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Papa contra o Rock!

E outra, 98% dos que se dizem cristãos provavelmente usam camisinha.
Me enquadro nesta estatística ... :wink:

Já deu pra perdeceber q esse fundamentalista do Bento é bem rigoroso, né? Ele vive falando de "distrações, e tal, q vão contra a verdadeira fé, q é a fé católica". Ele assume-se dono da verdade absoluta!!! :| :|
 
jean disse:
Claro! Porque tudo relacionado à Rock tem a ver com o Diabo! :issoaih:

Mas claro. Rock é coisa do capeta. E eu acho mó legal isso. Antes o capeta (nosso iluminado mestre Lúcifer) do que Jesus, que era virgem, não comia ninguém e morreu pregado num pau (uuuui).

Tisf disse:
Eu tava comentando isso no Insônia. O que o Papa disse reflete uma opinião pessoal dele. É como perguntar pro metaleiro o que ele acha de Hanson, por exemplo. Aposto que muitos escreveram aqui que acha uma merda e é contra isso, e blá blá blá. E que se virasse alguém de visibilidade, iriam dizer: o cara é contra a música pop! Ora, o cara gosta de Bethoveen, música clássica, é normal ele não gostar assim de rock, isso não tem nada a ver com ser conservador ou não.

Não é bem por isso. O que ele quis passar é aquele velho clichê que todo rockeiro é marginal, drogado, pinguço e adorador de Satã. E isso não é verdade. Seria a mesma coisa que insistir naqueles clichês batidos que todo Rapper é assaltante, todo clubber é bicha, todo pagodeiro é traficante, todo cowboy é corno (se bem que aí é mesmo :lol:), etc, etc, etc.

Tisf disse:
Eu posso chegar e falar que a maioria do pessoal que curte Rock é conservadora pra caramba porque não gosta de gospel. O que me diriam? Percebem o ponto de vista?

Sim, é verdade, o pessoal que curte Rock é muito conservador. Mas isso não é algo bom. É um fato, mas é errado. E um erro não anula o outro.

Tisf disse:
Agora a frase dele: "uma expressão básica das paixões que, em grandes platéias, pode assumir características de culto ou até de adoração, contrários ao cristianismo". Tipo, o Rock esteve sempre associado à imagens de adoração, paixões, etc. Ou alguém duivida disso? O Rock precisa ser contestado pela Igreja, pelo próprio bem dele. É o fator de rebeldia, de imagem clichês de caveira, inferno, diabo, etc. Todo mundo sabe disso. Não vejo porque tanto alarde na declaração dele, chamando ele de Papa Babaca.

Sério, qualquer um com mais de 15 anos já deixou de lado esse lance de imagem pra se ligar mais no som. Eu acho engraçado os clichês da caveira, satanás, inferno, mas não é nisso que eu me ligo no Rock.

Tisf disse:
E outra, 98% dos que se dizem cristãos provavelmente usam camisinha. E com certeza ele não vai transformar em encíclica seu gosto contrário ao Rock :obiggraz:

Bom, aí eu também acho errado. Mas pra mim a Igreja Católica em si já é um erro. Mas isso aí já não cabe no assunto aqui do tópico. :wink:


Ao meu ver, o erro dele foi discriminar o público que curte Rock. Ainda mais ele, que é Papa, um dos maiores formadores de opinião do mundo. Logo ele, representante máximo da Igreja Católica, que por sua vez é a representação de Deus no mundo. Ora, não foi Deus mesmo que disse: Não julgue para não ser julgado.

Eu pessoalmente tô me cagando pro que o Ratzinger fala. Ele já é contra o Rock e ultra conservador faz anos. O que me incomoda é o preconceito que nós iremos sofrer mais uma vez.
 
o pior de tudo é que a maioria das igrejas cristãs, e isso inclui a católica, desenvolveram versões cristianizadas do rock dos pop-rocks de rádio até death metal... nada contra o músico e a banda que faz isso, mas... o rock é iconoclasta, gosta de quebrar signos, e grande parte dos signos hoje são provindos do cristianismo, aí pode soar meio estranho....
e o que essas bandas vao fazer com esse papa novo?
 
Bom o que ele fala nao influencia muito minha vida, nem batizado sou, e pessoalmente não ligo para o que ele fala, acho que isso nao vai diminuir os fãs do rock ou metal, mas possivelmente diminua o numero de catolicos... e se diminuir os fãs de rock/metal e pq eles eram posers viados com medo de ir pro inferno. :roll: :lol:
 
:lol:


Lord Skywalker disse:
O que ele quis passar é aquele velho clichê que todo rockeiro é marginal, drogado, pinguço e adorador de Satã. E isso não é verdade. Seria a mesma coisa que insistir naqueles clichês batidos que todo Rapper é assaltante, todo clubber é bicha, todo pagodeiro é traficante, todo cowboy é corno (se bem que aí é mesmo :lol:), etc, etc, etc.
Ah, eu não vejo que o propósito dele era passar que o rockeiro é marginal, drogado, pinguço, etc. Pra mim, o fato dele não gostar é mais relacionado ao meio que ele sempre viveu e ao desconhecimento do gênero. É como tentar fazer seu avô gostar de Rock :lol: Ele passou pelos anos 60, 70, onde deve ter formado uma imagem do Rock exatamente como você comentou, aquela do clichezão de contestamento, drogas, e por aí vai...
 
*Th* disse:
O Tisf está certo :clap: , mas, se é uma opinião pessoal do Papa, quer dizer que este vai abrir a Santa Inquisição só para condenar os roqueiros por vontade pessoal?

Como assim abrir a Santa Inquisição? Ela sempre esteve aberta, claro, com o nome de Congregação para a Doutrina da Fé, que durante o papado de JP2 foi presidida pelo próprio Ratzinger. Inclusive condenou um brasileiro (Boff) a "obsequioso silêncio".
Eu acho que os inquisidores deveriam bater um papinho com o clero da minha cidade, que anda permitindo esses ritmos satânicos ( :lol: ) durante as missas.

Tisf disse:
Eu tava comentando isso no Insônia. O que o Papa disse reflete uma opinião pessoal dele. É como perguntar pro metaleiro o que ele acha de Hanson, por exemplo.
Só que este metaleiro não é uma autoridade religiosa que conta com 1 bilhão de seguidores, né?
E também não é só a opinião pessoal dele, agora que ele é o papa e representa a Igreja, o pop é algo condenado pela religião em si.
 
Fallen disse:
Só que este metaleiro não é uma autoridade religiosa que conta com 1 bilhão de seguidores, né?
E também não é só a opinião pessoal dele, agora que ele é o papa e representa a Igreja, o pop é algo condenado pela religião em si.
É verdade, Fallen ...
A opinião do cara q curte ou mesmo é "ídolo" de heavy metal não se compara com a opinião do Papa. Agora ... o fato é o porquê da religião condenar o pop/metal/metal ... ou o q quer q seja q o Papa chama de distração.
 
Fallen Peacecraft disse:
Tisf disse:
Eu tava comentando isso no Insônia. O que o Papa disse reflete uma opinião pessoal dele. É como perguntar pro metaleiro o que ele acha de Hanson, por exemplo.
Só que este metaleiro não é uma autoridade religiosa que conta com 1 bilhão de seguidores, né?
E também não é só a opinião pessoal dele, agora que ele é o papa e representa a Igreja, o pop é algo condenado pela religião em si.
Sim, mas como ele ia saber que ia ser Papa? Ele disse isso antes de se tornar o líder de 1 bilhão. E se você ser o presidente daqui alguns anos? O Papa João Paulo II só chegou a ser padre aos 26 anos, inclusive namorou na adolescência e tudo mais.

Você tá dizendo que ele tem que mencionar o contrário do que pensava e mudar o discurso? Se o Papa Bento XVI chegar e falar que ama o Rock ia ser muito hipócrita da parte dele. E só pelo simples fato dele se tornar Papa não quer dizer que o pop é condenado pela Igreja Católica a partir do momento que ele assumiu. Sóóóó se ele fizer algum pronunciamento oficial, aí sim :mrgreen: , o que eu não acredito muito que ocorra...
 
Sóóóó se ele fizer algum pronunciamento oficial, aí sim , o que eu não acredito muito que ocorra...
Po .. eu nem duvido. Hipócrita é aúltima coisa q ele é ... então, espero qualquer tipo de pronunciamento conservador!
 
Bem, desculpe contestar isso, mas o Papa TEM certa razão em dizer uma coisa dessas.

Ele já viu no mínimo três gerações (cada geração dura 25 anos) de jovens, e pode compará-las mais do que nós jovenzinhos.

Os jovens de 1940 que ele viu não se distraíam tanto. Não havia tantas opções de lazer, e normalmente havia de se pensar em coisas "importantes" antes mesmo de se fazer 18 anos. O lazer em geral era mais voltado a passeios, excursões, esportes, etc..

O lazer de hoje em dia se resume a televisão, videogame, clips da MTV e internet.

As angústias de antigamente eram angústias que a vida impunha aos jovens. As angústias de hoje em dia são baseadas mais nos medos de quando for enfrentar a vida de verdade.

Entendam que toda angústia provém de medos e fantasmas (ilusão). Isso tanto hoje quanto ontem.

No entanto, ultimamente o ser humano se angustia muito antes de ter um problema real. Quantas crianças de 16 anos não ficam desesperados em arranjar namorada/o porque pensa que nunca vai conseguir achar cara metade? Pensem: isso é um problema maior do que escolher uma carreira? (nem que seja para virar hippie fazendo artesanato!)

Digo isso em termos estatísticos. Vejam pelo fórum mesmo quantos adolescentes fazem perguntas a respeito de seus medos de escolher uma profissão errada, e vejam quantos fazem perguntas a respeito de conseguir arranjar namorado.

Há sempre as exceções, claro.

O ponto é que as drogas por exemplo raramente seriam um problema para as exceções (gente com cabeça no lugar), mas numa população entediada ela se torna rapidamente moda, e raramente essas pessoas tem uma estrutura psicológica forte para entender o que se passa consigo mesmo para sair disso.

O Papa não se preocupa com as exceções. Esse pessoal já encontrou seu rumo, sabe o que quer da vida, e sabe separar medos reais de imaginários. Lembrem-se que Cristo não manda salvar os sãos.

No entanto, realmente um grande número de jovens tem esses sintomas de vida "ociosa" (que na verdade devia ser usado para eles acharem seu rumo: o que querem da vida?, etc), e as distrações realmente os distraem. Lazer é importante para descansarmos, mas quando se torna ópio para não enfrentarmos os reais problemas de nossa vida então é preocupante.

As pessoas para terem sucesso em suas vidas dependem de disciplina em conseguir o que querem. A religião sempre proveu isso no passado, e mesmo hoje em dia, vede as pessoas religiosas: elas são cegas em muitos pontos, claro, mas se elas encucam com uma coisa elas vão atrás. O mesmo não é tão frequente em pessoas letradas - poucas são obstinadas em perseguir seus objetivos.

Se a pessoa se distrai muito em seguir seus objetivos então ela não consegue seus objetivos e se torna infeliz. Ela procura mais paliativos (anestésicos) para esquecer seus problemas. Aí realmente é que as pessoas se perdem. Não é Deus quem perde elas, mas elas próprias se perdem para si próprias.

O Papa está sendo mal entendido como o reitor de Harvard, Dr. Summers (http://forum.valinor.com.br/viewtopic.php?t=41996)

Na palestra do Dr. Summers, as pessoas ficaram ofendidas quando o Dr. Summers disse que mulheres são DIFERENTES de homens, e já saíram concluindo que ele disse que mulheres são INFERIORES aos homens. O ponto central de Dr. Summers na palestra é que homens fazem mais facilmente a escolha de se sacrificar pela carreira, enquanto as mulheres acabam escolhendo mais a família. Daí o fato de que no final, as mulheres realmente nunca vão ter chance de se tornar LÍDERES em suas carreiras (chefe de departamento, reitora, etc.)

A escolha de Sofia das mulheres é esta: se ela escolher a carreira, seus filhos vão pra cucuia... ainda mais se o marido também só pensa em trabalho.

No caso do Rock, do Pop, etc., há um problema mesmo... há muito o rock não é mais contestação, uma forma de expressão. Alguns poucos ainda pensam rock (assistam Escola do Rock... "e agora nem rock mais temos, porque veio a MTV!!!") mas no geral, não tanto mais é algo para expressar uma opinião, mas é mais uma forma de ganhar dinheiro e de conseguir fama (ego).

E no caso dos que gostam de rock, deixaram a empatia para entender que outras pessoas também tem questionamentos, e se tornou algo apenas para "curtir". A facilidade de se tornar anestésico é real e está aí para todos verem.

SE o rock nas suas origens foi uma coisa, não tenho dúvidas. Eu mesmo gosto muito de rock por conta de sua originalidade por contestar um padrão musical anterior.

Mas hoje veja o que é considerado "grupo". A primeira coisa que vêm à mente é comprar guitarra, baixo e bateria.

Quantas pessoas pensam "vou usar um atabaque, uma cítara e um berinbau"? ou qualquer OUTRO instrumento!

Padronização no rock. Paradoxo. Rock não devia ser PADRONIZADO.

Quando há uma deturpação do conceito de qualquer coisa, as coisas degeneram.

Se há deturpação de um ideal, então o que dizer dos seguidores? Vide Socialismo, vide anarquia, vide Revolução Francesa, vide Cuba.

O fato é que o velhinho tá dizendo algo muito interessante. O problema é que todo mundo só fica revoltadinho, logo pensa ele é de uma época ultrapassada, tá caduco, etc., e não quer nem ouvir o que ele tá dizendo (sem falar que o ser humano sempre ouve só o que quer ouvir). Repetimos os mesmos erros que odiamos dos nossos avós.

Ele só tem culhões de dizer que o rei está nú. No caso, o rei é a juventude e a nudez é porque está perdida. Não no sentido de perdido para Deus, mas para si mesmos. A pergunta que toda pessoa (ou jovem) deve sempre se fazer: Revoltado contra o que? E se quer mudar o mundo, me diz onde quer fazer a mudança.

Já se passou a época de ficar revoltado porque o mundo é uma merda. Ainda bem que é uma merda: temos o que fazer para torná-lo melhor. Esse segundo passo poucos ousaram dar.
 
Habemus Papam Mozartianum!

Não sei, mas acho o Papa Bento parecidíssimo com aquele Tio sinistro da Elvira Rainha das Trevas. Medo!!!
 
A Primula expressou muita coisa do que eu ia tentar dizer, e melhor do que eu colocaria por sinal, mas ainda vou comentar coisa ou outra aqui.

Vejam bem, o Papa precisa ser contra o rock. Além de ser um movimento cultural que afasta os fiéis cristãos e subvertem a juventude à uma constante alienação ante aos reais problemas da alma e do mundo, ele é também uma direta afronta à imagem que o Bento precisa ter.

Ele é um Papa ofuscado pela luz do João Paulo II, um dos papas menos políticos que pisaram por essas bandas, que não preocupava-se fundamentalmente com o rock, mas sim com questões predominantemente humanitárias e problemas de âmbito mundial, como fome e guerra, mais intensamente. João Paulo II foi um senhor de muita coragem e petulância, que deixou muita coisa pronta e encaminhada para Bento VI. O que ele haveria de fazer?

Bento encontrou-se com jovens do mundo todo nos últimos tempos, fazendo propagandas de pacifismo, justiça e fé. Ele prega isso pois sabe que assumiu a voz da Igreja Católica numa época de problemas cada vez mais próximos de todos os jovens e de jovens que cada vez mais viram as costas para problemas. Quando ele prega pacifismo, ele pede atitude, quando ele prega justiça, ele pede conhecimento e quando ele prega a fé, ele pede esperança.

Mas desde quando paz, justiça e fé chama a atenção da molecada? Pff... há tempos que qualquer coisa tão pouco sádica ou ácida não nos atinge mais. Quer alvo melhor do que o rock?

E como a Primula já disse, no contexto atual, o Papa tem razão no que diz. Ele não se preocupa com as exceções, tanto as de caráter quanto as do rock, mas sim com o que manipula a massa que ele gostaria de ver mais consciente, mais cristã para com o mundo. Todos compreendêssemos as palavras do alemão ao invés de ficarmos vendo comparações maníacas dele com qualquer diabrete do pântano por aí, algum efeito surtiria de melhor. Ainda que não pendente para o cristianismo, mas em muitos os esclarecidos pelas palavras tão conservadoras do homem atinaria o sentimento de que poderiam estar pensando além.

O Papa não está protestando contra o Rush ou Led Zeppelin, galera, mas sim contra Evanescence e Charlie Brown Jr. Não é o Abujamra que ele tá atacando, nem o Marcelo Camelo, é o D2, o Dinho Ouro Preto. Não é quem forma alguma opinião, mas é quem quer ganhar dinheiro com a suscetibilidade de nós, jovens, às tendências e crenças alternativas e glamurosas, que se contrapõem ao barroco cristão.

Ele é um cristão que caça satanistas, só isso, e de uma maneira extremamente, extremamente metafórica.

Além do que, duvido que o alemão ouviu Eterna, se não ele mudaria de idéia quanto ao rock. :mrgreen:
 
Além do mais, o papa teve uma profunda educação erudita (musicalmente falando), não podemos nos esquecer que ele teve uma educação musical "fechada", alemã e com certeza, muitos preconceitos musicais.

Olha só, quem está "de fora", tem realmente uma visão "satanista" do Rock. Eu por exemplo, só conheço algumas bandas, Marilyn Manson e algumas bandas de metal para mim "assustam", que dirá o líder da igreja católica que DEVE preservar acima de tudo o "bem" a paz e a ordem mundial. Talvez também porque algumas letras preguem o anarquismo, a libertinagem, etc. Provavelmente o que Papa Bento quer que a gente ouça seja exatamente dois tipos de música: a erudita e música tocada nas igrejas (embora ele tenha condenado músicas e shows "estilo" Padre Marcelo). É que se espera de um líder religioso totalmente conservador como ele.

Só para terminar, ninguém é obrigado a ser católico. :)

Outro dia encontrei uma comunidade no Orkut chamada "Até o Papa gosta do Queen". Será?
 
A grande frustração da vida de F. Mercury foi não conseguir ser cantor de ópera. :grinlove:
 
Cantor de ópera qualquer um pode ser. O problema é que nem todos podem ser cantores de ópera bons e muito menos famosos. 8-O hehehe
 

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