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The Doors

gente, ontem eu fui no show aqui em SP. e pra quem achava que ia acabar com a imagem do Doors, que o vocalista novo não era bom, blábláblá, e que não iria no show por causa disso eu digo: vocês perderam um puta show !!!!

por volta das 22:20 as luzes do Credicard Hall se apagam e uma voz apresenta: "Ladies and gentleman, please welcome, from Los Angeles, California, The Door of the 21st Century" (ou foi algo assim), e eles ja embalam Roadhouse Blues !!!!! essa música foi muito foda. a melhor do show. toda a platéia cantando, nem dava pra ouvir direito a voz do Ian.
eu não conhecia umas três ou quatro músicas, e também não lembro direito a ordem. mas tocaram isso:

Love Me Two Times - foi uma das primeiras. eu adoro essa música. foi uma coisa de louco, todos gritando: "One for tomorrow and one just for today"
Touch Me - foi muito loca. ficou um pouco diferente, mas ainda assim foi muito foda
People Are Strange - essa eu imaginava um pouco diferente ao vivo, mas foi uma das melhores de qualquer jeito.
Alabama Song - foi uma das mais cantadas pela plateia.
Back Door Man - levou um tempo pra reconhecer que era essa música. mas quando vi cantei animalmente.
Spanish Caravan - essa foi uma das mais impressionantes. o Robbie Krieger fez um solo naquela guitarra flamenca (sei lá se é esse o nome) e embalou com a música. puta que pariu, foi muito loco !!!
Break On Through - nessa foi indescritivel o que ocorreu no Credicard Hall. as pessoas se empolgaram muito e começaram a se empurrar e tudo mais, aí eu que tava na pista tive que me segurar e até empurrar uns outros caras pra ficar de pé. isso foi meio chato porque estragou um pouco o momento da música. mas mesmo assim ela foi muito loca. como eu tinha lido na internet antes, entou a bateria da Vai Vai (pelo menos foi o que deu pra ler na camisa do cara) pra tocar junto. pode parecer estranho mas ficou muito loco.
Riders on the Storm - eles sairam do palco e voltaram tocando essa música. começou tudo escuro, com aquele barulho de chuvam, quando de repente começa aquela familiar introdução no teclado. eu achei que o solo fosse ficar um pouco chato, mas não foi bem da hora. um tanto estranho mas bem loco. e todo mundo cantando junto com o Ian: "Riders on the Storm, Rider on the Storm".
Light My Fire - essa foi deixada por ultimo tanto por mim, quanto por eles também. e por um motivo, ela é muito foda. e show tem que terminar com uma música muito foda, de preferencia a melhor. o Ray Manzarek bem calmamente fala: 'Light My Fire". e começa. foi absuradamente foda. toda a platéia cantando junto. e no solo entrou de novo um dos caras da bateria da Vai Vai e começou a tocar junto com eles. primeiro com o Robie, depois foi pra junto da Manzarek, e terminou a participação tocando um pouco com o baterista. das três a unica que não empolgou muito foi a com o baterista. mas foi muito louco. ele sai e o Ian volta para cantar o resto da música. e assim o show acaba com a platéia gritando: "Doors, Doors"

umas outras coisas sobre o show: tava bem cheio. não sei se chegou a lotar, mas tava bem apertado. eu fui com mais três amigos, e chegou uma hora que eu e um outro nos separamos dos outros dois. a gente conseguiu chegar muito perto. teve uma hora que chegaram a ter só 3 ou 4 pessoas entre eu e a grade. mais um pouco e eu abraçava a banda. mas tava meio ruim porque tinha um pessoal que não parava de empurrar, e não só na Break on Through. teve uma hora que um dos meus amigos gritou muito alto "Hello, I love you" na esperança que tocassem. aí um cara do meu lado começou a cantar:"Hello I love you, wont you tell me your name" e a gebte fi junto e um bom número de pessoas acompanhou. fizemos isso mais umas duas vezes, mas infelimente não tocaram.

agora falando sobre a banda: O baterista e o baixista não se destacaram muito. mas foram bem compententes tocando as músicas.
Robie Krieger toca muito bem. e ele é um cara bem simpático.
Ray Manzarekek toca muito, mas muito bem. e ele também é muito simpático.
agora sobre o Ian Astbury: bom, em poucas palavras: ele É o Jim Morrison. ele é igualzinho ao Jim Morrison. se o Jim tivesse vivido até os 40 e poucos anos ele teria aquela cara. ele anda igual ao Jim Morrison. ele tem o jeito do Jim Morrison. ele canta como o Jim Morrison. ele substitui o Jim Morrison perfeitamente. Se eu não soubesse eu diria que aquele era o Jim Morrison. The Doors ainda continua muito bom sem o Jim. ele era uma pessoa importante no grupo, sim. ele escrevia a maioria das letra e tal. mas o Ian fez um excelente trabalho também.
enfim, foi uma esperiencia única. um dos melhores shows (se não o melhor) que eu já fui. Roadhouse Blues foi a segunda melhor música que eu ouvi ao vivo, perdendo só pra Born To Be Wild no show do Steppenwolf.
 
Droga. Alguém me fala se eu mereço isso: daqui a 9h os Doors estarão entrando no palco aqui no Rio. E eu, com ingresso na mão, estou em casa com 39 graus de febre, passando malzão. Já vi que vou ter q ter sérias brigas com a minha mãe pra conseguir ir. Ainda por cima depois de ler um review desses :|

"Ladies and gentleman, please welcome, from Los Angeles, California, The Doors of the 21st Century"

8O

Que foda!! Eu não achei que fossem fazer isso!!!

O Set parece estar muito bom, eu preciso ir nesse show...
Lá vou eu pra mais um round com a minha mãe...
 
putz, que bosta cara !!! mas ó faz de tudo pra conseguir. porque realmente valeu muito a pena. eu vou hoje no show do Angra cansado, mas muito feliz...
 
É, que se foda, eu vou passando mal mesmo. Prefiro pegar uma pneumonia a perder esse show...

Se eu ficar sem postar por muito tempo, preocupem-se :|
 
putz, que bosta cara !!! mas ó faz de tudo pra conseguir. porque realmente valeu muito a pena.

Resolvi seguir seu conselho. E valeu muuuuito a pena!!

Ainda estou meio extasiado. O que esse show me emocionou não foi brincadeira. Minha idéia inicial era sair cedo de casa, ficar na fila e tal, pra pegar um lugar bom. Mas como eu passei mal não deu. Cheguei no Claro Hall as 21h e fiquei lá, sentado, sozinho.

A banda atrasou uma meia hora, mas eles tb entraram com o clássico "Ladies and gentleman, please welcome, from Los Angeles, California, The Doors of the 21st Century". A intro foi muito foda, com uma música clássica (que eu não sei o nome, mas é famosa, sempra passa nos comercias do sportv e talz) e com um jogo de luzes foda. O Set foi esse aqui, mais ou menos nessa ordem:

Roadhouse Blues - Como em São Paulo, foi matadora. A Galera berrou muito até porque foi a primeira música, então a emoção foi grande de ver os caras ali.

The Changeling - Eu não curto muito essa, foi a que eu menos me empolguei.

Love Me Two Times
foi uma das primeiras. eu adoro essa música. foi uma coisa de louco, todos gritando: "One for tomorrow and one just for today"
Yeah.

No To Touch The Earth - Foda! Eu não esperava que eles tocassem essa música, foi uma surpresa. É uma das minhas preferidas dos doors, altamente viajante, doentia, psicodélica. Não podia não ficar foda ao vivo!

Nisso o Ray apresenta os integrantes da banda. Claro que ele próprio e o Robby foram os mais aplaudidos

Spanish Caravan - O Robby solando no começo dessa música foi incrivelmente foda! A música seguiu o esperado, os instrumentos se destacando muito mais que o vocal e talz...

Nesse momento, Ray se levanta e vai pro microfone central. Começa a falar que na próxima terça feira irá haver eleições presidenciais nos EUA. Que eles estão tentando tirar o George Bush de lá (muitos aplausos). Que eles querem voltar com o movimento da década de 60, que dizia "Make Love, Not War" (mais aplausos). Falou também que queria que os EUA e o Brasil tivessem uma relação amorosa "We want to make love to you and we want you to make love to us" (mais aplausos). E que a próxima música era dedicada ao senhor George W. Bush.

Five To One - Essa também ficou muito boa, também é uma das minhas preferidas. O solo dessa música é foda!

Back Door Man - Outra ótima música que empolgou muito.

Horse Latitudes - Outra música que eu não esperava ouvir (aliás isso não chega nem a ser uma música direito, tá mais pra um poema). Ouvir o Ian berrando a bela letra desse poema foi foda!

Moonlight Drive - Essa música é linda!! Linda!

When The Music is Over - O Ray pergunta pro público "What do you wanna hear next? Let's see...When The Music's Over? Well, you better say yes, 'cause that's what we are playing. 8O Ouvir essa música ao vivo foi um dos momentos mais emocionantes pelos quais eu jah passei. Nem vou ficar comentando o quão foda ela foi.

Break On Through - Nessa música a bateria da Mocidade, se não me engano (O Ray falou Padre Miguel, deve ser a Mocidade), entrou. Eu estava meio receoso quanto a essa participação especial, mas ficou muito legal. Nessa música não deu pra não pular. Mesmo com febre e tossindo que nem um condenado, eu, assim como todo mundo, me empolguei muuito!

Wild Child - Outra música que não está entre as minhas favoritas, tinha muita música melhor pra ser tocada, IMO.

L.A. Woman - Outra música muito legal. Na hora do "Mr. Mojo Rising" o Ian ficou berrando "This is for Jim! For Jim!". Muito foda!

Touch Me - Essa foi uma das que mais empolgou o público, com um pequeno solo de teclado do Ray no começo.

Riders On The Storm - Assim como em São Paulo eles saem do palco. Aí começa o playback da chuva caindo. Gente, eles tocando essa música foi uma das coisas mais lindas que eu já vi.

Light My Fire - Eles saem de novo. Claro que todo mundo sabia que eles iam voltar. O Ray senta no seu banquinho e pergunta "Do you wanna hear Light My Fire?". Claro que geral gritou que sim né. Essa música foi foda, apesar de manjada é uma puta duma música. No meio dela entrou dois carinhas da Mocidade de novo (eu achei um crime eles entrarem logo em Light My Fire, mas tranquilo). Um deles começou a sambar lá, se empolgou seriamente com seu tamborim, eu não gostei não, mas a galera em geral aplaudiu. Mas o Ray e o Robby solando foi foda!

Soul Kitchen - Eles saem mais uma vez. Como a última em Sampa foi Light My Fire eu realmente achei que o show tinha acabado. Eu já estava nas portas do Claro Hall quando vejo o Ray voltar e perguntar "Do You want us to play one more song? Robby here wants to play, Ty wants to play, Angelo wants to play, Ian wants to play. So let's play!". Aí começaram a tocar essa divertida música, que sempre empolga. A última frase dessa música ("We'd really like to stay here all night") parecia expressar o sentimento da banda. Eles realmente pareciam estar se divertindo muito.

Aí antes de sair do palco o Ray falou ""I know you want to hear a song, but that song is sacred, we do not play that song. But it goes like this: Father I want to kill you. Mother, I want to fuck you" (público vai ao delírio). Mas infelizmente ficou só nisso, ficou só o gostinho...

Considerações:

1 - O Ian realmente é foda. Ele realmente encarna o Jim no show. Faz com que você não sinta falta do Jim. Sua presença de palco é perfeita, seus berros saem na hora certa, até a dancinha indígena ele fez. Único porém é que ele tava com uma bandana muito escrota na cabeça...

2 - O Robby é um puta guitarrista. Não sabia que ele era tão bom. O Ray tb é foda, além de tocar o teclado ele ainda canta e é ele que fala mais com o público e talz.

3 - Achei o Ty um bom baterista. O Angelo eu não sei dizer, até pq ele fica muito escondido no palco.

4 - Estou com raiva dessa gripe até agora por não me deixar cantar nem pular muito durante o show :disgusti:
 
legendary Knight disse:
Aí antes de sair do palco o Ray falou ""I know you want to hear a song, but that song is sacred, we do not play that song. But it goes like this: Father I want to kill you. Mother, I want to fuck you" (público vai ao delírio). Mas infelizmente ficou só nisso, ficou só o gostinho...

é sagrada.... essa não podia ser tocada... alias: alguem já viu o Doors "original" tocando-a na TV dinamarquesa q saiu em DVD??? eh mto foda!!!

sobre o show: eu vi uns trechos pela TV... não empolguei mto não com o baterista mas blz... talvez deva sair um DVD dessa turne... ae a gente ve tds as musicas com calma.. váááááárias vezes 8-)
 
legendary Knight disse:
Soul Kitchen - Eles saem mais uma vez. Como a última em Sampa foi Light My Fire eu realmente achei que o show tinha acabado. Eu já estava nas portas do Claro Hall quando vejo o Ray voltar e perguntar "Do You want us to play one more song? Robby here wants to play, Ty wants to play, Angelo wants to play, Ian wants to play. So let's play!". Aí começaram a tocar essa divertida música, que sempre empolga. A última frase dessa música ("We'd really like to stay here all night") parecia expressar o sentimento da banda. Eles realmente pareciam estar se divertindo muito.

Aí antes de sair do palco o Ray falou ""I know you want to hear a song, but that song is sacred, we do not play that song. But it goes like this: Father I want to kill you. Mother, I want to fuck you" (público vai ao delírio). Mas infelizmente ficou só nisso, ficou só o gostinho...

cacete !! tocaram Soul Kitchen !!! essa foi uma que eu achei que ficou faltando aqui em SP. e essa hora que ele cantou esse trechinho da The End deve ter sido muito foda mesmo....eu não falei que valia a pena :wink:
 
legendary Knight disse:
A intro foi muito foda, com uma música clássica (que eu não sei o nome, mas é famosa, sempra passa nos comercias do sportv e talz) e com um jogo de luzes foda.

Segundo um amigo meu que foi no show aqui em Sampa, foi a Carmina Burana - O Fortuna. :wink:
 
é sagrada.... essa não podia ser tocada... alias: alguem já viu o Doors "original" tocando-a na TV dinamarquesa q saiu em DVD??? eh mto foda!!!

Eu já vi eles tocando em um show nos EUA msm, no Hollywood Bowl.

eu não falei que valia a pena

Valeu mermo.

Segundo um amigo meu que foi no show aqui em Sampa, foi a Carmina Burana - O Fortuna.

Exato, foi essa mesmo...
 
:osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh: :osigh:

EU Ñ FUIIIIIIIIIIIIIIIIII
:shame:

Tá eu confesso eu falei mto mal do Ian, poxa ele ficou no lugar do Jim tah o Jim eh insubistituível, mas eu fiquei meio puta (malzs os termos), então resolvi ñ ir.... chegou no dia me bateu uma tristeza pedi com tdo o carinhu possível p/ minha mãe, pelo amor d Deus me leva.... aih veio a decisão o show ou níver da sua amiga?

Q q eu escolhi o níver.... :| ...... eu tô completamente desolada...... minhas mus prediletas Not touch the earth vcs num tem noção d como eu :grinlove: essa mus, eh totalmente relaxante e psicodélica imagine a nostalgia dela ao vivo.... ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh :shame:.....:shame: :shame:
Agora eh soh :pray: e mto p/ q eles voltem....

Burra como sou burra...... :disgusti: :osigh: :| :x
 
minhas mus prediletas Not touch the earth vcs num tem noção d como eu essa mus, eh totalmente relaxante e psicodélica imagine a nostalgia dela ao vivo....

Eu quase chorei quando tocaram essa música. Eu realmente não esperava. Essa música é muuuito foda!!

Você devia ter ido no show minina, esse show foi um momento único na vida de cada um de nós...não dava pra ter perdido...aniversário tem todo ano :mrgreen:
 
legendary Knight disse:
minhas mus prediletas Not touch the earth vcs num tem noção d como eu essa mus, eh totalmente relaxante e psicodélica imagine a nostalgia dela ao vivo....

Eu quase chorei quando tocaram essa música. Eu realmente não esperava. Essa música é muuuito foda!!

Você devia ter ido no show minina, esse show foi um momento único na vida de cada um de nós...não dava pra ter perdido...aniversário tem todo ano :mrgreen:

e vai saber quando (se é que) eles vão voltar......
o ray e o robbie já estã bem velhinhos.... :(


e por esse mesmo motivo que o Yes tem que vir logo.
 
Jumping Jack Flash disse:
legendary Knight disse:
minhas mus prediletas Not touch the earth vcs num tem noção d como eu essa mus, eh totalmente relaxante e psicodélica imagine a nostalgia dela ao vivo....

Eu quase chorei quando tocaram essa música. Eu realmente não esperava. Essa música é muuuito foda!!

Você devia ter ido no show minina, esse show foi um momento único na vida de cada um de nós...não dava pra ter perdido...aniversário tem todo ano :mrgreen:

e vai saber quando (se é que) eles vão voltar......
o ray e o robbie já estã bem velhinhos.... :(


e por esse mesmo motivo que o Yes tem que vir logo.

:shame:

Vcs me deixaram p/ baixo, tah.....:(
Tah, eu perdi e perdi feio.... fiquei p/ baixo....
Sortudos
Alguém tirou foto?
 
Eu conheço pouco deles, People Are Strange do filme Garotos Perdidos, aliás adoro esse filme :grinlove: , a Light My Fire, Love Me Two Times e por aí vai.

Eu vi um documentário sobre eles no Multishow uma vez e pude conhecer mais sobre a banda, inclusive a primeira aparição na TV. Muito interessante. Alguém mais viu?
 
eu vi sim.... mto legal.... s nao me engano esse prgrama saiu até em DVD... acho q é o Story Tellers ou algo assim...
 
Sobre o show: embora eu tenha feito caretapra essa história de vocal novo, quem tiver batido alguma foto do show, pelase, mostre aqui no tópico e terá minha eterna gratidão.

Saiu no Whiplash sobre o show em Sampa:

THE DOORS RECAUCHUTADO EMOCIONA PLATÉIA
31/10/2004 horário: 14:27:15

Marcos Bragatto
Foto: Rodrigo "Khall" Ramos

Quem chegasse ontem atrasado, de sopetão, na apresentação do “The Doors Of 21st Century”, no Claro Hall, no Rio, pensaria que o show já estava no bis. É que a banda começou com “Roadhouse Blues”, e com o público cantando e se divertindo num astral tão alto que parecia aquele número ser, já, o final. Mas era apenas o começo de um show que tinha tudo para ser memorável. E foi mesmo.
A banda tem, da formação clássica do Doors, o tecladista Ray Manzarek e o guitarrista Robby Krieger, e conta com Ian Astbury (na foto, no show de São Paulo), o lendário vocalista do The Cult, como enxerto de luxo, no papel de Jim Morrison. E Ian se saiu muito bem, justamente porque se recusou a ser o próprio Morrison, na maior parte do show. Recuperado fisicamente e com a boa voz de volta, se lembrarmos da pífia última turnê do Cult, há mais de três anos, Astbury não deu muito trabalho aos seguranças que tomam conta do túmulo de Jim, no charmoso Pere Lachese, em Paris. Os demais integrantes são reles coadjuvantes.
Clássicos? Praticamente foi só o que teve, nas duas horas e quinze, um tempo e tanto, para uma banda reformulada com coroas e que teve o auge no final da década de sessenta. Estavam lá “Love Two Times”, “Spanish Caravan”, que veio depois de um solo “flamenco”, tirado do violão de Krieger, e muitas outras. Teve “LA Woman”, a espetacular “When The Music Is Over”, com rara perfomance de Astbury, distribuidor oficial de pandeirolas, e também “Alabama Song (Whiskey Bar)”. Manzarek era o mais animado, falando num português tosco, tocando com o pé sobre o teclado, tal qual Little Richards, e fazendo vários (mas não chatos) discursos, entre eles um contra Bush e suas guerras. O público, surpreendentemente composto por jovens, em sua maioria, era um deleite só. Nunca se viu, em toda a história dos shows, um “jogo ganho” maior.
Mas nem tudo foram flores. Para “Break On Through”, entrou no palco um set de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, que acompanhou a música em ritmo de Olodum, numa típica “batucada pra turista” desnecessária. Foi aí que Jim se remexeu pela primeira vez em sua morada eterna. E ainda, no final, uma invasão de groupies, vencedoras de alguma promoção de rádio, quase estragou a festa.
Para o bis, a mais que climática “Riders On The Storm”, com mais um show da dupla Manzarek/Astbury. A banda ainda voltou mais duas vezes, para mandar “Light My Fire” (aquela do RPM), com direito a duelo de guitarra com tamborim, que fez Jim se remexer de novo, e até a cascuda “Soul Kitchen”, já coverizada por grandes nomes da música pop. No final, a platéia, que até nem encheu tanto o saco pedindo essa ou aquela música, cobrou em coro a sensacional “The End”. Antes de partir, Manzarek explicou que essa é exclusiva de Jim Morrison, mas não se furtou em citar os versos clássicos da música: “father, I wanna kill you / mother, I wanna fuck you”. Só assim para Jim se acalmar dentro do tumulo do Pere Lachaise mesmo.
 
The Doors (vai aparecer aquele treco laranja? detesto :evil:) é muito bom!

Lembro-me que aos 10 anos, nao suportava aquele teclado do inicio de Light My Fire, só porque minha irmã ouvia sem parar a musica... era intragavel pra mim. Até que um dia comecei a notar, que Doors nao era tao ruim... depois de um tempo comecei a pedir os cds emprestados pra minha irmã :mrgreen:

Hoje, eu adoro... o filme que fizeram sobre os Doors é sensacional.

Minha musica favorita, por me lembrar de muita coisa é: Love Street :grinlove:

Nossa de verdade, Love Street é uma musica e tanto, mas não sei porque aquela musica Ghost Song me chama muita atenção, n sei parece que desperta meu lado Indio Shaman ou algo assim kkkkk, vc deveria ouvi-la.
 

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