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O Aviador (The Aviator, 2004)

Pior é que esse é o que mais tem cara de "feito para o Oscar" deste ano. E talvez o "Perto Demais" chegue perto.....

Mas acredito que vão premiar o Scorsese dessa vez.... o filme tá MTO bem cotado
 
Mas acredito que vão premiar o Scorsese dessa vez.... o filme tá MTO bem cotado

É verdade, tão falando que o filme é excelente. Sinceramente, eu vi o trailer e não gostei muito, senti saudade do estilo antigo do Scorsese, usada no Taxi Driver, Os Bons Companheiros e Touro Indomável.

Porém, ainda é Scorsese. :mrgreen:
 
Se ele merecer tudo bem. Mas esse lance de fazer campanha pra ele ganhar é meio foda.

O Globo de Ouro caiu nessa e premiou ele pelo Gangues de NY. Ele mesmo deve se sentir mal por causa disso: "ah dêem o prêmio pra ele, por favor!!"

:tsc:

Mas como os comentários são favoráveis, espero que o prêmio seja por merecer, e não por uma campanha de premiar o Conjunto da Obra.
 
Eu vi o filme um pouco depois da estreia e gostei bastante.

Vi poucos do Scorcese, 3, e esse ta no meio atras de Taxi Drver e na frente de Gangues de Ny. Dos filme que eu vi nessas ferias foi o melhor, não sei se foi porque eu não vi filmes muito bons.

Acho que o Scorcese vai levar o Oscar sim, o filme ta bem dirigido. O di caprio tambem está bem no filme e o elenco feminino tambem.

Uma coisa que me incomodou é que algumas vezes as coisas acontecem e não da pra entender muito bem se você não sabe quem foi o cara, sei la, tive esse sensação (mas bem mais forte) em Cazuza tambem. talvez eu seja só desatento.
 
É, definitvamente é um filme feito pro Oscar 8-)

Mas ainda preciso digerir. A primeira parte da trama é incontestavelmente fantástica. Toda aquela correria das filmagens de "Hell's Angels", os riscos de início de carreira, o affair com a Katherine Hepburn...

De repente, o filme muda bastante de tom, e é exatamente essa mudança que merece uma digestão mais prolongada. Agora, Cate Blanchett está maravilhosa no papel da Hepburn. É a atuação mais forte do filme, mais esforçada, sem dúvida alguma. O papel do Alan Alda, sinceramente, achei fácil de conduzir. Ele está bem, mas não é algo que mereça um Oscar.

Ah sim, e como assim não concorreu a Efeitos Visuais? Wtf? A Academia comeu cocô? Os efeitos do filme são perfeitos.

De qualquer forma, é um filme que eu ainda preciso pensar se achei uma obra-prima, muito bom, ou só um delírio megalomaníaco do Scorsese.
 
Hum, já digeri... é bom mesmo.

A partir da segunda metade, o filme assume um caráter mais centrado na personalidade do Hughes, e não nos feitos dele, e logicamente a narrativa muda. Mas o filme continua bom. A parte do julgamento, quase no fim, é fantástica.

Uma coisa muito interessante a ser notada ao assistir ao filme é a mudança das cores no decorrer das décadas. Nos anos 20 e 30, Scorsese usou a mesma técnica do Technicolor de duas faixas da época, com cores acentuadamente verdes e vermelhas. Na década de 40, ele usa o Technicolor de três faixas, com cores mais vivas. E, no final do filme, ele faz algo mais próximo do que estamos acostumados a ver hoje em dia.

O trabalho de reconstituição de época é impecável. Eles não só recriaram o Cocoanut Grove, como mudam sua decoração no decorrer de cada década. E as cenas mostrando as grandes festas são maravilhosas.

Eu li por aí que o filme tinha uns toques de Cidadão Kane. Ele realmente tem... eu diria que é uma mistura de Kane com Sunset Boulevard. Mais do que a história de um magnata, é uma grande homenagem à Hollywood dos anos 20/40. Talvez por isso eu tenha demorado tanto a digerir o filme... pois ele é mais do que se pensa.

Até agora vi três dos indicados, e esse é meu favorito.
 
Acabei de ver o filme e tive algumas impressões semelhantes ao Alf.

Onde eu vi teve intervalo ( :gotinha: ) novamente. A primeira parte é bem interessante, mostra a paixão dele pelos filmes, a pressão de se fazer um, a censura, a fama após a estréia e tal. Aliás fiquei curioso pra ver o Anjos do Inferno.
A Cate Blanchett me pareceu um pouco exagerada, mas se pareceu muito com a Kate mesmo! Eu tava muito cético quanto à isso, mas realmente ela se saiu extremamente bem. O atores aliás estavam bem. E o Leonardo DiCaprio prova que abraçou o papel com gosto, o filme é 96% ele, ele e ele.
Adorei as reconstituições, o julgamento, o acidente que quase o matou em Beverly Hills, tudo impecável.

Mas há algo no filme que me fez se sentir distanciado dele. Não me envolvi diretamente com ele. Talvez pelo personagem não dar muita margem à identificação, o filme me pareceu contemplativo. Pode ter sido uma impressaõ errada, mas vou esperar pra ver o que o resto do pessoal achou.
 
75

Pra ser sincero, esperava pouco de O Aviador, mesmo se tratando de Martin Scorsese, Howard Hughes, super produção de uma biografia em 3 horas de duração com elenco estelar, etc. Porém, trata-se de um ótimo filme, com uma proposta interessante de análise da vida de um magnata do cinema e da aviação norte-americana, onde constrói-se um belo roteiro de uma personagem complexa que convive ao mesmo tempo com a ameaça de um transtorno obsessivo compulsivo, manias de perseguição e desconfiança por parte de determinados elementos que buscavam minar seu império. Todo o processo de escalada ao sucesso que Howard Hughes enfrenta é mostrado com maestria por uma direção impressionante e até diferente da mostrada em seus últimos trabalhos por Scorsese. O diretor filma planos fechados como nunca, onde chegou até a me lembrar Visconti em dados momentos, dada a apuração estética, o perfeccionismo inerte e o aproveitamento de espaços contínuos de forma incrível. As tomadas nos aviões também são igualmente poderosas e bem filmadas. A reconstituição das décadas de 20, 30 e 40 são igualmente belas e bem trabalhadas e o timing correto de um roteiro da narrativa bem trabalhado não fazem com que o filme pareça ter 170 minutos. As cenas de decadência de Hughes são bem demonstradas e muitas demonstram um intenso trabalho de iluminação de Aviator. O apuro criativo do menino que queria voar e criar o futuro são demonstrados com clareza numa atuação onde Caprio cria um Hughes compulsivo, obstinado e muitas vezes indefeso, coisa ressaltada pela ausência da figura da mãe, o que explica a total exposição em várias cenas de seios, decotes e blusas apertadas, já que muitos estudiosos do assunto ligam tal gosto - que no personagem é acima do fetiche - numa ausência da figura materna nos primeiros momentos de formação de personalidade. Aquela cena do banheiro onde o protagonista se corta é provavelmente uma das melhores de todo o filme. Mas o filme tem alguns problemas.

O flashback narrativo na figura da mãe se torna de certa forma ambiguo entre a determinação já pré-proscrita do futuro prodigioso/ retento a ataques do protagonista e a uma possibilidade de mero refúgio temático e narrativo inato para formar e engrandecer a figura de Howard Hughes. A edição também apresentou certos problemas, principalmente em cenas de diálogos 2/2 em planos abertos, como na cena em que di Caprio contracena com Beckinsale, que definitivamente não faz um bom trabalho aqui, destoando do resto do perfil interpretativo do elenco que se determina com pérolas da atuação, principalmente em um magnífico Leonardo di Caprio e em uma Cate Blanchet provavelmente até melhor que Natalie Portman, se formos nos utilizar de fruto de comparação para o Oscar. Esta interpretando Katherine Hepburn fez uma pesquisa de formação de personagem tão a fundo que a incorporação de sotaques, trejeitos e até maneira de andar a fizeram ser efetivamente a atriz de por exemplo, Uma Aventura na África, onde muitas de suas caraterísticas são demonstradas na atuação. O excesso de referências a Scarface também desgasta o próprio poder do filme de Scorsese, quando este através de sucessivas analogias desgasta o poder de seu roteiro até então tão bem construído em favor de um outro, cuja analogia é muito válida - onde diferente do protagonista de Scarface, Hughes não desce ao inferno e permanece por lá, ele ressurge - mas cuja repetição [aquela cena com 3 cartazes de Scarface faziam meu cérebro gritar "Scarface! Scarface! Scaface!"] tiram dado brilho do roteiro e do personagem que divide o espectro de sua auto destruição com Tony Camonte.
 
O filme definitivamente é um turbilhão de, digamos, tudo. De imagens espetaculares, somatório de conceitos, sentimentos, idéias, sobre o próprio cinema, sobre a indústria dos aviões, passado, presente, fobias, etc. Uma infindade de temas explorados pelo Scorsese, mas que não são pesados e conseguem se desenvolver atráves de um ritmo ágil que não perde a intensidade m segundo qualquer além da ótima montagem e edição da Thelma Schoonmaker.

A primeira cena já é genial. Descordo do flashback ser apenas um refúgio temático e narrativo. Howard Hughes não é só um homem cheio de manias - a 'herança' da mãe é uma entre tantos elementos da sua personalidade. Tudo bem que é uma das mais exploradas, mas a utilização de apenas dois flashbacks faz com que tenha um impacto imenso.

Howard Hughes, embora tenha todas as fobias que poderiam atraplhar sua vida, é obstinado e decidido a enfrentar qualquer obstáculo pra ter o que quer. Infinitas cenas marcantes que conseguem expressar essa vontade dele. Uma delas, a do tribunal, na defesa de TWA. E suas fobias também o levam pra solidão, tristeza, isolamento sombrio na sala de projeção, com cenas poderosas, como a da projeção do Hell's Angels no corpo dele e ele "explodindo" o avião. A (re)filmagem do Hell's Angels também é excelente. Uma das mais impactantes e peferidas minhas foi a dele filmando, no avião, a cena de batalha do filme, inesquecível.

Leonardo Di Caprio tá muito bem mesmo. Merece bem mais o Oscar do que o Jamie Foxx por Ray, IMO. Cate Blanchett também recriou a Katherine Hepburn fasntasticamente - pelos filmes que vi dela, seus trejeitos estão iguais e tal, como o Orion falou.

Ah, tipo, Menina de Ouro e O Aviador estão num patamar incrivelmente acima dos outros indicados. E preciso ver O Aviador de novo, acho. Tem algo sobre o personagem do Hughes que eu queria captar melhor. Tisf, a impressão que você teve do distanciamento dele pode ser do fato do Scorsese aqui usá-lo para falar da loucura, da vontade de buscar algo, determinação e o resultado na solidão. O filme é muito triste. Não sei, isso eu gostaria de ver melhor.
 
Merece bem mais o Oscar do que o Jamie Foxx por Ray, IMO.

Nah, o DiCaprio não tem o "physique du role" pra fazer o Hughes. Por mais que ele tenha se esforçado ao máximo, ele tem limitações físicas que, na minha opinião, atrapalharam o resultado final. Especialmente quando o Hughes vai ficando mais velho, fica difícil de engolir que há um homem de 50 anos ali. E a coisa só piora quando se compararmos ele ao verdadeiro Hughes.
Algum crítico, não lembro mais quem, disse que essa limitação do DiCaprio, de voz e aparência, servia até pra ajudar a mostrar a fragilidade do personagem. Mas, no meu caso, eu só conseguia enxergar ali o DiCaprio fazendo das tripas coração pra parecer mais velho e não conseguindo.
Talvez, IMHO, tivesse sido melhor se o DiCaprio ficasse só na produção executiva, já que ele foi o primeiro a pensar no filme, e escolhessem um ator não só mais parecido com o Hughes, mas com uma flexibilidade maior na caracterização.

A Cate Blanchett, por exemplo, já tem pelo menos três grandes papéis biográficos - Elizabeth I, Veronica Guerin e Katharine Hepburn - e é incrível como ela está totalmente diferente e convincente nos três papéis.
 
A Cate Blanchett, por exemplo, já tem pelo menos três grandes papéis biográficos - Elizabeth I, Veronica Guerin e Katharine Hepburn - e é incrível como ela está totalmente diferente e convincente nos três papéis.

Querias que a Cate Blanchett interpretasse o Hughes? :think:
 
Peregrin disse:
Merece bem mais o Oscar do que o Jamie Foxx por Ray, IMO.

Nah, o DiCaprio (...)

(diminui o quote pra não ficar grande)

O Scorsese deu O Aviador pro DiCaprio. Um dos motivos pelo qual o filme não perde o ritmo é atuação dele. E o filme, claro, ajuda a realçá-lá. O Jamie Foxx faz uma imitação (ótima) do Ray Charles, mas fica ali, ainda mais que todo mundo conhece o Ray (e o filme não ajuda muito). DiCaprio foi além da mera figura desconhecida por muitos do Hughes e faz uma atuação maior, etc.

O envelhecimento não atrapalha a atuação como um todo, pois, diferente do que você falou, é uma atuação natural. Você pode estar confundido esse "fazer das tripas coração" com a decadência física e mental dele.
 
O Scorsese deu O Aviador pro DiCaprio.

É... "Scorsese, eu tô com um filme aqui e vou ser o protagonista. Chamei o Mann pra dirigir mas ele não quis. Tá afim de dirigir pra mim?" O DiCaprio deu pra ele dar de volta... e o cara ainda foi a segunda escolha.

O Jamie Foxx faz uma imitação (ótima) do Ray Charles, mas fica ali, ainda mais que todo mundo conhece o Ray (e o filme não ajuda muito).

Imitar é uma coisa, SER a personalidade é outra. Você não precisa parecer fisicamente com o biografado pra fazê-lo, mas é claro que ajuda muito. Mas você precisa fazer crer que a pessoa era daquele jeito, mesmo que ela não fosse de verdade, tem que estar confiante dentro do papel, principalmente quando se trata de alguém conhecido.
É isso que a gente vê na Cate Blanchett. Ela não é muito parecida com a Katharine, mas ela incorporou a essência dela de tal forma que você sai convencido de que ali existiu alguém de carne e osso.
E o caso do Jamie Foxx é a mesma coisa. Ele não só imitou os trejeitos, mas incorporou o Ray Charles de tal forma que a gente esquece que há um ator ali. Eu realmente me desligava desse fato, assim como me desliguei quando vi a Charlize em Monster. O único problema em Monster é vc saber que é ela, aí fica tentando descobrir o tempo todo a Charlize ali embaixo, mas isso não diminui de maneira alguma a atuação dela.

DiCaprio é um bom ator, mas eu acho ele limitado. Ele não vai além de um certo ponto, e o Hughes exige dele mais do que ele pode dar. Não ficou ruim, mas poderia ter ficado melhor.

Você pode estar confundido esse "fazer das tripas coração" com a decadência física e mental dele.

Não ficou natural. Ele tenta fazer o papel de um homem mais velho, mas não se sai bem. Você vê que ali é o Leonardo DiCaprio se esforçando pra parecer um homem de 50 e poucos anos.
Ao contrário do Javier Bardem, por exemplo, que tava tão dentro do personagem em Mar Adentro que até você mesmo só se deu conta de que era um ator jovem depois que o filme acabou.
 
O que Jamie Foxx fez em Ray foi uma imitação sim, porque a gente tem acesso a milhares de fotos e vídeos do Ray Charles e claramente percebe-se que ele tava ali tentando imitar os trejeitos. Nada de encarnar a personalidade. Repito: a populariedade da pessoa real faz com que isso se torne mais ainda paupável no filme. Ainda mais que Ray tem um caráter extremamente de "vídeo familiar". "Viu, naturalíssimo." Ok, natural, mas copiando.

É... "Scorsese, eu tô com um filme aqui e vou ser o protagonista. Chamei o Mann pra dirigir mas ele não quis. Tá afim de dirigir pra mim?" O DiCaprio deu pra ele dar de volta... e o cara ainda foi a segunda escolha.

Se você tá dizendo, ok, acredito. Mas, não foi SÓ por isso que o Scorsese deu o filme pro DiCaprio. Não sei qual foi a históra de Gangues de Nova York, mas também tem o DiCaprio e ele também atua bem. Em O Aviador, o Scorsese (que vai trabalhar com o DiCaprio mais uma vez) deixa ele tomar conta do filme pelo talento e deixando transparecer todo seu estilo e habilidade pra conduzir o filme, que não se baseia só em atuações. Um dos motivos dele ser de difícil digestão.

A atuação da Cate tá excelente, porque ALÉM de ter o modo de falar, movimentar, agir da Hepburn, também dá um caráter extra, diferente do Jamie Foxx. Isso é muito difícil de falar sobre. É a impressão que o ator causou em mim, IMO.

Falar da Charlize Theron aqui é fora de ordem. DiCaprio, Cate e Foxx atuaram bem, mas ela, não. Quem estava atuando ali era o peso extra, a dentadura, o cabelo, etc.

Em Mar Adentro, o Javier Bardem tem quilos de maquiagem e fica deitado o filme inteiro, o que ajuda, btw. Isso ajuda ele a ficar velho, claro. Além do filme ser muito ruim, o que não ajuda na atuação, como eu já disse. Claro que uma atuação boa independe do filme; mas quando o filme é uma bosta, é mais difícil sobressair.

Eu não tive essa impressão sobre o DiCaprio, IMO - o que vinha na minha cabeça era a degradação daquele homem imerso em soldião.
 
Realmente, Scorsese continua Scorsese. A história desse milionário ambicioso, q quando metia uma idéia na cabeça não havia nada nem ninguém q o desviasse do seu objetivo, desse homem perfecionista q arriscava tudo pra atingir aquilo q ele achava ideal, e q no final de tudo encontrou sua ruína em meio a paranóias e fobias, é simplesmente fascinante. Nem preciso dizer q DiCaprio está excepcional e carrega o filme nas costas, apesar dos coadjuvantes não fazerem feio. Apesar de mais novo, não senti nada de incomum em vê-lo interpretando o Hughes mais velho, até porque ele consegue transmitir perfeitamente a decadência física e mental do personagem. Apesar de Cate Blanchett parecer um pouco exagerada no começo, sua atuação se torma em mais natural ao longo do filme e encarna muito bem a lendária Hepburn (apenas uma coisa me incomodou: segundo o filme, Hepburn já é uma atriz em decadência e q só encontra fama ao lado de Hughes, pelo menos pra mim passou essa impressão, apesar de ser uma mulher e tanto).

Nos aspectos técnicos o filme é impecável. Com uma ótima fotografia (a melhor do ano, IMO), bem como um figurino e uma trilha sonora q realmente nos levam aos anos dourados de Hollywood.

Parece q finalmente, Scorsese vai levar o homenzinho careca, mas em contrapartida, acho q Menina de Ouro leva melhor filme.
 
Vi hoje e não li nenhum post aqui(vou fazer depois),

e quero ver de novo para absorver melhor a parte final. Mas já posso dizer que é o melhor filme do ano até agora, e mesmo não tendo visto Meninas de Ouro e Ray acho que ele de fato é o mais indicado para o Oscar de Melhor Filme, direção prefiro não comentar, afinal, tá maravilhoso, mas tem muita gente aqui falando muito do filme do Clint.

O filme se mantém no mesmo nível(alto) em todos os seus momentos, desde o início que mostra mais aquele lado cool que era hollywood, até as passagens de loucura do Hughes. As músicas tão espetaculares 8O , aliás, mesmo que sejam por poucos segundos, me amarrei nos momentos que mostram os musicos.

O DiCaprio tá fodão, gostei da Cate Blanchett, mas prefiri a Kate Beckinsale, que em termos de beleza é a mais linda. Só fiquei meio decepcionado com a Gwen, esperava que ela fizesse uma atuação maior do que duas frases...

Enfim, não tava esperando muita coisa desse filme não, que bom que eu fui pego de surpresa. :obiggraz:

Nota: 81
 
Gostei, gostei muito, mas esperava um pouco mais... e é o primeiro filme do Scorcese que eu vejo que não noto a cada 5 minutos que sim, esse é um filme dele... tipo, eu só me lembrei que era dele quando apareceram os créditos finais... não sei ainda se isso é bom ou ruim, mas francamente, depois de tantos Oscars perdidos com filmes tipicamente "Scorcesianos", eu não gostaria de ver ele ganhar por um tão pouco característico dele... Vou ver Menina de Ouro só amanhã ou Quarta, e aí saberei pra qual torcerei pra melhor filme e tal, mas infelizmente espero que o Martin não leve ainda dessa vez...

Ah sim, DiCaprio tá fodão (entrando na discussão rods-Alf), e pra mim mereceria o Oscar sim, com toda a justiça, caso Jamie Foxx não estivesse na disputa.. não tem jeito, ele foi melhor mesmo que o DiCaprio. Eu adorei o Alan Alda... e nem esperava nada dele... e espero que a Cate leve. :obiggraz:
 

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