evincarzed
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Senhores, vamos seguir a aventura. vou ver se coloco os documentos e arquivos no google docs, ou outra forma de partilhar arquivos
Daros e Drew
Daros e Drew enfrentavam seus oponentes com determinação, sabendo que se fraquejassem e permitissem os desmortos ao seu encalço, a população de Abrigo de Inverno iria sofrer as consequencias.
Ambos cerraram os dentes quando, apesar de seus constantes ataques místicos, os dois desmortos remanescentes avançaram pelo túnel mal-iluminado, em carga, o ódio por Daros estampado no que restava de suas feiçoes. O deva se esquiva de um golpe, mas é obrigado a ativamente bloquear o segundo, de modo desajeitado, deixando seu braço amorteçido.
Sem poder recuar, o bardo decide usar uma tática inesperada. Aproveitando o impulso da carga do desmorto à sua frente, o bardo força o desmorto a escorregar no limo liso do chão, derrubando-o no chão. De costas, o guerreiro morto-vivo se debateu selvagemente na água, mas sem o devido impulso, seus golpes cegos cam a espada era desajeitados. Sem perder tempo, o bardo invocou o poder de sua magia, e com algumas notas, destroçou um pedaço de seu inimigo, em um lampejo.
O deva aproveitou a oportunidade e, mesmo sabendo que seria atacado por seu inimigo ainda de pé, invocou a luz de Pelor sobre o inimigo caído, fazendo com que a água borbulhasse à sua volta e finalmente parasse de se mover.
Vendo a brecha nas defesas do deva, o guerreiro desmorto remanescente golpeia o braço esticado contra seu ex-companheiro, provocando um grito de dor em Daros, tornando a golpea-lo em seguida, com um giro da lâmina sobre si mesmo, abrindo um grave corte diagonal no peito do Deva.
Num movimento flúido, tentando ignorar a dor e a sensação de estar perdendo o calor do corpo em uma cascata vermelha, Daros aproveita o peso do golpe para em um toque de seu cajado na horrenda cabeça do desmorto, por debaixo de seu queixo, liberar a luz de pelor.
Com um clarão que vazou por suas órbitas vazias e boca descarnada, a luz radiante correu pelo interior da cabeça do desmorto, que estremeceu. Drew aproveita e dispara nova bravata contra ele, mas o significado de suas palavras não foi ouvido. O desmorto havia retornado para o esquecimento, e sua carcaça caiu na água escura.
Daros recebeu todos os ataques e ataques de oportunidade, perdendo 16 pv. No entanto, causou o maior estrago dos dois, com o poder radiante (+5 por serem vulneráveis)
Haoc e Strigwyr
Do telhado da casa principal, o golem e o desmorto observam o clarão alaranjado das chamas à distância, e percebem que sua luminosidade havia diminuído muito. Percorrendo a distância que os separava da luminosidade pelos telhados, ambos observavam o que ocorria.
O cavaleiro havia terminado de absorver as chamas, que agora não passavam de simples brasas, e se aproximava de um brupo de desmortos que trazia alguns seres vivos, humanos, com eles.
O terror era visível nos rostos desses pobres coitados, mesmo na escuridão que cervava a cena, perfurada apenas pela fraca luminosidade das brasas do que havia sido o incêndio.
Assim que o cavaleiro se aproximou, os homens, mulheres e crianças começaram a se debater terrívelmente, e o medo em seus olhares passou a desespero. Suas feições se tornavam macilentas, e suas mãos abraçavam as barrigas, enquanto um miasma se desprendia deles e afunilava-se em direção do cavaleiro, como uma suave neblina na brisa.
Inesperadamente, uma mãe entre os que agonizavam desvencilhou-se dos desmortos que a seguravam e avançou para arrancar uma criança (também em agonia) das mãos de outros desmortos.
O que parecia ser um gesto desesperado para proteger a criança revelou-se, para o horror e revolta dos dois que observavam ocultos no telhado, o desespero de um animal faminto.
A mulher havia cravado os dentes na criança e arrancado um pedaço, que mastigava freneticamente quando foi finalmente arrancada da criança pelos outros desmortos.
Igualmente, os outros agonizantes tentavam devorar aos outros, aos desmortos, até a si mesmos, na tentativa se saciar a fome que os açoitava ao ponto da loucura.
O cavaleiro olhava impassível para toda a cena, simplesmente inspirando o miasma como quem saboreia uma refeição.
Após alguns dolorosos minutos, as cascas ressequidas das vítimas dos desmortos ergueram-se e juntaram-se a eles, partindo para buscar mais seres vivos junto ao cavaleiro.
Os gritos que ecoavam pela cidade por todas as direções lentamente cessavam, um a um extinguidos pelo cavaleiro e seus coletores.
Eita, heim? ainda bem que nenhum dos dois precisa comer ou sente fome, não é?
Galdar
O paladino esgueirava-se pela cidade, atento a movimentação à sua volta. A escuridão ainda era muito densa, e o rapaz praticamente tateava seu caminho, quando ouviu o grito de uma criança e os brados de um homem.
"- Fuja para o poço, Anya, nade para os túARRRGH...."
O gorgolejar dos desmortos silenciaram o homem, e a janela à frente do guerreiro se abriu em um golpe, abrindo caminho para uma pequena menina de cerca de oito anos, que disparou na direção de um poço de água.
Atrás dela, os braços dos mortos se estendiam em sua direção, e alguns desmortos pularam a janela atrás dela.
sem esperar mais, o paladino avançou contra os desmortos, partindo-os em pedaços com sua falcione, garantindo à criança o tempo que precisava para alcançar e mergulhar no poço.
Olhando para trás, Galdar podia ver os desmortos se aproximando dele, cercando-o. Sem outra escolha e apesar de estar vestindo uma armadura completa, o paladino saltou no poço. Uma criança assustada e sem pais precisava de seu auxílio.
Sem olhar para trás, o paladino saltou na escuridão. Ao atingir a água, ele pôde ouvir o choro abafado à sua direita, e sabendo que os desmortos vinham a seu encalço, esticou o braço e agarrou a menina pelo vestido.
"- Prenda a respiração, meu anjo..." disse o paladino, antes de deixar que o peso de sua armadura os arrastasse para o fundo. Galdar podia sentir o leve fluxo da água abaixo de si, e a julgar pelo que o pai da criança havia dito, deveria haver uma saída para o subterrâneo ao alcance de uma criança ou adulto.
O barulho e impacto acima dele não deixavam dúvidas. Os desmortos estavam atrás deles e haviam atingido a água logo acima.
Cada vez mais rápido e para o fundo o paladino nadou, na escuridão das águas do poço, guiado apenas pela sensação de fluxo de água. Em seu encalço, os desmortos não deviam estar longe.
Repentinamente, o fluxo de água mudou para o lado, e Galdar seguiu a mudança o mais rápido que pôde.
O paladino agora esforçava-se para subir, tateando o que parecia ser uma rústica e íngreme escada de pedra, na metade da profundidade do poço.
enquanto subia, pôde perceber que a menina voltava a se debater, certamente por falta de fôlego. O paladino interrompeu sua subida e, tapando o nariz da menina com uma mão, trouxe o rosto dela contra o seu e soprou em sua boca o hálito que pôde, sacrificando sua resistência pela da menina. A criança não sucumbiria.
Ele então a empurrou para cima, retomando sua subida, seu peito ardendo e seus olhos turvando.
Finalmente, atingiu uma câmara com ar, de onde se via uma luminosidade distante, mas não teve muito tempo para respirar antes de ser puxado novamente para o fundo por mãos apodrecidas.
O paladino pôde ver a menina em segurança em uma plataforma de pedra, antes de ser submergido novamente.
Ataca, tsilver! Perdeu um pulso de cura, -4 ataque, metade do dano, teste de tolerância cd 15 pra lutar debaixo da água)