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d20 System [4e] campanha no pendor das sombras

Eita! parece que o backup do forum foi acionado então.
Seguindo a aventura.

Galdar, Daros e Drew

Galdar posiciona a mão na boca da estátua, que imediatamente a abocanha. O paladino tenta desesperadamente retirar a mão da mandíbula profana, mas parecia que estava tentanto arrrancar o próprio braço.
Galdar sentia parte de sua vitalidade ser roubada pela terrível face, como se sua vida escoasse pela ferida em sua mão, e o paladino temeu que pudesse morrer.
Tão repentinamente quanto começou, a estátua abre a mandíbula e solta a mão do paladino, que a agarra contra o peito, fria e esbranquiçada.
O som de estalar e deslizar de pedra ecoa pelo corredor, que imediatamente treme e deixa cair poeira do teto, enquanto a enorme e maciça parede se abre para uma passagem de pedra primorosamente polida.
Anciãs em seus pedestais, tochas repentinamente tomam vida e se acendem em sequência em um brilho avermelhado, quase sangüíneo, gradualmente iluminando as galerias há muito abandonadas por todos, exceto pela poeria das eras.
O corredor avançava na direção em que a passagem subterrânea seguia, com um declive suavemente elevado. Pelas estimativas de todos, eles já deveríam ter chegado à superfície, mas no entanto, permaneciam no subterrâneo. Aparentemente, estavam agora sob os pés do monte Nyid, em um complexo ancião erguido pelos minotauros do passado.
A população avançava apressada, ansiosa por entrar na aparente segurança da construção.
Irônico pensar que durante a Noite Mais Escura, quando os mortos andam na terra dos vivos, os vivos estaríam mais seguros em um mausoléu do passado como aquele, ocupando o lugar que era mais propício aos mortos.

Rapaziada, vocês entraram na construção dos minotauros, e Galdar perdeu um pulso de cura. Recomendo que achem um local abrigado e descansem por seis horas, para reporem os poderes diários, pontos de ação e pulsos de cura.

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Strigwyr

O golem começa a avançar pela passagem em direção à luz que vira, e se aproximava dela com passos largos. O que quer que a carregasse, andava devagar e de modo vacilante, fazendo a sua luz bruxulear de um lado para o outro, como se procurasse ou temesse algo.
Finalmente, a luz pareceu parar de se mover por vários minutos, e Strigwyr conseguiu se aproximar o bastante para perceber que se tratava do povo de Abrigo de Inverno.
O guerreiro se surpreendeu quando toda a passagem começou a tremer e uma enorme parede de pedra se abriu, revelando uma passagem que parecia estar iluminada!
Aqueles macacos eram cheios de surpresas, pensou consigo mesmo.

beleza, você finalmente achou os outros membros do grupo. Lembre-se que a população não era muito sua fã, e que foi graças à intervenção de Verod que você não foi linchado. No entanto, o desespero faz alianças improváveis, e talvez você possa mostrar seu valor.
Lembre-se, entretanto, da promessa que fez à besta, quanto ao ser fiel ao sangue ou ao gado.
Lembre-se principalmente da mordida que recebeu para selar o acordo. :devil:
 
Última edição:
Daros para observando atentamente tudo que se sucedeu, ele se impressiona com a estátua e com as luzes, porém quando ele olha para baixo lá está o Golem de subito Daros salta para trás e aponta seu cajado para ele, mas olhando direito ele perebe que se tratava daquele golem que se dividiu com os demais do grupo:

-Você! Disse Daros com relativa supresa e alegria mesmo sem conhecer a criatura ele estava com eles antes.

Ele olha de um lado para o outro procurando os demais inclusie o Desmorto que o Salvou:

-Onde está o Zemam?


Daos parecia preocupado
 
Strygwyr se aproximou dos outros. Sentia a mordida da criatura pulsando. Sentia sede e não sabia como prosseguir com sua fidelidade.

Tudo parecia muito complicado.
 
ok, parece que estamos com falta de fórum para essa aventura. tem um usuário, o Roc21, que quer se juntar.

A população olhava para o golem com espanto e revolta. A maioria dela havia sido contra o retorno de Strigwyr à cidade, e agora, assustados e encurralados no subterrâneo desconhecido, não pareciam muito felizes em dividir o mesmo espaço com o golem.
Daros, Drew e Galdar olhavam uns para os outros, incertos sobre o que pensar. Martin (o prefeito) e Pigme (o sacerdote) tentavam esclarecer que não era o momento de desavenças, mas muitos aldeões tinham ressentimento pessoal com o golem, coisa inevitável em uma cidade pequena que havia sido patrulhada por um policial sanguinário e violento como Strigwyr.
Strigo também não ajudava muito, permanecendo calado sobre Zeman e Haoc, aumentando a suspeita de que o golem tinha algo a ver com seus desaparecimentos.
A população imediatemante se manteve afastada, deixando os heróis separados.
Cansados, todos repousaram, em um sono conturbado

Rapaziada, descanso de 6 horas, todos recuperados e com os poderes cheios. Podemos upar os personagens para o nível 2 nesse descanso.
Gostaria de saber o que pretendem fazer.
A câmara onde se encontram é enorme, e possui a entrada ao sul e uma porta dupla ao norte, já velha e se decompondo, que leva a um corredor comprido que some na escuridão. As tochas avermelhadas iluminam o aposento praticamente todo, mas não vão além da sala.
 
Última edição:
Strygwyr abriu seus olhos. Ainda havia muita gente dormindo.

Sentia fome.

Olhava ao redor. O aposento abrigava muitas pessoas e ao mesmo tempo tinha espaço de sobra. Strygwyr repara em uma porta velha e se sente curiosidade. Levanta-se e segue em direção à porta. Certifica-se de pegar uma das tochas e observa de perto a porta.
Strygwyr vira-se e olha os "macacos". Novamente sente uma pontada desagradável de fome. Tenta ignorá-la enquanto se vira novamente para a porta e a abre.
 
Daros observa o Golem sem entender absolutamente nada, ele olha para a crtiatura e esse não respondia, parecia não entender, ele vira-se para Drew e Galdar e indaga:

-Essa criaura é um tanto quanto esquisita...isso não me soa bem em nada.

Daros olha dinovo para o Golem e num tom mais alto ele perbuta:

-O que está fazendo? Porque não nos responde?
 
O golem olha para o homem. Não se lembrava de perguntas. Dormir tinha sido complicado. Sua cabeça ainda estava confusa e Strygwyr não sabia direito o que fazer...

E ele sentia fome.

Minha dieta não permite que eu arranque a cabeça de macacos. Vou me afastar de qualquer um até ter certeza de que não botarei a vida de vocês em risco.
 
Putz, depois de quase um mês (três semanas em macaé, sem acesso ao builder) estou de volta. vamos ver se continuamos, ok?
As planilhas atualizadas estão em PDF no tópico off. Quem não fez o personagem de 2º, eu tomei a liberdade de fazer.

Depois de responder ao Deva, o golem cumpre o que afirmou, recolhendo-se para um canto mais afastado e deixando a porta de madeira para lá. No entanto, algo no fundo de sua mente o instigava a voltar para a orta e travessá-la. Superando o sentimento, Strig não se levanta.
O corredor escuro permanecia iluminado pelas tochas vermelho-rubro. Strigwir não conseguia dormir, pois a iluminação perturbadora o fazia lembrar de suas vítimas ensanguentadas. A coloração vermelho-sangue estava o deixando louco. Seus sentidos agora estavam em polvorosa, o alertando para os mínimos detalhes como o som de goteiras e o suave dançar das sombras à distância.
Srig ganhou o talento multiclasse de bárbaro e pode escolher entrar em fúria uma vez por dia, além a perícia percepção de bárbaro. Ganha também o benefício adicional de receber 3+CON PV temporários uma vez por combate se se entregar à fúria que agora corre em seu sangue. Há um preço, no entanto >:)

Daros permanecia deitado, descansando de seus ferimentos enquanto repassava em sua memória os vários ataques que sofrera desde que aquele pesadelo de noite começou. Formulava em sua mente meios de se esquivar e impedir que seus inimigos o atingissem tão facilmente enquanto invocava os poderes de pelor muito próximo a eles. Muitos da população agora se aproximavam de seu leito para buscar conforto espiritual, mesmo estando apenas próximos dele, em um tipo de devoção silenciosa. Isso o incomodava, pois em seu íntimo, o deva percebia que quanto mais as pessoas depositavam suas esperanças e confiança sobre ele, mais fácil parecia protegê-las. Ao analizar de modo distanciado da sensação de recompensa, no entanto, o Deva parecia estar mais distante de Pelor do que nunca. Parecia haver algo naquela terra maldita que drenava sua fé na divindade e a direcionava aos que estavam à sua volta, e o deva conhecia as armadilhas de tal tipo de pensamento. Ainda assim, era difícil resistir ao chamado sedutor de fazer-se um messias.
Daros tem percebido que quando há fiéis por perto, ou então confiando em seu poder, os inimigos caem mais facilmente. Talvez pelo fato de eles serem simples minions seus poderes sejam tão devastadores sobre eles, mas porque outros colegas de grupo não enfrentaram tamanha facilidade? Seu primeiro enconto com os desmortos, longe do povo de Abrigo, não havia sido tão fácil, e o deva quase morreu. E é inegável que seus desafios têm se tornado mais fáceis.

Drew também dispunha de seu quinhão de atenção, dessa vez de toda a população jovem de abrigo. Os rapazes da vila agora o observavam com mais respeito, tomando-o como exemplo em vez de um adversário, e as donzelas o olhavam com a mesma admiração de antes, mas também com certa distância. Pareciam reconhecer que o jovem representava algo muito distante de suas realidades.
Assim como o Deva, o bardo não encontrava repouso no descanso. Parecia que suas memórias de sua vida anterior estavam praticamente apagadas, inclusive com centenas de informações sobre esse mundo que o bardo não poderia saber. Uma verdadeira coleção de experiências e boatos que Drew não teria com ter pasado, mas indubitavelmente estavam lá.
Será que a tal madame Eeva seria necessária até o final da terrível noite mais sombria? O bardo tinha medo de que não restasse mais nada de seu antigo eu quando o sol raiasse.
Drew pegou o talento jack of all trades, que da +3 em TODAS as perícias não-treinadas. Assim, ele se aproxima mais de deixar sua vida anterior para trás, pois está obtendo uma faliliaridade cada vez maior com esse plano. Perceba que todo os extra-planares (Drew e Daros) estão percebendo um distanciamento de sua vida anterior com a presente. Talvez madame Eeva tenha algma explicação.

Galdar, por sua vez, dormia o sono dos justos. Depois de estabelecer um sembante de ordem entre o povo de Abrigo, turnos de guarda foram estabelecidos enquanto a maioria da população descansava. As 36 horas de escuridão estavam se aproximando de seu primeiro terço, e ainda havia muito tempo para enfrentarem e tentarem sobreviver. Apesar disso, o paladino havia conseguido preservar a criança Anya, e tal pensamento o reconfortava. Toda sua vida havia sido focada em impedir os mortos de reclamar novas vidas, como fizeram com Iygvar, seu sobrinho. A dor da perda do menino que Galdar considerava como um filho já não o incomodava tanto, apesar de ser um tormento distante do passado. Havia salvado a menina, e era isso o que importava.
Lembrei que na descrição do backgroun do Galdar, há a informação que ele perdeu alguém da família. Joguei isso na aventura pra justificar a certa focalização dele em poderes radiantes e anti-morto. O talento que eu coloquei foi o de implement expertise, pra dar mais bônus nos poderes.

Finalmente, Strigwyr não se aguenta e se levanta, alertando o vigia que estava acordado. O golem sentia que estava prestes a explodir, com seu sangue latejando em suas têmporas, seus músculos eletrificados por uma excitação quase incontrolável e vontade de correr, ferir e devorar. A fome, sentimento estranho e com o qual não estava acostumado, parecia corroê-lo, sem no entanto o enfraquecer. Se antes tinha uma compulsão por sangue, agora sentia que morreria se não o obtivesse, mesmo sabendo que isso era impossível, pois seu corpo não precisava de sustento como os outros seres vivos.
"- O que está fazendo?" meio sussurrou, meio gritou o pobre vigia, que não sabia se era sábio mexer com a montanha de músculos.
Strig olhou para o homem, e olhou para a porta de madeira semi-apodrecida no final do corredor. Todos os seus sentidos gritavam "corra! mate!", mas o golem sabia que não havia motivo para tal.
 
Última edição:
O bardo mergulhava em seus pensamentos e tocava uma melodia baixa e triste, mas consoladora, sobre a noite que acontecia durante a pausa. Em meio as palavras ele descrevia de maneira épica as lutas e as ações das pessoas, descrevia também o que provavelmente se passava na cabeça de cada uma, a morte, o desespero porém terminava sempre com um refrão anunciando o raiar do sol e a volta da luz sobre as trevas de tão assustadora noite. Tudo isso bem embalado em sua harpa, uma vez que não conseguia conter seu vício de tocar uma canção para o momento.

Após algumas horas de descanso o grupo finalmente deve seguir em frente, embora todos tivessem os corações incertos do que encontrariam a frente deveria seguir sem hesitar, pois as suas costas havia apenas a morte.

O bardo toma a palavra e anucia:

"Infelizmente temos que interromper nosso descanso e continuar a seguir em frente, não podemos nos demorar demais aqui para não corrermos o risco de sermos alcançados, portanto peguem as tochas e sigamos em frente."

Drew pega uma tocha e toma a dianteira do caminho tentando ver para onde ir.

Dungeonering: [roll0] - para guiar pelas cavernas
 
Ao Ouvir seu companheiro Daros o acompanha, e o segue de perto, mais ainda assim estava meio perdido em seus pensamentos, parecia que as pessoas lhe davam poder, parecia que a fé deles nele o deixava mais forte e mais poderosos. Ele perebeu isso durante os combates e em seu ítimo começou a achar que era assim que os deuses se sentiam, a fé das pessoas parecia que os enchia de poder e Daros começava a se sentir assim, porém ele sabia seu lugar e ele era apenas um servo e mais nada, mas sem querer a idéia de messias parecia o agradar cada vez mais. Daros estava confuso, aquele plano era a coisa mais estranha que ele ja tinha visto em toda a sua idade.
 
Strigwyr via tudo meio embaçado. A coloração avermelhada em sua visão fazia o sangue nos humanos praticamente brilhar, pedindo para ser consumido. Sua garganta ardia e não se era mais possível permanecer alí. O golem escancara a porta e começa a andar para frente. Se dá conta de que não conseguiria avançar sem uma tocha, volta, pega uma, e continua seu caminho. Não conseguia raciocinar direito. Sabia apenas que se continuasse alí alguns macacos iam morrer, sem dúvida.
 
Os três caminhavam à frente do grupo de sobreviventes, sondando o caminho escuro. Retirando as tochas dos seus suportes na parede, a coloração avermelhada das chamas se acentua, como se a presença de seres vivos tornasse as chamas mais vívidas. Era inegável o apelo da própria magia que mantinha as tochas ao sangue.
Strigwiyr estava cada vez mais inquieto, com a sensação perturbadora de que a fome iria sobrepujar seus sentidos. O sentimento alienígena preenchia cada fibra de seu ser, e a coloração vermelha o estava deixando louco.
Para que pudesse escapar um pouco da enlouquecedora luz, Srig se adiantou para a porta semi-destruída, e a empurrou de modo pouco prudente.
Um enorme salão cheio de colunas de pedra que subiam até o teto, cerca de seis metros acima, surgiu à sua frente. Lá, a luminosidade das tochas vermelhas se diluía, devorada pela escuridão que permeava o ambiente.
Espalhados no chão, dezenas de ossadas de minotauros e pequenos humanoides, provavelmente anões, jaziam ainda em suas armaduras, cobertas por uma grossa camada de poeira acumulada ao longo das eras.
Houvera um intenso combate aqui, conforme as armas quebradas e corpos em posições estranhas sugeriam.
Não se ouvia som algum, mesmo depois de tanto tempo. Prova cabal da habilidade de construção de quem quer que houvesse feito o complexo.

Pois é, pessoal. Vocês aparentemente chegaram ao salão principal da construção. Até onde a fraca iluminação das tochas alcança (90 com detalhes, 18m na penumbra), vocês só vêem a parede sul e as pilastras, além dos corpos de minotauros e anões.
Existe algo de estranho nessa cena?
 
Drew encara o salão meio receoso, onde mais iriam parar? Não podia saber, porém em sua mente divagava o que seria aquele enorme salão que não se podia ouvir som algum, seria tão grande assim? Ou não estaria tão vazio?

Drew procura nos corpos vestígios de algo que possa indicar como os anões chegaram ali(mapa, carta, papel) ou ainda marcas no chão ou outros corpos.

Perception: [roll0]

Coisas que pensei serem estranhas...

- As tochas estavam acesas, se por acaso ficarem acesas por causa da presença de seres com sangue então pode-se concluir que talvez haja algumas coisa viva ali que mantinha as tochas com sua presença próxima, enquanto não haviam chegado.

- O combate fora intenso porém as armaduras estavam arranhadas e amassadas(como um combate sugere) ou apenas cobertas de poeira como se não tivessem sido usadas?

- Houve guerra entre anões e minotauros, portanto a julgar a aparente proporção eu não diria que foi um pequeno grupo mas um cerco declarado contra os minotauros. Notem que a passagem que entramos estava intacta, ou seja, não foi arrombada, portanto se os anões entraram ali em grande quantidade(implicando que não foi pela passagem que viemos) deve haver um caminho suficientemente "confortável" a frente para grupos grandes. A questão é... será que achar a saída será fácil? Ou os anões já conheciam o caminho previamente? Creio que se os minotauros deixaram tantos anões entrarem era porque o caminho que os pequenos usaram não era bem vigiado pelos bruta-montes, com isso a gente pode concluir que o caminho tem alguma coisa que torna o acesso muito perigoso, mas será q ainda está vivo/funcionando(monstro ou armadilha)? Ou ainda será um labirinto?

- Não se ouvia som? Isso implica(entendi assim) que provavelmente não tivemos eco do barulho de Strig abrindo a porta de forma indelicada, portanto ou o local não está tão vazio, ou então ele é gigantesco a ponto do som não alcançar as paredes. Ou ainda algum efeito mágico. Confesso que não entendi muito bem esse não se ouvia som, pois pra mim o único som possível seria eco da gente(isso procede?).
 
Strygwyr olhava a cena e só conseguia pensar se haveria comida entre aqueles corpos. Pensou um pouco e chegou a conclusão de que não poderia haver nada para (pelo menos) diminuir sua fome intensa. Mas não resistiu à esperança de que talvez pudesse haver qualquer coisa que o aliviasse. Ele procura no meio dos corpos meio enlouquecido. Voltou a fazer algo que não fazia desde quando encontrou o Outro.

RRRrrrrkkkkk!!.....
 
A multidão se enfileirava, ansiosa por uma confirmação de que era seguro entrar no amplo salão.
Os três agora estavam a cerca de vinte metros salão adentro, e o ar parecia pesado e abafado. Drew observava que os corpos de anões e minotauros estavam em posições diferentes. Alguams condizentes com mortes em combate, com armaduras amassadas e rompidas, mas outras estavam abominavelmente estranhas, como se tivessem sido contorcidos.
Um cadaver de minotauro apresentava marcas de garras que alcançaram e marcaram o osso do crâneo, ferimento que obviamente não foi causado por um anão.
Teria a criatura causado isso a si mesma, ou fora assassinada por um de seus compatriotas?
Strig sentia a fome pulsando em suas têmporas, a visão ficando cada vez mais acostumada à enervante luz avermelhada.
Se o golem não pudesse matar algo em pouco tempo, ele acabaria perdendo o controle.
Daros não se sentia nada bem naquele salão. Havia uma aura sobrenatural naquele local que era inerentemente perversa e faminta. A escuridão do salão dava a impressão de devorar a luz sangüínea das tochas.
Quando estavam prestes a avisar a população que deveríam deixar aquele local sombrio, o bardo percebeu um suave brilho avermelhado, ressonante com a iluminação rubra de suas tochas.
Dentro da caixa toráxica enorme do que parecia ser um esqueleto de minotauro particularmente grande, havia alguma coisa refletindo a luz das tochas, alguns metros mais para o centro do salão.
 
Drew olha pra Daros e percebe a aparente preocupação e desconforto do companheiro, o bardo também percebera que o local era perigoso e algo além de anões e minotauros havia feito parte da chacina, algo poderoso...

O bardo ia fazer um sinal com a mão para todos voltarem, mas ficou intrigado com o que reluzia no peito do minotauro e fazendo um sinal para Daros aguardar, o bardo se aproxima lentamente para ver o que era o estranho brilho.
 
O bardo se aproxima do cadáver do minotauro superdesenvolvido, e observa entre os ossos ressecados o que parece ser um rubi, do tamanho de um polegar.
Seu brilho avermelhado era incrivelmente sanguineo, e Drew imagina como esse rubi haia ido parar dentro da carcaça do minotauro.
 
Última edição:
Strygwyr sentiu seu coração pulsando forte demais. Sua visão começava a ficar turva enquanto via o reflexo vermelho na face do bardo. Sentia sua fome chegar a um limite insano. Ele precisava de sangue.

...Nnnnhhhnnnmmmm......Aaarrkkk.....Nnnnnhhmmmmm.....

O golem seguia cambaleando até aonde o bardo se encontrava.
 
Strigwyr chegou perto de Drew, e o cheiro do bardo era perturbador. Parecia que o golem podia ver o sangue pulsando nas artérias do humano, e a vontade de golpeá-lo era avassaladora, apenas para poder saciar a inexplicavel fome que sentia.
Por outro lado, algo também o dizia que havia algo muito errado naquela situação. O golem sentiu um arrepio sinistro em sua nuca enquanto se aproximava do humano, como se houvesse um predador invisível rondando.
Strigwyr imaginava se o rubi teria algo a ver com aquela sensação.
 
Darso ficava cada vez mais incomodado com o ambiente, o mau estar parecia aumentar e um mau pressentimento tomava cada vez mais força, ele olha para as pessoas e suas faces eram assutadoras e frágeis Daros sentia que era sua obrigação de protege-los. Ele olha para Drew e Chama o companheiro cada vez com mais intesidade sem sons, pela sua expressão era evidente a preocupação de Daros que cada vez mais se percebia com a velocidade de seus gestos chamando Drew. Ele recorre a sua intuição pois a situação o incomodava bastante.

Mecânica

Intuição para perceber alguma coisa diferente.
[roll0]
 

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