Vamos falar filosóficamente. E paradoxalmente também de vez em quando OK?
Primeiro. Todo médico faz o juramento de Hipócrates de fazer o possível para salvar uma vida (tá... tem os que fazem o juramento de Hipócrita de roubar até seu último tostão)
Isso significa que qualquer meio que a ciência possa disponibilizar serve. Considerando a falta de doadores de órgãos, o desespero das famílias na fila de espera, as vítimas de câncer na medula... ninguém pode negar a essas pessoas (e por vezes crianças) fazer o possível e o impossível para salvá-las. Esse é o dever do bom médico.
Mesmo nós mesmos não queremos sucumbir tão facilmente. A vida é para ser vivida, como disse, Undomíel. Mas cuidado com Carpe Diem. Esse mote - pelo que me lembro - era usado no sentido desesperado, de poetas que não tinham mais nada a perder, pois já estavam condenados. E por esse motivo se jogavam a uma vida para aproveitar ao máximo.
"A vida tem valor porque tem fim" (Morte - O alto preço da vida)
Aproveitar a vida não significa apenas ter prazer com a vida. Significa dar sentido a ela antes de partir.
Nesse sentido, ao lutar pela vida, pela continuidade da vida, pelo sentido da vida, não é difícil entender a luta dos médicos em salvar vidas pela clonagem.
E ao mesmo tempo paradoxal, pois não há renovação.
Qual a conclusão? Deixar todo mundo pirado!
: 
