Detalhe que o texto do Silmarillion publicado (onde pode-se entender que mais de um Balrog sobreviveu à Guerra da Ira) é de um período de composição anterior àquele ao qual pertence a nota em que Tolkien diz que "não mais que 3 e no máximo 7 Balrogs já existiram" ("Annals of Aman", no Morgoth's Ring, HoME 10), o Quenta Silmarillion sendo em sua maioria de 1937 (a última versão) e o "Annals of Aman", apesar de ter sido escrito por volta da mesma época, sofreu revisões no mais tardar até 1958 (já sendo, portando, pós-SdA), principalmente no que diz respeito às notas - e esse número de Balrogs aparece justamente em uma delas escrita na margem do texto.
Logo, enquanto no Silmarillion a concepção de fato podia ser a de que mais de um Balrog sobreviveu no final da Primeira Era, o "Annals of Aman", mais relacionado à concepção dos Balrogs como presente no SdA, de fato pode dar a entender que o de Moria era o último, se descontarmos as mortes de Gothmog, o Balrog que Glorfindel matou e mais alguns que tenham morrido na própria Guerra da Ira.
Mas na verdade a coisa continua inconclusiva, pois o fato de Tolkien não mencionar no SdA outro Balrog existente na Terceira Era além da Ruína de Durin não significa necessariamente que não existia mais um, ainda mais se levarmos em consideração que o SdA é o relato de Frodo dos eventos, e ele mesmo só ficou tendo conhecimento do Balrog de Moria em toda a sua vida.