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Acordo fechado hoje, entre Brasil, Irã e Turquia para troca de material nuclear.

Nada haver o Brasil não precisa ser escravo do capitalismo pra chegar a essa condição. Ainda mais sendo um país rico em recursos e riquezas naturais como é, mas que pessimamente é mal explorado desde o período colonial.

Ah tá. Capitalismo não conta. Vou começar a comparar países minúsculos de primeiro mundo com o Brasil então. Tudo faz muito sentido. Assim como o Papai Noel.

Você daria um bom político brasileiro Fúria, eles também só pensam no "imediatismo"; no resultado instantâneo. E falando do Lula do jeito que você fala, arrisco dizer que o PSDB estaria de portas abertas pra você!

Brasileiro reclama demais, mas no fim é um povo conformado. Reclamar é fácil, agir pra mudar e se conscientizar é difícil. Brasileiro tem que começar a entender que nada caí do céu, não se fica milionário da noite pro dia e não se muda um país em 4 ou 8 anos.
 
Sim, mas lamentavelmente isso a curto e médio prazo não muda nada as nossas vidas.

Tudo isso sempre visa aquela famosa intenção do Brasil fazer papel de "bom moço" visando um assento no conselho de segurança da ONU.

Só acho válido é o Brasil ter postura de Islândia, Suiça, Suécia e Noruega países que não ficam querendo aparecer porque se voltam unicamente aos interesesses do seu povo.

Ahn? Suíça, Suécia e Noruega não querem aparecer, WTF?

A Escandinávia tem influência desproporcional no mundo devido a duas coisas: a exportação de um modelo de capitalismo com muitos direitos e garantias de bem-estar social e a diplomacia. Vale lembrar que a Suécia e a Noruega tentam pressionar o mundo politicamente fazendo uso dos Prêmios Nobel, em especial os da Paz e o da Economia. Dois dos três primeiros Secretários Gerais da ONU eram nórdicos.

Saindo desse eixo, temos que lembrar que a Finlândia desempenhou uma função crítica no mundo da Guerra-Fria, sendo, junto à Iugoslávia, o principal dentre os países-tampão das tensões na Europa, equilibrando as concessões entre os dois blocos para garantir sua sobrevivência e tendo relações produtivas com os dois lados, além de que Helsinki já foi local de várias conferências diplomáticas.

Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia têm um corpo diplomático altamente competente.

A Suíça também é influente nas questões mundiais. Ela tenta manter sua neutralidade e não envolver em conflitos, mas muitas vezes é obrigada a pressionar para um lado que não a prejudique. Também é um dos berços do pensamento econômico liberal, agitando essa bandeira para o mundo inteiro por meio de seus acadêmicos. Os bancos, as farmacêuticas, a Nestlé e a ABB são corporações globais. É sede de vários órgãos da ONU, a bem da verdade, é sede até da FIFA.

Neutralidade também dá influência.
 
Brasileiro reclama demais, mas no fim é um povo conformado. Reclamar é fácil, agir pra mudar e se conscientizar é difícil. Brasileiro tem que começar a entender que nada caí do céu,

Escrever essa frase de vitrola é facil. Já que colocou o que você faz? Eu pelo menos como microempresário e cidadão faço a minha por menor que seja a começar pelo meu bairro onde tem um vereador na mesma rua que moro e sempre levo sugestões e criticas.

Já em nivel nacional o duro é tentar covencer essa massa ja manipulada pela midia e por esse lixo de ser humando que nos representa como presidente pregando que o pais vai avançar 30 anos e chegará facilmente a condição de 5a maior economia do mundo com Copa do Mundo e Olimpiadas, a famosa "politica do pão e circo".

Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia têm um corpo diplomático altamente competente.

Neutralidade também dá influência.

O que é admirável é que esses paises conquistaram respeito e credibilidade pela solidez de suas instituições e o que é fundamental: os menores indices de corrupção do mundo e isso é muito mais importante que o capitalismo.

Mas quando digo "querer aparecer" o fato é que o Brasil tentar a todo custo gritar pro mundo que "olha eu existo", enquanto esses paises não precisam nada disso.

Se são escolhidos pra ser sede da FIFA, de grandes instuições financeiras e grandes convenções globais importantes méritos deles.
 
Última edição:
Alguns loucos, fãs de teorias malucas, sugerem que essa amizade entre Brasil e Irã tenha um motivo maior: Tecnologia Nuclear para o Brasil também. É aquela coisa, a partir do Momento que um país desenvolva tecnologia para criar mísseis nucleares, a ONU nada poderá fazer.

E outra, é fácil para os países que já possuem armamento nuclear não querer que outros o tenha. Assim continuam com uma supremacia militar.
 
O que é admirável é que esses paises conquistaram respeito e credibilidade pela solidez de suas instituições e o que é fundamental: os menores indices de corrupção do mundo e isso é muito mais importante que o capitalismo.

Mas quando digo "querer aparecer" o fato é que o Brasil tentar a todo custo gritar pro mundo que "olha eu existo", enquanto esses paises não precisam nada disso.

Se são escolhidos pra ser sede da FIFA, de grandes instuições financeiras e grandes convenções globais importantes méritos deles.

Muito bem citado, países como esse tem respeito e credibilidade pois lutam pelo seu povo, e não por um lugar na mídia, pelo menos eu, preferia morar em um desses países seguros com um emprego, saúde e moradia, do que num país que: "nossa! Temos materiais nucleares!!", grande coisa, a fila do meu hospital continua a mesma, meu salário continua a mesma merda, meu tranporte público continua o mesmo lixo de sempre.
 
Foi muito bem feita essa atitude de Lula, não considero o Irã vilão, mas se considerasse, mantenha os seus amigos perto e os seus inimigos mais perto ainda. Os países não querem o Irã com armas nucleares porque eles têm armas nucleares (EUA, França, Israel,...), se eles podem porque outros também não podem, a rixa dos EUA não é com o Irã, pois quando o xá Reza Pahlevi dominava o Irã os EUA eram amigos deles só que com a subida do xá aiatolá Khomeini e com sua atitude anti-ocidental eles se tornaram vilões, os EUA tentaram várias vezes derrubar o regime (que novidade) para restaurar o antiga regime de seus aliados, não importando o que eles façam para manter o poder.
 
O negócio é que o mundo nunca vai deixar de ter a bomba... o conhecimento é um caminho sem volta.

Mas numa expansão completamente sem controle, torna-se assustador a visão dos Estados mais falidos do mundo com armas nucleares em mão, sem conseguir manter a segurança dos mesmos.
 
Em resposta a comparações toscas feitas no tópico e ao cu$to de nossa diplomacia:

Guardian.uk:

Turkey and Brazil, though half a world apart geographically, have much in common. Both are large countries that spent long years under military dominance, but have broken with that history and made decisive steps towards full democracy. Both are led by dynamic and ambitious leaders who have presided over remarkable economic booms. Both have already emerged as regional powers, but have grander ambitions to become world powers on the level of Russia, India and perhaps even China. Neither could fulfil those ambitions alone. Together, however, they form a partnership that holds tantalising possibilities.


No two countries have opened more new embassies around the world in the last couple of years than Turkey and Brazil. Senior Turkish diplomats return to Ankara once a year for a grand strategic conference, and at this year's meeting, held in January, Brazil's foreign minister, Celso Amorim, was among the main speakers.


Turkey and Brazil were once near-automatic supporters of Washington, but they have struck out on their own path. Distressed by what they saw as blundering American unilateralism that destabilised entire regions of the world, they have sought to defuse international confrontations and promote peaceful compromises instead. By felicitous coincidence, both are now nonpermanent members of the security council. This gave them special leverage over Iran. They have used it deftly.


During the cold war, the non-aligned movement tried to become a "third force" in world politics, but failed because it was too large and unwieldy. Turkey and Brazil are now emerging as the global force for compromise and dialogue that the non-aligned movement never was.


http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2010/may/17/iran-nuclear-brazil-turkey-deal

Le Monde:

Le Sud émergent avait déjà fait une entrée fracassante sur la scène internationale dans des domaines tels que l'environnement ou le commerce. Cette semaine marque une nouvelle étape, un précédent capital dans la montée en puissance de ces pays.

Les voilà actifs sur un terrain qui était, jusqu'alors, resté le quasi-monopole des "grandes puissances" traditionnelles : la prolifération nucléaire au Proche-Orient – en somme les rapports de forces dans une région-clé pour l'Europe et les Etats-Unis Les livres d'histoire retiendront cette date, ce lundi 17 mai où le Brésil et la Turquie sont venus proposer à l'ONU un accord négocié avec Téhéran sur un volet du problème nucléaire iranien.

Quoi qu'on pense du texte auquel elle a abouti, cette médiation turco-brésilienne en forme de fait accompli – personne ne l'avait sollicitée – change beaucoup de choses. Elle entame de facto le domaine réservé des cinq membres permanents du Conseil de sécurité de l'ONU: la Chine, les Etats-Unis, la France, la Grande-Bretagne et la Russie.

A l'adresse de ceux-là, le message du président Luiz Inacio Lula da Silva et du premier ministre Recep Tayyip Erdogan est le suivant : pas question en 2010 de vous laisser régenter seuls un ordre international où le poids des nations évolue en faveur de pays tels que les nôtres (le Sud émergent va de l'Egypte à l'Afrique du Sud, du Nigeria à l'Indonésie).

(...)
http://www.lemonde.fr/opinions/arti...a-place-dans-la-negociation_1353888_3232.html

E por fim, um excelente artigo da revista Fórum:

Este final de semana foi cômico para a mídia conservadora que não conseguiu disfarçar o seu mal estar e incômodo com o acordo obtido pelo governo brasileiro com o Irã a respeito da contenda do programa nuclear da nação persa. Na sexta e no sábado, a tônica unânime da mídia hegemônica brasileira foi que o presidente Lula estaria “perdendo tempo”, que estava “arriscando a credibilidade internacional do país” ao tentar negociar com um governo já qualificado como “pária”, “autoritário”, “desequilibrado”, entre outros

No domingo, a Folha de S. Paulo estampou na matéria sobre o tema o título “Irã dá ao Brasil um polêmico protagonismo” com duas linhas finas: “Gestões de Lula conseguem reduzir isolamento de Teerã e adiar sanções na ONU, mas dificilmente resultarão em recuo iraniano” e “Esforços por acordo com país persa têm gerado críticas à política externa brasileira; presidente se reúne hoje com Ahmadinejad e Khamenei”.

A matéria do jornalista enviado especial a Teerã, Sammy Adghirni começa com o seguinte lide: “A despeito do discurso otimista, a mediação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas conversas sobre o programa nuclear iraniano provavelmente não surtirá efeito”. As críticas citadas na linha fina vieram de um analista do jornal Washington Post e de um ex-assessor do governo dos EUA, Bill Clinton. Fontes dos EUA, país diretamente interessado em isolar o Irã por conta da sua estratégia geopolítica internacional que privilegia o enfraquecimento dos países adversários de Israel e o fortalecimento deste (que, diga-se de passagem, possui armas atômicas).

O jornal O Estado de S. Paulo vai na mesma linha e busca apoio para esta posição na aparentemente insuspeita candidata do Partido Verde, a senadora ex-petista Marina Silva, que critica a tentativa de um diálogo com um “governo que desrespeita os direitos humanos”.

Bem, chega o domingo à noite e o acordo é acertado entre Brasil, Irã e Turquia. A aposta no fracasso dá lugar ao ceticismo com misto de inveja e dor de cotovelo. O portal da revista Veja lembra que o Irã já “descumpriu” acordos anteriores e por isto, nada garante que este vai ser cumprido. Lembra ainda que o acordo está restrito a uma das usinas, mas a secretária Hillary Clinton acredita existir outras instalações nucleares no Irã. O portal da Veja só esqueceu de lembrar que o governo Bush também disse que o Iraque tinha armas de destruição em massa e por isto invadiu-o. As investigações posteriores mostraram que esta informação era falsa e tudo não passou de um pretexto para aquela guerra absurda.

Na mesma toada de ser cético – agora não quanto a fazer o acordo, mas sim quanto à eficácia do acordo – vieram Folha e Estadão. O jornalão dos Mesquita novamente usou Marina Silva para reforçar o ceticismo. Para a senadora, a estratégia do Irã ao fechar acordos como o do ano passado e o atual é ganhar tempo. “É bom não perder a perspectiva histórica, de que aquele país tem perseguido a construção de artefatos nucleares e da bomba atômica. Há indícios que preocupam”, avaliou (trecho da matéria publicada no portal Estadão hoje).

Na Folha online, a forma de tentar reduzir a importância do acordo foi destacar o anúncio de que o Irã afirmou que irá continuar enriquecendo urânio a 20% (em uma linha final de um dos vários textos do portal UOL, é dada a informação – sonegada em quase todas notícias – de que para fazer uma bomba atômica é necessário enriquecer urânio a 90%!). Também repercutiu as opiniões céticas de “analistas internacionais” – sempre dos EUA e das potências nucleares europeias, interessadas diretas em bloquear o acesso dos países em desenvolvimento à tecnologia nuclear, porém deu espaço a um articulista iraniano que deu uma visão diferenciada, enfatizando o papel importante de mediação do Brasil e da Turquia, vistos como países “amigos” do Irã, ao contrário dos demais membros do Conselho de Segurança da ONU.

O que chama a atenção nesta cobertura? Primeiro, o alinhamento ideológico da mídia conservadora a uma política internacional de submissão aos Estados Unidos e demais potências mundiais, criticando qualquer iniciativa internacional independente da chancelaria brasileira, em especial a geopolítica Sul-Sul. Segundo, a transformação do espaço de noticiário em lugar de manifestação explícita de opinião e uma “quase torcida” para que estas iniciativas da chancelaria brasileira fracassem e, quando dão certo, a recusa em reconhecer o erro de avaliação. E, terceiro, a postura desavergonhada de ocultação de informações (por exemplo, que este enriquecimento do urânio no Irã não é suficiente, nem de longe, para a fabricação de armas nucleares), de escolha ideológica de fontes (todas elas das grandes potências, em especial dos EUA) e a tentativa de construção de um consenso de que a ação política das “potências ocidentais” é o lado do bem e o Irã, o lado “mau”.

E, travestidos de vestais do bem, os jornais pouco deram espaço – como dão, por exemplo, quando a China ou Cuba expulsam um dissidente político – ao fato de que Israel impediu o pensador judeu norte americano Noam Chomsky de fazer uma palestra em Ramallah porque ele é um crítico áspero da política israelense para os palestinos. Será que isto não é ataque à “liberdade de expressão” ou isto acontece só quando vem do Chavez, do Castro ou do Lula?


Dennis de Oliveira é professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, coordenador geral do CELACC (Centro de Estudos Latino Americanos de Cultura e Comunicação) e membro do Alterjor (Grupo de Pesquisa de Jornalismo Popular e Alternativo).

E-mail: dennisoliveira@uol.com.br

http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/NoticiasIntegra.asp?id_artigo=8319

Ou seja, a quem serve a DESinformação?
 
Uma pergunta que deve ser feita é: "Fora esses 1200 kg, quanto urânio baixamente enriquecido a mais o Irã tem?" Se não for o suficiente para arrumar uns 50 quilos de urânio enriquecido, então não há massa crítica, e, por conseguinte, sem bomba.
 
Muito boa essa informação, poucos jornais dão essa informação, precisa-se de 90% de enriquecimento, o que quer dizer muita tecnologia com poderosas centrífugas, a Veja nunca foi um baluarte da verdade mesmo.

Os EUA estão desde 1979, desde a subida do aiatolá Khomeini ao poder e da revolução islâmica, sem uma representação diplomática no Irã (se bem que a palavra diplomacia não existe no inglês americano mesmo) e querem resolver tudo com sanções que só atingem a população, vide Coréia do Norte, essas novas usinas devem estar próximas às usinas onde Saddam guardava as armas de destruição dele.
 
E olhe que o aproveitamento não é de 100%. O poder de separação das centrífugas é limitado. Se você tiver 100 quilos de urânio a 10%, você nunca vai conseguir obter os 10 quilos de U-235 nele completamente. Na verdade, obtém significativamente menos.

Para entrar na centrífuga, o urânio precisa ser transformado no componente químico de algum gás. O gás utilizada é o hexafluoreto de urânio, ou UF6. O urânio 235, mais leve, que tenta à parte mais externa da curva, gera uma molécula com massa molar de mais ou menos 349 gramas. Para o urânio-238, um mol pesaria 352. É uma diferença pequena, e, quanto menor a diferença, mais difícil de separar.
 
Última edição:
E, travestidos de vestais do bem, os jornais pouco deram espaço – como dão, por exemplo, quando a China ou Cuba expulsam um dissidente político – ao fato de que Israel impediu o pensador judeu norte americano Noam Chomsky de fazer uma palestra em Ramallah porque ele é um crítico áspero da política israelense para os palestinos. Será que isto não é ataque à “liberdade de expressão” ou isto acontece só quando vem do Chavez, do Castro ou do Lula?

Chomsky é um grande mártir do Rock n' Roll, os livros sobre política dele são muito bons.
 
Continuando com a série de notícias históricas, mais uma do Le Monde... não achei a tradução por aí, mas deve sair em breve. Atenção para o que dizem de Celso Amorin, como homem brilhante e o que dizem sobre reinvidicações cada vez mais fortes sobre Lula como candidato a Secretário Geral da ONU.


O Brasil de Lula em todas as partes

E por fim, a notícia bombástica:

A Casa Branca comunicou que irá fechar sua representação diplomática no Brasil. A medida foi adotada durante reunião de mais de três horas entre a chefe do Departamento de Estado, Hillary Cinton, e o embaixador no Brasil, Thomas Shannon.

O encontro, segundo a reportagem apurou, ocorreu sob forte tensão e com acusações de Hillary a Shannon. Hillary teria chegado a dizer que Shannon se comportou feito “uma mocinha comunista” durante a negociação do acordo na área nuclear entre Brasil, Irã e Turquia. “Você não é um patriota. A América (sic) paga seu salário para ficar aí, no meio dessa horda de subdesenvolvidos, sem fazer nada”, teria afirmado a dama-de-ferro durante o encontro em Washington.

Shannon, na saída da reunião, confirmou o fechamento da embaixada e dos consulados dos Estados Unidos em território brasileiro e ressaltou que o acordo Brasil-Irã teve papel fundamental na decisão, mas negou que tenha sido ríspido o tom da conversa com Hillary.

A conclusão, segundo disse o embaixador, é de que já não faz sentido ter representações diplomáticas em um país no qual os Estados Unidos estão amplamente representados. “Você viu como a Globo, a Folha e o Estadão se comportaram durante essa história do acordo? Afirmando que a proposta do Brasil nem era tudo isso e que o Irã é um baita mentiroso? Nem um comunicado do Departamento de Estado seria tão favorável aos interesses da Casa Branca. Logo, perdeu sentido que eu continue por aqui. Vou ter de procurar outro emprego. Pior que de editorialista não dá: o Brasil está cheio”, afirmou, claramente abatido, aos jornalistas presentes à saída do encontro.

Serviço

A partir de 1º de junho, os brasileiros que desejarem tirar passaporte ou gozar de qualquer outro serviço diplomático devem se dirigir aos seguintes lugares:

- Folha de S. Paulo
- O Estado de S. Paulo
- O Globo
- Qualquer emissora da Rede Globo em território nacional.

João Peres é jornalista e colunista do Nota de Rodapé. Este texto é uma crônica; portanto, para os que acharam que a notícia é verdadeira, a piada teve o efeito desejado.

FONTE: http://www.notaderodape.com.br/2010/05/eua-anunciam-fechamento-de-embaixada-no.html
 
Entre todos os pesares, não tem como deixar de lembrar do Obama falando:

"Lula é o cara"

Incrível como tem tanta gente propagando tamanha desinformação por aí. Inclusive tentando criticar algo com argumentos que não possuem qualquer qualificação na situação. É mais ou menos como acontece com a vacina contra a gripe. Quer ser contra, ótimo, mas pelo menos saiba o porque.

O governo Lula tem MUITOS problemas, mas neste quesito ele acertou em cheio. Não importando qual vai ser a resolução daqui para a frente.
 
Continuando com a série de notícias históricas, mais uma do Le Monde... não achei a tradução por aí, mas deve sair em breve. Atenção para o que dizem de Celso Amorin, como homem brilhante e o que dizem sobre reinvidicações cada vez mais fortes sobre Lula como candidato a Secretário Geral da ONU.


O Brasil de Lula em todas as partes

E por fim, a notícia bombástica:

A Casa Branca comunicou que irá fechar sua representação diplomática no Brasil. A medida foi adotada durante reunião de mais de três horas entre a chefe do Departamento de Estado, Hillary Cinton, e o embaixador no Brasil, Thomas Shannon.

O encontro, segundo a reportagem apurou, ocorreu sob forte tensão e com acusações de Hillary a Shannon. Hillary teria chegado a dizer que Shannon se comportou feito “uma mocinha comunista” durante a negociação do acordo na área nuclear entre Brasil, Irã e Turquia. “Você não é um patriota. A América (sic) paga seu salário para ficar aí, no meio dessa horda de subdesenvolvidos, sem fazer nada”, teria afirmado a dama-de-ferro durante o encontro em Washington.

Shannon, na saída da reunião, confirmou o fechamento da embaixada e dos consulados dos Estados Unidos em território brasileiro e ressaltou que o acordo Brasil-Irã teve papel fundamental na decisão, mas negou que tenha sido ríspido o tom da conversa com Hillary.

A conclusão, segundo disse o embaixador, é de que já não faz sentido ter representações diplomáticas em um país no qual os Estados Unidos estão amplamente representados. “Você viu como a Globo, a Folha e o Estadão se comportaram durante essa história do acordo? Afirmando que a proposta do Brasil nem era tudo isso e que o Irã é um baita mentiroso? Nem um comunicado do Departamento de Estado seria tão favorável aos interesses da Casa Branca. Logo, perdeu sentido que eu continue por aqui. Vou ter de procurar outro emprego. Pior que de editorialista não dá: o Brasil está cheio”, afirmou, claramente abatido, aos jornalistas presentes à saída do encontro.

Serviço

A partir de 1º de junho, os brasileiros que desejarem tirar passaporte ou gozar de qualquer outro serviço diplomático devem se dirigir aos seguintes lugares:

- Folha de S. Paulo
- O Estado de S. Paulo
- O Globo
- Qualquer emissora da Rede Globo em território nacional.

João Peres é jornalista e colunista do Nota de Rodapé. Este texto é uma crônica; portanto, para os que acharam que a notícia é verdadeira, a piada teve o efeito desejado.

FONTE: http://www.notaderodape.com.br/2010/05/eua-anunciam-fechamento-de-embaixada-no.html

Ah, coitadinhos. Puseram o dedo na ferida e agora vão chorar, vão?

PS: Sou eu o "embaixador" usou de sarcasmo na hora de indicar os serviços?




NOTA: Essa resposta é uma resposta, portanto, para aqueles que acharam que fosse verdadeira, sei lá.
 
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