Quanto à análise das estratégias de Sauron e Saruman, eu julgo precipitado dizer que eles tinham poucas estratégias (ou nenhuma). O ataque de Sauron contra Gondor foi precipitado, primeiro porque ele precisava de uma desculpa para soltar os Nazgûl sem suspeitas para caçar os anéis, então atacou Osgiliath. O ataque contra Minas Tirith foi propositadamente atraído por Aragorn, se revelando com o Palantír de Orthanc; Sauron teve medo, pois o Herdeiro de Isildur se revelou, e ele julgou mais conveniente atacar logo antes que seus inimigos se fortalecessem - e "aprendessem" a usar o Anel. Ele atacou tão rápido, e com tanta força, que Aragorn disse que quase se arrependeu de se revelar tão cedo.
No livro, haviam trincheiras cheias de fogo guardando os caminhos vulneráveis no sítio de Minas Tirith; só que os Rohirrim atacaram vindos de um caminho secreto em meio às montanhas, e se abateram sobre os flancos de seu exército em surpresa. Ao ver isto, a cavalaria de Dol Amroth saiu do 2º Círculo da cidade para romper o cerco; o maior erro tático de Sauron (ou antes do Rei dos Bruxos) nessa batalha foi destruir a muralha externa da cidade, a Rammas Echor, ao invés de mantê-la contra potenciais reforços que passassem as trincheiras (como os Rohirrim fizeram...).
No Habismo de Helm, Saruman não usou nenhuma tática fora do comum, apenas posicionou seu grande exército e atacou as muralhas e portões (e o ponto mais frágil das muralhas, a grade por onde passava o rio). Mas, embora os sitiados não soubessem, os huorn estavam lá, ameaçando a retaguarda deles, e eles foram atacados pelos flancos pelos reforços que Gandalf reuniu (e ele nem levou todo mundo que achou) enquanto Théoden, Éomer e Aragorn rompiam o cerco.