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Torcer para times estrangeiros?

Giuseppe

Hey now
Tem muita gente que além de torcer para o seu time nacional também torce para algum time de fora. Vejo que tem bastante gente por aí que é fã do Barcelona, por exemplo, ou do Manchester City, entre vários outros clubes.
Às vezes vejo alguém criticando isso e dizendo que deve-se torcer para um time só, enquanto outros defendem e dizem que não há nada de errado em torcer por um time no Brasil e gostar de outro que é de outro país.
Então digam aí o que vocês acham disso, e caso achem legal, de qual time estrangeiro vocês gostam e por quê?
 
Torcer mesmo eu só torço pro São Paulo FC.

Fora do meu país o que eu tenho é apenas simpatia por alguns times como o Ajax da Holanda, o Bayern na Alemanha, o Independiente na Argentina e o Peñarol do Uruguai por exemplo.

Mas é totalmente diferente de torcer pelo meu time, porque se numa final de Liga dos Campeões ou da Libertadores eu ver numa final um time pequeno se destacar e enfrentar um desses times que normalmente simpatizo aí citados, eu posso até vir a torcer pelo time de menor expressão.
 
Última edição:
Acho que simpatizar também tá valendo, não estou falando necessariamente de torcer, mas também ter um certo apreço por algum time de fora.
Eu sempre gostei de times menores, e curto bastante o AFC Wimbledon, que é um time inglês que apesar de não ser de ponta tem uma história incrível e uma torcida muito legal.
 
Quando viajei aos Eua simpatizei com o time de basquete Phoenix Suns (Arizona) e trouxe uns souvenirs deles, mas não chega a ser torcida (o torcedor sendo aquele cara que lembra os nomes de jogadores, etc...). Dependendo do jogo eu torço por exemplo quando não tem um time do Brasil jogando e apoio para um time que vou com a cara tipo equipe feminina nacional de volley do Japão.
 
Em esportes eu costumo simpatizar com os underdogs, e o que me faz gostar de um time é mais a história e o fandom do que os resultados do time em campo (ou quadra).
 
Fora do universo futebolístico, até hoje nunca consegui simpatizar de forma permanente por nenhuma equipe em nenhuma modalidade. É a famosa simpatia de momento por causa de algum(a) jogador(a) carismático(a) que se destaca na temporada que se mudar de equipe irei torcer pela equipe que essa pessoa vier a jogar.
 
Sim, aí é mais admiração pelo jogador, mesmo. Muita gente que nem era fã de hóquei torcia pro Wayne Gretzky, independente de qual era o time em que ele estava jogando. :g:
 
Em outros esportes, não tem jeito eu só torcia pelo atleta. Até mesmo na F1, mesmo sabendo da história e do imenso carisma que a equipe Ferrari tem (e eu respeito muito isso), quando Senna e Piquet estavam em outras equipes, é só por eles que eu torcia.
 
Comigo essa parte de carisma ocorre distribuída e diluída entre um bocado de coisas que despertam simpatia. Poderia ser por causa de um jogo divertido que eu curti assistir, de um lugar que tenho interesse por achar bonito (acho o deserto americano e o Japão lugares bonitos), de símbolos de um time, de amigos que vem dos lugares. É como se no fim a balança apontasse numa direção de atração (os atratores). Quando eu era pequeno por exemplo eu jogava basquete com meu pai (quando ele era vivo) e volley na rua, mas futebol se não fosse para jogar dificilmente acompanhava.

Esse tipo de coisa meio que molda e constrói a história de cada torcedor, creio eu.
 
Sim, exatamente. Como eu disse, gosto do AFC Wimbledon pela história do time e pela comunidade de torcedores que é maravilhosa. Ele era o Wimbledon Football Club, que foi vendido e mudou de cidade, deixando os torcedores desolados. Os torcedores fundaram então o AFC Wimbledon bancando com dinheiro do próprio bolso e começaram na nona divisão, e foram então subindo de uma forma inacreditável até atingirem a League One. O time é administrado pelos fãs, que sempre apoiam o time com muito entusiasmo.
 
Acho que dá para tranquilamente torcer para dois times de continentes diferentes. Claro que nosso primeiro time, o local, baterá mais forte. Mas acredito que com o tempo dê para criar certa identidade. Eu, por exemplo, fiquei um tempo em Glasgow pequisando justamente comunidades gaélicas etc. Acabei desenvolvendo inicial simpatia pelo Celtic e depois de frequentar alguns jogos me considero torcedor do mesmo.

Mas o meu time local, o Flamengo me parece sempre mais forte, claro.

Agora, tem uma curiosidade aqui. Observo que muito dos meus alunos mais novos descobrem o esporte bretão não com seus times locais, mas com os de fora. E isso me parece bem curioso mesmo. Vejo garotos de 12 anos, por exemplo, que não querem saber de Flamengo ou Vasco, mas sim de Barcelona ou PSG e torcem para esses times sem mesmo ligar para a liga nacional.
 
Vejo garotos de 12 anos, por exemplo, que não querem saber de Flamengo ou Vasco, mas sim de Barcelona ou PSG e torcem para esses times sem mesmo ligar para a liga nacional.

Esse seu comentário final, sem dúvida é a parte mais preocupante, mas que é reflexo de toda uma conjuntura de fatores e que tem sim uma explicação lógica.

Até os anos 90, ainda tínhamos grandes jogadores de altíssimo nível atuando em bom número aqui e grandes times inesquecíveis que quando decidiam contra os europeus na final do mundial, ganhando ou perdendo jogavam de igual pra igual, a exceção apenas do Cruzeiro de 97 que não se preparou levando meio time de aluguel. Fora isso, o nível dos jogos e decisões do campeonato brasileiro e até mesmo dos estaduais era de um nível técnico bem mais alto se comparado o que temos hoje.

Depois viramos o século e o que vimos? Apenas três vitórias em mundiais de São Paulo, Inter e Corinthians que ganharam com menos posse de bola que o adversário jogando mais no contra-ataque "por uma bola", mas o que pesa mais é que bons jogadores daqui foram embora pra Europa cada vez mais cedo e em maior quantidade. Nisso, nossos campeonatos nacionais e estaduais não são mais como antes e hoje jogados basicamente por maioria de jogadores repatriados que não deram certo na velho continente, por jovens promessas que pouco tempo ficarão aqui, de veteranos em fim de carreira e de jogadores de nível mediano de nossos vizinhos sulamericanos.

Hoje o jovem que antes queria ver Raí, Zico, Romário, Rivaldo, Roberto Carlos, Juninho Pernambucano, hoje vai dar prioridade pra ver algum campeonato europeu pra ver Cristiano Ronaldo, Messi, Neymar entre outros, porque os craques que decidem e fazem acontecer estão mais lá e não aqui e por tabela a torcida vem junto também.
 
Última edição:
Se eu não entendi errado, a ideia de fazer o jogo nos EUA foi do presidente da Liga Espanhola? Mas não entendi o motivo.
 
Torcer eu não torço com força pra nenhum, sempre gostei de assistir futebol, mas nunca fui fanático por clube algum.

Aqui no Brasil, dedico meu tempo pra ver jogos do Corinthians e acompanhar este clube, no estrangeiro, me interesso por CSKA Moscow, Galatasaray, Manchester United e Barcelona, mas não tenho camisa ou troco compromissos pra ver nenhum desses.
 
Sem problema. Opinião pessoa: quem gosta realmente da arte no futebol, deveria torcer para quem joga melhor, mais bonito, em vez de ter fidelidade canina à uma camisa.
 
Quando viajei aos Eua simpatizei com o time de basquete Phoenix Suns (Arizona) e trouxe uns souvenirs deles, mas não chega a ser torcida (o torcedor sendo aquele cara que lembra os nomes de jogadores, etc...). Dependendo do jogo eu torço por exemplo quando não tem um time do Brasil jogando e apoio para um time que vou com a cara tipo equipe feminina nacional de volley do Japão.

Eu aprendi a gostar de basquete por causa de um amigo nativo dos EUA. Quando se fala de basquete, a primeira coisa que vem na minha cabeça é ele.

Mas, falando em futebol...

Eu gosto muito (muito mesmo) do Liverpool.
 
Última edição:
Sem problema. Opinião pessoa: quem gosta realmente da arte no futebol, deveria torcer para quem joga melhor, mais bonito, em vez de ter fidelidade canina à uma camisa.

Isso muitas vezes acontece. Quando o Barcelona comandado por Guardiola encantou o mundo seus jogos eram muito atraentes e vi vários deles inclusive.

Mas também existe o outro lado. Quando um time que joga muito bem e bonito adquire uma hegemonia enorme de ficar seguidamente ganhando muito e num determinado momento isso fica chato. Nunca vou esquecer daquela semi-final da CL de 2012 contra o Chelsea em que nos dois jogos o Barcelona como sempre jogou melhor, perdeu penalti, mas não conseguiu se classificar diante de um adversário que era teoricamente mais frágil, com muito menos posse de bola soube se defender muito bem e nos raros contra-ataques que teve foi eficiente pra decidir o jogo. As vezes é bom pro futebol torcer pro mais fraco que não joga tão bem dar uma sacudida pro mais forte sair da zona de conforto e não menosprezar a força do adversário.
 

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