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Seriam os hobbits mistura de anões e elfos?

abylos

USS Voyager - NCC-74656 - Classe Intrepid
Usuário Premium
Estou fazendo um fanfic onde coloco essa hipotese como verdadeira, mas de conheciento de poucos, o que justificaria o fato de não constar no silmarillion.

Mas ainda assim, gostaria de saber se em alguma outra obra do tolkien, ele colocou algo que invalida totalmente essa hipotese.

E também o que voces acham dessa possibilidade :D
 
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Eles são um ramo da família humana, assim como também o são Beorn e seus descendentes.

Aspecto fascinante, e pouco explorado, da mitologia tolkieniana.

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E também o que voces acham dessa possibilidade :D

Bom existe um ponto aberto na obra que permite a originalidade e que você pode explorar para integrar o que deseja entre fanfic e Tolkien.

Apesar dos Hobbits serem contados oficialmente entre os homens, Tolkien dá sinais nos livros de que nem sempre a história oficial é a verdadeira ou que esteja completa, basicamente porque Eru colocou coisas novas no mundo sem avisar ninguém e cada Valar não falava aos outros nem aos elfos sobre tudo que havia colocado no mundo. De maneira que os livros contam apenas uma parte do que realmente havia no mundo.

A existência de homens pequenos (Hobbits), bem como de anões nanicos que entraram em extinção como foi com o caso do anão Mîm, a de criaturas inexplicadas como Fruta d'Ouro, de seres sem nome no fundo da Terra. Das lendas de uma elfa de Lorien se misturando aos homens de Gondor ou dos boatos fantasiosos de fadas se casando no passado dos Hobbits... De homens "troca-peles" aos lobisomens de Sauron...

Tudo isso aconteceu e indica que em alguma parte da construção do mundo Tolkien deixou espaço para a inserção de seres maravilhosos e únicos, um lugar livre para namorados se apaixonarem e amores que a maioria pensasse que fosse impossível mas que para os amantes seria natural e lógico. Ele deixou em aberto para que aquilo que parecesse apenas um sonho tivesse mais verdade do que apenas um sonho e muito mais aconteceu no mundo do que ficou relatado nas histórias dos livros. A verdade determinada por Eru foi algo bem mais selvagem e indomável do que os sonhos dos governantes élficos e humanos podiam vislumbrar. Sempre foi assim no Silmarillion.

Se considerar apenas uma fração do que Yavanna sabia (um dos seres superiores de Arda) já poderia fazer as barbas de Galdalf ficarem arrepiadas de surpresa! E mesmo Yavanna não viu todos os seres vivos que entraram no mundo, apenas Eru vira.

De forma que os elementos únicos do universo tinham chances de ficarem famosos como foi o casal de Beren e Lúthien e tinham ainda mais chances de ficarem escondidos e ocultos como a origem dos conhecimentos de mágica dos homens Púkel.

A bem da verdade e para ser honesto eu acho mais realista que tenha havido mais infusão mágica nos homens do que foi revelado pelas histórias por uma razão muito simples.

Os homens fugiam e atacavam aqueles que procuravam seres e conhecimentos mágicos e destruíam os registros de quem fosse amigo ou mesmo se apaixonasse por uma elfa/elfo ou entidade de poder na natureza (um maiar ou espírito de longe como os Ents e eu penso que mais espíritos livres vieram ao mundo e Yavanna poderia ter descoberto isso se tivesse feito uma consulta mais ampla com Manwe-Eru).

Quer dizer, pela própria natureza obscurantista dos homens (filhos mais novos) a tendência era de que qualquer memória de outros seres desaparecesse rapidamente e até mesmo um cruzamento sangüíneo tivesse os efeitos dissipados aceleradamente em razão de não ter a bênção ou conhecimento dos guardiões da história do mundo. Ou até mesmo que os efeitos permanecessem mas que para seguir os planos de Eru devessem parmanecer ocultos e adormecidos por muito tempo diante da massa das pessoas.

Quer dizer, o caso de Beorn era um desses exemplos e o plano original desde o começo, na canção dos Ainur, era que os registros oficiais nunca fossem suficientes para contar todos os fundamentos do mundo.
 
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Segundo o "Silmarillion", todas as eras terão novidades em termos de seres dotados de inteligência e livre-arbítrio. Penso que, na Terceira Era, foi a vez dos hobbits e de Beorn e seus descendentes.

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