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Sacro Império Romano-germânico

Explicando a parte da Xenofobia.
Basicamente, o ritmo de crescimento vegetativo dos países europeus está caindo. mas não necessariamente em todos os grupos culturais.
Ao passo que um casal de europeus tem um ou dois filhos, os imigrantes africanos e árabes muitas vezes têm mais de 4, com o aumento da porcentagem desses povos dentro de países que acreditam muito no determinismo de Ratzel(ainda), isso gera um forte preconceito contra os imigrantes, ou xenofobia.
 
A principal diferença entre os dialetos germãnicos a nível geral é entre Norte (Terras Baixas) e Sul (Terras Altas). O saxão, holandês, frâncico, dinamarquês, pertencem todos a categoria do Norte, e o suíço, bávaro, austríaco, suábio, pertencem a categoria do Sul, das terras altas, (devido as cadeias montanhosas, como os Alpes suíços), os dialetos mais próximos do vernáculo gramaticalmente falando. Mas de todos os dialetos, o saxão é mais diferenciado, muito curioso fato.
 
Mas isso influênciava muito na diferenciação dos alemães?

De fato, um suábio até hoje ainda é diferente de um bávaro, ou de um francónio, ou um saxáo. Etnias distintas de uma mesma família racial, é como no Brasil, ou nos EUA, por exemplo, existem aqui os gaúchos, os nordestinos, ali os texanos, os californianos. Diferentes nestes aspectos, mas na Idade Média isto éra um pouco mais acentuado, pois devido a séculos de auto-suficiencia e semi-isolamento da populacao feudal, cada ducado considerava-se um país, nao só na Alemanha e Itália, mas em qualquer lugar, uma nacao no sentido medieval do termo.

(Desculpem os erros ortográficos, meu teclado está desregulado, mas estou a corrigir isto...)
 
Muitos dizem que em todo o período de sua história o Sacro-Império era, como eu havia dito antes, uma ''mera confederação derrotada'' e que o poder central não existia, mesmo antes de 1250, mas creio que isso não seja verdade, antes de 1250 existia um poder central atuando dentro do Império, isso é comprovado em vários momentos, as leis, os impostos e os fiscais imperiais existiam
Federico_II_moneta.jpg

e apesar de não possuir ''oficialmente'' um exército, sua força bélica era considerável, por isso creio que em um momento de sua história o império conheceu a glória, estou certo?
 
Peculiar em sua estrutura político-administrativa. Perfeitamente adaptado ao feudalismo então vigente, as vezes por isto beneficiado, e as vezes por isto prejudicado, variando o resultado conforme a habilidade governativa e militar do suserano (o Kaiser), sobre seus súditos e vassalos. Éra um império com muitos recursos e potencialidades, riquezas e populações variadas, população mais numerosa do Ocidente cristão medieval, mas mais difícel de ser governado, do q a França ou Inglaterra, embora mais poderoso, seu prestígio variava conforme a capacidade do imperador, se fosse habilidoso, traria ao império sua magnitude política, se fosse débil, o império estaria desacreditado. Sucederam-se alternadamente vários imperadores habilidosos e débeis, ao longo dos séculos. Lembre-se de q teoricamente o rei francês, e o rei inglês seriam vassalos do imperador do Ocidente, o Kaiser do Sacro-Império, mas conseguir impor esta suserania, necessitaria um imperador habilidoso, senão de nada valeria. Na época de Frederico I, de Henrique VI, de Frederico II, de Oto I, de Maximiliano I, de Carlos V, o império foi incontestavelmente o poderio máximo na Europa, mas na época de muitos outros, estava fraco e desacreditado, ele éra uma estrutura política única, sem rival e igual, para bem ou para mal de sí própio, por assim dizer...
 
Peculiar em sua estrutura político-administrativa. Perfeitamente adaptado ao feudalismo então vigente, as vezes por isto beneficiado, e as vezes por isto prejudicado, variando o resultado conforme a habilidade governativa e militar do suserano (o Kaiser), sobre seus súditos e vassalos. Éra um império com muitos recursos e potencialidades, riquezas e populações variadas, população mais numerosa do Ocidente cristão medieval, mas mais difícel de ser governado, do q a França ou Inglaterra, embora mais poderoso, seu prestígio variava conforme a capacidade do imperador, se fosse habilidoso, traria ao império sua magnitude política, se fosse débil, o império estaria desacreditado. Sucederam-se alternadamente vários imperadores habilidosos e débeis, ao longo dos séculos. Lembre-se de q teoricamente o rei francês, e o rei inglês seriam vassalos do imperador do Ocidente, o Kaiser do Sacro-Império, mas conseguir impor esta suserania, necessitaria um imperador habilidoso, senão de nada valeria. Na época de Frederico I, de Henrique VI, de Frederico II, de Oto I, de Maximiliano I, de Carlos V, o império foi incontestavelmente o poderio máximo na Europa, mas na época de muitos outros, estava fraco e desacreditado, ele éra uma estrutura política única, sem rival e igual, para bem ou para mal de sí própio, por assim dizer...

Se criássemos um paralelo com Age of Empires II, seria correto dizer que talvez por isso os Teutons sejam uma das civilizações mais fortes e temidas do jogo?
 
Não acho, pois no Age os Teutons não começam com o império mais populoso do Ocidente... Mas a similaridade é curiosa...
 
O limite máximo de população no jogo Age é 200 para qualquer raça, exceto os gõdos, q podem ter 10 ou 20 a mais... Assim a superioridade numérica histórica dos teutons não está presente no jogo...
 
O limite máximo de população no jogo Age é 200 para qualquer raça, exceto os gõdos, q podem ter 10 ou 20 a mais... Assim a superioridade numérica histórica dos teutons não está presente no jogo...

Mas colocando esse fator de lado, será que estou certo?
 
Os Cavaleiros Teutonicos não deveríam ser a unidade única dos teutos, pois eles éram uma instituição autônoma, q só ajudaría o imperador mediante acordos lucrativos para a corporação clerical-militar... E sua criação e importancia histórica só ocorreu no fim da idade média, tendo importância apenas para a Prússia. Fora isto, acho q sim, está certo...
 
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