Reino Do Amanhã (Kingdom Come)

[..::Aragorn::..]

eu comprei ontem o reino do amanha... nunca tinha lido. mto boa a revista. uma das melhores que eu ja li (se nao for a melhor). vale o preço pago.

 

[Barlach]

legal que tá começando a sair esses encadernados aqui no brasil..... até um tempo atrás se você perdia alguma edição de uma mini-série tinha que ir atrás em sebos e lojas especializadas, mas agora dá pra comprar encadernados...

Parece que a Panini quer inclusive lançar um encadernado com toda a saga Silêncio do Batman..... Tomara que dê certo pra eles e eles lancem mais....

 

[Gildor]

Tomara que encontre em alguma banca do Rio nesse fim de semana.

Já falei que odeio a tal distribuição setorizada?

 

[Lord Ashram]

Acho que vc vai encontrar numa boa por aqui sim, Gildor.
Só numa banca aqui de Niterói eu vi 5 edições hj de manhã.

 

[TT1]

Eu comprei.

O encadernado tá muito bom e fazia tanto tempo que eu não lia, que nem me lembrava da história. É interessante ler tudo depois de ler a explicação que o V deu, na primeira página, a história se torna mais interessante, porque se voce não saca esse conceito de mercado editorial, a história se torna até brm fraquinha.

Arte espetacular, como sempre.

 

[Pandatur]

Ainda estou pensando se vou comprar. Faz um tempão que não leio HQs, e tenho o KC que saiu pela Abril há uns anos. Quanto está custando? Sei que tem algumas páginas extras, ou algo do tipo, mas alguém poderia dar mais detalhes das vantagens desta edição encadernada?

 

[TT1]

Eu sei que custa 24,90. As vantagens em relação a antiga eu nao sei, nao comprei a antiga...

A edição nacional encadernada tem todas as capas, desenhos de produção, papel foda e prefácio.

 

[Pandatur]

Eu nem lembro quanto custou na época da edição antiga, mas deve ter sido os R$ 4,20 comuns na época. Se levarmos em conta a encadernação, a capa (que deve ser aquela capa mais dura um pouco, creio eu) e os desenhos de produção, deve ser sim um bom investimento.
Bah, se o Gildor comprar eu dou uma xeretada na dele e vejo se animo.

 

[Gorgonath]

Discordo com a comparação com Marvels quando ao ponto de vista.

O Reino do Amanhã possui um ponto de vista humano dotado de visões sobre os eventos futuros. Ele anda entre os herois e de certa forma age como um, mas é uma pessoa unica - dotado de um ponto de vista abraangente sobre os fatos: concilhando com o seu poder.

No final fica claro o seu papel, e o papel dos herois naquela critica ao 'futuro': o final das realizações humanas quando elas deixaram que outra raça enfrentasse o futuro por elas. Por isso é tão boa.

 

[aquele que veio do oeste]

 

[Fox]

O Reino do Amanhã possui um ponto de vista humano(...)

É auqi a semelhança de estilos entre o Reino do Amanhã e o Marvels e creio que foi isso que quiseram dizer.

 

[Ana Lovejoy]

Comprei ontem, num ato meio louco "uhu! vamos torrar grana!", já que não vou além de Batman quando o assunto é DC. Mas resumindo, achei impressionante, tanto pela arte quanto pelo texto. O V comentou sobre a cena do bar estar cheia de referências, eu achei o Tio Sam daquela HQ que o Ross ilustrou também

Sabe o que é mais bacana? Lendo Kingdom Come eu fiquei com vontade de conhecer melhor os outros personagens da DC.

 

[aquele que veio do oeste]

Comprei ontem, num ato meio louco "uhu! vamos torrar grana!", já que não vou além de Batman quando o assunto é DC. Mas resumindo, achei impressionante, tanto pela arte quanto pelo texto. O V comentou sobre a cena do bar estar cheia de referências, eu achei o Tio Sam daquela HQ que o Ross ilustrou também

Sabe o que é mais bacana? Lendo Kingdom Come eu fiquei com vontade de conhecer melhor os outros personagens da DC.

a que bom ela leu

A minha melhor serie


por falar em bar, falem mal do Super, mas nas maos de Ross ele é o phodão,

no bar entao... quando ele entra e etc

\o/

 

[Fox]

Acho que melhor momento do Super na mão do Ross é bem no início. Ele com uns jeans em suspensório, de cabelão grisalho preso e barba e carregando umas toras no ombro.

Já ajuda muito ele estar sem fantasia.

 

[aquele que veio do oeste]

Acho que melhor momento do Super na mão do Ross é bem no início. Ele com uns jeans em suspensório, de cabelão grisalho preso e barba e carregando umas toras no ombro.

Já ajuda muito ele estar sem fantasia.

Hummm... estranho isso

 

[Fox]

Caramba, realmente estranho.

Soou erradíssimo, mas tudo bem.

Quis dizer que foi maneiro que o Ross conseguiu retratar como o Super-Homem é de fato poderoso sem ter que apelar pra cenas bizarrísimas ou poses forçadas.

 

[aquele que veio do oeste]

Caramba, realmente estranho.

Soou erradíssimo, mas tudo bem.

Quis dizer que foi maneiro que o Ross conseguiu retratar como o Super-Homem é de fato poderoso sem ter que apelar pra cenas bizarrísimas ou poses forçadas.

obaaaa

gostei muito dessa sua frase

foi maneiro que o Ross conseguiu retratar como o Super-Homem é de fato poderoso sem ter que apelar pra cenas bizarrísimas ou poses forçadas

e tambem dessa

como o Super-Homem é de fato poderoso

Ross faz o tipo mais pensativo mais calmo, da até calafrio quando vejo o Super ou outro personagem calmo...

pensar nisso, me lembra a cena do Bar, em que Super entra olha, nao fala nada, passa no meio de todos, olha aqui olha ali, e acabada com a festa, e ainda fala calmamente...

muito massa =õD

 

[Fox]

Na verdade o Ross é o rei das poses bregas.

Mas no caso que eu citei rolou uma exceção muita bacana.

 

[aquele que veio do oeste]

Na verdade o Ross é o rei das poses bregas.
Mas no caso que eu citei rolou uma exceção muita bacana.

poses bregas

 

[Zohar]

"Venha a nós o vosso Reino…"

Bem, vou fazer uma análise detalhada dessa obra q está entre as melhores no quesito super-heróis. Nem preciso falar q está cheia de spoilers.

Essa série q para mim é MUITO superior à Marvels acabou tornando-se uma das grandes obras dos quadrinhos. Kingdom Come ou Reino do amanhã como foi lançado no Brasil foi na verdade uma crítica aos heróis que estão sendo criados hoje em dia, (dizem as más línguas, inclusive, que se trata de uma crítica direta aos heróis Image, o que pode ser verdade já que Magog, um dos personagens de maior importância em Kingdom é bem semelhante a personagens criados por Rob Liefeld ,um dos criadores da Image – semelhante é brincadeira, o camarada é a CARA do Cable, tudo bem Cable é da Marvel, mas todos os personagens do Liefeld parecem com ele) , Violentos, mortais, armados até os dentes e que não estão nem aí para o cidadão comum ou para os príncipios morais que sempre nortearam a ação dos heróis mais "veteranos".


No universo de Kingdom (que se passa alguns anos no futuro) esses novos "heróis" erradicaram todos os supervilões restando então, para eles, apenas o confronto entre si. Confrontos estes que sempre trazem problemas para a população humana. Mas onde estariam os heróis do passado? Onde estariam aquelas lendas que deram significado ao termo heróis, aqueles que são vistos como deuses pelos humanos ? Como é explicado em detalhes na série, eles abandonaram suas funções (pelo menos em nível global) depoi que o Super Homem optou por se isolar na fortaleza da solidão .Nesse ponto a série critica a própria sociedade atual e a valorização da violência excessiva.

Porém um evento de rerpecussões mundiais força o retorno do Super Homem, o que faz com que os demais (Mulher Maravilha, Flash, Lanterna Verde e MUITOS outros) retornem a ativa. A partir desse momento a série discute coisas como: Até que ponto o autoritarismo é uma saída válida? Que decisões alguém tão poderoso quanto o Super Homem deve tomar quando a fronteira entre o que é certo e errado não está tão bem definida? O eterno conflito de métodos entre Super Homem e Batman também fica evidenciado na série. Batman não se une a Liga da Justiça, por discordar completamente da linha de ação adotada pelo Super Homem, mas desempenha papel importantíssimo para o desenrolar dahistória. A série se desenvolve de forma eletrizante ao longo de seus quatro capítulos até culminar em uma batalha surpreendente entre o Capitão Marvel e o próprio Super Homem. Ao fim Kingdom Come nos deixa uma lição muito legal sobre responsabilidade, humanidade e a influência dos heróis na sociedade humana.

As referências que Ross faz a grandes clássicos dos quadrinhos em seus desenhos é outro aspecto interessante da série, vale a pena ficar procurando por elas enquanto lê. Kingdom Come é leitura obrigatória para qualquer fã de quadrinhos ou mesmo para aqueles que apenas anseiam por boas histórias.

Recentemente chegou uma nova leva da edição encadernada da Panini. Nem preciso comentar q pelo preço e pelo acabamento é uma ótima pedida para quem não leu ainda.

Falows.