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O Hobbit: A Desolação de Smaug (The Hobbit: The Desolation..., 2013)

Sua nota para o filme


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    98
Lembrei de uma coisa: sobre o peito do Smaug, que se ilumina de fogo quando vai soltar uma rajada, acho que rolou uma "inspiração reversa", não?

Apresento-lhes (aos que não conhecem) Deathwing (ou Asas da Morte, na versão traduzida), um dos maiores vilões de Warcraft e World of Warcraft:
Deathwing_Cataclysm.jpg


Falo que é "inspiração reversa" pois tanto WoW quanto qualquer outro RPG de temática fantástica/medieval é baseado na obra de Tolkien.
 
PJ precisava de um amor impossível para fazer as mulheres gostarem do filme, e acho que o fato de Legolas ser nobre e Tauriel uma pária não era impossível o suficiente para serem esse casal do amor impossível. Na verdade relacionamentos amorosos nobre-pebleu já são bem datados e talvez PJ precisasse de algo novo. E realmente encontrou: elfa-anão é inédito, rs.
Que coisa mais machista, espero que tenha sido ironia. Ou tu acha mesmo que as mulheres só podem gostar de um filme se houver um romancezinho besta e não pela grandeza do filme em si?
 
Desculpe se soei machista. Não era essa a impressão que eu queria dar. Eu sou o maior fã da Éowyn! rs. Eu disse isso mais pensando na questão do estúdio mesmo.

Certamente a criação dessa personagem foi uma exigência do estúdio. Penso que outra exigência foi que ela vivesse uma história de amor impossível. Culpa do Shakespeare, desde "Romeu e Julieta" a questão do "amor impossível" é quase um imperativo para atrair principalmente as mulheres. Digo as mulheres porque os homens são atraídos por outra coisa. Riddley Scott, diretor de "Gladiador" disse isso nos bônus do filme. Que a relação que os dois sexos estabelecem com a mídia é diferente: o homem se coloca no papel do herói. Então para o filme histórico ou de fantasia atrair os homens é preciso um bom guerreiro. Os homens gostam de "Gladiador" ou "300" porque se colocam no lugar do protagonista e saem do cinema chutando a porta e gritando: "Isso é ESPARTAA", rs. Eles olham o Máximos e não vêem Russel Crowe ali, vêem a si mesmos no lugar do ator. Os homens se transformam nos heróis. Então para o filme agradar esse público, o diretor investe em boas lutas, boas coreografias, combates, etc. Não é tão difícil.

A relação das mulheres com os filmes (segundo Scott) é diferente. Elas contracenam com os personagens, não se colocam no lugar deles. Então agradar as mulheres é mais difícil. Existem alguns temas que são mais atraentes para as mulheres. No caso de Gladiador (que assim como a Desolação de Smaug só tem 1 personagem feminina) o atrativo do filme para elas não são os combates nem nada disso. Mas o tema da história. O objetivo mais profundo do Máximos. Ele não quer fazer uma revolução e conquistar Roma, o real objetivo dele é voltar para a sua família. Gladiador é uma história sobre um homem tentando voltar para casa. É por isso que as mulheres gostam desse filme. No caso d'O Hobbit, o estúdio recorreu ao tema "Amor Impossível".

Então, desculpe se fui machista, não quis isso. Só estou pensando pela ótica do estúdio. Acredito que foi isso que eles pensaram. E não acho que eles foram machistas (apesar de recorrer ao tema do "amor impossível") porque Tauriel é também guerreira e bem mais independente que o próprio Legolas. Ela desafia Thranduil e sai do reino sem o consentimento dele. Legolas a segue. Não o contrário. Então ela tem outros temas também. E só o fato do estúdio criar essa personagem já mostra respeito pelo público feminino. Eles querem cativar o público feminino. Tanto que eles fizeram uma coisa que o Tolkien não fez (uma personagem feminina). Eu sei que era outra época, e a história é infantil, etc. etc. Não estou criticando o Grande Mestre. Só estou dizendo um fato: ele não colocou uma personagem feminina nesse livro. Hoje em dia, não ter nenhuma personagem do sexo feminino na história seria como a Evangeline Lilly disse: "É o mesmo que dizer que nós (mulheres) não somos importantes... que nós não participamos da história". E o estúdio não quis isso.

Mas será que só colocar uma personagem feminina no filme que fosse tão guerreira quanto o Legolas seria suficiente para atrair a atenção das mulheres? Não sei. O estúdio achou que não. Recorreu ao tema do "Amor Impossível", assim como Gladiador recorreu ao tema "do homem voltando para casa, para sua mulher e filhos". Isso é tão ruim? Isso é ser machista? Será que isso diminui o filme? Será que diminui as mulheres?

Não sei. Eu particularmente, acho Gladiador um filmasso (e A Desolação também), mas procuro entender também a ótica do estúdio. Porque eles fazem o que eles fazem.
 
Última edição:
Gerbur, eu já participei de um Writing Workshop em Orlando que falava mais ou menos disso, só que de uma maneira um pouco mais ampla.

Com o protagonista de qualquer história, você tem basicamente duas opções - empatia ou simpatia. Empatia é se colocar no lugar dele. Simpatia é se colocar ao lado dele, como se fosse um amigo muito próximo. Em diferentes histórias, homens e mulheres podem empatizar ou simpatizar com o protagonista. Mas na prática isso não parece ter muito a ver com o alcance da audiência.

Em teoria, Harry Potter e Hunger Games tem protagonistas que evocam simpatia, e não empatia, para ambos os sexos. E foram muito bem sucedidos.
 
Lembrei de uma coisa: sobre o peito do Smaug, que se ilumina de fogo quando vai soltar uma rajada, acho que rolou uma "inspiração reversa", não?

Apresento-lhes (aos que não conhecem) Deathwing (ou Asas da Morte, na versão traduzida), um dos maiores vilões de Warcraft e World of Warcraft:
Deathwing_Cataclysm.jpg


Falo que é "inspiração reversa" pois tanto WoW quanto qualquer outro RPG de temática fantástica/medieval é baseado na obra de Tolkien.

Com certeza!

O Dungeons & Dragons de Gary Gigax é a obra "jogável" de Tolkien, sem sombra de dúvida.
 
Desculpe se soei machista. Não era essa a impressão que eu queria dar. Eu sou o maior fã da Éowyn! rs. Eu disse isso mais pensando na questão do estúdio mesmo.

Certamente a criação dessa personagem foi uma exigência do estúdio. Penso que outra exigência foi que ela vivesse uma história de amor impossível. Culpa do Shakespeare, desde "Romeu e Julieta" a questão do "amor impossível" é quase um imperativo para atrair principalmente as mulheres. Digo as mulheres porque os homens são atraídos por outra coisa. Riddley Scott, diretor de "Gladiador" disse isso nos bônus do filme. Que a relação que os dois sexos estabelecem com a mídia é diferente: o homem se coloca no papel do herói. Então para o filme histórico ou de fantasia atrair os homens é preciso um bom guerreiro. Os homens gostam de "Gladiador" ou "300" porque se colocam no lugar do protagonista e saem do cinema chutando a porta e gritando: "Isso é ESPARTAA", rs. Eles olham o Máximos e não vêem Russel Crowe ali, vêem a si mesmos no lugar do ator. Os homens se transformam nos heróis. Então para o filme agradar esse público, o diretor investe em boas lutas, boas coreografias, combates, etc. Não é tão difícil.

A relação das mulheres com os filmes (segundo Scott) é diferente. Elas contracenam com os personagens, não se colocam no lugar deles. Então agradar as mulheres é mais difícil. Existem alguns temas que são mais atraentes para as mulheres. No caso de Gladiador (que assim como a Desolação de Smaug só tem 1 personagem feminina) o atrativo do filme para elas não são os combates nem nada disso. Mas o tema da história. O objetivo mais profundo do Máximos. Ele não quer fazer uma revolução e conquistar Roma, o real objetivo dele é voltar para a sua família. Gladiador é uma história sobre um homem tentando voltar para casa. É por isso que as mulheres gostam desse filme. No caso d'O Hobbit, o estúdio recorreu ao tema "Amor Impossível".

Então, desculpe se fui machista, não quis isso. Só estou pensando pela ótica do estúdio. Acredito que foi isso que eles pensaram. E não acho que eles foram machista (apesar de recorrer ao tema do "amor impossível") porque Tauriel é também guerreira e bem mais independente que o próprio Legolas. Ela desafia Thranduil e sai do reino sem o consentimento dele. Legolas a segue. Não o contrário. Então ela tem outros temas também. E só o fato do estúdio criar essa personagem já mostra respeito pelo público feminino. Eles querem cativar o público feminino. Tanto que eles fizeram uma coisa que o Tolkien não fez (uma personagem feminina). Eu sei que era outra época, e a história é infantil, etc. etc. Não estou criticando o Grande Mestre. Só estou dizendo um fato: ele não colocou uma personagem feminina nesse livro. Hoje em dia, não ter nenhuma personagem do sexo feminino na história seria como a Evangeline Lilly disse: "É o mesmo que dizer que nós (mulheres) não somos importantes... que nós não participamos da história". E o estúdio não quis isso.

Mas será que só colocar uma personagem feminina no filme que fosse tão guerreira quanto o Legolas seria suficiente para atrair a atenção das mulheres? Não sei. O estúdio achou que não. Recorreu ao tema do "Amor Impossível", assim como Gladiador recorreu ao tema "do homem voltando para casa, para sua mulher e filhos". Isso é tão ruim? Isso é ser machista? Será que isso diminui o filme? Será que diminui as mulheres?

Não sei. Eu particularmente, acho Gladiador um filmasso (e A Desolação também), mas procuro entender também a ótica do estúdio. Porque eles fazem o que eles fazem.

Gerbur, você se esqueceu que o Professor já abordou o tema amores impossíveis no Legendarium; vide os casos de Aragorn e Arwen, o Guardião sabia da grande responsabilidade que seria o casamento entre elfos e homens, justamente por ele saber ser descendente de Elros.

E Beren e Lúthien? Só a saga destes dois já daria um puta filmaço que ficaria acima de SdA e O Hobbit. E se ficarmos no plano dos Homens, há Aldarion e Erendis abordando a crise de relacionamento e o desgaste sofrido por estes fantásticos personagens!
 
Legolas dá aquele showzinho de sempre. Badass e cheio de pose. Depois de ver pela terceira vez, a minha maior reclamação é: O filme tem gordura suficiente para permitir o desfecho do ataque de Smaug. Três sessões e três vezes as pessoas saíram com cara de "não acredito, que escroto". Como já falei, acho que foi uma péssima escolha de PJ terminar o filme com esse cliffhanger. O principal motivo é que ele leva o público que não conhece a história a acreditar que Smaug será relevante no terceiro filme.
 
Legolas dá aquele showzinho de sempre. Badass e cheio de pose.
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O filme tem gordura suficiente para permitir o desfecho do ataque de Smaug.

Tirassem aquelas cenas todas com Tauriel, a feminista de araque, e finalizassem o Samug.
Obs: Vi pela quinta vez, já decorei as falas.
 
Eu reduziria a cena dos anões em Erebor, mantendo algum tipo de confronto entre Thórin e Smaug, já que achei essa ideia boa. Só que ficou longa. Também repensaria toda aquele anti-clímax que é Tauriel curando Kili. Sério, quanto eu comprar o bluray, vou pular esses capítulos para ver só a sequência com Smaug. É o que eu faço com o debate dos Ents, que interrompe a Batalha de Helms Deep.

Enfim, acho faltou desapego de PJ. Depois faz uma versão estendida de 5 horas, mas pelo menos dá um desfecho para um dos vários conflitos que ficaram sem resolução.
 
Fui pela quinta vez também há uns 4 , 5 dias atrás
Fui com uma amiga que não leu os livros e não viu o primeiro filme. E sim, ela adorou o romance da elfa com o anão. E amou a Tauriel. Muitas mulheres por aí, sim, amam os amores impossíveis...Afinal, vivemos num país que é quase um pecado não saber o que está acontecendo na novela das 8..... poço dos amores impossíveis :redcard:
Mas mesmo com amores impossíveis, pique-pega com smaug e 5-minute-Beorn eu ainda gostei demais do filme. Achei dinâmico , os detalhes foram bem pensados e estão bem caprichados e o término eu achei sensacional ( dá raiva mas é bom!!! :chibata:)
 
Olha, acho que isso não acontecerá não.

Se vermos os capuzentos novamente será em Dol Guldur interrogando o Cinzento ou coisa do tipo.
 
Eu tava zoando, @Gerbur Forja-Quente. Concordo, no entanto, com a possibilidade dos espíritos torturarem e interrogarem Gandalf.

Um questionamento interessante que vi no TheOneRing.net é se Gandalf estaria usando Narya, o Anel de Fogo. Seria um possível plot hole, já que Sauron teria todo o interesse de roubar o anel élfico - mas no final de OSdA, Gandalf está com o anel nos Portos Cinzentos.

Sinceramente não lembro de ter visto Gandalf com o anel em nenhum dos filmes.
 
Um questionamento interessante que vi no TheOneRing.net é se Gandalf estaria usando Narya, o Anel de Fogo. Seria um possível plot hole, já que Sauron teria todo o interesse de roubar o anel élfico - mas no final de OSdA, Gandalf está com o anel nos Portos Cinzentos.

Sinceramente não lembro de ter visto Gandalf com o anel em nenhum dos filmes.

Não mostra Narya mesmo, em nenhum dos filmes. O único anel élfico que aparece fora do prelúdio é Nenya, mostrado por Galadriel na versão estendida do A Sociedade do Anel, se não me falha a memória.

Agora, não me lembro em qual época Círdan passa Narya a Gandalf. Algo no fundo da minha memória diz que foi próximo da Guerra do Anel, mas não tenho certeza disso.
 
Sim, pelo que me lembro, Cirdan dá Narya a Gandalf assim que ele desembarca na Terra-Média.

Lembro também que Gandalf tem algo como um encantamento que ninguém percebe o anel na mão dele. Uma por ele ser humilde e não ser de ficar ostentando, e outra para evitar problemas desse tipo. Se não me engano quando Saruman captura Gandalf, o mesmo está com narya e Saruman não consegue percebê-lo. Esse "encantamento" é retirado pelo próprio Gandalf nos Portos Cinzentos no momento da partida da Terra-Média, que é quando os hobbits percebem pela primeira vez o anel do mago, mas ainda assim tem um sentimento de que ele sempre estivera lá.

Estou falando tudo isso de memória, sem pegar nenhum livro para conferir, então posso ter me equivocado em alguma coisa.
 

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