Minha análise dessa obra:
O Reino do Amanhã é uma minissérie lançada alguns anos pela Abril, criada por Mark Waid e Alex Ross.
Ao contrário de Marvels, onde vemos o surgimento de um Universo de super-heróis, vemos seu fim.
Como em Marvels, a dupla conduz a estória dos heróis através dos olhos de uma pessoa comum, o pastor Norman McCay, mostrando aonde os heróis chegariam em um futuro próximo.
Mark Waid guia a estória em ritmo de profissional apocalíptica com citações bíblicas.
O apocalipse de São João, alinhavando a estória.
Nesse futuro dez anos além do presente dos Heróis DC, temos um mundo onde os heróis lutam por prazer, sem moral ou regras e sem respeito pela vida, criando caos e destruição. Temos aqui a melhor estória do Superman em décadas, mostrando sua importância dentro de seu universo.
Nesse mundo, o Superman desiste da humanidade após a opinião pública escolher um anti-herói, o herói que não tem escrúpulos em matar, como o Homem do Amanhã. Após a desistência do Super, a maioria dos grandes heróis também desiste, sendo substituídos por uma nova geração liderados pelo anti-herói Magog.
O conflito na estória acontece quando eventos forçam a volta do Superman, e temos um conflito de gerações titânico.
Todos os heróis do presente são mostrados em suas versões futuras, de modo magnífico.
Mas a estória vai além, muito além dos heróis, o enredo lida com a idéia de responsabilidade e liderança, e mostra a psique dos heróis de um modo inédito, com paixões, dever, orgulho...
Na época em que a estória foi produzida, ela deveria ser uma critica a "indústria de quadrinhos", onde os heróis eram reduzidos a lutar entre si, de maneira insana.
Mas agora, alguns anos após, ela parece realmente Profética. No reino do Amanhã, o Superman abandona suas responsabilidades e alguém toma seu lugar influenciando o mundo.
Pode parecer antiquado, mas o Superman em si representa um ideal político altruísta, e é substituído por algo amoral e destrutivo.
Quando reli a série, não pude deixar de pensar no nosso momento político mundial. Temos um "líder" mundial incapaz de usar o diálogo, acenando com a força para eliminar a violência, exatamente como na estória, afetando o mundo e tornando-o cada vez mais sombrio.
Mesmo que no caso do Mr. Bush isso parece não nos afetar, temos de lembrar que o melhor exemplo em qualquer história, é desejar o bem ao próximo, e vencer o mal em nosso próprios corações.
Em tempo, a minissérie foi relançada em edição encadernada pela Panini, quem não leu eu aconselho, e tirem suas próprias conclusões.
O Reino do Amanhã é uma minissérie lançada alguns anos pela Abril, criada por Mark Waid e Alex Ross.
Ao contrário de Marvels, onde vemos o surgimento de um Universo de super-heróis, vemos seu fim.
Como em Marvels, a dupla conduz a estória dos heróis através dos olhos de uma pessoa comum, o pastor Norman McCay, mostrando aonde os heróis chegariam em um futuro próximo.
Mark Waid guia a estória em ritmo de profissional apocalíptica com citações bíblicas.
O apocalipse de São João, alinhavando a estória.
Nesse futuro dez anos além do presente dos Heróis DC, temos um mundo onde os heróis lutam por prazer, sem moral ou regras e sem respeito pela vida, criando caos e destruição. Temos aqui a melhor estória do Superman em décadas, mostrando sua importância dentro de seu universo.
Nesse mundo, o Superman desiste da humanidade após a opinião pública escolher um anti-herói, o herói que não tem escrúpulos em matar, como o Homem do Amanhã. Após a desistência do Super, a maioria dos grandes heróis também desiste, sendo substituídos por uma nova geração liderados pelo anti-herói Magog.
O conflito na estória acontece quando eventos forçam a volta do Superman, e temos um conflito de gerações titânico.
Todos os heróis do presente são mostrados em suas versões futuras, de modo magnífico.
Mas a estória vai além, muito além dos heróis, o enredo lida com a idéia de responsabilidade e liderança, e mostra a psique dos heróis de um modo inédito, com paixões, dever, orgulho...
Na época em que a estória foi produzida, ela deveria ser uma critica a "indústria de quadrinhos", onde os heróis eram reduzidos a lutar entre si, de maneira insana.
Mas agora, alguns anos após, ela parece realmente Profética. No reino do Amanhã, o Superman abandona suas responsabilidades e alguém toma seu lugar influenciando o mundo.
Pode parecer antiquado, mas o Superman em si representa um ideal político altruísta, e é substituído por algo amoral e destrutivo.
Quando reli a série, não pude deixar de pensar no nosso momento político mundial. Temos um "líder" mundial incapaz de usar o diálogo, acenando com a força para eliminar a violência, exatamente como na estória, afetando o mundo e tornando-o cada vez mais sombrio.
Mesmo que no caso do Mr. Bush isso parece não nos afetar, temos de lembrar que o melhor exemplo em qualquer história, é desejar o bem ao próximo, e vencer o mal em nosso próprios corações.
Em tempo, a minissérie foi relançada em edição encadernada pela Panini, quem não leu eu aconselho, e tirem suas próprias conclusões.