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Abaixo-assinado em repúdio à distorção sobre o RPG na novela REBELDE da RECORD

Não entendo como alguém que escreve roteiro de novelas consegue ter um conhecimento tão medíocre. O mínimo que se espera de um bom roteirista é que pelo menos pesquise em várias fontes e livros sobre o assunto que vai ser mostrado em rede nacional.

Record, Rebelde... e você espera pesquisa, bom roteirista e além de tudo conhecimento? Ilusão.
 
Sério que o pessoal quer perder seu precioso tempo fazendo abaixo-assinado por causa desse tipo de gente? Não vale a pena. Continuem jogando RPG em paz e deixem os jecas para lá.
 
Agora sim espero que voltemos aos velhos e bons tempos do RPG-coisa-do-demônio, para podermos realizar nossos sacrifícios rituais de forma abrangente.


Minha opinião? Pura bobagem isso. Ainda mais numa novelinha. Quando era nas notícias, até que podia ser sério, devido a divulgação das possíveis motivações para os crimes de forma apressada e não verificada. Mas não porque era contra o RPG, mas porque era falta de profissionalismo jornalístico.
A ficção deturpa tanta coisa em nome da inspiração, que chega a ser neurótico criticar por não levarem RPG a sério. A ficção não precisa levar nada a sério para existir. O que, claro, não dirime a viabilidade de criticar a novela pela qualidade, o que é altamente aceitável e compreensível.
Enfim, só acho que o caso polêmico aumenta a atenção sobre a novelinha e sobre o RPG. O que é bom pros dois.

Não vou assinar abaixo-assinado neurótico algum. Claro que já passei por ocorridos de amigos e jogadores que foram proibidos pelos pais de jogar RPG. Ao mesmo tempo que conversando e sendo o bom-moço que sou, convenci outros que RPG era uma coisa muito legal e saudável. [jabá] Ultimamente mesmo, tenho ajudado a organizar um evento mensal em Porto Alegre voltado para jogadores novatos e interessados em jogar RPG, o que tem ajudado a desmitificar e esclarecer o hobby [/jabá].
 
Tem sempre a irmã chata de um pobre de um jogador que vê uma merda dessas e comenta com a mãe toda horrorizada que o irmão está perdido. E tanto uma quanto outra faz força e consegue ver a tal novela como fonte de informação confiável e a vida coitado complica mais.
 
Concordo que seja um pouco de delírio pedir que a emissora siga corretamente as regras de um RPG de mesa. Só que o grande problema no Brasil é que Role Playing ainda é visto com reservas pela maioria da população, o que inclui nesta conta os pais, mães, tios, avós, primos, sogros, sogras; ou seja, praticamente o público-alvo desta novela.

E parte deste desconhecimento é cultural. O RPG nunca entrou oficialmente no Brasil até hoje. Posso estar enganado, mas os manuais são vendidos através de lojas especializadas, de público restrito. E mesmo em grandes redes como Saraiva, ou Cultura, os livros ficam em uma seção bem escondida láááá no fundo da loja, espremido entre os livros de fantasia como Harry Potter e Rick Riordan.

Se recuarmos no tempo, os RPG's chegaram ao Brasil graças a Geração Xerox que, por intermédio dos adolescentes de classe média-alta que viajavam para os EUA, trouxeram o game para cá e passaram a xerocar os livros e fichas de personagens. O negócio era feito na raça e no peito. E isso ocorreu por muitos anos. Nada de material oficial foi lançado por estas bandas até a entrada do GURPS em 1991 (sendo que o mesmo surgiu em 1986 nos EUA) e o AD&D em 1995, sendo que o D&D já estava entre os americano desde 1974.

Como pode ver, a história do RPG no Brasil é brevíssima, o que justifica o desconhecimento das pessoas até hoje. Mas nada justifica essa demonização de um jogo de estratégia e faz-de-conta que se desenvolve entre amigos numa mesa qualquer. Além de ser um cenário propício para muitas piadas e façanhas nonsense por parte dos jogadores.
 

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