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Eu acho que o filme faz o espectador rever certas coisas, mas não a vingança exatamente.Tisf disse:O sentimento que se deve ter não é que todos deveria morrer, mas que a vingança é pior do que a ignorância daquela gente. O filme faz você rever a moral de se querer a vingança.
Desenvolvendo um pouco mais esse seu raciocínio, Ristow, pode-se chegar a uma leitura política do filme. Dogville é realmente o mundo e as pessoas são as nações. A relação de dependência que existe entre Grace e os demais habitantes da cidade se torna tão forte que ela se vê num caminho sem volta. Assim acontece com a dominação econômica exercida pelos países ricos sobre os países pobres. Os "pequenos" dependem dos "grandes" de tal forma que os laços só podem ser quebrados com um desfecho violento como é o final de Dogville.Ristow disse:Dogville é uma metáfora. É a representação de algo que acontece no mundo inteiro. Perceba que não é uma cidade existente, mas fictícia - pois, dessa maneira, há a liberdade de fazer referências e insinuações. O slogan do filme é "Numa pequena cidade não muito longe daqui": é claro, está bem perto. Do nosso lado, ao nosso redor, pra ser mais específico. Dogville é o mundo.
Defensor do André Lux disse:Bom, isso tudo porque André Lux não gostou de ''Dogville'', claro. Mas, e se tivesse gostado? Será que nosso leitor investiria em seu precioso tempo para elogiar o Lux? Suponho que não.
Tisf disse:Vendo Laranja Mecânica eu senti alguns traços desse filme lá. Ou vice-versa.
Quando a sociedade começa a se "vingar" do Alex é mais ou menos como me senti vendo o fim do Dogville. Alguém mais teve essa impressão?
Dogville tb me fez lembrar Laranja Mecânica, mas foi na forma que eu me senti assistindo a ambos os filmes... e foi exatamente assim: Nos primeiros momentos: (procurando me adaptar c/ a linguagem) ... no meio: (acompanhando o pensamento do filme) ... no final: ... e por fim: .Tisf disse:Vendo Laranja Mecânica eu senti alguns traços desse filme lá. Ou vice-versa.
Quando a sociedade começa a se "vingar" do Alex é mais ou menos como me senti vendo o fim do Dogville. Alguém mais teve essa impressão?
Em cima disso ainda podemos citar a maneira como a Grace, no início, se sentia observada pelos habitantes da cidade a todo momento, pois mesmo dentro de suas casas eles estavam sempre vigiando-a.Cidade pequena, "todo mundo sabe da vida de todo mundo"... a sensação de exposição superficial foi óbvia pra mim, principalmente na parte do estupro, onde você tinha perfeita noção de como todos estavam a poucos metros de saber o que realmente aconteceu com ela, mas apenas se interessavem em julgar de seu ponto confortável e estagnado.
Vi aí uma boa intepretação para a subserviência de Grace e novamente uma aproximação da realidade.Paraíba Hi-Tech disse:[...] pode-se chegar a uma leitura política do filme. Dogville é realmente o mundo e as pessoas são as nações. A relação de dependência que existe entre Grace e os demais habitantes da cidade se torna tão forte que ela se vê num caminho sem volta. Assim acontece com a dominação econômica exercida pelos países ricos sobre os países pobres.
Gil_Gaer disse:O efeito "palco de teatro" ficou muito interessante!... Ainda mais pq primeiramente achei que a falta de cenário havia prejudicado a fotografia que só podia contar com os atores e luz. Mas hoje, vejo q no aspecto geral, o visual do filme não faz diferença pq é substituído pelo conteúdo do roteiro e suas personagens.
Achei q o filme só perde um pouco na edição, pois são inúmeros os erros de seqüência, o que gerou uma certa confusão para mim pois não sabia se eram propositais ou não... assim os encaro como negativos para o filme.
Me lembro ainda q, durante o filme, fiquei revoltada com a passividade com a qual Grace aceitava o q os moradores faziam com ela e pelo jeito acho q o André Lux tb ficou revoltado com isso, PORÉM...
Vi aí uma boa intepretação para a subserviência de Grace e novamente uma aproximação da realidade.Paraíba Hi-Tech disse:[...] pode-se chegar a uma leitura política do filme. Dogville é realmente o mundo e as pessoas são as nações. A relação de dependência que existe entre Grace e os demais habitantes da cidade se torna tão forte que ela se vê num caminho sem volta. Assim acontece com a dominação econômica exercida pelos países ricos sobre os países pobres.
Ai! Lembrar dos momentos exatos é sacanagem, mas vou dar um exemplo. Em uma das cenas que ela conversa com "filosofo" lá, ela aparece sentada... depois deotada, em seguida, sentada de novo... Tipo, eu costumo não perceber esses detalhes, mas achei meio bizarro pq até eu q sou lerda pra isso percebi.Fox disse:Quais foram?Achei q o filme só perde um pouco na edição, pois são inúmeros os erros de seqüência, o que gerou uma certa confusão para mim pois não sabia se eram propositais ou não... assim os encaro como negativos para o filme.