Só para corrigir um erro de linguagem, quando digo "mundo morto", me refiro a uma análise que fiz (e esperava que tivesse lido Sr. Moderador Mene) acerca da questão desse mundo não visto, aliás, acerca da projeção de uma "sombra", mesmo com o uso do Um, discutido em outro tópico. Esse conceito fala exatamente da trincheira entre o "mundo vivo" (por exemplo, não metafísico) e o "mundo morto" (metafísico). Isso se dá pelo simples motivo de que, um mortal, ao sentir fluir em seu corpo o poder do elemento Morgoth, estaria praticamente "morto".
Aliás, essa análide se Deriel acerca de "mundo dos mortos", e "espiritual" foi uma confusão de conceitos.
No entanto, a questão do Um Anel é exatamente a colocada por Deriel, numa analogia ao Anel de Melkor. O poder de Melkor está presente em toda Arda Hastaina, isso é o que Tolkien chama de "Melkor's Ring", toda Arda, que fora Maculada. Sendo assim, Sauron apenas desejava canalizar esse Poder, e conseguir (através de um "catalisador") atenuar o uso desse Poder. Era essa a função do Um Anel.
Quanto a seu Poder diminuto com a destruição do Um, creio que seja meramente contextual; Sauron, antes de suas derrotas, de perder seu corpo na destruição de Númenor, e todo o mais, possuía de fato um Poder mais atenuado. Após esses fatos, e ainda após sua derrota com o Um Anel já forjado, na Batalha da Última Aliança, seu poder pessoal tornou-se ainda mais minguante. A destruição do Um simplesmente o privaria de acessar o poder de Melkor contido em Arda, mas não o subtraria de seu ser. Eles nunca foram "somados", (e isso não é uma crítica a analogia, hehehe) Sauron apenas fez uso desse Poder - não incorporou-o; por isso precisa da existência do Um para manter-se em Endor.