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No tempo do curta-metragem

ricardo campos

Debochado!
In Memoriam
DANIEL TOLEDO
Cinema. Começa hoje à noite, no Cine Humberto Mauro, a 13ªedição do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte


Foi-se, de fato, a época em que os curtas-metragens estavam restritos a uma espécie de periferia da produção cinematográfica. Mesmo que boa parte das locadoras de filmes e salas comerciais de cinema ainda tragam o longa-metragem como formato soberano, é cada vez mais numerosa e mais qualificada a produção de curtas-metragens em todo o mundo, como comprova o impressionante número de 2.635 trabalhos recebidos pela organização do 13ºFestival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, evento que começa hoje esegue até o próximo dia 23.

"Ao contrário do que acontecia nas primeiras edições, em que alguns trabalhos medianos eventualmente compunham a programação, o que temos hoje é a possibilidade de criar sessões e mostras inteiras apenas com filmes realmentebons", observa Daniel Queiroz, diretor artístico e coordenador geral doevento.

Selecionados a partir das centenas de trabalhos recebidos pelo festival, 125 trabalhos produzidos nos mais diversos cantos do mundo foram divididos, como jáé tradição no evento, entre três mostras competitivas e seis programastemáticos.

Mostras competitivas. Carros-chefesdo evento, as mostras competitivas apresentam, na visão de Queiroz, o panorama extremamente diversificado que caracteriza a atual produção em curta-metragem,seja em termos mundiais, nacionais ou ainda estaduais.

"É bastante difícil falar em tendências, dada a pluralidade da produção contemporânea no que se refere a gêneros, temáticas e propostas. Cada vez mais,o trabalho das comissões tem se tornado deixar-se impactar por cada um dos filmes individualmente, sejam eles ficções narrativas ou trabalhos experimentais", defende.

Ainda que não possam ser apontadas como tendências, Queiroz indica certascaracterísticas que podem ser observadas em alguns dos filmes recebidos eselecionados pelo festival.
"Chama atenção, por exemplo, a presença de filme ligados à juventude,tratando por meio de protagonistas jovens, questões que certamente ultrapassamesse universo", destaca o diretor artístico.

"Entre os filmes europeus, por outro lado, percebe-se um grande interessepor temáticas relacionadas a imigrantes, refugiados e fronteiras",observa.

No que toca à seleção nacional de curtas-metragens, ele destaca um claroamadurecimento da produção, assim como uma considerável diversidade entre osperfis de autores interessados na realização de trabalhos de curta duração.

"Ao mesmo tempo em que o festival reúne obras de realizadores mais experientes, Rodrigo Grota, Daniel Lisboa, Sérgio Oliveira e Juliana Rojas, háfilmes excepcionais dirigidos por autores estreantes, como Vítor Furtado eGabriela Amaral - que estreia, inclusive, com dois trabalhos",exemplifica.

Contando pela primeira vez com uma mostra competitiva exclusiva, a produção mineira surge, na visão de Queiroz, em pé de igualdade com o que, de melhor, seproduz no país.

"Assim como se vê no Ceará e em Pernambuco, a produção de Minas Gerais temalcançado um amplo reconhecimento nacional e internacional, e, diante desse cenário ascendente, chegou a hora do festival fazer suas escolhas", diz.

Agenda

O que. 13º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte
Quando. De hoje a 23 de outubro
Onde. Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, Centro)
Quanto. Entrada gratuita (ingressos distribuídos 15 minutos antes de cadasessão)

Fonte:
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=184945,OTE&IdCanal=4
 

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