentido estaria seguindo Evangelion, cujo títullo "Neon Genesis..." fica claro apenas no final). Sem contar o R2 como mencionaram (CC, C2... VV, V2... Lelouch Lamperouge, LL, RR, R2...).

Além disso, parece que o simples fato de possuir um código torna impossível ao indivíduo possuir um Geass também. A proteção que ele tem contra o último parece também impossibilita-lo de segurar esse tipo de poder.

Se fosse possível, V.V., como líder do Culto, poderia facilmente ter obtido um Geass para ele mesmo, o que seria uma grande ajuda para a realização de seus planos.
Tu previu a resposta ao quote anterior? :disgusti:

Como o V.V. receberia o Geass de si mesmo? Penso que só se ele recebesse de outro imortal. Mesmo assim não sei se seria possível - o caso de Lelouch é diferente porque ele já tinha o Geass antes de permanecer imortal (se é que permaneceu, claro).

Mas penso que nesse ponto tu tá analisando exageradamente a lógica interna do Geass. É a mesma coisa de criticar as horcruxes de HP, pois Voldemort poderia ter colocado sua alma num grão de areia e atirado no oceano. Saca, isso simplesmente não pode acontecer, por um motivo qualquer que nem é importante - é forçado simplesmente.

Não entendi qual o problema aqui. Tá certo que foi algo que surgiu meio que de surpresa e terminou tão rápido quanto também, mas não consigo enxergar o que há de errado. Por que eles deveriam pesquisar idéias mais elaboradas se isso se encaixa no que desejavam? Não há porquê complicar as coisas dessa maneira, deixando um monte de espectadores confusos porque abordaram uma teoria confusa demais e não deram conta de explicar direito durante o episódio.

De qualquer maneira, seu comentário sobre Evangelion e sua insistência em chamar a Consciência Coletiva de Inconsciência dão a entender que é mais um problema pessoal relacionado à religião mesmo, ou estou enganado?

O meu problema não é com a religião, e sim com idéias rasas do tipo "Deus é energia", "Deus é amor", "Deus é o universo"... (porém, "Deus é [in]consciência coletiva" consegue ser ainda pior que estes!). Se querem levar o anime para essa discussão, acho que deveriam dedicar-se mais, não ir jogando idéias meio soltas dessa maneira - ao fazê-lo, é como se falasse para mim "ó, eu sou só um anime, aceite isso e continue assistindo, por favor!". Acharia preferivel se, nessa tentativa, eles acabassem sendo meio nebulosos e forçassem aquele que assiste a quebrar a cabeça ou pesquisar - embora ache que seja possível sim dispensar tanto a nebulosidade tanto a puerícia com que o anime trata a questão. Há muita fonte interessante que eles poderiam sim pesquisar, a respeito de teologia e coisa e tal - ficar simplesmente copiando nomes não é o suficiente, teria que desenvolver as idéias.

E quanto ao termo, não uso-o por qualquer insistência (?!) em especial - a equipe de legenda dos vídeos que eu assisti (Anime no Sekai) traduziu como "inconsciência" mesmo. Sei lá se é o correto ou não - para mim qualquer um dos dois termos é igualmente sem sentido dentro do anime.

Mas, no Code Geass Wiki, eles usam "collective human unconsciousness". Talvez "subconsciência" seria melhor, mas enfim...

Mais do que se ela fosse uma simples mãe boazinha morta por seja lá que raios de motivo for. Meus primeiros quinze personagens de RPG tinham basicamente essa mesma história envolvida. CG conseguiu mostrar um pensamento comum da nobreza das épocas medieval e vitoriana (essa última na qual a própria nobreza do anime se baseia): a de que os filhos são, basicamente, objetos para serem utilizados da melhor maneira para os pais. E é exatamente isso que Charles e Marianne fazem. Com a desculpa de protege-los de V.V., mandam Lelouch e Nunnaly para longe, com o intento de usa-los como reféns e ao mesmo tempo impossibilitar que sejam usados contra eles.

O ponto do retorno dela não é simplesmente mostrar como ela era para quem está assistindo, e sim o próprio Lelouch tendo a imagem de sua mãe destruída na frente de seus olhos, por ela mesma. A intenção é mostrar que ele estava sendo enganado o tempo todo, justamente por uma das pessoas que ele mais amava, e por quem buscava vingança.

Comparação: Você já deve ter criado vários personagens iguais ou melhores que Sauron, que por seu distanciamento é visto de forma clichê, como simplesmente o senhor do mal e tudo mais. Mesmo assim, decerto Tolkien seria muito infeliz em retornar com Sauron após a destruição do anel, mesmo que para revelar um aspecto curioso de Sauron. Pois, embora o personagem isoladamente pudesse melhorar, a coerência interna do mundo que ele faz parte decresceria. Das duas, seria melhor ele ficar do jeito que está, embora é claro ele poderia revelar esses aspectos mantendo Sauron morto.

Mesmo o Geass de Rolo, que antes parecia miraculoso (parar o tempo) depois se mostrou, muito acertadamente, como apenas um efeito ilusório das vítimas de seu raio de ação... Todos Geass pareciam não simplesmente um poder mágico, mas tinham sua 'cientificidade' (no mesmo sentido da origem do termo "ficção-científica"), suas limitações, seu modus operandi. Agora, Marianne, consegue transferir sua alma, e permanecer viva espiritualmente... e fazendo o que durante este tempo?!

Lelouch de fato decepcionou-se com sua mãe, que desde sempre desprezara-o a favor de seus planos, mesmo embora Lelouch procurara vingança por ela. Mas será que essa decepção seria tão menor se ela tivesse morrido desprezando-o, e ele visse "a imagem de sua mãe destruída na frente de seus olhos" através de flashbacks, lembranças, relatos, e etc? Esse 'efeito adicional' dela estar ali valeu o custo do retorno forçado?! Talvez para você sim, mas para mim não - Lelouch procurava a mensagem por Clovis, Cornelia... e poderia muito bem simplesmente achá-la em Charles, e possivelmente na própria C.C. - por esses meios que o anime 'prometeu' que Lelouch obteria a verdade (se obteria). A mensagem e o efeito seriam em essencial os mesmos, com o que o anime se propôs em seu decorrer sem aquele efeito surreal.

Eu não sei, apenas baseio minha opinião do que ele faria com base no que vi a respeito dele, após assistir 3 vezes a série. Charles e Gendo podem ter um ponto ou outro em comum, mas fundamentalmente são diferentes. Charles e Marianne tem o mesmo objetivo em mente desde o começo, e ele é plenamente capaz de levar isso adiante, sem quaisquer mudanças no plano, justamente por saber que ela está viva. Ao contrário de Gendo e Yui, eles são parceiros, duas das quatro mentes por trás de seus planos.

Só para ficar claro, não duvido em momento algum que ele ainda levasse o plano adiante, mas o faria de maneira diferente, sem V.V.. Tivesse ele de fato matado Marianne, além de quebrar a promessa que ambos fizeram de nunca mentirem um para o outro, acho muito improvável que Charles manteria a compostura quanto a ele.

E será que Charles morria de amores pela Marianne? Não como Gendo e Yui, penso eu. Por mim o Charles pode ter visto a morte de Marianne (tanto antes quanto depois que soube de sua sobrevivência) como uma sacanagem do irmão (e não uma grande perda e etc) que, porém, ele opta por continuar usando, da mesma forma que Lelouch fez com Rollo, simplesmente por ser vantajoso. Se ela tivesse morrido, ele teria ficado mais puto, mas a atitude calculista seria a mesma.

Em primeiro plano, Lelouch mantém sua vida escolar justamente para evitar que as suspeitas recaiam sobre ele. Vale lembrar quem ele é e qual sua posição ali. Quando até mesmo um dos Cavaleiros Negros faz parte de sua classe, qualquer sumiço na hora errada poderia comprometer a identidade dele. Se isso não aparecesse, ficaria uma espécie de buraco na série, algo do tipo "Mas e o resto da vida dele? E como diabos ele esconde tão bem quem é?".

Depois disso, as partes da vida escolar vêm justamente para fazer contradição com as partes de ação. É onde o anime em geral segue mais tranquilamente, focando num Lelouch mais despreocupado (em termos ) e em suas relações. É uma parte importante do anime, visto que mostra a profundidade da relação dele com os demais colegas, assim como o lado mais humano do próprio Lelouch. Além, é claro, de ser a maior responsável pelas partes de comédia.

Que isso cara, você acha que seria mesmo necessário... mesmo com a questão da Nunnally... para um cara revolucionário, que não só derrubaria como tomaria o poder de um império mundial... Ficar levando uma vida escolar? De ter, por exemplo, que cumprir comprimissos constrangedores com centenas de garotas, para manter a coerência com sua dublê? Mesmo com os cavaleiros ali, se ele sumisse desde o início, seria apenas um estudante que se mudara. Ele leva essa vida com um objetivo: agradar o público infanto-juvenil do anime, aqueles que gostam de shippers e coisa e tal e que existem aos montes nesse tipo de mídia. Em qualquer outra mídia decerto a parte pessoal de um revolucionário seria trabalhada de outra forma a não ser apelando para vida escolar forçada e um tanto quanto juvenil.

Eu sinto que você faz uma espécie de duplipensamento em favor do anime - aceitando certas coisas, não enxergado problemas ou incoerências (Marianne, "Deus", vida escolar, empregada voadora!) e mesmo assim sendo rigoroso quanto as possibilidades aqui levantadas.
 
É possível que a condição de ter um Geass para poder tomar a imortalidade seja só não necessária, como suficiente - condição que Lelouch possuía. Daí viria a necessidade do imortal de fazer várias "doações" de Geass - criaria candidatos a imortalidade. Mesmo Lelouch tendo o Geass pela C.C., talvez ele pudesse receber a imortalidade de Charles, afinal o mesmo ocorreria caso Charles, com o Geass de V.V., retirasse a imortalidade de C.C.

Concordo contigo na parte do necessária, mas não no suficiente. Se fosse assim, bastaria criar um usuário de Geass e empurrar a imortalidade para ele.

Agora, teria o contrato um poder extra de forçar a pessoa a aceitar a imortalidade? Eu não estaria seguro em dizer. Tanto Marianne quanto Lelouch não cumpriram o contrato (e, embora no caso de Lelouch o contrato pode ter sido 'suspenso' pela compaixão de C.C., C.C. diz explicitamente que a própria Marianne quebrou o contrato, salvo erro de legendagem). Talvez o contrato seja apenas de caráter moral - assim como o contrato que os irmãos fazem a respeito do plano Evangelion (e nesse caso a palavra "contrato" é usada, mas não há nada que indique uma magia profunda, parecendo-se tratar de uma promessa inocente entre irmãos apenas).

Acredito que tenha sido erro de legendagem, uma vez que o contrato de Charles e Marianne envolvia o mesmo objetivo, e ambos continuaram atrás disso. Foi apenas V.V. que, enciumado, julgou que Charles estava se afastando do objetivo deles, por causa dela.

Também não acredito que seja possível forçar a imortalidade, pois, como eu já disse, se fosse o caso, não haveria necessidade de pedir isso como preço pelo Geass. Bastaria simplesmente empurrar o código e a imortalidade para o outro indivíduo, e estaria tudo resolvido.

Analisar o caso do Charles é complicado, pois quem matou Charles foi Deus regido sob o poder de Geass (Dá pra analisar isso logicamente? Só depois de rir muito). No fim fora Deus, sob o poder do Geass de Lelouch, que retirara a imortalidade de Charles (e nesse sentido Deus cumprira a condição necessária que me referi ali em cima... mas o cara é Deus né, nem sei se precisava). Poderíamos associar esse acontecimento com Charles, com seu próprio Geass, retirando a imortalidade de V.V. Talvez Deus, para a "magia" e "lógica interna", do Geass, seja uma extensão do ato do próprio Lelouch, afinal o próprio Deus não pode ser um indivíduo imortal, ou mesmo um indivíduo ou um ser vivo.

Em resumo, o que eu quis deixar em aberto é a possibilidade de que: (I) O Geass é condição suficiente para que o indivíduo receba a imortalidade de um imortal. (II) Lelouch recebera-o, por ter sido responsável pela morte de Charles (através de... Deus) e/ou por seu contato com o Código físico da mão de Charles. Claro que são possibilidades - penso que justamente abrir essa discussão foi o objetivo dos autores, como fica claro com a fala final da C.C. - levantar suspeitas da sobrevivência do Lelouch.

Aí que tá: Charles e Marianne não morrem, eles desaparecem do universo. Lelouch ordena Deus a apaga-los. É uma condição diferente de morte.

Na verdade, eu acho o máximo Lelouch usando o Geass em Deus. Simplesmente foda demais. :lol:

Quanto às duas possibilidade que você se referiu, meu posicionamento quanto à elas já ficou explicito nas outras respostas, creio eu.

De qualquer maneira, não consegui entender direito o que você quis dizer no final desse primeiro paragrafo do quote que estou respondendo. Prefiro que você explique melhor do que eu tentar forçar uma interpretação possivelmente meio torta. :lol:

Mas qual é o sentido dessa variação de tempo? Ele se cura da facada de Cornelia em questão de instantes. O caminho e a conversa durou no mínimo um minuto... Sei lá, hein, isso me soa a incoerência do anime. Dentro dessa incoerência, para mim é mais realista acreditar que, com a imortalidade ida, a vida tende a se esvair simplesmente.

Pode ser. De fato existe essa possibilidade, mas como eu faço parte do grupo que acredita que Lelouch pegou o código da C.C. mesmo (se ele tiver pego algum), não acredito que seja o caso, uma vez que impossibilitaria o final apresentado.

Sim, porém no caso de Lelouch a fonte era C.C. que permanecera viva. Isso, a princípio, o possibilitaria a manter o Code (de Charles) e o Geass (que proveio de C.C.). Nesse sentido, Lelouch teria sido único no anime, pois permanecera com o Code e o Geass, Code-Geass, há! :hanhan: O título do anime (e nesse sentido estaria seguindo Evangelion, cujo títullo "Neon Genesis..." fica claro apenas no final). Sem contar o R2 como mencionaram (CC, C2... VV, V2... Lelouch Lamperouge, LL, RR, R2...).

Bom, como eu já dei minha opinião de que considero impossível manter o Geass e o Código ao mesmo tempo, não tenho muito o que comentar aqui. :lol:

Mas sim, de fato as teorias oriundas do R2 e Lelouch sobrevivendo (mas com o códiga da C.C.) são bem cotadas. Se o apagão do fórum não tiver sumido com isso, você deve achar algumas pequenas discussões a esse respeito algumas páginas atrás. :lol:

Tu previu a resposta ao quote anterior? :disgusti:

:lol:

Como o V.V. receberia o Geass de si mesmo? Penso que só se ele recebesse de outro imortal. Mesmo assim não sei se seria possível - o caso de Lelouch é diferente porque ele já tinha o Geass antes de permanecer imortal (se é que permaneceu, claro).

Mas penso que nesse ponto tu tá analisando exageradamente a lógica interna do Geass. É a mesma coisa de criticar as horcruxes de HP, pois Voldemort poderia ter colocado sua alma num grão de areia e atirado no oceano. Saca, isso simplesmente não pode acontecer, por um motivo qualquer que nem é importante - é forçado simplesmente.

De fato, meu raciocínio foi falho nesse caso. Esqueci da gingantesca possibilidade de que V.V. e C.C. fossem os únicos portadores do Código. Entretanto, visto que uma vez eles foram aliados, não se pode negar a possibilidade de que um concedesse o Geass para o outro, já que o desejo de todos era basicamente o mesmo.

Quanto à Horcrux de Voldemort, até onde minha memória vai, precisava ser algo de presença marcante na vida dele, então um grão de areia não serviria. :mrgreen:

O meu problema não é com a religião, e sim com idéias rasas do tipo "Deus é energia", "Deus é amor", "Deus é o universo"... (porém, "Deus é [in]consciência coletiva" consegue ser ainda pior que estes!). Se querem levar o anime para essa discussão, acho que deveriam dedicar-se mais, não ir jogando idéias meio soltas dessa maneira - ao fazê-lo, é como se falasse para mim "ó, eu sou só um anime, aceite isso e continue assistindo, por favor!". Acharia preferivel se, nessa tentativa, eles acabassem sendo meio nebulosos e forçassem aquele que assiste a quebrar a cabeça ou pesquisar - embora ache que seja possível sim dispensar tanto a nebulosidade tanto a puerícia com que o anime trata a questão. Há muita fonte interessante que eles poderiam sim pesquisar, a respeito de teologia e coisa e tal - ficar simplesmente copiando nomes não é o suficiente, teria que desenvolver as idéias.

Ainda seria uma questão de opinião, no caso. Eu, pessoalmente, gosto muito mais do conceito de Deus como uma consciência (ou inconsciência) coletiva, do que do ser onipotente etc. E a própria teoria apresentada ainda tem questões nebulosas. Faz tempo que eu vi isso, mas no mangá Nightmare of Nunnaly, a opção de Lelouch é mostrada basicamente como catastrófica para a humanidade. Não lembro exatamente as razões apresentadas, mas foi claramente exposta como uma escolha ruim, enquanto no anime parece ter sido a opção certa.

E quanto ao termo, não uso-o por qualquer insistência (?!) em especial - a equipe de legenda dos vídeos que eu assisti (Anime no Sekai) traduziu como "inconsciência" mesmo. Sei lá se é o correto ou não - para mim qualquer um dos dois termos é igualmente sem sentido dentro do anime.

Mas, no Code Geass Wiki, eles usam "collective human unconsciousness". Talvez "subconsciência" seria melhor, mas enfim...

No caso, o erro foi meu mesmo. Uma mistura de leitura apressada com excessiva familiaridade com o conceito de consciência coletiva. Falha minha, desconsidere esse ponto. :lol:

Comparação: Você já deve ter criado vários personagens iguais ou melhores que Sauron, que por seu distanciamento é visto de forma clichê, como simplesmente o senhor do mal e tudo mais. Mesmo assim, decerto Tolkien seria muito infeliz em retornar com Sauron após a destruição do anel, mesmo que para revelar um aspecto curioso de Sauron. Pois, embora o personagem isoladamente pudesse melhorar, a coerência interna do mundo que ele faz parte decresceria. Das duas, seria melhor ele ficar do jeito que está, embora é claro ele poderia revelar esses aspectos mantendo Sauron morto.

Mas Marianne e Sauron são coisas completamente diferentes, de qualquer maneira que seja possível analisa-los. :lol:

Como eu já disse outras vezes, esse é outro ponto que entra no quesito "gosto". Não adianta muito discutirmos isso. :lol:

Mesmo o Geass de Rolo, que antes parecia miraculoso (parar o tempo) depois se mostrou, muito acertadamente, como apenas um efeito ilusório das vítimas de seu raio de ação... Todos Geass pareciam não simplesmente um poder mágico, mas tinham sua 'cientificidade' (no mesmo sentido da origem do termo "ficção-científica"), suas limitações, seu modus operandi. Agora, Marianne, consegue transferir sua alma, e permanecer viva espiritualmente... e fazendo o que durante este tempo?!

Ela transferia a alma ou apenas sua consciência? Afinal de contas, ela ainda necessitava que seu corpo ao menos permanecesse vivo.

Como assim? Ela continuava dando seguimento aos planos deles, no corpo de Anya. Ela não tinha o poder de existir fora de um corpo, apenas de se transferir entre eles. A necessidade de usar a garota veio para que ela pudesse agir fora da vista de V.V., mantendo seu corpo a salvo enquanto dava prosseguimento ao seu objetivo. A opção mais lógica, se desejasse evitar um confronto com V.V..

Lelouch de fato decepcionou-se com sua mãe, que desde sempre desprezara-o a favor de seus planos, mesmo embora Lelouch procurara vingança por ela. Mas será que essa decepção seria tão menor se ela tivesse morrido desprezando-o, e ele visse "a imagem de sua mãe destruída na frente de seus olhos" através de flashbacks, lembranças, relatos, e etc? Esse 'efeito adicional' dela estar ali valeu o custo do retorno forçado?! Talvez para você sim, mas para mim não - Lelouch procurava a mensagem por Clovis, Cornelia... e poderia muito bem simplesmente achá-la em Charles, e possivelmente na própria C.C. - por esses meios que o anime 'prometeu' que Lelouch obteria a verdade (se obteria). A mensagem e o efeito seriam em essencial os mesmos, com o que o anime se propôs em seu decorrer sem aquele efeito surreal.

Lelouch não tinha lembrança alguma do que tinha de fato ocorrido com Marianne. Seria impossível que ele se lembrasse do que nunca viu. É claro que havia a possibilidade do Geass de Charles compensar isso. Entretanto, se ele tivesse sido testemunha, teria sido eliminado por V.V. ali mesmo, nem havendo chance de ter sua memória apagada.

De qualquer maneira, uma vez mais, estamos entrando no quesito de gostos. Não considero simples flashbacks ou revelações de um pai aburdamente suspeito como suficientes para compensar o peso de Marianne estar viva esse tempo todo, enganando o filho desesperado por causa de uma morte que nunca existiu.

E será que Charles morria de amores pela Marianne? Não como Gendo e Yui, penso eu. Por mim o Charles pode ter visto a morte de Marianne (tanto antes quanto depois que soube de sua sobrevivência) como uma sacanagem do irmão (e não uma grande perda e etc) que, porém, ele opta por continuar usando, da mesma forma que Lelouch fez com Rollo, simplesmente por ser vantajoso. Se ela tivesse morrido, ele teria ficado mais puto, mas a atitude calculista seria a mesma.

Pessoalmente, eu considero o amor deles mais forte do que o de Gendo e Yui. Na verdade, Gendo era simplesmente obcecado, pois de outro modo nunca teria criado Rei para compensar essa falta. Isso já responde pelo resto da pergunta também, creio eu. :lol:

Que isso cara, você acha que seria mesmo necessário... mesmo com a questão da Nunnally... para um cara revolucionário, que não só derrubaria como tomaria o poder de um império mundial... Ficar levando uma vida escolar? De ter, por exemplo, que cumprir comprimissos constrangedores com centenas de garotas, para manter a coerência com sua dublê? Mesmo com os cavaleiros ali, se ele sumisse desde o início, seria apenas um estudante que se mudara. Ele leva essa vida com um objetivo: agradar o público infanto-juvenil do anime, aqueles que gostam de shippers e coisa e tal e que existem aos montes nesse tipo de mídia. Em qualquer outra mídia decerto a parte pessoal de um revolucionário seria trabalhada de outra forma a não ser apelando para vida escolar forçada e um tanto quanto juvenil.

Você está esquecendo da posição de Lelouch e Nunnaly. Em primeiro lugar, Charles sabia que ambos estavam vivos. Se ele desaparecesse da escola ao mesmo tempo em que Zero surgisse, ficaria extremamente óbvia a identidade dele, e Charles poderia usar a garota para atingir Lelouch.

Em segundo lugar, tem a própria relação entre os dois irmãos. Ela é a coisa mais importante da vida dele, e largar a vida escolar significaria ou largar Nunnaly lá, ou leva-la junto dele. As duas opções causariam sofrimento à ela, e a segunda ainda traria riscos de vida para a mesma. Seria sem sentido ele forçar tais coisas à ela, então a melhor opção era de fato manter sua rotina escolar e sua proximidade com ela.

Eu sinto que você faz uma espécie de duplipensamento em favor do anime - aceitando certas coisas, não enxergado problemas ou incoerências (Marianne, "Deus", vida escolar, empregada voadora!) e mesmo assim sendo rigoroso quanto as possibilidades aqui levantadas.

Certo, vou tentar ao máximo não ficar ofendido com isso. Em primeiro lugar, você toma seus próprios gostos como padrões de qualidade universais. Por discordar de você no que você qualifica como errado, eu sou taxado como um incondicional defensor tapado de CG, como se eu fosse incapaz de criticar o anime, um completo fanático.

Eu vou repetir mais uma vez: gosto é gosto. As coisas com as quais você implica ou me são indiferentes (empregada voadora), ou considero como pontos positivos (Marianne, o conceito de Deus, a vida escolar). Em ponto algum eu quis dizer (me perdoe se passei essa impressão) que você está errado em achar isso ruim, apenas expus que eu os considerava pontos positivos ou seja lá o que fosse, e as razões para isso, assim como você também expôs o porquê de considerá-los pontos negativos. A coisa para por aí. Não existe certo ou errado aqui, apenas opiniões distintas.

Quanto aos pontos que tratam das possibilidades do anime, como nossas discussões acerca da natureza do Geass e do Código, a coisa funciona de maneira distinta. Aqui estamos tratando de teorias que, em termos, independem de gostos. Contanto que uma base seja apresentada, não há porque eu desconsiderar as idéias que você apresenta, por exemplo. Trata-se de uma discussão mais séria, que, de certa maneira, pode sim envolver um "certo e errado", por mais que eles estejam fora de nosso alcance. Seria infantilidade de minha parte taxar suas teorias de erradas porquê eu não gosto delas, por exemplo, então irei considera-las da maneira mais séria possível, mesmo que eu discorde.

O ponto nesse caso, afinal de contas, é tentar deduzir a teoria por trás do anime, e não provar que um está errado e o outro certo.
 
Dando uns pitacos na discussão :g:

Concordo contigo na parte do necessária, mas não no suficiente. Se fosse assim, bastaria criar um usuário de Geass e empurrar a imortalidade para ele.

Também não acredito que o ter o Geass seja condição suficiente para ser imortal. Acho que se isso fosse verdade quando um usuário recebesse o Geass ele "automaticamente" se tornaria imortal, e vemos alguns usuários de Geass morrerem ao longo da trama.

Haran Alkarin disse:
Sim, porém no caso de Lelouch a fonte era C.C. que permanecera viva. Isso, a princípio, o possibilitaria a manter o Code (de Charles) e o Geass (que proveio de C.C.). Nesse sentido, Lelouch teria sido único no anime, pois permanecera com o Code e o Geass, Code-Geass, há! :hanhan: O título do anime (e nesse sentido estaria seguindo Evangelion, cujo títullo "Neon Genesis..." fica claro apenas no final). Sem contar o R2 como mencionaram (CC, C2... VV, V2... Lelouch Lamperouge, LL, RR, R2...).

Nunca tinha pensado que Lelouch poderia ter pegado o Code com Charles, mas não sei se faz muito sentido. Nunca tivemos um exemplo de alguém que tenha conseguido esse feito (ter o Geass fornecido por um imortal e o Código de outro), mas é bem claro que quando um imortal passa seu Código a alguém que ele forneceu o Geass, este tem sua habilidade cancelada (vide C.C. que não tinha mais seu Geass de ser bem tratada por todos) então acho que essa situação é muito particular mesmo, com menos indícios que as outras teorias que discutimos aqui. Mas esse lance do título do anime é algo a se considerar, eu mesmo acredito que R2 é uma mensagem subliminar de que o Lelouch se tornou imortal.

Oromë disse:
Pode ser. De fato existe essa possibilidade, mas como eu faço parte do grupo que acredita que Lelouch pegou o código da C.C. mesmo (se ele tiver pego algum), não acredito que seja o caso, uma vez que impossibilitaria o final apresentado.

Acho que a forma como o Code age na fisiologia de um imortal (relativo ao tempo de vida natural) é que ele simplesmente 'congela' a idade da pessoa. Tipo, se C.C. tinha, sei lá, 20 anos quando virou imortal, ela 'continua' com 20 anos até ela repassar o código e apartir de então começaria a envelhecer como se nada tivesse acontecido.

Fazendo um paralelo aqui: seria diferente da longevidade causada pelo Um Anel, que simplesmente retarda o envelhecimento e quando o portador perde a posse do Anel, sua idade avança rapidamente pra "tirar o atraso".

O caso da morte de V.V. foi um conjunto de fatores: ferimentos mortais + perda do código para Charles. Sem o código, ele não conseguiria regenerar e acabou morrendo por causa das feridas.

E eu também sou da teoria do Lelouch ter pegado o Código da C.C. Primeiramente por que eu acho que não se pega o código de um imortal apenas com o contato físico (como quando o Charles tenta matar o Lelouch no outro plano), mas dependeria de algo a mais (um 'ritual', como se fosse a conceção do geass), além de que o Lelouch usa o Geass depois que ele se torna imperador (onde, em tese, já estaria com o código do Charles, se tivesse realmente o pegado), mas isso aí volta no ponto que eu disse no quote do Haran. E também porque o Lelouch vivia repetindo que satisfaria o contrato com C.C (que queria a morte), neste caso interpreto a conclusão do contrato como simplesmente tornando-a mortal novamente, ou seja, pegando seu código.


Oromë disse:
Quanto à Horcrux de Voldemort, até onde minha memória vai, precisava ser algo de presença marcante na vida dele, então um grão de areia não serviria. :mrgreen:

Acho que Voldemort só pegava itens de grande importância porque ele tinha mania de grandeza mesmo. Acho que não existe nenhuma regra explícita quanto a isso não. =]
 
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Aleluia! :joy:

Já fazia um tempo que estava esperando alguém se juntar a nós. :lol:

Também não acredito que o ter o Geass seja condição suficiente para ser imortal. Acho que se isso fosse verdade quando um usuário recebesse o Geass ele "automaticamente" se tornaria imortal, e vemos alguns usuários de Geass morrerem ao longo da trama.

Eu entendi seu ponto, e provavelmente você compreendeu a intenção de nossa fala, mas não custa nada garantir (:mrgreen:): a questão era mais do Geass ser ou não o único requisito para receber a imortalidade, enquanto o outro seria recebe-la de boa vontade. Assim, a questão seria se o código poderia ser forçado ou não sobre um indivíduo com o Geass.

No caso, eu considero a boa vontade de ambas as partes como fundamental.

De outro modo, C.C. não teria conseguido impedir Charles de pegar o dela quando mudou de idéia sobre isso.

Nunca tinha pensado que Lelouch poderia ter pegado o Code com Charles, mas não sei se faz muito sentido. Nunca tivemos um exemplo de alguém que tenha conseguido esse feito (ter o Geass fornecido por um imortal e o Código de outro), mas é bem claro que quando um imortal passa seu Código a alguém que ele forneceu o Geass, este tem sua habilidade cancelada (vide C.C. que não tinha mais seu Geass de ser bem tratada por todos) então acho que essa situação é muito particular mesmo, com menos indícios que as outras teorias que discutimos aqui. Mas esse lance do título do anime é algo a se considerar, eu mesmo acredito que R2 é uma mensagem subliminar de que o Lelouch se tornou imortal.

Exatamente. :D

Acho que a forma como o Code age na fisiologia de um imortal (relativo ao tempo de vida natural) é que ele simplesmente 'congela' a idade da pessoa. Tipo, se C.C. tinha, sei lá, 20 anos quando virou imortal, ela 'continua' com 20 anos até ela repassar o código e apartir de então começaria a envelhecer como se nada tivesse acontecido.

Fazendo um paralelo aqui: seria diferente da longevidade causada pelo Um Anel, que simplesmente retarda o envelhecimento e quando o portador perde a posse do Anel, sua idade avança rapidamente pra "tirar o atraso".

Também penso assim. Ao invés de uma legítima imortalidade ou poder regenerativo, o Código prende a pessoa no estado em que ela se encontrava quando o recebeu. Não apenas a idade, mas a própria condição da pessoa permaneceria inalterável até que ela se livrasse dele.

O caso da morte de V.V. foi um conjunto de fatores: ferimentos mortais + perda do código para Charles. Sem o código, ele não conseguiria regenerar e acabou morrendo por causa das feridas.

Exatamente o que penso.

E eu também sou da teoria do Lelouch ter pegado o Código da C.C. Primeiramente por que eu acho que não se pega o código de um imortal apenas com o contato físico (como quando o Charles tenta matar o Lelouch no outro plano), mas dependeria de algo a mais (um 'ritual', como se fosse a conceção do geass), além de que o Lelouch usa o Geass depois que ele se torna imperador (onde, em tese, já estaria com o código do Charles, se tivesse realmente o pegado), mas isso aí volta no ponto que eu disse no quote do Haran. E também porque o Lelouch vivia repetindo que satisfaria o contrato com C.C (que queria a morte), neste caso interpreto a conclusão do contrato como simplesmente tornando-a mortal novamente, ou seja, pegando seu código.

Concordo contigo. Eu não me lembrava de Lelouch insistindo que satisfaria o contrato com ela, apesar de ter pensado que pegar o código de Charles o impossibilitaria de pegar o dela e cumprir sua parte no acordo. Isso até eu me lembrar que, mesmo com o código de V.V., Charles ainda assim ia pegar o de C.C., até que ela resolveu mudar de idéia.

Acho que Voldemort só pegava itens de grande importância porque ele tinha mania de grandeza mesmo. Acho que não existe nenhuma regra explícita quanto a isso não. =]

Pode ser. Minha memória é meio falha quanto a isso, então não posso afirmar com certeza. :lol:
 
Aleluia! :joy:

Já fazia um tempo que estava esperando alguém se juntar a nós. :lol:
:g:

Oromoë disse:
Eu entendi seu ponto, e provavelmente você compreendeu a intenção de nossa fala, mas não custa nada garantir (:mrgreen:): a questão era mais do Geass ser ou não o único requisito para receber a imortalidade, enquanto o outro seria recebe-la de boa vontade. Assim, a questão seria se o código poderia ser forçado ou não sobre um indivíduo com o Geass.

No caso, eu considero a boa vontade de ambas as partes como fundamental.

De outro modo, C.C. não teria conseguido impedir Charles de pegar o dela quando mudou de idéia sobre isso.

:lol:
Eu realmente não saquei que por condição não suficiente vocês estavam considerando a condição da vontade de conceder e receber o código, porém meu post deu a entender que sim :g:

Estava pensado que seria algo mais "Ganhe o Geass e leve a imortalidade junto", neste caso a outra condição que eu pensei era o código e não a boa vontade, por isso que minha resposta encaixou na discussão aqui hahahahaha

Este é um outro ponto que eu acho confuso. Quando vi a C.C. se tornando imortal, me pareceu que ela não sabia o que estava acontecendo, então talvez tenha aceitado o código sem saber exatamente o que estava aceitando.

Não sei se é possível dizer que a vontade em receber o código é pré-requisito para a tranferência. O que podemos constatar mesmo, por outro lado, é que a vontade do imortal em cedê-lo não só é pré-requisito como prevalece sobre a vontade do indivíduo em recebê-lo, como no caso Charles/C.C.
 
:lol:
Eu realmente não saquei que por condição não suficiente vocês estavam considerando a condição da vontade de conceder e receber o código, porém meu post deu a entender que sim :g:

Estava pensado que seria algo mais "Ganhe o Geass e leve a imortalidade junto", neste caso a outra condição que eu pensei era o código e não a boa vontade, por isso que minha resposta encaixou na discussão aqui hahahahaha

Este é um outro ponto que eu acho confuso. Quando vi a C.C. se tornando imortal, me pareceu que ela não sabia o que estava acontecendo, então talvez tenha aceitado o código sem saber exatamente o que estava aceitando.

Não sei se é possível dizer que a vontade em receber o código é pré-requisito para a tranferência. O que podemos constatar mesmo, por outro lado, é que a vontade do imortal em cedê-lo não só é pré-requisito como prevalece sobre a vontade do indivíduo em recebê-lo, como no caso Charles/C.C.

Então, por boa vontade, eu quero dizer mais estar disposto a recebê-lo. De fato, C.C. não parecia nem um pouco feliz com a freira sádica passando o código para ela, mas isso não a impede de ter aceitado, já que era parte do contrato estabelecido. Dada a personalidade da freira, se fosse possível, ela muito provavelmente o teria passado à força.
 
Concordo contigo na parte do necessária, mas não no suficiente. Se fosse assim, bastaria criar um usuário de Geass e empurrar a imortalidade para ele. (...)

Também não acredito que seja possível forçar a imortalidade, pois, como eu já disse, se fosse o caso, não haveria necessidade de pedir isso como preço pelo Geass. Bastaria simplesmente empurrar o código e a imortalidade para o outro indivíduo, e estaria tudo resolvido.

De fato, faltou mencionar que o Geass tem que estar, em algum sentido, "desenvolvido" (o que é dito pela própria freira) o que poderia ser indicado pela marca do Geass nos dois olhos e tudo mais, isso você sabe melhor do que eu. Essa na realidade era a condição suficiente, que Lelouch possuía e etc etc etc. Daí viria a necessidade do imortal de fazer "doações" de Geass - criaria candidatos a imortalidade.

Acredito que tenha sido erro de legendagem, uma vez que o contrato de Charles e Marianne envolvia o mesmo objetivo, e ambos continuaram atrás disso. Foi apenas V.V. que, enciumado, julgou que Charles estava se afastando do objetivo deles, por causa dela.

Não entendi a resposta em relação ao quote. No quote eu me referia ao contrato de C.C. com Marianne (envolvendo o Geass), e de Charles e V.V. (a respeito de mentiras). Um é dado a entender que o contrato foi quebrado por parte de Marianne, e o outro, apesar de ser usada a palavra “contrato”, parece mais uma promessa infantil entre irmãos - os dois casos levam a crer que o contrato não era lá tudo isso não, como um voto inquebrável.

Mas nem eu sei se acredito nisso, e as duas coisas envolvem falas muito específicas e rápidas que precisariam ser analisadas no original. Fora só uma divagação.

Aí que tá: Charles e Marianne não morrem, eles desaparecem do universo. Lelouch ordena Deus a apaga-los. É uma condição diferente de morte.

Desaparecer do universo é diferente de morrer? Então tá. :obiggraz:

De qualquer maneira, não consegui entender direito o que você quis dizer no final desse primeiro paragrafo do quote que estou respondendo. Prefiro que você explique melhor do que eu tentar forçar uma interpretação possivelmente meio torta. (...)

Pode ser. De fato existe essa possibilidade, mas como eu faço parte do grupo que acredita que Lelouch pegou o código da C.C. mesmo (se ele tiver pego algum), não acredito que seja o caso, uma vez que impossibilitaria o final apresentado.

O que eu quis dizer é que o que é chamado de Deus ali não poderia ser tratado como indivíduo. Seria o mesmo que, alguém com um Geass de levantar objetos matasse o indivíduo imortal com uma lança - a imortalidade não passaria para lança, pois essa não é um indivíduo, e sim pelo responsável da ação, o portador do Geass.

É claro, isso se for possível forçar a passagem da imortalidade dessa maneira, o que é discutível. O que sabemos é que é possível derrotar um imortal - C.C. fala que Lelouch, sendo também um imortal, teria o poder de derrotá-lo. Talvez não só imortais, mas indivíduos com o Geass bem desenvolvidos - que não era o caso do Lelouch quando C.C. levantou a possibilidade.

Outro caso é a morte de V.V., também discutível. Eu não penso que foi voluntária por parte de V.V., pois o que Charles estava fazendo ali era simplesmente jogando-o para escanteio, tirando-o do plano que poderiam concluir juntos. Se a imortalidade não pudesse ser tirada dessa forma forçada, V.V. poderia simplesmente ficar ali com a imortalidade, esperando ter forças suficientes, e a única escolha do Charles seria seguir com V.V. no plano (afinal eram necessários dois códigos). Talvez tenha ocorrido um conflito rápido entre os dois, ou V.V., na iminência da derrota, simplesmente deu-lhe o código.

Quanto ao personagem morrer ou não logo após seja tomado seu código, de fato a questão fica em aberto, pois o espaço amostral de passagens canônicas de código envolve apenas dois casos (VV->Charles e Freira->CC), e os dois não são mostrados como a coisa se dá durante a passagem. E em um desses casos (do V.V.), há o fato dele não se curar rapidamente (o que para mim é uma incoerência com o que foi mostrado anteriormente do anime), o que para mim torna nebulosa sua morte e uma fonte pouco confiável para falar qualquer coisa.

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Uma teoria interessante é que o desejo de C.C. não era de fato morrer, e sim ser verdadeiramente amada (o que pode ser interpretada de várias formas) - esse era o motivo da tristeza dela ao estar prestes a morrer, e Lelouch, de uma forma intuitiva, entendeu isso, o que faria C.C. perceber que Lelouch era a pessoa indicada para amá-la.

Não que a filosofia dela de que a vida só é vida se tem um final e mimimimi seja falsa, mas penso que ela adiaria esse final para alcançar esse objetivo que seria seu verdadeiro anseio. Mesmo porque em séculos acho muito difícil ela não ter alguém com o Geass adequado para passar-se a imortalidade.

Se assim for, a imagem dos dois juntos e imortais é bastante emblemática, e ressonante com a fala de Lelouch "Se você é uma bruxa, eu serei um mago".

Entretanto, visto que uma vez eles foram aliados, não se pode negar a possibilidade de que um concedesse o Geass para o outro, já que o desejo de todos era basicamente o mesmo.

Quanto à Horcrux de Voldemort, até onde minha memória vai, precisava ser algo de presença marcante na vida dele, então um grão de areia não serviria.

Não se pode negar, mas seria muito forçado. E ainda temos o fato de que C.C. decerto não ia querer re-obter seu Geass por motivos óbvios (o descontrole sobre o Geass, tal qual Mao), talvez com V.V. seria o mesmo e ele tenha percebido que era uma marca registrada de todos que ficam com o Geass por tempo suficiente.

A horcrux foi só um exemplo, hehe, e a afirmação do JP de que Voldemort queria objetos grandiosos é a mais convincente (embora ele pudesse pegar um objeto grandioso historicamente e jogá-lo no meio do oceano...), mas ainda assim é uma racionalização. A verdade é que isso não pode acontecer pelo bem da história, simplesmente. Assim como Sauron não poderia obstruir a entrada da Montanha da Perdição - os autores tentam racionalizar essas coisas, mas o motivo é externo. E tu acaba em algo desse tipo sempre que tu escava suficientemente a fundo.

Ainda seria uma questão de opinião, no caso. Eu, pessoalmente, gosto muito mais do conceito de Deus como uma consciência (ou inconsciência) coletiva, do que do ser onipotente etc. E a própria teoria apresentada ainda tem questões nebulosas. Faz tempo que eu vi isso, mas no mangá Nightmare of Nunnaly, a opção de Lelouch é mostrada basicamente como catastrófica para a humanidade. Não lembro exatamente as razões apresentadas, mas foi claramente exposta como uma escolha ruim, enquanto no anime parece ter sido a opção certa. (...)

No caso, o erro foi meu mesmo. Uma mistura de leitura apressada com excessiva familiaridade com o conceito de consciência coletiva. Falha minha, desconsidere esse ponto.

O fato de você ter gostado da idéia por apoiá-la ou por afinidade é simplesmente acidental, concorda? Eu mesmo sou ateu e não tenho afinidade com nenhuma das idéias envolvendo Deus, mas não apoio aqui que o anime simplesmente tome essa mesma posição, e sim que aprofunde suas idéias - seja em fontes envolvendo teologia cristã, ou filosofia ateísta, ou esse tipo de filosofia que o anime tenta seguir, se é que existem fontes para tal (e, de fato, talvez nem seja preciso ter, bastava nos dar a impressão genuína que essas fontes existem). O que ocorre é que essa idéia não é desenvolvida, é simplesmente falada. Se você diz que já era familiar com a idéia, não tenho porque duvidar, mas quem deve fazer esse papel de familiarização é o próprio anime.

A propósito, que idéia é essa de Deus = consciência coletiva? Qual é o sentido, o ganho dessa identificação? Tentei procurar algo na internet e não achei. Parece-me, como disse, aquelas idéias de que tentam identificar Deus com algo que não é Deus, simplesmente para manter o nome. É o mesmo que chamar Deus de energia - eu acredito em energia, óbvio, mas não sou teísta por causa disso.

E uma coisa que me veio a mente, se o Lelouch usa o Geass na consciência coletiva, isso não implica que ele usou o Geass em todas as pessoas, através da consciência coletiva, isso é, parte ou o total da consciência do indivíduo que se relaciona com as demais formando um conjunto? Penso que discutir isso é bater na ponta de faca, ainda mais para mim que acho que a idéia é tosca desde o início, mas enfim...

Ela transferia a alma ou apenas sua consciência? Afinal de contas, ela ainda necessitava que seu corpo ao menos permanecesse vivo.

Aí é questão de nomenclatura. Para mim, se há a passagem de um corpo para outro de consciência, há a idéia de alma, de experiência extracorpórea, de receptáculo das memórias, personalidade, vivência, que não fica no cérebro ou no corpo, mas fora dele, e por isso viaja de um corpo a outro. Claro que talvez o anime pudesse ter dado uma explicação mais "científica" para isso, como fez com Rolo (mas duvido que nesse caso seria uma explicação convincente, de qualquer forma), mas ele sequer tenta fazer isso.

Como assim? Ela continuava dando seguimento aos planos deles, no corpo de Anya. Ela não tinha o poder de existir fora de um corpo, apenas de se transferir entre eles. A necessidade de usar a garota veio para que ela pudesse agir fora da vista de V.V., mantendo seu corpo a salvo enquanto dava prosseguimento ao seu objetivo. A opção mais lógica, se desejasse evitar um confronto com V.V..

Que planos? Talvez tenha me passado despercebido, mas não me lembro de ser deixado claro ela realizando quaisquer planos. Para mim ela só tinha ficado por lá mesmo, o que teria causado confusão nas memórias da cavaleira.

Ou ela poderia manter distância de V.V simplesmente. Penso que é o que uma pessoa normal faria, ao invés de ficar no corpo de outra, a não ser em caso de extrema necessidade. Não fica claro o que ela fazia, se fazia, que não podia fazer com seu corpo. Ou mesmo ela podia usar corpos alheios quando precisasse e depois voltar para o seu, não precisaria ficar no mesmo corpo durante todo esse tempo.

Alias, o corpo dela é preservado como, se temos o atentado? E o V.V. deveria conhecer seu Geass para saber que não podia deixar o corpo preservado o bastante.

Lelouch não tinha lembrança alguma do que tinha de fato ocorrido com Marianne. Seria impossível que ele se lembrasse do que nunca viu. É claro que havia a possibilidade do Geass de Charles compensar isso. Entretanto, se ele tivesse sido testemunha, teria sido eliminado por V.V. ali mesmo, nem havendo chance de ter sua memória apagada.

Me referia a lembranças de outros, assim como ele acessa as lembranças de C.C. a respeito de sua vida. Eles estavam num mundo bastante onírico e virtual, isso talvez fosse possível se os autores quisessem.

De qualquer maneira, uma vez mais, estamos entrando no quesito de gostos. Não considero simples flashbacks ou revelações de um pai aburdamente suspeito como suficientes para compensar o peso de Marianne estar viva esse tempo todo, enganando o filho desesperado por causa de uma morte que nunca existiu.

Isso porque você viu o anime dessa forma - se visse na forma que eu falei, não haveria nada para "compensar" - ainda seria uma revelação bombástica, e a luta de Lelouch seria também em vão. E temos a C.C. também como fonte confiável, que poderia ter sabido da traição de V.V. da mesma maneira que Charles soube, seja lá como. Mais confiáveis do que fontes como Cornelia e Clóvis que o próprio Lelouch estava disposto a confiar, afinal era tudo que tinha.

Pessoalmente, eu considero o amor deles mais forte do que o de Gendo e Yui. Na verdade, Gendo era simplesmente obcecado, pois de outro modo nunca teria criado Rei para compensar essa falta. Isso já responde pelo resto da pergunta também, creio eu.

Mas da onde tu infere o amor entre Marianne e Charles, e não um objetivo em comum apenas? Sendo que a raiva seria mais pela traição em si de V.V. do que pelo objeto de traição? Foi nesse sentido que escrevi o parágrafo. Para mim o Charles amava bem mais o V.V. do que a Marianne, até ele mentir (pela primeira vez, ou mesmo talvez pela segunda).

Se não fosse assim, embora péssimos pais, Charles e Marianne seria o casal mais amoroso e fiel do anime. :lol: Não vejo como o Charles pode ser o feitor dessa proeza.

Você está esquecendo da posição de Lelouch e Nunnaly. Em primeiro lugar, Charles sabia que ambos estavam vivos. Se ele desaparecesse da escola ao mesmo tempo em que Zero surgisse, ficaria extremamente óbvia a identidade dele, e Charles poderia usar a garota para atingir Lelouch.

Em segundo lugar, tem a própria relação entre os dois irmãos. Ela é a coisa mais importante da vida dele, e largar a vida escolar significaria ou largar Nunnaly lá, ou leva-la junto dele. As duas opções causariam sofrimento à ela, e a segunda ainda traria riscos de vida para a mesma. Seria sem sentido ele forçar tais coisas à ela, então a melhor opção era de fato manter sua rotina escolar e sua proximidade com ela.

Ele não precisaria sumir em um dia e virar Zero no outro. Se Charles não desconfiou que fosse Zero o Lelouch com ambos estando no Japão, mesmo sendo tão cuidadoso, não é por causa do desaparecimento de Lelouch um ano ou dois antes que seria diferente. Mesmo porque o cara tinha uma centena de esposas e provavelmente mais do que isso de filhos, fora inimigos no Japão e fora dele, não me pareceu que Lelouch era um grande alvo de vigia e de preocupação, dentre tudo isso, a ponto de seu sumiço implicar na sua identificação com o Zero. Quantos caras Charles não deve ter exilado pelo mundo? Se um deles sumissem, ia ser grande motivo de suspeita?

Além disso, Lelouch tinha o Geass, poderia convencer membros da alta sociedade de um lugar seguro a garantir a segurança de Nunnaly, e convencê-la no papo mesmo a confiar nele. Isso, claro, antes de todos eventos. Eu duvido mesmo que o Império descubrisse a identidade de Zero só por causa desse sumiço, mas mesmo se descobrisse... e daí? Quais seriam os danos para Lelouch, com Nunnaly segura?

O próprio anime mostra que a estadia dela na escola não serviu para nada disso, já em determinado momento ele teve que largá-la, em todos os sentidos, e em mais de um momento a vida dela correu risco.

E mesmo que ele ficasse na escola, tudo bem, viver na academia é uma coisa, na estrutura física e tudo mais... participar ativamente de gincanas, das aulas, de encontros sociais indesejáveis e coisas do tipo é outra coisa. Ou qualquer desvio de comportamento seria suspeito?

De outro modo, C.C. não teria conseguido impedir Charles de pegar o dela quando mudou de idéia sobre isso.

Talvez poderia ter feito se a atitude dela não fosse tão inesperada, ou talvez isso implicaria num confronto entre dois imortais do qual ele pudesse sair perdendo, afinal haveria um conflito, mental que seja.

Certo, vou tentar ao máximo não ficar ofendido com isso. Em primeiro lugar, você toma seus próprios gostos como padrões de qualidade universais. Por discordar de você no que você qualifica como errado, eu sou taxado como um incondicional defensor tapado de CG, como se eu fosse incapaz de criticar o anime, um completo fanático.

Eu vou repetir mais uma vez: gosto é gosto. As coisas com as quais você implica ou me são indiferentes (empregada voadora), ou considero como pontos positivos (Marianne, o conceito de Deus, a vida escolar). Em ponto algum eu quis dizer (me perdoe se passei essa impressão) que você está errado em achar isso ruim, apenas expus que eu os considerava pontos positivos ou seja lá o que fosse, e as razões para isso, assim como você também expôs o porquê de considerá-los pontos negativos. A coisa para por aí. Não existe certo ou errado aqui, apenas opiniões distintas.

Quanto aos pontos que tratam das possibilidades do anime, como nossas discussões acerca da natureza do Geass e do Código, a coisa funciona de maneira distinta. Aqui estamos tratando de teorias que, em termos, independem de gostos. Contanto que uma base seja apresentada, não há porque eu desconsiderar as idéias que você apresenta, por exemplo. Trata-se de uma discussão mais séria, que, de certa maneira, pode sim envolver um "certo e errado", por mais que eles estejam fora de nosso alcance. Seria infantilidade de minha parte taxar suas teorias de erradas porquê eu não gosto delas, por exemplo, então irei considera-las da maneira mais séria possível, mesmo que eu discorde.

O ponto nesse caso, afinal de contas, é tentar deduzir a teoria por trás do anime, e não provar que um está errado e o outro certo.

Ué, tudo bem, eu também considero que é questão de gosto - vou mais longe e considero toda a discussão como uma questão de gosto, pois a possibilidade é deixada aberta pelos autores, no fim é uma questão de discutir qual possibilidade é mais atraente a cada um (mesmo quando falamos de lógica interna, trata-se de algo bem maleável que depende dos pressupostos que estão dispostos a assumir e da atraencia dos resultados desses pressupostos).

Não quis propor uma lógica aristotélica, ou absoluta, em quaisquer elementos da discussão, e sim enfatizar a contraposição entre as duas posturas (não do ponto de vista lógico, mas "estético"). Para mim é como se você adorasse Star Wars - Uma Ameaça Fantasma e criticasse as adaptações de O Senhor dos Anéis. Saca, do ponto de vista lógico não há problemática (como se eu quisesse universalizar minha opinião sobre os filmes), mas nem por isso eu deixaria de achar estranho ou de ter a impressão que há dois pesos na análise, mesmo que embora o critério no fundo seja único, o gosto da pessoa, e a própria pessoa não perceba isso afinal tem as duas posturas unidas em si mesma.

Então, sinta-se livre para gostar (ou não desgostar) da emprega voadora. Veja aqui o diário dela (mas não mostra ela voando):


Este é um outro ponto que eu acho confuso. Quando vi a C.C. se tornando imortal, me pareceu que ela não sabia o que estava acontecendo, então talvez tenha aceitado o código sem saber exatamente o que estava aceitando.

O curioso é que ela está ferida após receber o Geass. Talvez ela tenha recusado receber o código, quebrando o contrato, o que faria com que as forças do próprio contrato, ou da própria freira, forçassem a passagem, o que poderia ser a causa dos ferimentos.

Editado:
Refletindo sobre isso e conversando com colegas, há uma explicação bem mais sensata para o que falei logo no quote acima: é que, para concretizar a passagem do código, aquele que recebe-o deve morrer, antes de alcançar o status de imortal (e assim perder seu Geass e estar imune aos demais). Por isso a C.C. está ferida na cena - ela teria se matado para justamente se livrar de seu Geass. E por isso a ordem de Lelouch aparentemente funciona em Charles, e que o leva a se matar sob suas ordens (para logo depois acordar, imune ao Geass e à morte). Assim, na teoria que Lelouch obteve o Geass de Charles e tudo mais, a explicação de que Lelouch manteve o Geass por este provir de C.C., que ainda era imortal, não é de fato necessária: ele manteve por simplesmente não ter morrido, e concretizado seu status de imortal.

E quanto a discussão matar x tirar a imortalidade, há uma fala da C.C. no episódio 15 que me parece bem direta:

- No fim, o usuário toma o lugar da pessoa que lhe concedeu seu Gueass. Ou seja, ela ganha o poder para matar o doador.
- Para matar... C.C?
(...)
- Se você tem uma razão para viver, me mate.

É claro que, se quiserem interpretar de outra forma, sempre é possível dizer que poderia matar o doador justamente por poder simplesmente retirar a imortalidade, e que depois deveria de outra forma matá-lo... mas no mínimo deixa uma grande porta aberta para a idéia de que o indivíduo, naquele estágio do Geass, poderia matá-lo diretamente, e é assim que tomaria sua imortalidade, afinal C.C. parece impor sua morte, ali, como condição necessária para a passagem do código - se assim não fosse, ela poderia sugerir que Lelouch tomasse seu Geass, e que ela permaneceria viva e etc, e depois, se quisesse, cuidar ela própria da sua morte, sem ter que envolver Lelouch nisso.
 
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Novas imagens de Code Geass GAIDEN: Boukoku no Akito

Code-Geass-GAIDEN.jpg

Em setembro de 2010 a revista Newtype divulgou em suas páginas os primeiros desenhos de um novo Knightmare Frame (denominação usada para os robôs usados em Code Geass), pertencentes ao novo anime da franquia, intitulado, Code Geass Gaiden: Bokoku no Akito (Code Geass: Akito da nação arruinada).

Novamente, a Newtype trouxe em sua mais recente edição, os primeiros desenhos dos personagens. Nas imagens abaixo é possível ver o personagem Akito Hyuga (baseado em Lelouch Lamperouge) e Layla. Os desenhos ficaram a cargo das meninas do CLAMP:

code-geass-500x256.jpg


A animação é do estúdio Sunrise com roteiros de Ichiro Okouchi e Goro Taniguchi. O resto da equipe é encabeçado por Shigeru Morita (que trabalhou em Gundam Seed e em vários episódios de Blood+), e Kazuki Akane, que dirigiu séries como Escaflowne e Noein.

Esta nova produção se situa na frente de batalha européia, onde uma unidade é enviada para uma operação militar com 5% de chance de sobrevivência. Comenta-se que a história acontecerá no ano de 2017, sete anos após o início da história original, e cerca de 5 ou 6 anos depois da segunda temporada.


Fonte: ANMTV
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Ansioso pelo lançamento. :mrgreen:
 
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Lindo amv mostrando as cenas dos últimos episódios.

Contém muito spoiler, ou seja, melhor não assistir caso não tenha conferido o anime.

 
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Valinor 2023

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