bombadil
FATHERLESS
POR MANOEL TEIXEIRA – Ponta Grossa - PR
“ “O homem só pode permanecer em pé debruçando-se sobre um livro.” A máxima, declamada pelo escritor e jurista Rui Barbosa, deveria, mas não fundamenta a educação dos brasileiros. Seja pela falta de recursos para investir na compra de títulos, ou costume em dedicar algum tempo à leitura, o fato é que o hábito atinge poucos no país. Exemplos como o da Família Denck, em Ponta Grossa, são cada vez mais raros. Semanalmente, par, mãe e três filhos vão até a Biblioteca Pública Municipal para ler ou levar para casa exemplares da literatura nacional e internacional. “São 2 as formas de viajar: uma com o pé na estrada e outra com a mão no livro”, comenta o empresário Gilmar Denck. A assiduidade em visitar a biblioteca foi despertada, segundo ele, enquanto a família almoçava, em 1996. Na ocasião, Gilmar comentava as aventuras relatadas na obra intitulada “O Homem que calculava”, de Malba Tahan. O livro acabou chamando a atenção de Marcielle (16), Gilmar Júnior (13) e Wagner (11), incentivando o pai a procura-lo na biblioteca municipal. NÃO ENCONTROU. A solução foi comprar o volume em uma das livrarias da cidade. A partir daí, a família Denck deu início a outro costume: doar livros para a biblioteca. “Infelizmente não dá para comprar e doar um livro por semana”, lamenta a mãe dos três jovens leitores, Márcia.
O obstáculo financeiro, porém, não impede que todas as segundas-feiras a família vá até a biblioteca para emprestar livros. Atualmente, o caçula Wagner está lendo “Vinte mil léguas submarinas”, de Julio Verne. Gilmar Júnior e Marcielle, estão apreciando a literatura brasileira com os clássicos “O Guarani”, de José de Alencar e “O ateneu”, de Raul Pompéia. “Marcielle está lendo os títulos voltados ao vestibular”, comenta o pai.
Menos ocupados, Gilmar Júnior e Wagner são os que mais lêem: seis a oito livros por semana. O resultado pode ser verificado no aproveitamento escolar. “A gente não tem problema em ler os livros pedidos na escola, os outros alunos mostram preguiça”, frisa Marcielle. Já o casal, afirma ter maior facilidade em conversar sobre assuntos delicados com os filhos. “A gente percebe que eles têm facilidade em diferenciar valores, como os relacionados a sexo e sexualidade”, garante Gilmar. ”
Gostei muito deste artigo! Como seria bom se as bibliotecas fossem bem equipadas com materiais educacionais e de leitura. Nunca procurei, mas duvido que tenha O HOBBIT na biblioteca citada. Um livro que com certeza inspiraria muitas crianças a lerem com maior freqüência, aumentando o desempenho escolar e capacidade intelectual, uma das muitas formas de levar nosso país para um nível melhor de desenvolvimento social.
EDUCAÇÃO E LEITURA ESTÃO INTRINSECAMENTE RELACIONADOS
"Then Tom put the Ring round the end of his little finger and held it up to the candlelight... There was no sign of Tom disappearing!"
“ “O homem só pode permanecer em pé debruçando-se sobre um livro.” A máxima, declamada pelo escritor e jurista Rui Barbosa, deveria, mas não fundamenta a educação dos brasileiros. Seja pela falta de recursos para investir na compra de títulos, ou costume em dedicar algum tempo à leitura, o fato é que o hábito atinge poucos no país. Exemplos como o da Família Denck, em Ponta Grossa, são cada vez mais raros. Semanalmente, par, mãe e três filhos vão até a Biblioteca Pública Municipal para ler ou levar para casa exemplares da literatura nacional e internacional. “São 2 as formas de viajar: uma com o pé na estrada e outra com a mão no livro”, comenta o empresário Gilmar Denck. A assiduidade em visitar a biblioteca foi despertada, segundo ele, enquanto a família almoçava, em 1996. Na ocasião, Gilmar comentava as aventuras relatadas na obra intitulada “O Homem que calculava”, de Malba Tahan. O livro acabou chamando a atenção de Marcielle (16), Gilmar Júnior (13) e Wagner (11), incentivando o pai a procura-lo na biblioteca municipal. NÃO ENCONTROU. A solução foi comprar o volume em uma das livrarias da cidade. A partir daí, a família Denck deu início a outro costume: doar livros para a biblioteca. “Infelizmente não dá para comprar e doar um livro por semana”, lamenta a mãe dos três jovens leitores, Márcia.
O obstáculo financeiro, porém, não impede que todas as segundas-feiras a família vá até a biblioteca para emprestar livros. Atualmente, o caçula Wagner está lendo “Vinte mil léguas submarinas”, de Julio Verne. Gilmar Júnior e Marcielle, estão apreciando a literatura brasileira com os clássicos “O Guarani”, de José de Alencar e “O ateneu”, de Raul Pompéia. “Marcielle está lendo os títulos voltados ao vestibular”, comenta o pai.
Menos ocupados, Gilmar Júnior e Wagner são os que mais lêem: seis a oito livros por semana. O resultado pode ser verificado no aproveitamento escolar. “A gente não tem problema em ler os livros pedidos na escola, os outros alunos mostram preguiça”, frisa Marcielle. Já o casal, afirma ter maior facilidade em conversar sobre assuntos delicados com os filhos. “A gente percebe que eles têm facilidade em diferenciar valores, como os relacionados a sexo e sexualidade”, garante Gilmar. ”
Gostei muito deste artigo! Como seria bom se as bibliotecas fossem bem equipadas com materiais educacionais e de leitura. Nunca procurei, mas duvido que tenha O HOBBIT na biblioteca citada. Um livro que com certeza inspiraria muitas crianças a lerem com maior freqüência, aumentando o desempenho escolar e capacidade intelectual, uma das muitas formas de levar nosso país para um nível melhor de desenvolvimento social.
EDUCAÇÃO E LEITURA ESTÃO INTRINSECAMENTE RELACIONADOS
"Then Tom put the Ring round the end of his little finger and held it up to the candlelight... There was no sign of Tom disappearing!"