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Os Homens que Não Amavam as Mulheres (Stieg Larsson)

Terminei.

Olha, eu vou dizer uma coisa, o ponto alto do livro são as personagens principais. Blomkvist (o jornalista que começa a investigar o desaparecimento de uma menina que aconteceu na década de 60) é muito legal. Parece uma pessoa de verdade, e isso por causa de pequenos detalhes (como a relação dele com o cigarro e o café). A vida dele só cruza com a de Lisbeth Salander, uma espécie de "detetive hacker" lá pela metade do livro, embora as duas personagens são apresentados desde o início. A Salander é legal também, por ser toda meio desajustada e bastante fora dos padrões que um leitor esperaria de uma "mocinha".

Ela sofre de síndrome de asperger, um detalhe que é revelado mais na frente mas que torna o desenvolvimento da personagem mais interessante, pq você simplesmente deixa passar batido todos os "sintomas", e é Blomkvist que dá a resposta para o leitor


O mistério em si é bacana também, embora a uma certa altura começa a soar meio aos filmes americanos, toda aquela coisa de fazer o certo e fazer justiça e yadda yadda yadda.

Eu achei meio óbvio que o Martin estava envolvido, porque ele era bonzinho DEMAIS. Mas o fato de os assassinatos não terem uma relação direta com o sumiço da Harriet foi uma surpresa, tanto quanto o fato de ser ela a pessoa que mandava as flores para Henrik Vanger

Outra personagem que achei muito legal também foi a Erika Berger, o jeitão dela é muito bacana. Ainda mais o modo como ela se relaciona com Blomkvist.

Em suma, para quem gosta de mistério provavelmente vai grudar no livro e só vai parar quando chegar ao fim. Mas aviso desde já que ele é forte, tem algumas descrições de violência que são beeeem nojentas.
 
Vi esse livro hoje na Saraiva Mega Store, e pela sinopse, dizendo que é um dos melhores, comparando ao "O nome da Rosa", não tive dúvidas que seria tão bom quanto e vendo comentários ótimos aqui, vou comprar, será que ainda encontro a promoção? rs!
 
Estão comparando com O nome da Rosa? Bah o_O

Assim, Os homens que não amavam as mulheres é bem legal, mas O nome da rosa do Eco é genial, não dá para comparar. Eles têm em comum o fato de ser um livro com um mistério, mas acho que é só. Mas ok, nem sei pq eu me surpreendo com as tentativas da livrarias e editoras de vender obras a qualquer custo, mesmo que seja fazendo o pessoal achar que tem em mãos algo que não tem :think:

De qualquer modo, Barbie, vale a pena ler sim, se você gosta de crime fiction e de ler só para se divertir. Sei que na Saraiva está com desconto (e provavelmente com a chegada do segundo volume da série agora dia 16/4 eles farão aquelas promoções de levar os dois por um preço mais em conta tb).
 
Anica, vou abusar um pouquinho. O livro tem conteúdo que justifique realmente o nome do livro?
 
O nome em português? Sim, tem. Mas é spoiler, vou comentar aqui e você lê se achar que não tem problema saber algumas coisas antes

O mistério investigado por Blomkvist envolve morte de mulheres (dos piores jeitos imagináveis). Além disso, a Salander sofreu abusos do que seria o tutor dela, e passa a ter um ódio absurdo contra homens que praticam violência contra mulheres, que ela define como "homem que não ama as mulheres"/"homem que odeia as mulheres". Quando ela começa a investigar junto com Blomkvist, ela em um momento até fala que o assassino é "Mais um homem que odeia as mulheres"

Sobre o título em inglês, é porque a Salander tem uma tattoo de dragão (entre muitas outras) :lol:

********

Aproveitando para um crtl c ctrl v do meu post lá no hellfire club:

Primeira história: Em 2004 Stieg Larsson (respeitado jornalista sueco, conhecido por seus estudos sobre movimentos antidemocráticos), deixa os manuscritos de Män som hatar kvinnor e os outros dois livros seguintes da coleção em uma editora. Pouco tempo depois, no mesmo ano, morre subitamente. O primeiro livro é publicado e torna-se um fenômeno editorial mundial, e tragicamente o autor não pode saborear o sucesso de sua obra.

Segunda história: Final de 2008, Anica fica sabendo sobre o livro Os homens que não amavam as mulheres do escritor sueco Stieg Larsson e resolve ler o livro. Mas logo conclui que a tradução da trilogia para o inglês devem sair mais rápido (e mais barato) do que em português, e resolve comprar o livro em língua estrangeira mesmo. Porém, só encontra os livros The girl with the dragon tattoo e The girl who played with fire. Ela conclui que os livros são o segundo e terceiro da trilogia, e fica esperando o primeiro. Até descobrir que na verdade o título em inglês é mais uma das estripulias editoriais lá de fora: ao traduzir todos os títulos como “The girl…” os editores deixam óbvio para os leitores que hum, trata-se de uma coleção. Ah, tá, então tá.

E é isso. Depois dessas duas histórias finalmente comprei The girl with the dragon tattoo, traduzido aqui no Brasil como Os homens que não amavam as mulheres. Como as férias acabaram, meu ritmo de leitura caiu e eu acabei levando mais de uma semana para ler o primeiro volume da série Millenium, mas ontem à noite eu finalmente terminei (apesar do Fábio pedindo para eu apagar a luz perto de uma da manhã, hehe).

Não acho que o sucesso seja por acaso. Larsson cria duas personagens extremamente carismáticas, Mikael Blomkvist, um jornalista especializado em notícias relacionadas com economia e um dos donos da revista Millenium (entendeu a razão do nome da trilogia?) e Lisbeth Salander, uma hacker completamente desajustada, a última pessoa que você imaginaria como heroína de algum romance, por razões que eu prefiro não comentar aqui para não estragar a surpresa de ninguém.

É um romance no melhor estilo mistério-conspirações-violência. Diz a sinopse:

Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o veelho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.
Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger. E que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois…. até um momento presente, desconfortavelmente presente.


E o mistério é desenvolvido de forma até bastante interessante, embora dê algumas escorregadas no óbvio em algum momento. Acho que o melhor foi a questão de equilibrar bem nossa vida modernosa atual, com computadores, banda larga e afins: eles aparecem ali como mais um dos elementos da vida das personagens, e não como um elemento do tipo “Olha só como sou moderno, tem até uma hacker no meu livro!”

É certamente uma boa diversão, especialmente para os que curtem o gênero. Não indico para o pessoal que não tem muito estômago, digamos assim, porque alguns momentos de violência são bastante descritivos e muito, muito fortes. No mais, agora vou lá ler a continuação da série, que pelo menos não teve qualquer problema sobre tradução de título muito diferente. Chama-se The girl who played with fire, e chega aqui no Brasil pela Companhia das Letras no dia 16 desse mês com o nome de A menina que brincava com fogo.
 
Anica, é um estilo meio que "O Perfume" de Patrick Suskind? Os assassinatos e tal?
Puts, se for, nem quero ler.:tedio:

Poxa, quando vi que comparavam ao do Eco, não hesitei, ainda bem que passei aqui antes de comprar.
Obrigada!:tchauzim:
 
Barbie disse:
Anica, é um estilo meio que "O Perfume" de Patrick Suskind? Os assassinatos e tal?
Puts, se for, nem quero ler.:tedio:

Não, não, nada a ver com O Perfume (embora eu goste bastante de O Perfume, hehe).
 
O primeiro volume, na edição francesa, tem o mesmo título da brasileira...
Alguém sabe o porquê de a capa ser (ao que parece tá um pouco pequena a imagem) com a Wednesday Addams? :susto:

Editando: ampliando a imagem parece muito a Wednesday! (Vandinha, no Brasil).
 
lol, é a vandinha sim :rofl: sério, eles deveriam ser processados por uso de imagem ou algo que o valha hahahaaha

bom, acho que eles quiseram representar a menina desaparecida, a harriet. até pq a salander é até meio dark, mas ela fica mais para o visual da capa do segundo livro em inglês:

3235060.jpg
 
Olha só! Que tosqueira! :eek:
Tá vendo como não é só aqui em Pindorama que fazem essas abominações?
A Martin Claret, pelo menos, faz capas medonhas mas originais (eu acho... :rolleyes: )

(E eu achei que tinha algo a ver com a Família Addams, que algum personagem fosse fã, sei lá... )
 
Nossa faz tempo que não leio mais esse tipo de livro, deu até saudades =]
Vou pegar a dica da Anica e esperar pelo 2º livro, e ter a sorte de pegar uma promoção de levar 2 e pagar mais barato :dente:
hehehe
São quantos livros, 4?
 
[align=justify]Eu estava bem no meio de uma "depressão de leitura" (acho que causada pelo excesso de trabalho), onde só conseguia reler trechos de livros que já li. É claro que essa "depressão" não me impedia de comprar novos livros. Acho que estava em busca do li8vro que me tiraria de lá.

Assim, aproveitando uma promoção, comprei "Os Homens Que Não Amavam As Mulheres" e sua continuação "A Menina Que Brincava Com Fogo". Sábado foi aniversário de 1 ano do meu sobrinho mais novo e, como às vezes eu sou anti-social, resolvi levar o livro para a festa.

Nas primeiras 100 páginas não acontece nada de muito interessante, mas a partir do momento que o jornalista Mikael "Super Pegador" Blomkvist se muda para Hedestad, o livro ganha um ritmo mais dinâmico que chega ao ponto culminante quando Mikael encontra Lisbeth Salander.

No sábado, não deu para ler muito porque estava em uma festa de crianças, cheia (vejam só) de crianças correndo para lá e para cá (e berrando, é claro) com música da Xuxa tocando a todo volume.

No domingo eu acordei cedo e continuei lendo e subitamente não conseguia mais largar o livro. Precisava saber o que iria acontecer. Para vocês terem uma idéia de como dei uma bitolada com o livro, no meu plantão noturno eu acordei uma hora e meia ANTES do meu horário só para poder ler um pouco mais.[/align]
 
Estou lendo também! Até agora sei lá... achei meio sem o "fator WOW!"; personagens legaizinhos mas na boa? Não vi nda de mais nos 2 protagonistas, talvez qdo eles se encontrarem e talz..

Vamos ver.
 
Anigel disse:
[align=justify]Nas primeiras 100 páginas não acontece nada de muito interessante, mas a partir do momento que o jornalista Mikael "Super Pegador" Blomkvist se muda para Hedestad, o livro ganha um ritmo mais dinâmico que chega ao ponto culminante quando Mikael encontra Lisbeth Salander.

No sábado, não deu para ler muito porque estava em uma festa de crianças, cheia (vejam só) de crianças correndo para lá e para cá (e berrando, é claro) com música da Xuxa tocando a todo volume.

No domingo eu acordei cedo e continuei lendo e subitamente não conseguia mais largar o livro. Precisava saber o que iria acontecer. Para vocês terem uma idéia de como dei uma bitolada com o livro, no meu plantão noturno eu acordei uma hora e meia ANTES do meu horário só para poder ler um pouco mais.[/align]

É bem por aí, você começa não dando nada e de repente se vê preso à trama. É realmente uma pena que a continuação não segure o tchan e não seja tão legal como o primeiro livro =/
 
Acabei.


A Anica acertou ao afimar que o ponto alto são os personagens principais. A trama é boa, o mistério é até bem construído mas...

Poutz eu achei MUITA encheção de lingüiça (trema na lingüiça!!!!!!) e na hora do mistério me si que seria muito mais interessante gastar-se págians e págians a coisa vai vertinosamente em direção ao final.

Até a págian 200 e tanto a coisa vai leeeenta; depois acelera e te prende a atenção, mais ai aaba logo e BUM! Acabou a história.

E sim... eu VOU comprar as continuões, vou ter a trilogia todacomigo... maldita maldição (hehehehe) das continuações! :lendo:
 
Li os 2 primeiros volumes da trilogia. "Agarram" muito bem, é uma leitura que "corre" fácil.
Aguardo a edição do 3º volume. Aqui e,m Portugal está anunciada para Junho '09
 

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