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alguns vocabularios elficos

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Não Registrado

Visitante
VOCABULÁRIO ÉLFICO

NUMERAIS
minë: um
atta: dois
neldë: três
canta: quatro
lempë: cinco
enquë: seis
otso: sete
tolto: oito
nertë: nove
cainen: dez
minquë: onze
rastä: doze

VERBOS
na: é
nar: são
linda: cantar
quet: falar
fir: morrer
tir: observar, guardar, vigiar
tur: governar, controlar, dominar
lanta: cair
laita: abençoar, cumprimentar
car: fazer
ista: saber
sil: brilhar

PESSOAS
Elda: Elfo (Eldar - Elfos)
Nauco: Anão
Atan: Homem
Urco: Orc
Drow: Elfo Negro
nér: homem (adulto macho de qualquer raça inteligente)
níss: mulher (adulto fêmea de qualquer raça inteligente)
quén: pessoa
hina: criança
lië: povo
vendë: moça, donzela

NATUREZA
lókë: dragão
narmo: lobo
rocco: cavalo
aiwë: pássaro
kelva: animal
alda: árvore
lossë: flor
talan: solo
malinornë: mallorn, árvore élfica

GUERRA E ARMAS
ohta: guerra
ohtar: guerreiro
ehtyar: lanceiro
cotumo: inimigo
macil: espada
ecet: espada curta
quinga: arco
pilin: flexa
ehtë: lança
cassa: elmo
hossë: exército

ADJETIVOS
vanya: bonito, belo
alta: grande
calima: brilhante, claro
taura: forte, poderoso
saila: sábio
úmëa: maligno
oron: montanha
firin: morto
raica: errado
anda: longo
lissë: doce
sára: amargo

CORES
carnë: vermelho
niquë: branco
morë: negro
luin: azul
laiqua: verde
laurëa: dourado
malina: amarelo
silma: prateado
varnë: marrom

SUBSTÂNCIAS E MATERIAIS
malta: ouro
telpë: prata
anga: ferro
nén: água
nárë: fogo
vilya: ar
lossë: neve
helcë: gelo
ondo: pedra
asto: terra (elemento)

TÍTULOS E PROFISSÕES
aran: rei
tári: rainha
cundu: príncipe
aranel: princesa
arquen: nobre
roquen: cavaleiro
istar: mago
tano: artífice
quentaro: contador de histórias

GEOGRAFIA E ASTRONOMIA
norë: terra
arda: reino
oron: montanha
rassë: pico, montanha alta
nandë: vale
mallë: caminho, estrada
sirë: rio
ëar: mar
nöre: noite
aurë: dia
Formen: Norte
Hyarmen: Sul
Rómen: Leste
Númen: Oeste
Anar: o Sol
Isil: a Lua
Menel: o Céu
Elen: Estrela

DIVERSÃO
lindäle: música
lairë: poema
nandë: harpa
limpë: vinho
apsa: comida

EXPRESSÕES
Namarië!: Adeus!
Elen síla lúmenn'omentielvo!: uma estrela brilha na hora de nosso encontro
Almarë: Benção
Aiya: Seja abençoado
Alassëa rá: Bom dia
Alassë' arin: bom dia (manhã)
Alassë' aurë: bom dia (enquanto à luz)
Alassëa lómë: boa noite
Alassë undomë: (usado ao entardecer)

Algumas observações:

Muitas palavras e expressões élficas são formadas por aglutinação, ou seja, juntando-se vários elementos, por exemplo:

Eldalië - O Povo dos Elfos (elda - elfo, lië - povo)
Nárëlókë - Dragão de Fogo (nárë - fogo, lókë - dragão)
Andamallë - Caminho Longo (anda - longo, mallë - caminho)
Elenlindäle - Canção das Estrelas (elen - estrela, lindäle - canção)
Numenöre - Terra do Oeste (numen - oeste, nöre - terra)

Nomes élficos também costumam ser formados desta forma, muitas vezes expressando alguma qualidade ou virtude de seu dono ou um aspecto poético:

Silmalótë - Flor Prateada (silma - prateado, lösse - flor)
Carmacil - O Fazedor de Espadas (car - fazer, macil - espada)
Lossëaranel - Princesa das Neves (lossë - neve, aranel - princesa)
Turambar - Aquele que Governa o Mundo (tur - governar, âmbar - mundo)
Narmohtar - Guerreiro dos Lobos (narmo - lobo, ohtar - guerreiro)
Aranrossë - Rei da Montanha (aran - rei, rossë - pico)
Nörevendë - Donzela da Noite (nöre - noite, vendë - donzela)
Telcontar - Passolargo (telco - perna, ontar - largo)
Mormacil - Espada Negra (morë - negro, Macil - espada)

Dependendo do caso, é permitido que se elimine uma ou outra letra para que o som permaneça puro, também são permitidas adaptações pequenas em certos casos, como a poesia.

Nos dias de hoje, os elfos fazem uso de seu idioma apenas em cerimônias e documentos oficiais e em suas nações isoladas. Todos os elfos são capazes de falar comum, e é nesta língua que tratam com os outros povos (com raras exceções), embora sempre deixem escapar uma ou outra palavra élfica em seus diálogos...

Um dos usos ainda frequentes da linguagem é para saudações e despedidas. "Namarië" e "Elen síla lúmenn'omentielvo" são com certeza as expressões élficas mais conhecidas, e mesmo quem não tem conhecimento algum da língua pode ao

galera so algumas palavrinhas que eu conheço e estudooo
 

Não é minha idéia fazer uma tempestade em um copo d'água, e nem desmerecer o trabalho do colega cpm22, mas eu gostaria de apontar uma coisa muito importante aqui: somos nós que definimos o vocabulário neo-élfico, e não Tolkien. Não há prova maior disso do que o que o cpm escreveu acima: "cainen: dez".

Por que ele diz com tanta certeza que cainen é "dez"? É possível que ele tenha essa idéia porque ele aprendeu dessa forma no Curso de Quenya. É possível que ele tenha essa idéia porque tirou essa lista de algum site. Ou porque ele tinha acesso a só um número X de publicações e essa era a forma que aparecia nessa publicação.

Contudo, a própria pessoa que escreveu "cainen = 10" no seu Curso, Helge Fauskanger, hoje tem o seguinte a dizer sobre cainen:

[cainen] ("k") cardinal "ten" (KAYAN/KAYAR). According to VT48:12, Tolkien eventually rejected this word (cainen would only mean "I lay", sc. the pa.t. cainë with the ending -n "I"). See quain, quëan.

Traduzindo:

[cainen] ("k") cardinal "dez" (KAYAN/KAYAR). De acordo com VT48:12, Tolkien eventualmente rejeitou essa palavra (cainen significaria apenas "eu deito", sc. o pret. cainë com a desinência -n "eu"). Veja quain, quëan.

É importante notar que quando Fauskanger atualizou seu Curso da última vez, e quando a Arte & Letra publicou o Curso no Brasil, o Vinyar Tengwar 48 (VT48) não havia sido publicado ainda, então não é culpa do Helge que ele não sabia dessa forma anteriormente. Nem ele pode ser culpado de não avisar seus leitores, afinal de contas ele escreveu o que eu citei na sua lista de palavras Quenya-Inglês.

Mas a pergunta é: e daí se Tolkien rejeitou cainen? E se eu não quiser rejeitar cainen como Quenya válido para "dez"? E se você não quiser rejeitar cainen como Quenya válido para "dez"? Certamente quem leu meu blog nos últimos dois dias deve ter visto uma pergunta similar a essa: e daí se Tolkien disse que -lvë é a 1ª pessoa do plural inclusiva em 1965? Thorsten Renk realmente não estava nem aí. Em 1950 -lmë era a inclusiva e ele decidiu pôr isso no seu Curso de Quenya.

No fim, meus caros, quem decide o que é o vocabulário élfico somos nós.


Tenn' enomentielva!
 
Rodrigo

"[...] Contudo, a própria pessoa que escreveu "cainen = 10" no seu Curso, Helge Fauskanger, hoje tem o seguinte a dizer sobre cainen:
[...] Citação:
[cainen] ("k") cardinal "dez" (KAYAN/KAYAR). De acordo com VT48:12, Tolkien eventualmente rejeitou essa palavra (cainen significaria apenas "eu deito", sc. o pret. cainë com a desinência -n "eu"). Veja quain, quëan.
É importante notar que quando Fauskanger atualizou seu Curso da última vez, e quando a Arte & Letra publicou o Curso no Brasil, o Vinyar Tengwar 48 (VT48) não havia sido publicado ainda, então não é culpa do Helge que ele não sabia dessa forma anteriormente. Nem ele pode ser culpado de não avisar seus leitores, afinal de contas ele escreveu o que eu citei na sua lista de palavras Quenya-Inglês. [...]"


Rodrigo, não é fácil estudar quenya. Ainda mais quando temos ciência de tais fatos...
Uma pergunta: o curso do Helge foi disponibilizado na internet em que ano? Esse autor está atualizando o curso, em razão da publicação de novas edições do VT? E onde ele publicou esse comentário sobre a palavra cainen? Por último: ele tem publicado comentários atualmente sobre o quenya?

Ih, acabaram sendo várias as perguntas...
 
Re: Rodrigo

Rodrigo, não é fácil estudar quenya. Ainda mais quando temos ciência de tais fatos...
Não, não é difícil estudar Quenya quando temos ciência de tais fatos, porque tais fatos são o estudo de Quenya.

O difícil é formular um neo-Quenya padrão quando temos ciência de tais fatos. Aí está o erro: pensar que estudar o Curso de Quenya é estudar Quenya em si. Você está apenas estudando um padrão de neo-Quenya com propósitos práticos criado por um fã.

Não estou dizendo que isso seja algo "vergonhoso" ou "menor"! Só estou dizendo que a percepção de que o Quenya a ser estudado é aquele a ser utilizado é uma percepção limitada da realidade.

Uma pergunta: o curso do Helge foi disponibilizado na internet em que ano?
O Curso é anterior a 2002. Posso dizer isso porque eu mesmo comecei a estudar em 2002. Se eu não me engano naquela época o Vinyar Tengwar mais novo era o 44. Nesse meio tempo já foi publicado até o 49.

Esse autor está atualizando o curso, em razão da publicação de novas edições do VT?
Está. O Tilion (que é o tradutor aqui no Brasil) me falou uma das últimas vezes em que nos encontramos que o Helge já revisou 3/4 do seu Curso. O último quarto é que está em passo de tartaruga.

E onde ele publicou esse comentário sobre a palavra cainen?
Na lista de palavras Quenya-Inglês, disponível na Ardalambion em inglês.

Por último: ele tem publicado comentários atualmente sobre o quenya?
Antes de mais nada, eu gostaria de dizer que o Fauskanger não é o Deus do Élfico. Não acho que ele tenha a pretenção de ser, mas muita gente acha que ele é só porque ele tem um curso e comenta com um tom de autoridade sobre as funções gramaticais como se ele tivesse uma conexão astral permanente com Tolkien.

Tem gente que também considera o David Salo o Deus do Élfico, só porque ele fez as falas élficas para os filmes do SdA. O fato de que ele aparece menos que o Fauskanger e também traz seus "achados" com um tom de autoridade de quem troca figurinhas com Christopher Tolkien todo dia entre seus javalis na França faz muito para aparentar isso.

Se você for ouvir a opinião de alguém sobre as línguas élficas, como elas realmente funcionam, de gente que está estudando elas há mais tempo do que esses dois que mencionei acima, aqui está uma listinha boa para começar: Christopher Gilson, Bill Welden, Carl Hostetter, Patrick Wynne, Arden Smith. Esse é o pessoal que está há tanto tempo estudando e publicou tanta coisa boa (com seriedade e "profissionalismo, embora amador") antes, que na década de 1990 o Christopher Tolkien resolveu dar a eles fotocópias dos manuscritos do Professor para que eles as publicassem (e é o que eles têm feito, e é por isso que nós descobrimos tantas coisas novas a cada ano sobre as línguas élficas).

Onde você pode ler as opiniões desse pessoal? Na lista Lambengolmor. Já Helge e David Salo você pode ler na lista Elfling. Note que Hostetter e Wynne estão banidos da lista Elfling, porque David Salo, o dono da lista, não gostou da forma com a qual os dois criticavam Helge e o próprio Salo, ao mesmo tempo ignorando o fato que o Helge faz comentários sarcásticos toda hora sobre a demora na publicação de novos VTs (que são feitos de maneira voluntária)...

Mas eu não posso desmerecer a lista Elfling completamente. Ainda tem gente boa que a utiliza, como Roman Rausch, Thorsten Renk, Edouard Kloczko, Lukáš Novák, B.P. Jonsson... Mas quando fãs de Tolkien sem contato direto com a família Tolkien banem de seu círculo membros que têm a confiança do filho de Tolkien, aí tem cheirando mal no Reino da Dinamarca.
 
Última edição:
Re: Rodrigo

Não, não é difícil estudar Quenya quando temos ciência de tais fatos, porque tais fatos são o estudo de Quenya.

O difícil é formular um neo-Quenya padrão quando temos ciência de tais fatos. Aí está o erro: pensar que estudar o Curso de Quenya é estudar Quenya em si. Você está apenas estudando um padrão de neo-Quenya com propósitos práticos criado por um fã.
--
Bem, pensei que aquele curso apresentava o quenya como este foi pensado à época do SdA, procurando apenas sistematizar as regras criadas por Tolkien, a fim de facilitar a compreensão de quem se interessa pelo idioma (pois parecia que as regras - exceto quanto às lacunas existentes, para cujas soluções o autor mencionava expressamente que ele adotava este ou aquele entendimento - foram reunidas a partir das várias fontes primárias; isto seria um trabalho difícil para muitos...).

Assim, não pensei de forma alguma que se tratava de um "neo-Quenya", como vc disse - pois não quero aprender a formar palavras a partir dos radicais e regras criadas por Tolkien - isso, para mim, seria um neo quenya - , mas conhecer o que Tolkien escreveu sobre o Quenya. Então, ainda acho que é difícil estudar quenya, ainda mais quando temos ciência daqueles fatos...
Em tempo: já tinha lido o artigo do Thorsten sobre estudar quenya, no seu site.
Bem, mas se o Curso do Helge é um neo quenya... Tudo bem. De qualquer forma, pretendo ler o que encontrar disponível sobre o assunto.
Li a respeito de alguns nomes que vc mencionou - claro que gostaria de ter acesso, por exemplo, às edições do VT, mas ainda não falo inglês fluentemente.
E é claro que não considero nenhuma dessas pessoas um "Deus do Élfico". Aliás, nem se o Cristopher escrevesse sobre o assunto eu assim entenderia, pois me interesso pelo que o Tolkien pai criou, e não pelas opiniões sobre a criação dele (estas são, muitas vezes, interessantes (e até importantes) - além dos excelentes ensaios e estudos publicados sobre a obra -, mas, afinal, o "Deus" do assunto era ele, evidentemente...)

Obrigado pelas informações!
 
Alguém aqui saberia me dizer como falar os membros da família em Sindarin ou Quenya?
 

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