Krebain disse:
Bem, tenta aew o "Paris" do Supertramp que é um cd duplo gravado ao vivo e é sensacional, um dos melhores albuns de todos os tempos.
Esse é fantástico mesmo, foi a maior gravação de um show ao vivo pra época. O Rick Davies é megalomaniaco e queria algo absurdo, pelo que eu lembre foi gravado em 24 canais diferente, o que era absurdo pra época, já que usavam em média apenas uns 2/3/4.
Outra banda totalmente megalomaniaca e legal, é o ELP, não sou fanzão não, mas é muito boa. Funcionavam muito melhor ao vivo do que no estúdio - até porque foi uma banda criada com esse intuito - e tinham um dos melhores baterista Carl Palmer e o melhor tecladista já existente na minha opinião: Keith Emerson.
Outro foda é o Rick Wakeman, embora esse eu conheça mais pelos dvds do meu pai... O mais famoso é o "Journey to the Centre of the Earth" que conta com duas faixas de mais de 20 minutos, sobre essa jornada e tals... É bem legal também, vale a pena.
O Rick é fodão também, ao contrário do Emerson ele teve uma carreira solo muito mais bem sucedida. Porém esse segundo teve muito maior capacidade de criação na banda dele, afinal a banda era literalmente dele. heheh!
Do Wakeman solo eu só conheço o Journey também, e um Best of aí, ambos bem bons, mas longe da nata do progressivo pra mim.
Acho que o Nandes e você iam gostar muito do Progressivo italiano, em geral ele é mais puxado pro sinfônico e com uma boa influencia de música erudita. Tem um foco bem grande no piano, muita gente costuma brincar que prog italiano não tem guitarras, mas isso é besteira, o fato é que ele trabalha bem mais com pianos, cravos, teclados, hammonds e etc. Mas dessa
onda italiana de progressivo, poucos grupos conseguiram ter uma carreira longa, dá para citar algumas como Premiatta Forneria Marconi (a mais famosa), Banco Del Mutuo Soccorso (a minha favorita), Le Orme. A maioria lançou poucos discos, mas verdadeiras perolas a exemplo do Museo Rosenbach que gravou apenas um disco em toda sua carreira: Zarathustra ('74) uma verdadeira obra-prima conceitual.
Ah, existe muita coisa aí. Mas sugiro começarem pelas inglesas e italianas mesmo, que são mais sinfônicas ou art-rock...