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[Call of Cthulhu] O Rei em Amarelo [on]

Cena 10b: Por trás das cortinas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:00

Investigadores:
Pietro, Jim e Nagato


Nagato concorda com a proposição de Jim e Pietro apenas com leve aceno da cabeça, bem à moda oriental.

Os três decidem não usar a caminhonete de Jerome, deixando sobre o painel um recado avisando os colegas sobre o que iriam fazer e marcando um reencontro do grupo para depois das 12:00 na casa do arqueólogo. Olhando mais uma vez com certa apreensão para o teatro, os três se dirigem para o ponto de bonde mais próximo. No fundo, esperavam que Jerome e Alberto pudessem ver o aviso em tempo; ou melhor: que pudessem ver aquele aviso em qualquer tempo...

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FIM DA CENA 10b
 
Cena 10c: De volta ao "lar"

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:30-8:40

Investigadores:
Pietro, Jim e Nagato


Depois de alguns minutos esperando o bonde, e de mais um quarto de hora de viagem até o centro comercial de Manaós, os três investigadores desembarcam próximos ao hotel onde estão hospedados o inglês e o italiano.

Assim que entram no saguão, são cumprimentados pelo funcionário da recepção, que os avisa que há correspondências para eles. Junto com as chaves de seus quartos, ele entrega a Jim um envelope de cartas branco, comum, e um outro maior, de papel pardo, ambos endereçados ao jornalista com letras diferentes e sem remetentes. Para Pietro há apenas um envelope branco igual ao entregue ao inglês, inclusive na caligrafia do remetente.

Não notando nada de suspeito naquelas cartas, eles resolvem abri-las ali mesmo.
Nos envelopes brancos há um breve bilhete manuscrito, escrito por alguém com muita pressa ou nervoso:

Prezado Monsieur,

Sacré Cour de Marie! O que os senhores fizeram?! O teatro entrou em polvorosa ontem à noite depois de sua visita... très désagréable. O tiro (foi um tiro o que o segurança ouviu?), a porta de um camarim arrombada! E o incêndio então, mon Dieu!!! Posso ficar em maus lençóis se isso cair nos ouvidos do presidente do Estado.
S´il vous plaît contactem-me assim que possível.
Aflitamente,
Marcopolo Santon – diretor do Teatro Amazonas

O outro envelope traz um maço de folhas escritas a bico de pena numa caligrafia feita com cuidado, além de uma série de gráfico, desenhos e mapas astrológicos feitos a mão. Trata-se da resposta à consulta feita na manhã anterior pelo inglês a um astrólogo da cidade. Jimmy dá apenas uma rápida olhada neles, sem encontrar nada relevante além de um trecho que diz que, no período consultado (o da apresentação da peça em 1885), a estrela Aldebaran brilhava majestosa na Constelação de Touro, que se encontrava em conjunção com a Lua e o Sol.
 
Última edição:
Desculpem a nossa FAIL no outro post. Eu tava escrevendo a cena mas tive que sair apressado e nem me dei conta de que era melhor não ter postado. :roll:

Cena 10a: Por trás das cortinas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:10

Investigadores:
Jerome e Alberto


Ao ouvirem as palavras de ordem de Alberto, os indígenas sobre o palco param de puxar as cordas e viram suas cabeças quase simultaneamente para os dois investigadores. No entanto, parecem não ter entendido as palavras, ou pior, sequer ter prestado atenção nelas mais do que no próprio grito. No breve intervalo em que eles permanecem olhando para Jerome e Alberto, estes notam que, fora de dúvida, aquelas pessoas estão sob o efeito de algum narcótico, com suas faces sem expressão alguma e seus olhos vidrados. Então, depois de olhar sem reação para os dois, os quatro homens voltam a sua tarefa, mecanicamente.
 
Alberto sacando sua arma, dá ordem a eles com voz rigida e imponente.

- Desçam já dai se não quiserem ser presos, este estabelecimento está interditado até segunda ordem. Entenderam ? Larguem logo esta coisa.

Apontando a arma para os homens Alberto esperava uma resposta.
 
Após ler os envelopes, Jim volta-se para Pietro:

- E essa agora, hein? Vamos encontrar os demais para ir falar com o Marcopolo, ou vamos nós dois o quanto antes?

Jim guarda cuidadosamente os dois envelopes no bolso interno do tweed, e continua:

- De qualquer forma, vamos dar uma olhada nos quartos para ver se está tudo em ordem.
 
Jerome se prepara para qualquer reação agressiva por parte dos Maku, como ele neste momento estava desarmado talvez precisaria, após muito tempo, utilizar de sua força física para se defender.
 
Cena 10c: De volta ao "lar"

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:40-9:00

Investigadores:
Pietro, Jim e Nagato


Jim e Pietro agradecem ao funcionário da recepção e sobem junto com Nagato para seus quartos. Vão primeiro no do inglês.
Receoso de alguma surpresa desagradável, o jornalista coloca a chave na fechadura e, ao mesmo tempo em que a gira, mantém a mão dentro do casaco, segurando sua arma. Os dois colegas ficam um pouco atrás, também em atenção.
Jimmy empurra a porta lentamente e dá uma olhada rápida para dentro do cômodo. Não notando nada incomum, entram com cuidado, deixando a porta encostada. Examinando o local, o inglês não nota a falta de nada. Está tudo no mesmo local em que deixara no dia anterior, exceto por objetos e roupas de cama mexidos pela pessoa da limpeza. Seus objetos pessoais, roupas e documentos estão intactos dentro da mala. Tendo se certificado disso, pega mais dinheiro, o restante da munição e mais algumas coisas que acha conveniente carregar e sobem para o quarto do italiano.
Um pouco mais tranquilo, mas nem tanto, Pietro repete o mesmo procedimento do colega e também verifica que ali tamvbém está tudo em ordem, aproveitando para pegar alguns objetos que pretende levar consigo.
Nagato apenas observa a ação dos dois, pensando se ainda precisaria do traje de mateiro oferecido por Jerome e lembrando que teria que consertar a sua bengala, para o que deveriua passar em alguma casa de ferragens para comprar as ferramentas e o material necessário a esse reparo.
 
Cena 10a: Por trás das cortinas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:10

Investigadores:
Jerome e Alberto


Apesar do tom autoritário com que Alberto dá a ordem, e mesmo com a exibição de sua arma, os indígenas sobre o palco parecem não lhe dar qualquer atenção. Sem nem ao menos dar-se de novo ao trabalho de olhar para ele, seguem maquinalmente a tarefa de içar o painel, que já está quase na altura ideal para ter as cordas ligadas ao sistema de roldanas do teatro.
 
- Jerome, estão sob efeito de alguma droga. Precisamos agir rapidamente.

Imediatamente Alberto toma a decisão de subir e ficar cerca de dois metros de distância apontando a arma pros mesmos e tentando impedi-los de içar a surreal imagem.

- Parem, vocês irão ser presos por não obedecer uma autoridade.


Apontando sua arma para os demais homens ficava a sensação de ter de feri-los nem que fosse na perna para impedir a ação.
 
Cena 10a: Por trás das cortinas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:10

Investigadores:
Jerome e Alberto


A ação do policial em subir ao palco bradando e apontando a arma tem algum efeito sobre os quatro índios. Ainda que parecendo não entender o sentido das palavras de Alberto, a movimentação deste mais uma vez faz com que olhem para ele. Mas mesmo sob a mira de um revólver, os Maku não alteram suas fisionomias, exibindo o mesmo olhar no vazio de antes.

Nesse instante, do fundo do palco, vindo dos bastidores, surge a figura de homem baixo, vestido à moda europeia, branco e com bigode, que chega gritando nervosamente em um tom afeminado:

- Mas o que é que está acontecendo porr aqui?!

Ao notar a arma na mão de Alberto, ele abre a boca espantado e arregala os olhos, numa atitude de susto.

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Vendo toda a atitude e observando-os faz sinal a Jerome que fique atrás de si.

- Você que falou ai, se aproxime. Parece ser o único sóbrio além de nos dois aqui, ordene a eles que parem.

Falando isso aponta a arma para o homem que adentrara no recinto pelas sombras de alguma porta.
 
Cena 10a: Por trás das cortinas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:10

Investigadores:
Jerome e Alberto


O recém-chegado recupera um pouco ao autocontrole. Sem se mexer, olha fixamente para Alberto e indaga:

- Mas o que significa tudo isso?! Quem são os senhores e com que direito estão aqui, atrapalhando meu trabalho?

O pequeno homem não parece exatamente em estado "normal". Seus olhos estão exageradamente arregalados, assim como o dos indígenas, e têm um tom amarelado. Já os trabalhadores pararam mais uma vez de puxar as cordas e apenas as seguram, mantendo o painel suspenso no ar.
 
Última edição:
- Primeiramente abaixe seu tom de voz, e outra isto aqui é uma investigação que ainda não acabou portanto pare seu trabalho juntamente com estes camaradas e caia fora daqui, constará no relatório que estar a atrapalhar, qualquer objeção quanto a isso poderei levá-lo preso.

Falando isso caminhava a passos lentos sem baixar guarda da arma para cima do homem.

- O que me diz, vai deixar tudo ai e sair por boa vontade ou terei de prende-lo ?
 
Off: Alberto deve rolar um teste de Fast Talk (50%) para tentar convencer o homem de sua história e da veracidade de sua ameaça.
 
Cena 10a: Por trás das cortinas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:15

Investigadores:
Jerome e Alberto


O homenzinho não parece muito convencido pela história do policial. De uma forma até ponderada, ele retruca:

- Investigação? Não estou sabendo de investigação alguma... o diretor do teatro não deixaria de me informar se algo mais grave fosse me impedir de continuar montando o cenário. Creio que esteja ocorrendo um mal-entendido. Por favor senhor, baixe essa arma e vamos nos dirigir até a sala do Dr. Marcopolo, ele certamente esclarecerá esta confusão.
 
Jerome apenas continua a observar aquela situação sabendo que se ele intervisse naquele momento poderia ser pior.
 
Cena 10c: De volta ao "lar"

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 9:00-9:30

Investigadores:
Pietro, Jim e Nagato


Depois de pegar em seus quartos o dinheiro e os objetos necessários, Pietro e Jim concordam em passar com Nagato em uma casa de ferragens para comprar a madeira necessária ao reparo da bengala. Isso não leva muito tempo, e então o japonês pede para passarem em seu hotel, onde ele dispõe das ferramentas adequadas. Lá chegando, também ele recebe um envelope branco igual aos anteriores com a mesma mensagem do diretor Santon. Seu quarto não foi mexido, assim como o dos outros.

São quase 9:30 e os três precisam decidir para onde ir agora.
 
Cena 10a: Por trás das cortinas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:15

Investigadores:
Jerome e Alberto


Ainda parado, o homem continua olhando para Alberto, esperando a reação do policial. Jerome continua sem subir no palco. Os indígenas permanecem na mesma posição, segurando as cordas.
 
Após passar no apartamento de Nagato, Jim comenta:

- Bem, meus caros, acho que agora que confirmamos a integridade de nossos pertences, devemos procurar o Sr. Santon para conversarmos a respeito dos eventos ocorridos. É possível que ele nos repreenda pelas nossa ações - não sem alguma razão -, mas também acredito que ele possa nos dar alguma ideia de ação, já que conhece a cidade e as pessoas daqui melhor do que nós.
 

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