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Bola de Cristal? Pra quê?

Acho que em nada, esses amuletos, desmerecem o poder de alguns personagens, são apenas auxilios para aqueles que não têm tais poderes...

parabéns pelo prêmio de melhor post...
 
Acho que o espelho de Galadriel confundia mais que ajudava, ele não mostrava nada com 100% de certeza, então mediante todos os artefatos citados creio que ele não era de grande ajuda como os palantiris, pensando bem ele também não foi de grande ajuda para a sociedade.
 
Poxa, como assim? :(
Claro que foi um elogio, ué! Até votei no seu post!!
:lol: nao teria votado jamais se não tivesse gostado, ora bolas!
Calma, foi só uma piada!

Acho que o espelho de Galadriel confundia mais que ajudava, ele não mostrava nada com 100% de certeza, então mediante todos os artefatos citados creio que ele não era de grande ajuda como os palantiris, pensando bem ele também não foi de grande ajuda para a sociedade.
É verdade. Parece que só a Galadriel sabia como usá-lo de maneira eficaz (ou, pelo menos, sabia como ele não deveria ser usado).
 
Última edição:
Outro dia estava rabiscando no papel, tentando imaginar qual seria a estética usada para a confecção do cetro de Manwë.

Depois de um tempinho vi que o design que poderia haver devia ter não apenas a intenção de Tolkien nele, mas também a intenção do povo que o havia feito, no caso, os Noldor que o fizeram usando a pedra safira.

Percebi que quando pensamos no uso que os Noldor faziam de suas jóias raramente paramos para ver o significado que elas podem colocar no objeto para aqueles que o vêem ou recebem como presente.

Em Lórien ficamos sabendo que os Noldor usavam jóias também como ferramenta diplomática.

A origem dos Palantir estando no reino abençoado observamos que foram concebidas para presentear aqueles pessoas poderosas, mas não tão poderosas que não precisassem ter sua capacidade premonitória aumentada. Aparentemente, aqueles deram as sete videntes calcularam meticulosamente a sua serventia.

Pensando que tanto elas quanto o cetro de Manwë serviram como selamento de relações, um símbolo de um teste nos resta pensar numa possibilidade muito interessante...

Os Noldor viam as jóias como um parâmetro de relações.

Recentemente em um texto sobre termos novos aplicados hoje em dia no mundo, que além de existir a sustentabilidade de relações existe a economia de relacionamentos podemos ver exatamente essa utilidade sendo aplicada nas peças dadas pelos elfos aos homens.

Em especial aos reis dos homens, podemos ver que Manwë talvez não fosse adequado para jóias premonitórias iguais a estas uma vez que ele mesmo sabia mais do que elas podiam dizer, entretanto vemos que a ampliação dos dons dos homens com a ilha da dádiva franqueou uma aproximação dos elfos com os mortais a ponto de ser permitido o uso de artefatos ampliadores da parte dos homens.

As pedras, como lentes de aumento dos dons dos mortais funcionavam mesmo como óculos para pessoas cegas. E curiosamente, a memória do verdadeiro significado das jóias foi se perdendo a medida que os homens foram ficando descontentes e futuramente decadentes.

As pedras permaneceram no poder dos homens mas não poderiam mais ajudá-los a prever o futuro pois a vontade do reino estaria cada vez mais apontada para o cataclisma. Levá-las para a terra mortal pode finalmente tê-las colocado para uso pleno, sem a influência perniciosa de sentir vontade de ir em direção do oeste.

Trazer o próprio futuro para o presente sempre foi vedado aos homens nessa questão. Assim como o apocalipse não deve ser apressado pelos homens, a própria morte em direção do oeste não era uma opção.

E no entanto a decadência iria trazer os homens a cada geração mais próxima dele uma vez que o mundo caminhava em direção ao próprio fim. Sempre que os povos decaíam o final do mundo se aproximava enquanto o oposto ocorria quando os povos melhoravam. (um sistema parecido com o bíblico)

Podemos pensar então, na questão de um ensaio de desenho para as jóias dos Noldor. Que elas eram precisas naquilo que se propunham, nem a mais nem a menos e que sua utilidade aparecia durante os testes que cada pessoa tinha que enfrentar.

Havia sido assim com as Silmarili, foi assim com os Palantiri. De modo que jóias de poder seriam usadas em situações de poder.

Para movê-las começava-se com um vontade disciplinada e devia ser como tentar subjugar os elementos apenas com a força do pensamento. Aquele que não subjugava a ferramenta élfica terminava por ser subjugado por ela.

Galadriel temia muito mais a fraqueza de espírito daquele que olhasse o espelho do que os defeitos de fabricação do espelho.

Enfim, vou parar por aqui senão não paro de falar:lol:
 
Última edição:
Para movê-las começava-se com um vontade disciplinada e devia ser como tentar subjugar os elementos apenas com a força do pensamento. Aquele que não subjugava a ferramenta élfica terminava por ser subjugado por ela.

Galadriel temia muito mais a fraqueza de espírito daquele que olhasse o espelho do que os defeitos de fabricação do espelho.

Enfim, vou parar por aqui senão não paro de falar:lol:

Exatamente! Era importantíssimo ter força de vontade, domínio mental, equilíbrio espiritual para manejar e sobrepujar o poder dos palantir. Não se podia ter acesso as visões se o procedimento fosse feito de qualquer forma e se a pessoa fosse um qualquer...

Mas, ao que me parece, no tempo da Guerra do Anél, somente um tinha o poder de dominar as pedras à sua vontade: esse alguém era Aragorn. É inquestionável que ele tinha a força mental necessária para subjulgar as pedras. Mas, não era só isso. Havia uma questão de sangue real que influenciava decisivamente a questão de quem controlaria e de quem seria controlado ( ele ou a pedra).

Como vc disse no post acima, as pedras foram dadas originalmente aos Grandes Reis dos Homens num tempo de boas relações entre Númenor e Valinor, num tempo em que os reis não morriam, eles se deixavam descançar, num tempo em que a honra e a nobreza não eram questões discutidas e baseadas na quantidade de bens, mas fundamentadas no carater das pessoas. Com o tempo, as visões das pedras se tornaram "turvas" pq a visão dos próprios reis estava embaçada com preocupações gananciosas. E tudo com o tempo se perdeu... Númenor, os Grandes Reis, o valores e alguns dos palantir.

Mas, havia um remanecente que tinha ainda no coração a personalidade dos Grandes e o sangue deles correndo nas veias. Acredito que somente ele (Aragorn) pudesse dominar as pedras e isso não apenas por uma questão de força mental, mas de sangue. Afinal, as pedras eram herança dele.

Quando penso em Saruman e em Denethor, não vejo fracotes. Eram homens fortes, poderosos e de linhagens inquestionáveis (um era maiar, e o outro decendia de uma ramificação dos reis) Mas, não tinham DIREITO ao uso das pedras e por isso não conseguiram dominá-las. Então, podia ser quem fosse entre todos maiores e mais sábios... as pedras foram dadas aos reis e somente aquele que tivesse sangue real poderia impor sua vontade. ( É um exemplo ridículo, eu sei, mas vc já tentou dar banho e ordens à um cachorro que não é seu?! :lol:)
 
Exatamente! Era importantíssimo ter força de vontade, domínio mental, equilíbrio espiritual para manejar e sobrepujar o poder dos palantir. Não se podia ter acesso as visões se o procedimento fosse feito de qualquer forma e se a pessoa fosse um qualquer...

Mas, ao que me parece, no tempo da Guerra do Anél, somente um tinha o poder de dominar as pedras à sua vontade: esse alguém era Aragorn. É inquestionável que ele tinha a força mental necessária para subjulgar as pedras. Mas, não era só isso. Havia uma questão de sangue real que influenciava decisivamente a questão de quem controlaria e de quem seria controlado ( ele ou a pedra).

Como vc disse no post acima, as pedras foram dadas originalmente aos Grandes Reis dos Homens num tempo de boas relações entre Númenor e Valinor, num tempo em que os reis não morriam, eles se deixavam descançar, num tempo em que a honra e a nobreza não eram questões discutidas e baseadas na quantidade de bens, mas fundamentadas no carater das pessoas. Com o tempo, as visões das pedras se tornaram "turvas" pq a visão dos próprios reis estava embaçada com preocupações gananciosas. E tudo com o tempo se perdeu... Númenor, os Grandes Reis, o valores e alguns dos palantir.

Mas, havia um remanecente que tinha ainda no coração a personalidade dos Grandes e o sangue deles correndo nas veias. Acredito que somente ele (Aragorn) pudesse dominar as pedras e isso não apenas por uma questão de força mental, mas de sangue. Afinal, as pedras eram herança dele.

Quando penso em Saruman e em Denethor, não vejo fracotes. Eram homens fortes, poderosos e de linhagens inquestionáveis (um era maiar, e o outro decendia de uma ramificação dos reis) Mas, não tinham DIREITO ao uso das pedras e por isso não conseguiram dominá-las. Então, podia ser quem fosse entre todos maiores e mais sábios... as pedras foram dadas aos reis e somente aquele que tivesse sangue real poderia impor sua vontade. ( É um exemplo ridículo, eu sei, mas vc já tentou dar banho e ordens à um cachorro que não é seu?! :lol:)

Também penso que o sangue era o maior facilitador de controle que podia haver em relação a pedra.

O que me leva a pensar sobre a que ponto o presente dos Noldor havia sido planejado. Ou melhor, o que os elfos consideravam como título de "altos homens" quando comparados aos chamados homens médios.

Por serem herdeiros naturais do presente élfico certamente as pedras podiam ouvir melhor as ordens dos donos naturais e sempre haveria disputa entre aqueles que tinham a sabedoria de usá-las e aqueles que além da sabedoria também possuíssem a legitimidade, que era o caso de Aragorn.

Em SdA vemos a luta entre a sabedoria de Sauron (sábio e maligno) e a sabedoria e legitimidade de Aragorn.

O que nos leva pensar na visita de Frodo a Galadriel diante do espelho e de suas palavras. Que diante de um artefato de previsão do futuro, de origem noldor (como deviam ser os Palantiri), Frodo era na opinião de Galadriel sábio o bastante para usá-lo.

E que afinal, talvez o título de altos homens se referisse a uma irmandade de sabedoria e natureza espiritual mais que uma irmandade de sangue propriamente, passiva de se diluir com o tempo e Galadriel descobriu algo muito interessante com o teste do espelho.

Imagino que biblicamente isso faria sentido pois se busca a irmandade em Cristo em oposição a irmandade de sangue. Podemos concluir que se as pedras videntes não tivessem sido capturadas por Sauron outras pessoas sábias poderiam também usá-las corretamente ainda que o uso sempre se dobrassem em direção aos herdeiros legítimos.
 

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