Jeff Donizetti
Quid est veritas?
Cena 11b: O Destino de Marcopolo
Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 12:05
Investigadores: Nagato, Pietro e Jerome
As palavras de Pietro, mas talvez mais ainda o jeito como ele as disse, mostram-se bastantes perturbadoras ao cenógrafo. Tulio Farina muda do olhar fuzilante para uma expressão que parece denotar algum temor. O homenzinho hesita, nada diz, olhando para o lado do teatro como que à espera da ajuda, da ajuda de alguém poderoso...
- Vo-você, vocês... não sabem com quem estão lidando... - balbucia, tentando passar uma confiança que não tem enquanto apenas aguarda e olha em volta, ansioso. A presença dos trabalhadores indígenas parece acalmá-lo um pouco, mas Farina não toma nenhuma atitude.
De fato, de dentro do galpão saem cinco indígenas, com calças e sem camisas, e um outro sujeito mulato, muito mal encarado. Trazem nas mãos martelos e pedaços de madeira e ficam olhando fixamente para o italiano, como que aguardando algum comando do cenógrafo. Não podem ver Nagato, que permanece oculto pela esquina do galpão.
Poucos instantes depois ouve-se o barulho do motor de um carro e pela lateral do edifício Pietro - e Nagato, que está um pouco mais distante desse local - veem surgir a caminhonete de Jerome, que dirige para próximo de onde estão o italiano e o zumbificado Marcopolo, alheio a tudo a sua volta.
Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 12:05
Investigadores: Nagato, Pietro e Jerome
As palavras de Pietro, mas talvez mais ainda o jeito como ele as disse, mostram-se bastantes perturbadoras ao cenógrafo. Tulio Farina muda do olhar fuzilante para uma expressão que parece denotar algum temor. O homenzinho hesita, nada diz, olhando para o lado do teatro como que à espera da ajuda, da ajuda de alguém poderoso...
- Vo-você, vocês... não sabem com quem estão lidando... - balbucia, tentando passar uma confiança que não tem enquanto apenas aguarda e olha em volta, ansioso. A presença dos trabalhadores indígenas parece acalmá-lo um pouco, mas Farina não toma nenhuma atitude.
De fato, de dentro do galpão saem cinco indígenas, com calças e sem camisas, e um outro sujeito mulato, muito mal encarado. Trazem nas mãos martelos e pedaços de madeira e ficam olhando fixamente para o italiano, como que aguardando algum comando do cenógrafo. Não podem ver Nagato, que permanece oculto pela esquina do galpão.
Poucos instantes depois ouve-se o barulho do motor de um carro e pela lateral do edifício Pietro - e Nagato, que está um pouco mais distante desse local - veem surgir a caminhonete de Jerome, que dirige para próximo de onde estão o italiano e o zumbificado Marcopolo, alheio a tudo a sua volta.
Off: Jerome já pode agir nesta cena na próxima rodada. Alberto e Jimmy ainda estão para trás.
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